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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

MEDITAÇÕES PARA UM VIVER FELIZ: TRAVESSIA SEM MEDO

MEDITAÇÕES PARA UM VIVER FELIZ: TRAVESSIA SEM MEDO:     Durante o dia o Senhor ia adiante deles,  numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho, e de noite, numa coluna de fogo, ...

TRAVESSIA SEM MEDO



  
Durante o dia o Senhor ia adiante deles,
 numa coluna de nuvem,
para guiá-los no caminho, e de noite,
numa coluna de fogo,
para iluminá-los,
e assim podiam caminhar de dia e de noite. ( Êxodo 13:21)

Podemos imaginar o ano de 2016 como uma estrada sinuosa, cheia de curvas, aclives e declives, com algumas pedras espalhadas, dificultando a nossa caminhada, e muitas vezes causando grandes sustos. Assim tem sido este ano, que muitos desejam que logo termine, na esperança de que o próximo seja melhor.

O texto desta meditação nos leva à caminhada do povo hebreu pelo deserto, que é descrito pelo escritor sagrado com essas palavras: “Ele os conduziu pelo imenso e pavoroso deserto, por aquela terra seca e sem água, de serpentes e escorpiões venenosos. Ele tirou água da rocha para vocês” (Deut.8:15).

Em meio a tantos perigos e dificuldades, Deus se importava com o povo. Além de providenciar-lhes água para matar a sede naquele deserto árido, providenciou um esquema de proteção que jamais falhou naqueles quarenta anos: sua presença infalível vista por todos – uma coluna de nuvem durante o dia, e a noite uma coluna de fogo para iluminar o caminho. Ninguém era privado de tais garantias, pois bastava olhar para cima e ter plena certeza da presença do Eterno entre eles.

Hoje pela luz que temos ao ler a Palavra de Deus, descobrimos que era a presença de Jesus caminhando entre o povo, embora invisível, mas real. Mais tarde, no calendário divino Ele desceu em forma física, como Deus entre os homens, cumpriu a vontade de seu Pai, e hoje está oculto aos olhos das pessoas.

Embora o temor, as preocupações, as incertezas que tumultuam nossos corações com a vinda do novo ano, mais do que nunca devemos colocar nossa confiança nas mãos daquele que tem o controle de tudo, e que jamais falhou em seu cuidado. Ele é o mesmo ontem (no deserto), hoje (2016), e para sempre (2017,2018...) (Hebreus 13:8). Ele mesmo deu sua palavra: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".(Mateus 28:20)

Que eu e você possamos confiar em Cristo de todo o coração, certos de que Ele é a  ponte segura que nos leva a 2017 . Com Ele podemos dizer: ‘Que venha 2017. Estou em paz”.

Que assim seja                                                                                                                   
Orlando Arraz Maz©










sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

"HOSPEDARIA LOTADA". VOCÊ, QUE FARIA?




“Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê,
e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e
o colocou numa manjedoura, porque
não havia lugar para eles na hospedaria”.(Lucas 2:6,7)

Quando lemos o relato do nascimento de Jesus, ficamos extremamente chocados saber que ele nasceu numa estalagem, no lugar onde os animais passavam a noite, em um cocho que serviu de berço.

Muitas vezes pensamos: por que o dono da hospedaria não se sensibilizou com o estado de gestação de Maria, e não ofereceu o próprio quarto? O que você faria? Mais: se visse Maria na iminência de dar à luz? Bem, não posso responder por você, mas vou ser bem sincero. Eu diria que devido ao grande número de pessoas que vieram para o censo, a hospedaria estava lotada e que não teria lugar para o casal, exceto nos fundos, no “estacionamento” para os animais. Agiria igual ao dono da estalagem.

Geralmente o comportamento do ser humano diante das crises e necessidades dos outros em nada mudou. Diariamente assistimos cenas que nos causam tristeza e até lágrimas, mas quando chega a hora de agirmos, nos distanciamos como se fosse uma doença contagiosa.

Jesus bem ilustrou este comportamento ao contar a parábola do bom samaritano. O sacerdote e o levita mudaram de calçada e passaram bem distante do homem ferido no assalto; o samaritano aproximou-se, cuidou de seus ferimentos, colocou-o sobre seu animal, levou-o a uma hospedaria, deixou dinheiro para os primeiros gastos, e prometeu voltar para acertar as despesas restantes.

Mas para o jovem casal não teve quem abrisse o coração para recebê-los, nem tampouco para compadecer-se de suas necessidades. E Jesus nasceu em condições precárias. Bem se expressou em sua linda poesia o poeta Gioia Júnior: “Disse o poeta um dia, fazendo referencia ao Mestre Amado: “O berço que ele usou na estrebaria, por acaso era dele”? Era emprestado”.

Ninguém abriu o coração, muito menos as portas para Jesus; tampouco tiveram compaixão Dele durante sua vida neste mundo, mas em troca ofereceram-lhe uma cruz onde padeceu terrivelmente até morrer. E se Ele nos retribuísse tal tratamento, estaríamos completamente arruinados. Mas, não. Ele nos afirma o contrário:O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (Ev. de João 10:10) Em troca de portas fechadas, ele é a Porta que nos garante entrada para uma vida plena; em troca de repulsa pelos pecados que carregamos, Ele nos abraça declarando que  nossos pecados sumiram na cruz onde morreu. E para que possamos entender bem suas palavras, o profeta Isaias nos dá um exemplo: “Como se fossem uma nuvem, varri para longe suas ofensas; como se fossem neblina da manhã, os seus pecados. Volte para mim, pois eu o resgatei” Isaías 44:22).

Comemoremos o Natal, então, sem tristezas pelas portas fechadas para Jesus, e que nosso viver se transforme em corações abertos para receberem seu amor salvador, e que o amanhecer de cada dia seja sempre um feliz Natal.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

MINHA FORÇA,MEU ESCUDO


É bastante comum encontrar uma criança segurando seu brinquedo e dizer: é meu. E se alguém tentar tirá-lo, ela vai dizer bem alto: é meu.
Embora adultos se comportem diferentemente de crianças, usam a mesma linguagem: isto é meu, aquilo é meu; consegui com meu esforço, meu trabalho, minha inteligência, e assim por diante centenas de vezes.
Corremos o risco de sermos taxados de possessivos, ou de sermos apontados por alguém de inconvenientes. E assim, disfarçamos um pouco nossos pronomes possessivos.
Olhando para este salmo descobrimos Davi como alguém deveras possessivo. Não uma possessão exaltando sua capacidade, seus méritos, seus dotes, sua sabedoria. Mas uma possessão adquirida fruto de sua experiência com Deus.
Nada tinha Davi para exaltar-se na presença de Deus. Possuía uma voz abafada, daí clamar; uma força inexistente, daí a força do Senhor; um escudo sem valia, um socorro ineficaz e um coração vacilante.
Devemos reconhecer que somos iguais a Davi sem quaisquer méritos, e que nossos pronomes possessivos precisam ser mudados com urgência.
Ao ser ouvido por Deus, Davi podia dizer: “o Senhor é a minha força”, “meu escudo”, “meu coração confia”, “nele fui socorrido”, “meu coração exulta” e “com meu cântico o louvarei”.
Deixemos de lado nossos pronomes possessivos que nos exaltam, e que tenhamos experiências com Deus, deixando nossas vidas em suas mãos, e entendendo que ao chegar aos seus pés, trazíamos uma voz abafada, uma força exaurida, um escudo de papelão, um socorro fraco e um coração de pedra.
Bendito o dia que Ele ouviu nossa voz súplice, e hoje, tudo o que temos e o que somos, é mérito de Deus na pessoa de Cristo.
“Minha possessão eterna, mais que a vida, mais que o amor, mais que tudo que conheço, és meu Deus, meu Salvador” (HC 292)
Enchamos nossas bocas com as obras de Deus, e ao usarmos os pronomes possessivos, que os usemos para engrandecê-lo.
A obra que Ele fez em minha vida é digna de um cântico de louvor, por isso o meu coração exulta.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

PERTO ESTÁ O SENHOR

PERTO ESTÁ O SENHOR

PERTO ESTÁ O SENHOR


  


Nestes últimos dias fomos abatidos pela morte dos jogadores e demais integrantes da equipe do Chapecoense. A dor de familiares, pais, irmãos, esposas, demais parentes, amigos e conhecidos, foi deveras dolorosa, faltando-nos palavras para expressá-la.

Em todo este emaranhado de sentimentos, veio à mente a presença do Senhor, sempre confortadora e oportuna nas horas mais funestas. O apóstolo Paulo, autor desta rica e abençoada carta dirigida aos crentes da cidade grega de Filipos, conhece com muita propriedade este assunto, e daí nossa segurança total.

Preso, entre soldados da guarda pretoriana; isolado dos seus irmãos em Cristo;  privado do abraço carinhoso dos familiares e amigos, sabia que o “Senhor estava perto”. O mesmo Senhor descrito por Isaías: Com quem vocês me compararão? Quem se assemelha a mim?” pergunta o Santo. Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer! (Isaías 40:25-26). O Senhor Deus que controla o universo, conhecedor pelo nome de cada estrela, é o mesmo que se coloca perto de cada um, e o apóstolo descansava no poder deste Deus Maravilhoso.

Quantas vezes deixamos o abatimento nos surpreender, as aflições nos derrubarem, sem que possamos nos lembrar desta afirmação tão surpreendente: “o Senhor está perto”. 
Quando outros estiverem distantes; quando os abraços não chegarem; quando as mãos estiverem fechadas para enxugar as lágrimas, ”perto está o Senhor”. Que afirmação confortadora que deveria satisfazer nossos corações e afastar todo desespero. Sigamos o conselho do profeta Isaías: “Ergam os olhos e olhem para as alturas”

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A PRAÇA CELESTIAL





E mostrou-me o rio da água da vida claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.

No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações.

Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão, e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome.

E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos.
Apocalipse 22:1 a 5

 Sentar-me-ei na praça celestial,
Extasiado ante seu esplendor,
Longe das mágoas, do sofrer, do mal,
E com Jesus, meu terno Salvador.
Bem perto, toda formosa e florida,
Vem encantar-me a árvore da vida,
Que dá seus frutos no devido tempo,
Sem falhas e sem qualquer contratempo.
 Sentar-me-ei na praça celestial,
Onde corre o rio cristalino.
É manso e suave e claro qual cristal,
E tem um som perfeito como um hino.
E lá no alto, belo e sobranceiro,
Avisto majestoso, reluzente,
O trono de Deus e do Cordeiro,
Jesus, que vive e reina eternamente.

Sentar-me-ei na praça celestial,
Com um corpo de luz, já transformado,
Lá terei novo canto triunfal,
Ao Rei, meu Salvador glorificado.
Neste país eu servirei contente,
Aquele que por mim morreu na cruz.
E viverei cantando alegremente,
Hinos de triunfo ao meu Rei Jesus.

Sentar-me ei na praça celestial
Banhado pela luz do Salvador,
Que ilumina  com força sem igual,
Mais forte do que o sol em seu fulgor.
Lâmpadas jamais e nem do sol a luz,
Brilharão na praça onde está Jesus
E lá eu estarei o tempo inteiro
Adorando a beleza do Cordeiro.
Orlando Arraz Maz