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sexta-feira, 15 de julho de 2016

AS MÃOS DO PAI




“Nas tuas mãos entrego o meu espírito;  tu me remiste Senhor, Deus da verdade; nas tuas mãos estão os meus dias...;bendito seja o Senhor, que engrandeceu a sua misericórdia para comigo,
numa cidade sitiada” (Salmo 31: 5, 15 e 21)










Alegro-me em pensar que este salmo seria um dos prediletos do Senhor Jesus, talvez aprendido em sua juventude,  e que seria bastante  citado em  suas orações.


Quão bom seria se todos nós decorássemos textos das Escrituras, a fim de nos alimentarmos e consolar aqueles com os quais nos relacionamos.



Este salmo é da autoria do rei Davi e retrata momentos de aflição em suas fugas do rei Saul. E tanto Davi como o Senhor Jesus confiavam neste Deus maravilhoso, não só em tempos de crises, mas em todas as circunstâncias.



Jesus lembrou-se desse salmo na cruz, nos momentos de extrema dor e agonia: “nas tuas mãos entrego o meu espírito”, ou seja, as mãos do Pai que o trouxeram a este mundo na “plenitude dos tempos” cujos dias nelas estavam bem seguros. E após as trevas da cruz, o caminho para a sepultura, e o túmulo bem fechado qual “cidade sitiada”, foi invadido pelo poder do Pai no terceiro dia, removendo com sua mão a pedra gigantesca.



E nós, depositamos plena confiança em Deus ao passarmos por tempos de aflição? Ou será que muitas vezes nos encontramos em situações como dentro de cidades sitiadas, sem saída?



Que as palavras confortantes deste salmo nos animem em tempos sombrios, sem perspectivas de luz, e abram os nossos olhos para vermos que nossos dias, horas, minutos e segundos estão nas mãos daquele que nos remiu. Não há cidade sitiada que resista ao poder do Amado Salvador.



Davi alcançou muitas vitórias diante das situações mais adversas, mas nada comparadas à vitória conquistada por Jesus na cruz, a qual nos torna com ele mais que vencedores (Rom.8:37).



Os meus dias estão nas suas mãos. E os seus?



Que assim seja



Orlando Arraz Maz©