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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A PRAÇA CELESTIAL


1 E mostrou-me o rio da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.

2 No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações.

3 Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão,

4 e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome.

5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos.

A praça celestial

Sentar-me-ei na praça celestial,
Extasiado por seu esplendor,
Longe das mágoas, do sofrer, do mal,
E com Jesus, meu terno Salvador.
Bem perto, toda formosa e florida,
Vem encantar-me a árvore da vida,
Que dá seus frutos no devido tempo,
Sem falhas e sem qualquer contratempo.

Sentar-me-ei na praça celestial,
Por onde passa o rio cristalino,
É manso e doce, e claro qual cristal,
E tem um som perfeito como um hino.
E lá no alto, belo e sobranceiro,
Avisto majestoso, reluzente,
O trono de Deus e do Cordeiro,
Jesus, que vive e reina eternamente.

Sentar-me-ei na praça celestial,
Com um corpo de luz, já transformado,
Lá terei novo canto triunfal,
Ao Rei, meu Salvador glorificado.
Neste país eu servirei contente,
Aquele que por mim morreu na cruz.
E viverei cantando alegremente,
Hinos de triunfo ao meu Rei Jesus,

Sentar-me ei na praça celestial
Banhado pela luz do Salvador,
Que ilumina  com força sem igual,
Mais forte do que o sol em seu fulgor.
Lâmpadas jamais e nem do sol a luz,
Brilharão na praça onde está Jesus,
E lá eu estarei o tempo inteiro
Adorando a beleza do Cordeiro.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL





A todos os que compartilharam e tiveram paciência em ler meus pensamentos no blog durante este ano, nada mais justo do que desejar um Natal repleto de alegria, centrada no amor de Jesus Cristo.

Que juntos possamos caminhar à sombra da cruz de Cristo não somente em 2013, mas até quando Ele voltar. Naquele dia as sombras já se foram e o sol da justiça há de brilhar com toda a sua intensidade.

Hoje assistimos assustados a violência por toda a parte, e nossas lágrimas se tornam escassas diante da crueldade assustadora. O que nos anima é que naquele dia Jesus vai  abraçar os que nele confiaram como Salvador e Senhor,  enxugar as lágrimas que banharam o nosso rosto e ofuscaram a nossa visão.

Que esta contemplação nos anime a caminhar nas ruas pedregosas de 2013, e que por entre suas vielas o Salvador esteja segurando nossa mão, como segurou a mão de Pedro naquela noite de angústia, quase tragado pelas ondas.

E que possamos atravessar o mar revolto tendo a sua companhia, e nela confiando:  “Porque, eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; te digo: não temas, eu te ajudo. E que no barco Jesus seja o timoneiro de nossas vidas.

Que assim seja.
Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NATAL DE SOMBRAS

                                (Sapo-Pt)

A notícia abaixo chocou o mundo no início da tarde de sexta-feira, 14 de dezembro. Faltando somente 11 dias para o Natal, um pesadelo tremendo, não um sonho, mas uma realidade arrancou lágrimas e instaurou o desespero em milhares de corações. De um momento para outro, num abrir e fechar dos olhos, os projetos de um natal de luz se transformaram num natal de sombras:


“O tiroteio numa escola em Newtown, no estado norte-americano do Connecticut, resultou na morte de 27 pessoas, incluindo 20 crianças, 12 meninas e 8 meninos com menos de 10 anos. Adam Lanza, o atirador, tinha 20 anos e foi aluno da escola. É uma incógnita o motivo que o levou a cometer o massacre. As autoridades investigam a possibilidade de Lanza sofrer de um distúrbio de personalidade. Centenas de pessoas participaram em vigílias de homenagem às vítimas do tiroteio”.(Sapo -PT)

Por que? Creio que foi a pergunta que muitos fizeram ao ouvir as notícias e ver as cenas de desespero. O atirador, totalmente desequilibrado, deu cabo à própria vida e à vida de crianças indefesas. E ainda matou sua mãe. Não temos resposta à pergunta. É impossível.

Uma coisa é certa: as pessoas envolvidas, familiares, pais e mães em especial, nunca mais serão as mesmas. Um buraco profundo se abriu no coração de cada uma delas, e criou uma cicatriz que vai doer bastante.

Quantos projetos, quantos sonhos se apagaram no coração das criancinhas: a árvore de natal enfeitada, a casa e o jardim iluminados, presentes de natal, viagens do final de ano, diversões entre coleguinhas, o convívio prazeroso dos pais e dos avós, tudo se esvaiu como um espiral de fumaça. As balas do atirador, não as balas do bom velhinho, apagaram todos esses sonhos. Restaram somente lágrimas, e muitas.

