sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
A TI, SENHOR
A TI, SENHOR
Se eu tivesse
todas as flores da terra
Para adornar
e agradar a minha vida,
E o canto de
muitas aves
Em melodias
suaves,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como meu Mestre e Salvador,
De nada me serviria.
Como meu Mestre e Salvador,
De nada me serviria.
Se eu tivesse
um reino e fosse poderosa,
Se até anjos
eu tivesse às minhas ordens,
Se fosse minha a grandeza,
Se fosse minha a grandeza,
Do sol, da
luz, a beleza,
E não
conhecesse a Tí, Senhor,
Como o meu Amigo melhor,
Pobre, mui pobre eu seria.
Como o meu Amigo melhor,
Pobre, mui pobre eu seria.
Se eu
possuísse aqui a eterna juventude
E aclamada fosse
a bela entre as mais belas,
A melhor entre as bondosas,
A melhor entre as bondosas,
A mais sábia
das venturosas,
E não
conhecesse a Tí, Senhor,
Como o meu
grande Redentor,
Muito infeliz
eu seria.
Mas se eu
nada possuísse aqui na
terra,
Nada, sim, senão a cruz de cada dia;
Se os espinhos me ferissem,
Nada, sim, senão a cruz de cada dia;
Se os espinhos me ferissem,
E todos me
repelissem;
Porém,
Senhor, se em Tí vivendo
E a Tí muito conhecendo,
E a Tí muito conhecendo,
A mais feliz
eu seria.
Pois flores murcham e caem por terra,
A beleza se
apaga e a riqueza acaba,
Os pássaros emudecem,
Os pássaros emudecem,
Os reinos
todos perecem,
Tudo no mundo desvanece.
Só Tu és
eterno meu Rei
E em Ti eu eterno serei!
E em Ti eu eterno serei!
Maria Luíza de Araujo.
Maio, 1961
sábado, 11 de fevereiro de 2017
SAQUEADORES
Nestes últimos dias cenas de
saques em muitos estabelecimentos comerciais têm assustado, de forma assombrosa, muitas pessoas que as assistiram. Dentre
elas, pessoas que nunca se envolveram em tais atitudes ilícitas, mas que se
aproveitaram da situação de forma vergonhosa. Interessante notar que muitas
delas devolveram as mercadorias às autoridades, tentando reparar o ilícito,
para escapar, assim, das garras da justiça. Um engano terrível, pois apesar da
devolução, o crime persiste de forma atenuada.
Diante de tal situação, fui
levado à pensar no perdão de Deus concedido através de Jesus Cristo, ao homem e
a mulher que pecaram e foram destituídos de sua glória, como nos fala as Sagradas
Escrituras: “pois todos pecaram e
estão destituídos da glória de Deus (Rom.3:23). O perdão de Deus apaga para
sempre o nosso pecado, e para que possamos entender melhor, Deus afirma que “não
se lembra mais...” (Isaias 43:25) , ou como se eles fossem uma nuvem, seriam
varridos para longe ou desaparecem como a neblina da manhã (Isaias 44:22).
Portanto, para os saqueadores que tantos prejuízos causaram, a lei se
torna implacável com vistas à sua punição, mas a lei de Deus, quando se trata
de pecados, levou ao Senhor Jesus pagá-los em nosso lugar na cruz: “Mas ele foi transpassado por causa das nossas
transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos
trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”. (Isaías
53:5)
Então, há esperança para todos, inclusive para os
saqueadores, desde que confessem os seus pecados ao Senhor Jesus, se arrependam
e não voltem mais a praticá-los: “Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a
verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”.1 João 1:8,9
A
justiça lança o nome dos condenados no “rol dos culpados”, Deus lança os nossos pecados nas profundezas do mar
e os esquece para sempre!
Só a
misericórdia de Deus revelada na bendita pessoa de Jesus Cristo!
Que
assim seja
Orlando Arraz Maz©
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
CRISTO,ESPERANÇA NO CAOS
Em Gênesis 3 encontramos um dos diálogos mais impactantes, travado entre Deus, a serpente, Adão e Eva.
Após a transgressão cada um foi questionado por Deus.
A serpente teve sua punição e foi ”amaldiçoada“:
Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. (3:14)
A mulher também foi punida por Deus:
À mulher, Ele declarou: "Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará à luz filhos. Seu desejo será para o seu marido, e ele a dominará".
E ao homem disse:
Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida.(3:16,17)
O homem teve sua punição e por causa do seu pecado a terra se tornou maldita.
O que chama minha atenção é que tanto a serpente como a terra recebeu a maldição da parte de Deus, mas a mulher, não.
A mulher não recebeu maldição, pois sua descendência não podia ser maldita, pois uma mulher no futuro daria a luz a um filho que seria o Salvador do mundo, e que viria para esmagar a cabeça da serpente, o que Jesus fez na cruz.
Maria, a mãe do Salvador, foi bem aventurada, e através dela todos os que recebem a Cristo como Salvador, também são bem aventurados.
Entretanto, ela jamais poderá ser mediadora entre Deus e os homens, conforme está escrito em I Tim. 2:5:
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”, pois foi seu filho quem morreu na cruz, e se tornou Salvador do mundo, inclusive de Maria, pois no seu “magnificat”, assim ela se expressa:
“Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador” (Lucas 1: 46,47)
Maria foi bem aventurada, mas seu amado Filho tornou-se maldito pelo nosso pecado,
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gálatas 3:13).
A bênção nos alcançou pela obra bendita e vencedora da cruz, a serpente e a terra foram amaldiçoados, e Deus nos dá uma rica e doce promessa:
“Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão, e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos”. (Apoc. 22:3,4,5)
Quem não deseja um lugar como esse, sem maldição, onde veremos a face de nosso Salvador, que nos trouxe a bem aventurança da salvação, no instante em que crermos em sua morte substitutiva na cruz. Basta confessá-lo de coração e exclamar como Maria:
”A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador”.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz
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