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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

MEDITAÇÕES PARA UM VIVER FELIZ: TRAVESSIA SEM MEDO

MEDITAÇÕES PARA UM VIVER FELIZ: TRAVESSIA SEM MEDO:     Durante o dia o Senhor ia adiante deles,  numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho, e de noite, numa coluna de fogo, ...

TRAVESSIA SEM MEDO



  
Durante o dia o Senhor ia adiante deles,
 numa coluna de nuvem,
para guiá-los no caminho, e de noite,
numa coluna de fogo,
para iluminá-los,
e assim podiam caminhar de dia e de noite. ( Êxodo 13:21)

Podemos imaginar o ano de 2016 como uma estrada sinuosa, cheia de curvas, aclives e declives, com algumas pedras espalhadas, dificultando a nossa caminhada, e muitas vezes causando grandes sustos. Assim tem sido este ano, que muitos desejam que logo termine, na esperança de que o próximo seja melhor.

O texto desta meditação nos leva à caminhada do povo hebreu pelo deserto, que é descrito pelo escritor sagrado com essas palavras: “Ele os conduziu pelo imenso e pavoroso deserto, por aquela terra seca e sem água, de serpentes e escorpiões venenosos. Ele tirou água da rocha para vocês” (Deut.8:15).

Em meio a tantos perigos e dificuldades, Deus se importava com o povo. Além de providenciar-lhes água para matar a sede naquele deserto árido, providenciou um esquema de proteção que jamais falhou naqueles quarenta anos: sua presença infalível vista por todos – uma coluna de nuvem durante o dia, e a noite uma coluna de fogo para iluminar o caminho. Ninguém era privado de tais garantias, pois bastava olhar para cima e ter plena certeza da presença do Eterno entre eles.

Hoje pela luz que temos ao ler a Palavra de Deus, descobrimos que era a presença de Jesus caminhando entre o povo, embora invisível, mas real. Mais tarde, no calendário divino Ele desceu em forma física, como Deus entre os homens, cumpriu a vontade de seu Pai, e hoje está oculto aos olhos das pessoas.

Embora o temor, as preocupações, as incertezas que tumultuam nossos corações com a vinda do novo ano, mais do que nunca devemos colocar nossa confiança nas mãos daquele que tem o controle de tudo, e que jamais falhou em seu cuidado. Ele é o mesmo ontem (no deserto), hoje (2016), e para sempre (2017,2018...) (Hebreus 13:8). Ele mesmo deu sua palavra: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".(Mateus 28:20)

Que eu e você possamos confiar em Cristo de todo o coração, certos de que Ele é a  ponte segura que nos leva a 2017 . Com Ele podemos dizer: ‘Que venha 2017. Estou em paz”.

Que assim seja                                                                                                                   
Orlando Arraz Maz©










sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

"HOSPEDARIA LOTADA". VOCÊ, QUE FARIA?




“Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê,
e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e
o colocou numa manjedoura, porque
não havia lugar para eles na hospedaria”.(Lucas 2:6,7)

Quando lemos o relato do nascimento de Jesus, ficamos extremamente chocados saber que ele nasceu numa estalagem, no lugar onde os animais passavam a noite, em um cocho que serviu de berço.

Muitas vezes pensamos: por que o dono da hospedaria não se sensibilizou com o estado de gestação de Maria, e não ofereceu o próprio quarto? O que você faria? Mais: se visse Maria na iminência de dar à luz? Bem, não posso responder por você, mas vou ser bem sincero. Eu diria que devido ao grande número de pessoas que vieram para o censo, a hospedaria estava lotada e que não teria lugar para o casal, exceto nos fundos, no “estacionamento” para os animais. Agiria igual ao dono da estalagem.

Geralmente o comportamento do ser humano diante das crises e necessidades dos outros em nada mudou. Diariamente assistimos cenas que nos causam tristeza e até lágrimas, mas quando chega a hora de agirmos, nos distanciamos como se fosse uma doença contagiosa.

Jesus bem ilustrou este comportamento ao contar a parábola do bom samaritano. O sacerdote e o levita mudaram de calçada e passaram bem distante do homem ferido no assalto; o samaritano aproximou-se, cuidou de seus ferimentos, colocou-o sobre seu animal, levou-o a uma hospedaria, deixou dinheiro para os primeiros gastos, e prometeu voltar para acertar as despesas restantes.

Mas para o jovem casal não teve quem abrisse o coração para recebê-los, nem tampouco para compadecer-se de suas necessidades. E Jesus nasceu em condições precárias. Bem se expressou em sua linda poesia o poeta Gioia Júnior: “Disse o poeta um dia, fazendo referencia ao Mestre Amado: “O berço que ele usou na estrebaria, por acaso era dele”? Era emprestado”.

Ninguém abriu o coração, muito menos as portas para Jesus; tampouco tiveram compaixão Dele durante sua vida neste mundo, mas em troca ofereceram-lhe uma cruz onde padeceu terrivelmente até morrer. E se Ele nos retribuísse tal tratamento, estaríamos completamente arruinados. Mas, não. Ele nos afirma o contrário:O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (Ev. de João 10:10) Em troca de portas fechadas, ele é a Porta que nos garante entrada para uma vida plena; em troca de repulsa pelos pecados que carregamos, Ele nos abraça declarando que  nossos pecados sumiram na cruz onde morreu. E para que possamos entender bem suas palavras, o profeta Isaias nos dá um exemplo: “Como se fossem uma nuvem, varri para longe suas ofensas; como se fossem neblina da manhã, os seus pecados. Volte para mim, pois eu o resgatei” Isaías 44:22).