A morte sempre é triste, dolorosa. E quando chega, o cenário se transforma. Foi assim na Escola de Newtown. Foi assim num lar relatado nas Escrituras Sagradas: o lar de Marta, Maria e Lázaro. Uma família amada por Jesus, cujo irmão veio a falecer. Jesus estava bem longe do querido lar de Betânia, e quando avisado, levou dois dias de viagem. Lá chegando, encontrou as irmãs abatidas, que o levaram até o lugar de sua  sepultura.

Embora tardia, a presença do Mestre restabeleceu a paz naqueles corações, e trouxe de novo à vida o amigo Lázaro. Suas palavras ecoam através dos tempos, e sempre se renovam em meio às tragédias onde a morte domina: “Eu sou a ressurreição e a vida: quem crê em mim, ainda que morra viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?”(Ev. de João capitulo 11).

Da mesma forma, o consolo de Jesus é o melhor bálsamo para curar as feridas dos corações abatidos pela tragédia. Em nosso pensamento tão frágil, tão mesquinho, podemos pensar que ele demora em chegar, e que talvez se esquecesse das nossas mágoas e frustrações. Ledo engano.

Jesus pode mudar o natal de sombras em natal de luz, uma vez que ele seja o centro do nosso amor e da nossa atenção. Somente assim veremos as luzes do Natal, anunciando que ele veio ao mundo para plantar a esperança em nosso coração, e como Salvador nos dar a vida eterna: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Você crê?

Ante a tragédia da escola americana, resta-nos levar ao trono da graça de Deus as famílias enlutadas, na certeza de sua presença abençoadora,  e que Ele, só Ele, pode   enxugar dos olhos toda a lágrima.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CRISTÃOS NOMINAIS


O chamado “meio evangélico” tem sido palco de verdadeiros escândalos, causados por elementos que nele se infiltram para tirarem proveito. E assim, verdadeiros e falsos são colocados em um só pacote. Para os que comungam uma fé verdadeira tais fatos não os surpreendem, pois a Palavra de Deus, que para os tais tem sua eficácia, colocou sinais de alerta em suas páginas. São os lobos vestidos de ovelhas, ensino preconizado por Jesus e tão atual para os nossos dias.

Quando o estrago é produzido longe de nossos olhos é uma coisa, mas quando chega bem perto somos fartamente questionados: “fulano era de tal igreja”. E a colocação fica como uma exclamação.

Em todos os segmentos religiosos tem e sempre terá os verdadeiros e os falsos. Nos tempos dos apóstolos eles se infiltravam sorrateiramente, conquistavam a confiança dos demais, e logo davam o bote quais serpentes venenosas. Então, passados quase 21 séculos, a prática persiste e não é nenhuma novidade.

Ainda há os que exploram a boa fé com demonstrações de certa piedade, usam frases de efeitos, jargões usados nos meios evangélicos, e chegam a confundir os verdadeiramente piedosos. E muitos que não professam a mesma religiosidade ficam encantados e depositam neles total confiança, e não tarda, são pegos de surpresa.

O coração ocupado por Jesus é cenário de vidas corretas, que se exteriorizam de formas convincentes. Esforçam-se por produzir frutos saborosos a todos os paladares, palavras  ponderadas, gestos cautelosos, pensamentos puros, fazendo total diferença, custe o que custar, e isto independe de qualquer bandeira religiosa.

Quando Jesus se torna o verdadeiro pastor da ovelha, esta lhe obedece, ouve sua voz e  permite que Jesus caminhe à sua frente. O passo da ovelha deve ser sempre menor do que o passo do Pastor, e mesmo assim o cansaço pode ocorrer, quando Ele prontamente a coloca sobre seus ombros.

Por mais que se esforce, o falso jamais será ovelha, pois esta não surge de um passe de mágica, e sim de uma vida depositada aos pés de Cristo, fruto de um verdadeiro arrependimento, bem distante dos arraiais da religião. É obra da graça de Cristo.

Nosso dever é interceder em favor deles, suplicar ao Todo Poderoso que lhes abram os olhos para que vejam o  caminho da cruz, entrem por ele, se convertam e voltem a andar com honestidade diante de Deus e dos homens.

E para os que nos confrontam ou nos igualam, mostremos o nosso viver, e deixemos que descubram as diferenças entre o falso e o verdadeiro, entre a imitação barata e a imitação de Cristo.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz











domingo, 9 de dezembro de 2012

A BIBLIA






Hoje é comemorado o Dia da Bíblia. Um livro sem igual. É uma carta saída do coração de Deus para o coração do homem, e que visa a modificar toda sua estrutura. É o Livro dos milagres, não somente físicos, mas, sobretudo espirituais. Todos os esforços para melhorar o ser humano, as melhores leis e estatutos têm sido frustrados e completamente vãos, sem que primeiro o homem se submeta às Leis Divinas e tenha seu coração transformado. E este manancial de bênçãos encontra-se na Bíblia – O Livro dos livros.

A Bíblia é a Palavra de Deus. Nela descobre-se o estado do homem, o caminho da salvação, o destino dos pecadores e a felicidade eterna dos que creem.

