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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SEM CERCAS DE ARAMES E SEM MUROS




Os noticiários destes últimos dias são fartos de notícias dos refugiados que estão deixando o seu país, em busca de uma nova terra, onde não há guerra, morte e destruição. Desejam uma vida melhor, deixam seus bens para trás, e partem para uma aventura, e muitos morrem pelo caminho. Muitos países fecham suas portas, constroem cercas e colocam cães e guardas para impedirem todas as tentativas de entrada.



O panorama já é bastante triste por si só, mas toma grandes proporções quando envolvem idosos e crianças, dentre elas, uma que morreu nas águas do mar, e que por elas foi levada até a praia, e cuja imagem chocou profundamente todos os que a viram.

Os refugiados vivem momentos dolorosos, pois são enxotados pelos seus países beligerantes, e rejeitados pelos países em paz.

Esta situação vivida nestes últimos dias me transporta à Palavra de Deus, e leva-me a meditar que em Jesus não há barreiras nem cercas, como as criadas pelos governos, e que Nele todos são bem vindos. O apóstolo Paulo ao escrever aos cristãos de Éfeso afirma:
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, para criar, em si mesmo, dos dois um novo homem, assim fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um só corpo, tendo por ela matado a inimizade e, vindo, ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto, porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus”(Efésios 2:14-19).

Quando a esperança de alcançar uma nova terra para muitos já foi perdida, e quando a tristeza os abate, resta-nos clamar ao Senhor Jesus que ilumine seus corações com o consolo de sua Palavra, dando-lhes entendimento para que vejam que nem tudo está perdido. Há uma cerca mais forte com elos indestrutíveis que nos separa do amor de Deus, e que já foi quebrada na cruz do calvário. Basta levantar os olhos e confessar a Cristo como Salvador, Senhor e Libertador, e o caminho será aberto e as cercas não mais existirão.

As cercas levantadas pelas autoridades, as mortes, as violências contra grandes e pequenos sempre vão existir no coração do homem, enquanto não for moldado pelas mãos do oleiro. Vamos rogar pelos refugiados para que tenham forças para resistir e encontrem um lugar seguro onde viver, e ao mesmo tempo encontrem a paz no Senhor Jesus.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©