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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Moços ontem, avós hoje.






O tempo passou tão depressa, e hoje, ainda, nos assustamos em sermos chamados de vovô ou vovó. Mas não deixa de ser prazeroso.

Naqueles tempos não se cogitava de redes sociais como o facebook,o orkut, o twitter.  Tínhamos a máquina de escrever e o correio à espera de nossas cartas de amor, e o telefone, privilégio de poucos.

Hoje nossos netos nos dão aulas de internet, nos ensinam a mexer com o celular, ganham nos jogos eletrônicos e se riem de nossa ignorância.

Nós envelhecemos, sim, mas eles não se dão conta de que envelhecem como nós. Na cabeça deles  o tempo não passa. Logo serão pais, mais tarde avós, e toda  a tecnologia terá sido mudada. Como nós, estarão ultrapassados e serão objetos de riso de seus filhos e netos.

Assim é a vida, uma roda gigante que gira sem parar.Os que estão no alto contemplam o vulto dos pequenos lá em baixo, mas num instante a situação se inverte e tudo muda. E a roda gigante não para.

Então, que tal curtirmos nossos netos, amá-los o melhor possível, e deixá-los na sensação de que nunca serão velhos como nós. Afinal, os espertos não são eles?

Orlando Arraz Maz