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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ALEGREM-SE CONOSCO



   “Onde quer que tu fores irei eu: e onde quer que pousares, ali pousarei eu;
 o teu povo será o meu povo,  o teu Deus será o meu Deus”
Olá pessoal, hoje vou dar descanso a vocês, pois a meditação que normalmente envio  às sextas-feiras, terá outro tom.

Trata-se dos meus 43 anos de um feliz casamento com Fátima. Quando nos conhecemos estava totalmente careca, vítima de trote acadêmico. Esta foi sua primeira visão. Fico feliz porque aí está o milagre: apaixonar-se por um careca como eu. (Não que tenha preconceito por carecas, mas que é feio não há dúvidas). E eu me apaixonei, e não há milagre nisso porque ela era e é linda, e tinha uma vasta cabeleira.

Assim, estamos prosseguindo o caminho que foi traçado por Deus (não pelo destino). E o texto em destaque no nosso convite de casamento tem se renovado a cada dia:

“Onde quer que tu fores irei eu: e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus”

Percorremos um longo caminho nestes 43 anos, não atapetado de flores, mas coberto de amor, companheirismo, compreensão, superando as poucas fases sombrias, com incontáveis deslumbrantes pores-do-sol.

Deus tem morado conosco. Ele ocupa o centro da nossa casa, embora não o mereçamos, e tem se assentado no trono que está no nosso coração, de onde partem suas instruções ricas, oportunas e sempre abençoadoras.

Durante a trajetória de nosso caminho vieram dois filhos, Méleri e André. Mais tarde Washington entrou em nosso coração, e como fruto de uma união abençoada, chegou a Esther, completando a luminosidade da família. Logo entrará Priscila, e nossa alegria será completa.

Por estes 43 anos rendo a Deus toda a gratidão, e faço minha oração no sentido de juntos prosseguirmos, com o mesmo amor, até que Ele nos leve às mansões celestiais.

Assim, amigos,  alegrem-se conosco, pois vocês fazem parte destes 43 anos.

Abraços a todos
























































































sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

OLHANDO PARA JESUS


“Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro”. (Isaias 45:22)

“Olhando pra Cristo mais santo serás, deixando o pecado melhor correrás. Ficando bem perto de Cristo, o Senhor, do mal deste mundo serás vencedor”


 O texto bíblico nos leva a refletir no fato de que o ser humano deixou de olhar para Deus. Olha para todos os lados, olha para si, mas não olha para Deus.  E aí reside todo seu drama.

Quando olhamos para os lados deixamos de olhar para frente, e podem surgir muitos inconvenientes que por certo atrapalharão a nossa caminhada.

Deus, através do profeta, apresenta ao povo de Israel os benéficos resultados ao olharem para ele: “sereis salvos”. Apenas um olhar.

Certa vez, na travessia do povo pelo deserto ocorreu uma invasão de serpentes venenosas, como punição pela rebeldia e desobediência: “Então o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que o mordiam; e morreu muita gente em Israel”. (Números 21:6). Moisés, então, fez uma serpente de bronze, e quem olhasse para ela continuaria vivo, livre do veneno da serpente. Um olhar e nada mais. 

Mais tarde o Senhor Jesus usou esta figura, aplicando-a a sua própria vida: E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (João 3:14)

Hoje, mais do que nunca precisamos voltar o nosso olhar de fé para Jesus. O escritor da carta aos Hebreus assim se expressa: “fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus” (Hebreus 12:2).

Quando contemplamos na cruz o amor de Jesus Cristo, livrando-nos dos terríveis efeitos do “veneno da serpente”, e o confessamos como Senhor e Salvador passamos a desfrutar uma nova vida, e alcançamos a salvação tão desejada.

O ser humano se encontra longe de Deus porque volta seu olhar para suas qualidades, inteligência, seu poder financeiro, suas aptidões, sua religiosidade e se esquece de olhar pela fé para Jesus, que pode e deseja transformá-lo.

A mensagem do profeta Isaías ainda é válida para nossos dias, assim como a morte de Cristo na cruz do Calvário. Deus já fez a sua parte. Façamos a nossa olhando para Jesus, e deixando que o seu olhar penetre bem fundo em nosso coração e dirija todo o nosso viver.


As leis criadas pelos homens, e todo o seu rigor na sua aplicação, não terão nenhum efeito positivo enquanto o ser humano não tiver seu coração transformado pela obra de Jesus. Basta olhar pela fé para Jesus.

 Que assim seja

Orlando Arraz Maz             

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A ÚLTIMA HORA


João Diener – 1889 - 1963

A comovente história do autor do hino “A última hora”, cantado nas igrejas evangélicas, extraído do hinário “Hinos e Cânticos” nº 9:

Ao findar o labor desta vida, quando a morte ao teu lado chegar,
Que destino há de ter tua alma? Qual será no futuro teu lar?
Tu procuras a paz neste mundo em prazeres que passam em vão,
Mas nas últimas horas da vida eles nunca te satisfarão.
Meu amigo talvez tenhas rido ao ouvires falar de Jesus,
Não te esqueças que para salvar-te Ele deu sua vida na cruz.

Estribilho:

Meu amigo, hoje tens tu a escolha: vida ou morte qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde, hoje Cristo te quer libertar.


O autor deste hino, João Diener, nasceu em 24 de setembro de 1889, próximo a Moscou na Rússia. Sua família era evangélica, de origem letã. Chegou ao Brasil em agosto de 1897, instalando-se no Estado de São Paulo, onde trabalhou como operário numa de tecelagem.

