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terça-feira, 3 de agosto de 2010

ESPERANÇA

Durante a guerra civil americana, num determinado dia houve um momento de trégua, em que os dois exércitos inimigos se achavam em certo lugar, postados um diante do outro. Entre eles havia uma campina. De repente, um pequeno pássaro marrom saiu voando de uma moita, subindo para o céu. No alto, distante, mais parecendo um pontinho escuro no azul celeste, ele se pos a entoar uma linda melodia. Era um canto belíssimo, cujo segredo somente a cotovia conhece. E os olhos daqueles homens calejados se encheram de lágrimas. Os corações endurecidos se tornaram ternos e compassivos. Havia um Deus que cuidava deles.Ainda poderia haver esperança para a humanidade.

A esperança é como uma cotovia num campo de batalha. Se estiver presa numa gaiola, ainda que dourada, ela não canta. Se estiver cercada por uma atmosfera de luxo religioso, ela não ganha as alturas.

Todavia, as almas fortes, que destemidamente se expõe ao perigo no campo de batalha da vida, seja por causa de Deus ou do próximo, ouvem a música da esperança. E com isso elas se alegram e se fortalecem. (E.Hermann).
“Então a nossa boca se encheu de riso, ficamos como quem sonha”.

A maré pode mudar; o vento pode se tornar favorável. Sempre estamos ouvindo falar que as coisas mudam. Isso já aconteceu no passado.

“Esperando contra a esperança”, Senhor, aguardo. Mesmo diante de portões fortemente gradeados. A esperança nunca diz: “ É tarde demais”. Por isso, Senhor, em ti espero.

Espero, Senhor, embora a noite seja longa. Espero o raiar de um novo dia.

A manhã deve chegar com um cântico, pois “ na esperança fomos salvos”.

“Espera, pois, pelo Senhor”.