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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CANTINHO DA BIOGRAFIA


 RICHARD DAWSON JONES
 (Senhor Ricardo)


Nascido em Nottingham, Inglaterra – em 17 de abril de 1895 e falecido na cidade de Piracicaba em 03 de maio de 1987. Foi sepultado no Cemitério de Piracicaba

Filho de George Jones e Louisa Ashmore, e foi criado num lar cristão de pais crentes no Senhor Jesus.

Casou-se no dia 6 de junho de 1924 com Mary Ellen Stones, e dessa união nasceram os filhos:

Ricardo David Jones
Grace Minnie Jones
William Paulo Jones (falecido)

Dados de sua conversão:

Desde pequeno ouvia a leitura da Bíblia e as pregações na igreja onde assistia juntamente com seus pais. Freqüentava assiduamente a Escola Dominical onde, mais tarde veio a lecionar para uma classe de jovens.

Porém, não tinha a experiência do novo nascimento. Talvez em conseqüência da instrução secular que recebera, pois formou-se professor, tinha dúvidas sobre a inspiração plena das Sagradas Escrituras e mesmo sobre a divindade do Senhor Jesus Cristo.

Durante a chamada "Primeira Grande Guerra" (1914 a 1918), foi convocado pelo exército britânico e, talvez pensando no perigo de perder a vida, começou a pensar seriamente na vida espiritual. Para ele tudo girava em torno de um só ponto: é Cristo o verdadeiro Filho de Deus? Se a resposta a essa pergunta for positiva, tudo o que Ele falou a respeito de Si próprio é verdade e temos de aceitá-Lo e obedecer ao que Ele manda.

Passou algum tempo perturbado com esta dúvida, até que reconheceu que Cristo era de fato, o Filho de Deus, era Deus em carne, que viera ao mundo e morrera para salvá-lo, e confessou-O como Senhor da sua vida. Surgiu-lhe, então, um problema de consciência: como cristão, não queria pegar em armas, embora entendia ser o seu dever servir a sua Pátria. Ingressou, então, na Cruz Vermelha, para, ao invés de tirar , ajudar a preservar as vidas dos seus semelhantes.

No campo de batalha conheceu um jovem chamado William Thomson, de quem tornou-se grande amigo. Este, um cristão fiel, era um dos líderes do trabalho de estudo bíblico e oração entre os soldados.

Durante esses estudos nosso irmão Ricardo foi vendo dirimidas, pela iluminação do Espírito Santo, todas as dúvidas ainda remanescentes em sua mente. Compreendeu que o próprio Senhor Jesus afirmou ser o Velho Testamento a Palavra de Deus que não pode falhar, sendo, portanto, tal como o Novo Testamento, digno de nossa absoluta confiança. Foi instruído também sobre o batismo, ao qual todos os verdadeiros cristãos devem ser submetidos após a sua conversão, e deu alegremente este passo de obediência.

Ao voltar da guerra, foi recebido na casa de oração de "Clumber Hall", em Nottingham,

Seu chamado para a obra:

Algum tempo depois da sua conversão, começou a sentir que o Senhor o estava chamando para trabalhar em tempo integral como missionário no exterior. Era membro da igreja igreja citada acima na cidade de Nottingham. Embora professor na escola dominical e bem ativo nos trabalhos de evangelização promovidos pela igreja, inclusive reuniões ao ar livre, ele sentia que o Senhor queria que ele fosse levar a mensagem do Evangelho a outro país mais carente.

A esta altura ele e sua futura esposa já eram noivos. Tanto ela como a família dela não gostavam da idéia, pois era a caçula em uma família bastante unida e amorosa. Mas, depois de se casarem em 5 de junho de 1924, ele ainda sentia que Deus o estava chamando para o serviço missionário e sentia-se culpado por não obedecer.

Sua esposa, Da. Maria Helena, continuava a resistir, até que um dia, enquanto estava ocupada com serviços caseiros e pensando sobre o assunto, um pensamento lhe veio à mente: "Deus me deu este marido, mas se eu tentar impedi-lo de fazer o que Deus quer que ele faça, Deus poderá levar meu marido para Si!". Foi um pensamento muito solene, portanto ela passou a pedir a Deus que se Ele realmente queria que eles fossem trabalhar como missionários, que Ele tirasse dela todo o seu medo e falta de vontade. Uma manhã, quando acordou, ela sentiu que realmente não tinha mais medo nem objeções. Então contou isso ao seu marido – deve ter sido um grande alívio para ele!

Como o Sr Ricardo falava bem o francês, acharam que provavelmente iriam à Algéria ou ao Congo Belga, onde o francês é a língua oficial. Mas não tinham certeza, então continuaram orando e pedindo a Deus que os guiasse. Depois de algum tempo houve uma conferência missionária em Clumber Hall e, como era costume, havia uma banca com livros missionários à venda. Decidiram então comprar um livro para cada um. Assim fizeram e o livro que Da. Maria Helena comprou foi "Aventuras com a Bíblia no Brasil" – escrito por um "colportor" no começo do século XX, chamado Frederick Glass.

À medida que lia o livro, ela passou a sentir uma grande certeza de que era o Brasil o país ao qual Deus os chamava, mas não disse nada ao marido e quando ambos haviam lido seus livros, eles os trocaram e cada um leu o livro do outro. Quando ele terminou de ler o outro livro, disse a ela, no dia seguinte: "Tenho certeza de que Deus quer que vamos ao Brasil". É lógico, isso confirmou o que ela já havia pensado e foi assim que chegaram à decisão. Informaram a igreja e depois de orarem sobre o assunto a igreja confirmou a decisão.

Conclusão no próximo Blog