Este, seu hino mais célebre, foi escrito em 1911, de uma forma inesperada.
Henriqueta Rosa Fernandes Braga conta que João Diener estava trabalhando na tecelagem e pensava na mensagem proferida no dia anterior pelo missionário batista A. B. Deter. Seu trabalho tornou-se mecânico, enquanto aflorava em sua mente uma melodia nunca ouvida antes, mas muito clara. Repetiu a melodia várias vezes e, em sua casa trabalhou a letra que surgira na fábrica.

Durante um período de desemprego, Diener foi amparado pela família do missionário Deter, e continuava a morar com eles. Ele pediu a Edith, filha de 13 anos do missionário que lhe auxiliasse ao piano, e na partitura, enquanto ele compunha "voz por voz" a harmonia desta linda melodia.

João Diener cantou-a pela primeira vez na Igreja Batista do Alto da Serra, em São Paulo, num culto em que pregou o missionário William Buck Bagby.
O Pr. Francisco Cid, missionário da Junta de Missões Mundiais (da Convenção Batista Brasileira) na Argentina, escreve em O Jornal Batista uma história comovente da influência mais dramática deste hino:

Certo domingo à tarde, vagueava um homem nas ruas da cidade de São Paulo. Depois de haver bebido durante o dia, se recostou para dormir num dos bancos da Praça Princesa Isabel, a mesma onde fica a primeira Igreja Batista. Passadas algumas horas, ele despertou. Já era noite. De longe lhe vinha aos ouvidos o cântico de um hino! E era seu hino!

Lá na Igreja, o pastor havia terminado a pregação e anunciou o hino final do culto. O hino era A Última Hora. Este homem, separado da família e longe de Deus, ainda trôpego e um tanto ébrio, se levantou daquele lugar frio e caminhou em direção ao templo. Quando entrou, o Pr. Tertuliano Cerqueira se aproximava da porta, e viu aquele homem desalinhado e com forte cheiro de bebida alcoólica, o cumprimentou e disse: "Que mensagem de Deus tem este hino”, e continuou: "Eu sei que o compositor foi alguém inspirado por Deus" Diener lhe disse, então: "Eu escrevi esse hino! "

Em seguida, mostrou ao pastor a sua identidade. Depois, o pr. Tertuliano levou Diener à sua casa, ouviu sua comovedora história e a manifestação daquele coração, que naquela noite havia se arrependido.

João Diener reconstruiu o seu lar, que estava desfeito, reconciliando-se com sua mulher. Voltou a cantar o seu hino, tornou-se outra vez regente do coro da igreja, e foi fiel ao Senhor até a sua partida, no ano 1963.


Que este hino maravilhoso continue propagando sua mensagem do amor de Deus, salvando vidas e conduzindo-as para o céu. 

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Como será?


Onde Ele guia

“Não sei o que me espera, Deus não me revelou.
A senda  é nova para mim, mas com meu guia vou.
E cada passo espero dar com quem por mim penou.

Se eu só um passo vejo, mais não preciso ver,
Nem quero já nenhum farol, se a luz do céu tiver.
Mas sempre dessa luz de Deus aqui terei mister.

Feliz tal ignorância do meu caminho além,
É bem melhor eu não saber as provações que vem.
Se já não sei por onde irei, decerto sei com quem.

Estribilho:
Onde Ele guia sigo, e creio no seu amor,
Se não enxergo o trilho além, o vê meu Salvador.
 (Hinos e Cânticos – nº 346)


O novo ano é sempre uma caixa de surpresas. Ela está bem fechada por Deus e só Ele conhece seu conteúdo. Cada dia que passa somos inteirados em seus pormenores, que podem nos alegrar ou nos entristecer.

Este segredo reservado por Deus é deveras benéfico para todos nós, pois já imaginaram se soubéssemos antecipadamente? Uma perda de um familiar, uma doença fatal, o desemprego, e tantas outras mazelas, por certo nos derrubariam.

Mas há outro aspecto interessante: Deus deseja que confiemos nele, e assim, espera que nele depositemos nossa fé. Um bom exemplo foi deixado pelo Rei Davi ao escrever o Salmo 37 “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.” (vers.5). Por certo Davi teria passado por momentos difíceis, vendo a prosperidade e o poder de homens ímpios, tirando-lhe a paz do coração, até que descobriu o melhor remédio: “entregar-se” aos cuidados de Deus, “confiar nele” e deixar tudo em suas mãos. 

Noutra oportunidade, vendo-se acuado por Saul, ele escreve o Salmo 31 “Os meus dias estão nas tuas mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem” (vers.15). Davi era um homem que tinha sua confiança enraizada em Deus e sua vida inteira estava sob os seus cuidados.

Quantas vezes sofremos por antecipação devido a um problema que surge inesperadamente, e  achamos que a solução será trabalhosa. Discutimos conosco mesmo, refutando um possível diálogo da outra parte! E com isto perdemos a tranquilidade e o sono, antecipando os fatos do dia seguinte.

O novo ano por certo trará muitas surpresas, e nada melhor exercitarmos nossa confiança em Deus. Jesus nos deixou um ensino precioso dado no sermão do monte: Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.(Mat.6:34).

Por último penso que nossa ignorância quanto ao dia de amanhã, é fator positivo para  buscarmos a orientação de Deus . Ele deseja que falemos com ele por meio  de Jesus Cristo, através da oração, todos os dias contando-lhe nossas apreensões, e assim aprendemos a descansar nele.

Que estes pensamentos nos ajudem a ter um

Feliz 2013.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz