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São Bernardo do Campo, São Paulo, Brazil

domingo, 27 de dezembro de 2020

NATAL, TEMPO DE ALEGRIA

 

 

E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá,

de ti me sairá o que será Senhor em Israel,

e cujas saídas são desde os tempos antigos,

desde os dias da eternidade. (Miqueias 5:2).

E entrando o anjo onde ela estava, disse:

Salve, agraciada; o Senhor é contigo:

bendita tu entre as mulheres. (Lucas 1:26-28)

 

Pensando, ainda, no Natal, e meditando no texto de Miqueias 5:2, descobrimos que Deus escolheu a cidade e escolheu quem seria a mãe do Salvador. A cidade seria Belém Efrata, ou Belém de Judá, que quer dizer casa do pão, onde muitos acontecimentos históricos se sucederam: lá, Raquel, esposa de Jacó, foi sepultada; Noemi e seu marido Elimeleque, por causa da fome, mudaram-se de Belém, escolhendo Moabe, onde mais tarde morreram os filhos de Noemi e seu marido. Rute, sua nora, mais tarde casou-se com Boaz, de onde nasceu Davi. São estes os diversos acontecimentos que se deram na pequena Belém, culminando com o maior de todos, o nascimento do Senhor Jesus.

Deus escolheu a mãe. Em uma cidade obscura, para lá se dirigiu o anjo Gabriel. Quanta honra para este ser angelical, cuja missão é relatada no evangelho de Lucas: “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui envido a falar-te e dar-te estas alegres novas” (Lucas 1:19). Em outras ocasiões o anjo Gabriel foi enviado a Daniel para ajudá-lo a entender suas visões, e muito tempo depois foi enviado para anunciar o nascimento de João Batista, que em princípio duvidou da grata notícia, resultando daí sua mudez. Mas, desta vez coube a ele levar novas de grande alegria ao coração de uma jovem chamada Maria. Tão diferente do velho Zacarias, que após ouvir as explicações do anjo Gabriel, disse: “Eis aqui a serva do Senhor, cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela” (Lucas 1:38).

Quanta verdade nas palavras do anjo, declarando que seriam novas de grande alegria. Naquela noite inesquecível para os pastores, a mensagem do anjo foi singular: “O anjo, porém, lhes disse: Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boa nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2:10,11). A mesma alegria foi sentida pelos magos ao contemplarem no céu a estrela que os guiou até o humilde lugar: “E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (Mateus 2:10,11).

A alegria que vem do nascimento de Jesus é a mesma que vem ao coração de todos os que creem nele, pois esta é sua promessa: “Tenho lhes dito estas coisas para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa”. (João 15:11).

Quando Zaqueu quis conhecer a Jesus do alto de uma árvore, aceitou o seu convite para descer e o recebeu com alegria. (Lucas 19:6).

E quando Jesus subiu ao céu, os discípulos “adorando-o, voltaram para Jerusalém cheios de alegria” (Lucas 24:52)

O Natal é tempo de alegria, não alegria nas reuniões familiares, nas festividades, nas trocas de presentes, pois esta é passageira e termina assim que termina o dia de Natal. A alegria real deve ser a mesma dos pastores, dos magos, de Zaqueu e de todos os que encontram Jesus, não mais na manjedoura, mas vivo no coração, como Salvador, Cristo e Senhor.

Caso tenha sido assim este o seu Natal, parabéns. Sua alegria permanecerá para sempre. Se não, peça a Cristo para nascer em seu coração e seu Natal será todos os dias, e sua alegria não terá fim.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

domingo, 20 de dezembro de 2020

NATAL, TEMPO DE ESPERANÇA

 

E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá,
de ti me sairá o que será Senhor em Israel,
e cujas saídas são desde os tempos antigos,
desde os dias da eternidade. (Miquéias 5:2)

Quem não gosta de palavras boas e esperançosas quando vem passando por períodos intensos de abandono, isolado dos amigos em tristeza profunda? Assim se encontrava o povo de Israel nos tempos do profeta Miquéias. Os ricos prevaleciam desprezando os pobres, e se aliavam às nações vizinhas, todas pagãs, e praticavam seus cultos. E nesse ambiente sombrio surge o profeta Miqueias com sua mensagem recebida de Deus, anunciando o castigo dos opressores, e deixando uma mensagem de esperança para os que se sentiam abandonados.

O texto desta meditação é como uma luz no fundo de um túnel, que aponta para um tempo que será mudado pela vinda do Messias que virá de um lugar obscuro, sem qualquer relevância histórica. Virá de Belém Efrata, distinta de outra cidade com o mesmo nome. Cidade pequena para receber o “Senhor em Israel”.

Uma profecia cumprida exatamente, sem qualquer mudança, pois Deus é fiel em todas as suas promessas. Assim escreve o apóstolo Paulo: “Pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o “sim”.  Por isso, por meio dele, o “Amém” é pronunciado por nós para a glória de Deus”. (II Cor.1:20)

 E foi exatamente o lugar onde o Senhor Jesus nasceu, conforme relata Mateus: “E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel”. (Mateus 2:5,6)

Quanta alegria e esperança trouxe a mensagem de Miquéias para as pessoas que a ouviram. Embora tenha levado aproximadamente setecentos anos para o seu cumprimento, tornou-se realidade na pequena cidade de Belém no tempo determinado por Deus.

Para nós que conhecemos a vinda do Senhor Jesus em todos os detalhes do seu nascimento, também temos alegria e esperança, pois ele é divino e eterno. Não tem princípio e nem fim. Temos alegria porque ele veio para nos salvar e nos garantir a vida eterna, porque ele é eterno – desde os dias da eternidade desde os tempos antigos.

