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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ALEGRIA QUE NÃO VIRA FUMAÇA




É bem fácil descobrir quando uma pessoa está alegre, pois seu sorriso a denuncia, e se torna difícil encobri-lo. A alegria toma posse das pessoas por algum tempo, dias ou horas muitas vezes. E depois, passada a euforia ela se vai mansamente. Outros dias serão diferentes, menos alegrias, mais tristezas, algumas lágrimas, até chegar novo período de explosão de alegria.
Estamos em época de uma alegria passageira como as demais, conhecida como alegria carnavalesca. Começa nas preparações das fantasias, segue pelos desfiles e culmina com a vitória da escola. Aí vem uma explosão de alegria, manifestada em sorrisos e muitas vezes em lágrimas. Como as demais, é uma alegria  que se esvai como fumaça no decorrer dos dias. Assim é a alegria do carnaval.   Lota os salões, as ruas e as avenidas. Depois, os salões ficam vazios e as ruas desertas, só restando  sujeira deixada ao redor. E cada um terá que enfrentar a solidão do seu quarto, talvez em desespero ou em lágrimas.
A pergunta que não cala é a seguinte: Vale a pena? Que benefício ganho? Que consolo me dá nas horas tristes? Onde posso me agarrar? Assim são todas as alegrias que nascem e morrem com a mesma velocidade dos relâmpagos que riscam os céus.
Há vários estados de alegria e estes permanentes expostos na Palavra de Deus. Não desaparecem, não são passageiros. A cada dia que desponta, esta alegria está firme como “âncora da alma” nas palavras do escritor da carta aos Hebreus (6:19).
Assim, temos a alegria de ter o nome registrado no Livro da Vida: “Contudo, não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”. (Lucas 10:20).
Alegria na perseguição em lembrar que nossos antepassados foram perseguidos, ou a perseguição velada que ocorre em nossos dias e em muitos lugares: “Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós”(Mateus 5:12).
“Alegrai-vos na esperança”. Tais palavras foram escritas para um grupo de cristãos perseguidos pelos imperadores romanos. Muitos que depositaram suas esperanças naqueles governantes, ao se converterem ao cristianismo   passaram a ser perseguidos, e agora podiam ter alegria em uma esperança que se fundamenta em Deus – no próprio Deus. Daí várias alusões à alegria  na carta de Paulo aos Romanos, entre elas: “alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram”(Rom.12:15)
Desejo a alegria que não morre numa “quarta-feira”, mas sim a alegria por ser salvo , a qual jamais acaba; alegria por ter meu nome escrito no Livro da Vida, e por aguardar a volta de Cristo a qualquer momento, quando minha alegria será totalmente completa.
Que assim seja
©Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A TI, SENHOR

                         

A TI,  SENHOR


Se eu tivesse todas as flores da terra
Para adornar e agradar a minha vida,
E o canto de muitas aves
Em melodias suaves,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como meu Mestre e Salvador,
De nada me serviria.

Se eu tivesse um reino e fosse poderosa,
Se até anjos eu tivesse às minhas ordens,
Se fosse minha a grandeza,
Do sol, da luz, a beleza,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como o meu Amigo melhor,
Pobre, mui pobre eu seria.

Se eu possuísse aqui a eterna juventude
E aclamada fosse a bela entre as mais belas,
A melhor entre as bondosas,
A mais sábia das venturosas,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como o meu grande Redentor,
Muito infeliz eu seria.

Mas se eu nada possuísse aqui na terra,
Nada, sim, senão a cruz de cada dia;
Se os espinhos me ferissem,
E todos me repelissem;
Porém, Senhor, se em Tí vivendo
E a Tí muito conhecendo,
A mais feliz eu seria.

Pois flores murcham e caem por terra,
A beleza se apaga e a riqueza acaba,
Os pássaros emudecem,
Os reinos todos perecem,
Tudo no mundo desvanece.
Só Tu és eterno meu Rei
E em Ti eu eterno serei!

