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quarta-feira, 21 de julho de 2010

D.L.MOODY

1837 – 1899

“Se Deus pode usar Spurgeon, Ele pode me usar também”


Um total de quinhentas mil preciosas almas ganhas para Cristo, é o cálculo da colheita que Deus fez por intermédio de seu humilde servo, Dwight Lyman Moody.

R. A. Torrey, que o conheceu intimamente, considerava-o, com razão, o maior homem do século XIX. Isto é, o homem mais usado por Deus para ganhar almas.
Que ninguém julgue, contudo, que D. L. Moody era grande em si mesmo ou que tinha oportunidades que os demais não têm. Seus antepassados eram apenas lavradores que viveram por sete gerações, ou duzentos anos, no vale do Connecticut, nos Estados Unidos.

Dwight nasceu a 05 de fevereiro de 1837, de pais pobres, o sexto entre nove filhos. Quando era ainda pequeno, seu pai faleceu e os credores tomaram conta do que ficou, deixando a família destituída de tudo, até da lenha para aquecer a casa em tempo de intenso frio.
Não há história que comova e inspire tanto quanto a daqueles anos de luta da viúva, mãe de Dwight. Poucos meses depois da morte de seu marido, nasceram-lhe gêmeos e o filho mais velho tinha apenas doze anos. O conselho de todos os parentes foi que ela entregasse os filhos para outros criarem. Mas com invencível coragem e santa dedicação a seus filhos, ela conseguiu criar todos os nove filhos no próprio lar.

Guarda-se ainda, como tesouro precioso, sua Bíblia com as palavras de Jeremias 49: 11 sublinhadas:
"Deixa os teus órfãos, eu os conservarei em vida; e confiem em mim tuas viúvas".
“Pode-se esperar outra coisa a não ser que os filhos ficassem ligados à mãe e que crescessem para se tornarem homens e mulheres que conhecessem o mesmo Deus que ela conhecia?”
Assim se expressou Dwight, ao lado do ataúde quando ela faleceu com a idade de noventa anos:
“Se posso conter-me, quero dizer algumas palavras. É grande honra ser filho de uma mãe como ela. Já viajei muito, mas nunca encontrei alguém como ela. Ligava a si seus filhos de tal maneira que representava um grande sacrifício para qualquer deles afastar-se do lar.

Durante o primeiro ano depois que o meu pai faleceu, ela adormecia todas as noites chorando. Contudo, estava sempre alegre e animada na presença dos filhos. As saudades serviam para chegá-la mais perto de Deus. Muitas vezes eu acordava e ela estava orando, às vezes, chorando.

Não posso expressar a metade do que desejo dizer. Aquele rosto, como é querido! Durante cinqüenta anos não senti gozo maior do que o gozo de voltar a casa.

Quando estava ainda a setenta e cinco quilômetros de distância, já me sentia tão inquieto e desejoso de chegar que me levantava do assento para passear pelo carro até o trem chegar à estação.

Se, chegava depois de anoitecer, sempre olhava para ver a luz na janela da minha mãe. Sentia-me tão feliz esta vez por chegar a tempo de ela ainda me reconhecer! Perguntei-lhe: - Mãe, me reconhece? Ela respondeu: - Ora, se eu te reconheço!

Aqui está a sua Bíblia, assim gasta, porque é a Bíblia do lar; tudo que ela tinha de bom veio deste Livro e foi dele que nos ensinou. Se minha mãe foi uma bênção para o mundo é porque bebia desta fonte. A luz da viúva brilhou do outeiro durante cinqüenta anos. Que Deus a abençoe, mãe; ainda a amamos! Adeus, por um pouco, mãe!”.