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domingo, 20 de dezembro de 2020

NATAL, TEMPO DE ESPERANÇA

 

E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá,
de ti me sairá o que será Senhor em Israel,
e cujas saídas são desde os tempos antigos,
desde os dias da eternidade. (Miquéias 5:2)

Quem não gosta de palavras boas e esperançosas quando vem passando por períodos intensos de abandono, isolado dos amigos em tristeza profunda? Assim se encontrava o povo de Israel nos tempos do profeta Miquéias. Os ricos prevaleciam desprezando os pobres, e se aliavam às nações vizinhas, todas pagãs, e praticavam seus cultos. E nesse ambiente sombrio surge o profeta Miqueias com sua mensagem recebida de Deus, anunciando o castigo dos opressores, e deixando uma mensagem de esperança para os que se sentiam abandonados.

O texto desta meditação é como uma luz no fundo de um túnel, que aponta para um tempo que será mudado pela vinda do Messias que virá de um lugar obscuro, sem qualquer relevância histórica. Virá de Belém Efrata, distinta de outra cidade com o mesmo nome. Cidade pequena para receber o “Senhor em Israel”.

Uma profecia cumprida exatamente, sem qualquer mudança, pois Deus é fiel em todas as suas promessas. Assim escreve o apóstolo Paulo: “Pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o “sim”.  Por isso, por meio dele, o “Amém” é pronunciado por nós para a glória de Deus”. (II Cor.1:20)

 E foi exatamente o lugar onde o Senhor Jesus nasceu, conforme relata Mateus: “E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel”. (Mateus 2:5,6)

Quanta alegria e esperança trouxe a mensagem de Miquéias para as pessoas que a ouviram. Embora tenha levado aproximadamente setecentos anos para o seu cumprimento, tornou-se realidade na pequena cidade de Belém no tempo determinado por Deus.

Para nós que conhecemos a vinda do Senhor Jesus em todos os detalhes do seu nascimento, também temos alegria e esperança, pois ele é divino e eterno. Não tem princípio e nem fim. Temos alegria porque ele veio para nos salvar e nos garantir a vida eterna, porque ele é eterno – desde os dias da eternidade desde os tempos antigos.

Que a mensagem de Natal nos renove a alegria e nos leve a crer em Jesus como Salvador de nossas vidas, pois Ele “desceu do esplendor lá da glória e, humilde, entre nós caminhou; e, enfim, derramando o Seu sangue, aos homens na cruz resgatou” (HC 54)

O pecado oprimiu o ser humano, tirou sua alegria e o escravizou nos laços de satanás, mas a vinda de Jesus ao mundo para ser o Salvador, mudou a sorte de todos os que nele creem.

 Que nossos olhos sejam abertos tal como Simeão que tomou a criança nos braços e louvou a Deus, dizendo: “Soberano Deus, agora podes levar em paz o teu servo, como prometeste. Vi a tua salvação” (Lucas 2:28,30).

Natal é ter os olhos abertos para ver a salvação de Deus.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©