Santas são suas doutrinas, invioláveis seus preceitos, verídicos seus relatórios e imutáveis suas decisões.
Para ser sábio deve ser lida; para ser salvo, acreditada;  e  para ser santo, praticada. 

Encerra luz para guiar, alimento para sustentar e consolo para alegrar.

A Bíblia é a carta geográfica do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espado do soldado e a credencial do cristão.

Nela se restaura o Paraíso, abrem-se os céus e se entreabrem as portas do inferno.
Jesus Cristo é seu grande objetivo, nosso bem seu desígnio e a glória de  Deus seu propósito.

A Bíblia deveria encher a memória, governar o coração e guiar os pés.

Deve ser lida de forma lenta, frequentemente e com oração.

É uma mina de riqueza, um paraíso de glória, um rio judicioso.

Ela é dada na vida, será aberta no Juízo e recordada por toda a eternidade.

A Bíblia encerra a mais alta responsabilidade, recompensará o mais árduo labor, e condena a todo que despreza o seu sagrado conteúdo.

Palavras de Spurgeon

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

QUEBROU ! E AGORA?





Há alguns dias mandei um vídeo para ser consertado, e qual não foi minha surpresa em ouvir do técnico que o conserto não compensava. Seu destino deveria ser o lixo. Uma tristeza, pois estava bem conservado, sem riscos, e parecia ter saído da loja. Mas, para nada mais servia.

E por falar em algo que se quebrou, vem à lembrança o vaso do oleiro descrito pelo profeta Jeremias.
A palavra que veio do Senhor a Jeremias, dizendo:
Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.
Desci, pois, à casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado com a sua obra sobre as rodas.
Como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer. (Jeremias 18:1-4)

Um oleiro e sua obra - um vaso - possivelmente para ser usado como decoração, o que requeria muito cuidado e atenção. Mas mesmo assim, quebrou-se nas mãos do oleiro.

Deus fez uma obra perfeita na criação do homem e sua mulher. Como um vaso de barro, sem rachaduras, uma verdadeira obra prima. Mas não tardou, exposto às tentações de Satanás, ficou totalmente destruído, com riscos por toda parte. Perdeu sua utilidade principal: glorificar seu criador através da obediência.

Através dos tempos o ser humano, qual vaso de barro, tentou cobrir as rachaduras e ocultar os defeitos. Tarefa impossível, cansativa, desgastante. Aparentava uma coisa, mas era realmente outra. Como bem diz o ditado:  "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento”.

O que fazer, então? O conserto vem pelas hábeis mãos de Jesus, que nos molda de acordo com seu caráter. Nos dá uma nova vida, nos salva perfeitamente, e nos apresenta ao Pai como uma obra prima. Basta não fazer vistas grossas para as rachaduras, e suplicar seu perdão e pedir que nos restaure.

Para os aparelhos eletrônicos e todos os demais que apresentam defeitos, como o meu, embora conservados, nada se pode fazer. Mas para o ser humano há esperança de ser plenamente reciclado pelas mãos do nosso Amado Oleiro, o Senhor Jesus.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PARABÉNS! MUITOS ANOS DE VIDA


"Ensina-nos a contar os nossos dias para que os nossos corações alcancem sabedoria"


É interessante ler tais palavras saídas  da boca de Moisés, criado e instruído em toda a ciência ensinada nas côrtes Egípcias: pedia sabedoria a Deus para contar os seus dias.

Moisés aprendeu a matemática do Egito durante os 40 anos que lá esteve. Conhecia perfeitamente seu calendário que já era semelhante ao nosso.

Entretanto, no deserto, a matemática egípcia de nada servia, e seus conhecimentos foram reduzidos a nada. Se esgotaram.

Agora frequentava a Escola de Deus nas areias quentes do deserto, e lhe pedia instrução para contar os seus dias.

Egito e deserto são divisores de águas, assim como é a Cruz de Cristo e a trajetória humana. Frente à Cruz de Cristo nossos recursos se esgotam e nossos conhecimentos se tornam nulos, sem valor. 

A partir do caminho da Cruz, ao passar por ela, reconheço em Cristo toda a suficiência necessária para contar os meus dias.

Moisés adquiriu sabedoria de Deus, descalço, contemplando a sarça ardente que não se consumia. E no deserto, com humildade, confessava a Deus  sua incapacidade: "Ensina-nos a contar os nossos dias".

Vejo na cruz de Cristo um amor ardente que não se consome, e que me ensina a contar os meus dias e vivê-los com sabedoria, conhecendo a cada dia o amor divinal de Cristo.

Na minha juventude entrei por esse caminho abençoado, e na Escola de Deus passei a contar os meus dias, alcançando um coração sábio que descobriu o amor de Cristo.

É  com muita gratidão e alegria que escrevo  estas linhas, nesta data tão abençoada dos meus 70 anos.

A Deus seja glória

Orlando Arraz Maz