Que a mensagem de Natal nos renove a alegria e nos leve a crer em Jesus como Salvador de nossas vidas, pois Ele “desceu do esplendor lá da glória e, humilde, entre nós caminhou; e, enfim, derramando o Seu sangue, aos homens na cruz resgatou” (HC 54)

O pecado oprimiu o ser humano, tirou sua alegria e o escravizou nos laços de satanás, mas a vinda de Jesus ao mundo para ser o Salvador, mudou a sorte de todos os que nele creem.

 Que nossos olhos sejam abertos tal como Simeão que tomou a criança nos braços e louvou a Deus, dizendo: “Soberano Deus, agora podes levar em paz o teu servo, como prometeste. Vi a tua salvação” (Lucas 2:28,30).

Natal é ter os olhos abertos para ver a salvação de Deus.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

domingo, 13 de dezembro de 2020

A BÍBLIA, O LIVRO SEM IGUAL

  

 

Uma iluminação tem sua utilidade sempre à noite, embora muitos lugares usem-na durante o dia. Mas é na escuridão que a luz se propaga, e quanto mais escuro o lugar, mais predomina a iluminação.

 Nos mares os grandes faróis orientam as embarcações, mostrando-lhes rotas seguras sem os perigos de acidentes.

Entretanto, a meditação deste versículo nos apresenta outra utilidade da luz, uma lâmpada para iluminar o caminho. A “noite escura” da maldade do coração do ser humano e do pecado, nos distancia de Deus e dificulta nossos passos para agradá-lo.

A lâmpada que o salmista se refere é a palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Hoje é comemorado o seu dia, pois ela tem sido o verdadeiro farol que ilumina os passos dos homens, apontando-lhes para o Senhor Jesus, que transforma os corações.

Napoleão Bonaparte, o imperador francês, assim falou sobre ela: “A Bíblia não é um simples livro, senão uma Criatura Vivente, dotada de uma força que vence aos que se lhe opõem”.

 Segundo dados do “Guiness Book” a Bíblia já foi traduzida para 349 idiomas e é o livro mais vendido do mundo. Os números absolutos, porém, são incertos, mas há estimativas de que mais de cinco bilhões de cópias foram distribuídas desde o século XIX.

Embora a Bíblia seja o livro mais vendido do mundo, é pouco lida, pois ainda há muitas pessoas que a ostentam em suas bibliotecas, ou em um móvel de sua sala, tão somente aberta em um salmo de sua predileção para trazer sorte, ou bons “fluidos” para o dia.

Quando a Bíblia for lida com o coração sedento de Cristo, ele será achado por todos, e fará morada permanente nos corações endurecidos. O apóstolo Paulo conhecia perfeitamente o valor da Palavra de Deus, e deixou claras instruções ao seu filho na fé, Timóteo:

 Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra”.

Que os dias tão escuros em que vivemos, onde muitos são arrastados para os caminhos de destruição e morte, sejam iluminados com a luz da Bíblia, e tenham perfeita orientação, deixando que sua luz penetre seus corações e mude suas vidas.

 “Andas tu na escuridão sem nada ver? Abre o coração e deixa Cristo entrar, sua luz em ti raiar. Deixa a luz do céu entrar; deixa o sol em ti raiar. Abre bem a porta do teu coração: Deixa agora Cristo entrar” (HC 699)

Jesus é o centro das Escrituras, e como ele é a luz do mundo, creia de coração em sua Palavra, e só assim a Bíblia será “lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho”.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

domingo, 6 de dezembro de 2020

A VACINA CONFIÁVEL

 "E eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra 
e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna 
e não será condenado, 
mas já passou da morte para a vida." (João 5:24)

Em meio a uma pandemia que ameaça a todos de morte, há esperança para os que aguardam a vacina tão comentada. Muitos fazem seus planos para saírem de suas casas, fazerem viagens, visitar e abraçar familiares e amigos. Imaginam uma nova vida que foi interrompida de forma bastante trágica.

Entretanto, há uma pandemia de proporções gigantescas que existe há muitos anos, mas que pouco incomoda a muitos. Ela separa o homem de Deus, que segue seu próprio caminho pensando ser reto, mas que no final conduz à morte. (Prov. 16:25).

A pandemia que nos assola tem deixado marcas profundas de tristezas e muitas lágrimas pela perda de vidas queridas, assim como a pandemia espiritual que também tem afetado toda a humanidade. E o pior, aquela leva à morte física, esta, a morte espiritual e a separação eterna de Deus

A vacina contra o coronavírus pode falhar e a contaminação persistir, mas na “vacina” que Deus providenciou, a cura jamais falhará. Para resolver de uma vez por todas, deu seu único filho para nos salvar, morrendo na cruz por nós. Ali a pandemia espiritual cessou completamente e não deixa sequelas para os que creem em Cristo, pois nele alcançam nova vida e passam a respirar os ares celestiais.

A vacina de Deus não é aplicada escolhendo idade das pessoas, não faz nenhuma restrição e não provoca efeitos indesejáveis. Também não se formam filas intermináveis sob o sol ou chuva, mas está sempre disponível para todas as idades e seu estoque é inesgotável, como é o amor de Deus.

Então, como precisamos fazer a nossa parte para não sermos atacados pelo coronavírus, usando máscaras, higienizando nossas mãos, com a vacina de Deus nossa participação é ineficaz, nossos esforços desnecessários, pois só Deus, através do sangue de seu filho, pode nos livrar da morte eterna.

Que tal buscarmos a vacina de Deus olhando e crendo em seu filho, pois só nele temos cura e vida eterna. E Jesus atesta esta preciosa verdade: “Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. (João 6:40).

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©