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domingo, 22 de agosto de 2021

TORRE FORTE E INABALÁVEL

 


Uma homenagem à Casa de Oração de Jardim Botucatu pelos seus 48 anos de atividade.

1973 - 2021

 

As torres construídas ao longo da história têm demonstrado quão frágeis foram. Levantadas com todo cuidado e farto material, visavam proteger territórios contra os inimigos. 

Na Bíblia, a mais famosa foi a Torre de Babel, sendo impedida sua conclusão por Deus. O salmista descreve muitas torres, em seus salmos: “Percorram Sião, contornando-a, contem as suas torres” (Salmos 48:12). E em Juízes lemos: “Mas dentro da cidade havia uma torre bastante forte, para a qual fugiram todos os homens e mulheres, todo o povo da cidade. Trancaram-se por dentro e subiram para o telhado da torre”. (Juízes 9:51).

Foi pensando nestas torres que o texto de nossa meditação veio à mente. “O nome do Senhor é uma torre forte”. Ao longo da história da Igreja homenageada, o nome do Senhor tem sido comparado a uma torre forte, pois há 48 anos que o nome maravilhoso de Jesus tem sido anunciado trazendo bênçãos a muitos corações, e tornando pessoas fracas em verdadeiras fortalezas. Mas o versículo continua: “os justos correm para ela e estão seguros”. Nestes longos anos os crentes que foram abrigados nesta torre, tornaram-se justos pela morte de Jesus e se sentem seguros, pois correram para os seus braços.

Em todas as situações o nome do Senhor sustentou sua igreja. Desde os primeiros dias, naqueles idos de agosto de 1973 até o presente, sua bênçãos têm sido o combustível para a vida espiritual de seus membros. Mesmo em tempos tristes de pandemia, onde os cultos foram suspensos, a graça do Senhor se fez presente, reanimando e fortalecendo todos os seus filhos. 

A Ele rendemos toda a glória, por ser uma torre forte que jamais se abate e onde nada poderá destrui-la.

Que Jesus aumente nossa alegria e confiança,  e que sustentados por este nome sem igual, permaneçamos inabaláveis. 

Vale a pena ouvir o hino "O nome do Salvador" cantado por Feliciano Amaral, clicando aqui e abrindo este link:  O nome do Salvador.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

 


quinta-feira, 12 de agosto de 2021

BOAS OBRAS NA PANDEMIA


                                                                                 Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo

e entregue o meu corpo para ser queimado,

mas não tiver amor, nada disso me valerá. (I Coríntios 13:3))

 

A pandemia trouxe inúmeros reflexos negativos a muitas pessoas espalhadas pelo mundo. O Brasil não escapou nem saiu ileso, e as consequências são vistas em todos os lugares. O desemprego, a miséria, a fome e tantos outros malefícios chegaram em grande medida à cada porta.

Assim, surgiram as entidades sociais, as Ongs e tantas outras com o objetivo de arrecadarem alimentos e agasalhos aos necessitados. Uma corrente enorme surgiu em todas as partes, e muitos se mobilizaram em ajudar com suas doações.

Todo esse movimento me faz pensar na carta do apóstolo Paulo aos Coríntios, aos escrever o majestoso capítulo sobre o amor: “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá” (I Cor. 13:3).

Então, quais são os motivos que levam muitos a se envolverem em doações? Talvez um sentimento do dever cumprido? Um gesto de solidariedade? Uma demonstração de carinho?

Sem dúvida são motivos nobres, pois trazem o bem-estar e alivia o sofrimento daqueles necessitados. Mas, o que ganham os doadores? Perante Deus, caso suas ações não sejam movidas por amor, são como folhas ao vento e de nada valem.  O amor é o termômetro de todas e são estas, sim, apreciadas e aprovadas por Deus.

Ao mesmo tempo pensam muitos que tais ações lhes dão um passaporte  para os céus, uma salvação maravilhosa, mas há um aviso dado por Deus registrado em sua palavra: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8,9). Caso fossem pelas obras os que têm mais posses e por isso podem doar mais, teriam vantagens em detrimentos dos menos favorecidos, e dessa forma Deus seria injusto. Daí, nada valem para a salvação.

Assim, as doações que tanto vemos espalhadas em muitos lugares, além de não servirem para entrada nos céus, bem como sem o amor derramado nos corações dos que creem em Cristo, também de nada valem.

Quando há amor no coração, não o amor tão cantado em versos e prosas, mas aquele que é plantado no coração através da fé em Jesus Cristo, as obras que o acompanham são aprovadas por Deus e nos remetem aos galardões que um dia serão distribuídos na eternidade.

Portanto, bem-vindas são as doações e todas as Ongs, mas os que as promovem não se iludam como pontos ganhos para os céus, pois a salvação é presente de Deus, e como tal, sem qualquer preço. E que ninguém se esqueça: sem amor, o amor de Cristo no coração, perdem o seu valor.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

UM NOVO VIGOR

 

UM NOVO VIGOR 

 

Senhor, traga de novo ao coração do crente

A comunhão da igreja dos primeiros dias.

A conversão sincera, novo andar e mente,

Vida nova de paz e doces alegrias.

 

Traga de volta a fé hoje fraca e perdida,

E o poder da oração que o chão estremecia.

Que a porta da prisão, segura, guarnecida,

A mão de Deus de pronto com poder abria.

 

Traga o poder real que transformava vidas,

Como naqueles dias, hoje já esquecidos,

Mensagens de esperança, santas, não fingidas,

De cristãos com Jesus todos comprometidos.

 

Traga de volta, sim, o desejo de outrora,

De abrir o lar, partir o pão gostoso à mesa,

E sentir bem de perto como a luz da aurora,

O coração pulsar e com total firmeza.

 

Traga de volta, ó Pai ao coração do crente

A fé que a todos salva, o poder que abençoa,

A oração de fervor, sincera, reverente,

Que nova vida dá e que Jesus perdoa.

 

Faça, Senhor, agora, ressurgir na igreja

Toda consagração que ficou no passado,

E que o viver de cada crente sempre seja

A vida de Jesus vivida com agrado.

 

Orlando Arraz Maz