Maria Luíza de Araujo.
Maio, 1961


sábado, 11 de fevereiro de 2017

SAQUEADORES






Nestes últimos dias cenas de saques em muitos estabelecimentos comerciais têm assustado, de forma assombrosa, muitas pessoas que as  assistiram. Dentre elas, pessoas que nunca se envolveram em tais atitudes ilícitas, mas que se aproveitaram da situação de forma vergonhosa. Interessante notar que muitas delas devolveram as mercadorias às autoridades, tentando reparar o ilícito, para escapar, assim, das garras da justiça. Um engano terrível, pois apesar da devolução, o crime persiste de forma atenuada.

Diante de tal situação, fui levado à pensar no perdão de Deus concedido através de Jesus Cristo, ao homem e a mulher que pecaram e foram destituídos de sua glória, como nos fala as Sagradas Escrituras:  pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rom.3:23). O perdão de Deus apaga para sempre o nosso pecado, e para que possamos entender melhor, Deus afirma que “não se lembra mais...” (Isaias 43:25) , ou como se eles fossem uma nuvem, seriam varridos para longe ou desaparecem como a neblina da manhã (Isaias 44:22).

Portanto, para os saqueadores que tantos prejuízos causaram, a lei se torna implacável com vistas à sua punição, mas a lei de Deus, quando se trata de pecados, levou ao Senhor Jesus pagá-los em nosso lugar na cruz: “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”. (Isaías 53:5)

Então, há esperança para todos, inclusive para os saqueadores, desde que confessem os seus pecados ao Senhor Jesus, se arrependam e não voltem mais a praticá-los:Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”.1 João 1:8,9

A justiça lança o nome dos condenados no “rol dos culpados”, Deus  lança os nossos pecados nas profundezas do mar e os esquece para sempre!

Só a misericórdia de Deus revelada na bendita pessoa de Jesus Cristo!


Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

CRISTO,ESPERANÇA NO CAOS




Em Gênesis 3 encontramos um dos diálogos mais impactantes, travado entre Deus, a serpente, Adão e Eva.

Após a transgressão cada um foi questionado por Deus.

A serpente teve sua punição e foi ”amaldiçoada“:

Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. (3:14)

A mulher também foi punida por Deus:

À mulher, Ele declarou: "Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará à luz filhos. Seu desejo será para o seu marido, e ele a dominará".
E ao homem disse:

Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida.(3:16,17)

O homem teve sua punição e por causa do seu pecado a terra se tornou maldita.

O que chama minha atenção é que tanto a serpente como a terra recebeu a maldição da parte de Deus, mas a mulher, não.

A mulher não recebeu maldição, pois sua descendência não podia ser maldita, pois uma mulher no futuro daria a luz a um filho que seria o Salvador do mundo, e que viria para esmagar a cabeça da serpente, o que Jesus fez na cruz.

Maria, a mãe do Salvador, foi bem aventurada, e através dela todos os que recebem a Cristo como Salvador, também são bem aventurados.
                              
Entretanto, ela jamais poderá ser mediadora entre Deus e os homens, conforme está escrito em I Tim. 2:5:

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”, pois foi seu filho quem morreu na cruz, e se tornou Salvador do mundo, inclusive de Maria, pois no seu “magnificat”, assim ela se expressa:

“Disse então Maria:  A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador” (Lucas 1: 46,47)

Maria foi bem aventurada, mas seu amado Filho tornou-se maldito pelo nosso pecado,

Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gálatas 3:13).

A bênção nos alcançou pela obra bendita e vencedora da cruz, a serpente e a terra foram amaldiçoados, e Deus nos dá uma rica e doce promessa:

“Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão, e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos”. (Apoc. 22:3,4,5)

Quem não deseja um lugar como esse, sem maldição, onde  veremos a face de nosso Salvador, que nos trouxe a bem aventurança da salvação, no instante em que crermos em sua morte substitutiva na cruz. Basta confessá-lo de coração e exclamar como Maria:

”A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador”.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz