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quinta-feira, 21 de abril de 2011


A CRUZ VAZIA


A CRUZ VAZIA  


Ao cair da tarde a cruz ficou vazia!
O bendito corpo de Jesus ao solo,
Perto, quem sabe,chorando está Maria,
E José, um seguidor fiel sem dolo.


O abandono do Pai, e o sofrer, então
De uma vez se foram. A obra efetuada,
Tão completa, perfeita, única expiação
Pelo Cordeiro de Deus foi consumada.


A cruz, bendita cruz, está vazia,
E o corpo segue pra tumba de José,
Um misto de saudade e agonia
Invade o peito dos amigos sem fé


Logo mais virá a noite escura e fria,
Qual manto que desce no jardim da dor,
Cenário deslumbrante para outro dia
Um domingo de sol cheio de esplendor.


E então a dor dará lugar ao riso,
O desespero à esperança radiante,
Ao triste coração o paraíso,
E ao perdido uma vida triunfante.


E toda essa graça ao coração cativo,
Virá qual bênção em jorros de alegria,
Crendo somente num Cristo redivivo
Que deixou pra sempre uma tumba vazia.


Aleluia, Cristo ressuscitou.

Orlando Arraz Maz