Eis que venho sem demora, e comigo está a
recompensa
que tenho para dar a cada um segundo as
suas obras.
Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o
Último,
o Princípio e o Fim. (Apocalipse
22:12,13)
Nos últimos dias
neste mundo Jesus deixou uma mensagem aos seus discípulos: “E quando eu for e
preparar um lugar, voltarei e os receberei para mim mesmo, para que, onde eu
estou, vocês estejam também” (João 14:3) Sem dúvida, palavras de conforto em
face de seus próximos sofrimentos, dirigidas aos discípulos que conviveram com
ele aproximadamente três anos.
Assim
se dá com despedidas de pessoas que muito amamos, as quais nos animam com as
palavras: “eu volto logo, nada de choro.” Muitas vezes há frustração, pois
nunca mais as vemos. Entretanto, com Jesus não havia como duvidar de suas
palavras “voltarei e os recebereis para mim mesmo”. Sem dúvida, encheu de
esperança o coração de cada um deles.
No
texto que encima nossa meditação, o apóstolo João tem o privilégio de receber a
mesma mensagem deixada há aproximadamente sessenta anos, quando ainda era um
jovem no vigor de sua vida. Agora, na ilha de Patmos, novamente ouve a voz de
Cristo não mais como nos dias de sua angústia, mas glorificado junto ao Pai. E
sua voz vem como um bálsamo para o seu coração aliviando seu sofrimento e
abandono naquele triste lugar: “Eis que venho sem demora”. Uma promessa
consoladora que por certo acalmou o coração do apóstolo, e o encheu de gozo,
pois guardara suas palavras durante todos os seus anos. Seu Senhor e Salvador
logo viria com a recompensa que daria a cada um segundo as
suas obras (Apoc.22:7,12,13).
A
promessa da vinda de Cristo é uma realidade ainda em nossos dias, e o apóstolo
Pedro assim escreve: “Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos
céus e nova terra, nos quais habita a justiça” (II Pedro 3:13).
Não
devemos nos desanimar pela demora de sua vinda, nem tampouco desacreditar, pois
segundo escreve o apóstolo Pedro: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda
que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não
querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. (II Pedro
3:9)
A
promessa de sua vinda deve nos animar nestes tempos de tanto sofrimento, onde
lágrimas vem aos nossos olhos, e tentam nos sufocar. Sua demora tem um motivo
maravilhoso onde é revelado o seu amor: “não quer que ninguém pereça, mas que
todos cheguem ao arrependimento”.
Que nosso
olhar esteja voltado para a eminente volta de Cristo, pois nas suas mãos estarão
as recompensas para todos os que guardaram suas palavras e creram nelas de
coração, como o próprio Senhor Jesus falou: “Em verdade, em verdade lhes digo:
quem ouve a minha palavra e crê
naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da
morte para a vida” (João 5:24).
Jesus
pode voltar, talvez, antes que alguém termine de ler esta meditação!
Que
assim seja.
Orlando
Arraz Maz©