Comemoremos o Natal, então, sem tristezas pelas portas fechadas para Jesus, e que nosso viver se transforme em corações abertos para receberem seu amor salvador, e que o amanhecer de cada dia seja sempre um feliz Natal.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

MINHA FORÇA,MEU ESCUDO


É bastante comum encontrar uma criança segurando seu brinquedo e dizer: é meu. E se alguém tentar tirá-lo, ela vai dizer bem alto: é meu.
Embora adultos se comportem diferentemente de crianças, usam a mesma linguagem: isto é meu, aquilo é meu; consegui com meu esforço, meu trabalho, minha inteligência, e assim por diante centenas de vezes.
Corremos o risco de sermos taxados de possessivos, ou de sermos apontados por alguém de inconvenientes. E assim, disfarçamos um pouco nossos pronomes possessivos.
Olhando para este salmo descobrimos Davi como alguém deveras possessivo. Não uma possessão exaltando sua capacidade, seus méritos, seus dotes, sua sabedoria. Mas uma possessão adquirida fruto de sua experiência com Deus.
Nada tinha Davi para exaltar-se na presença de Deus. Possuía uma voz abafada, daí clamar; uma força inexistente, daí a força do Senhor; um escudo sem valia, um socorro ineficaz e um coração vacilante.
Devemos reconhecer que somos iguais a Davi sem quaisquer méritos, e que nossos pronomes possessivos precisam ser mudados com urgência.
Ao ser ouvido por Deus, Davi podia dizer: “o Senhor é a minha força”, “meu escudo”, “meu coração confia”, “nele fui socorrido”, “meu coração exulta” e “com meu cântico o louvarei”.
Deixemos de lado nossos pronomes possessivos que nos exaltam, e que tenhamos experiências com Deus, deixando nossas vidas em suas mãos, e entendendo que ao chegar aos seus pés, trazíamos uma voz abafada, uma força exaurida, um escudo de papelão, um socorro fraco e um coração de pedra.
Bendito o dia que Ele ouviu nossa voz súplice, e hoje, tudo o que temos e o que somos, é mérito de Deus na pessoa de Cristo.
“Minha possessão eterna, mais que a vida, mais que o amor, mais que tudo que conheço, és meu Deus, meu Salvador” (HC 292)
Enchamos nossas bocas com as obras de Deus, e ao usarmos os pronomes possessivos, que os usemos para engrandecê-lo.
A obra que Ele fez em minha vida é digna de um cântico de louvor, por isso o meu coração exulta.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

PERTO ESTÁ O SENHOR

PERTO ESTÁ O SENHOR

PERTO ESTÁ O SENHOR


  


Nestes últimos dias fomos abatidos pela morte dos jogadores e demais integrantes da equipe do Chapecoense. A dor de familiares, pais, irmãos, esposas, demais parentes, amigos e conhecidos, foi deveras dolorosa, faltando-nos palavras para expressá-la.

Em todo este emaranhado de sentimentos, veio à mente a presença do Senhor, sempre confortadora e oportuna nas horas mais funestas. O apóstolo Paulo, autor desta rica e abençoada carta dirigida aos crentes da cidade grega de Filipos, conhece com muita propriedade este assunto, e daí nossa segurança total.

Preso, entre soldados da guarda pretoriana; isolado dos seus irmãos em Cristo;  privado do abraço carinhoso dos familiares e amigos, sabia que o “Senhor estava perto”. O mesmo Senhor descrito por Isaías: Com quem vocês me compararão? Quem se assemelha a mim?” pergunta o Santo. Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer! (Isaías 40:25-26). O Senhor Deus que controla o universo, conhecedor pelo nome de cada estrela, é o mesmo que se coloca perto de cada um, e o apóstolo descansava no poder deste Deus Maravilhoso.

Quantas vezes deixamos o abatimento nos surpreender, as aflições nos derrubarem, sem que possamos nos lembrar desta afirmação tão surpreendente: “o Senhor está perto”. 
Quando outros estiverem distantes; quando os abraços não chegarem; quando as mãos estiverem fechadas para enxugar as lágrimas, ”perto está o Senhor”. Que afirmação confortadora que deveria satisfazer nossos corações e afastar todo desespero. Sigamos o conselho do profeta Isaías: “Ergam os olhos e olhem para as alturas”

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A PRAÇA CELESTIAL





E mostrou-me o rio da água da vida claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.

No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações.

Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão, e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome.

E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos.
Apocalipse 22:1 a 5

 Sentar-me-ei na praça celestial,
Extasiado ante seu esplendor,
Longe das mágoas, do sofrer, do mal,
E com Jesus, meu terno Salvador.
Bem perto, toda formosa e florida,
Vem encantar-me a árvore da vida,
Que dá seus frutos no devido tempo,
Sem falhas e sem qualquer contratempo.
 Sentar-me-ei na praça celestial,
Onde corre o rio cristalino.
É manso e suave e claro qual cristal,
E tem um som perfeito como um hino.
E lá no alto, belo e sobranceiro,
Avisto majestoso, reluzente,
O trono de Deus e do Cordeiro,
Jesus, que vive e reina eternamente.

Sentar-me-ei na praça celestial,
Com um corpo de luz, já transformado,
Lá terei novo canto triunfal,
Ao Rei, meu Salvador glorificado.
Neste país eu servirei contente,
Aquele que por mim morreu na cruz.
E viverei cantando alegremente,
Hinos de triunfo ao meu Rei Jesus.

Sentar-me ei na praça celestial
Banhado pela luz do Salvador,
Que ilumina  com força sem igual,
Mais forte do que o sol em seu fulgor.
Lâmpadas jamais e nem do sol a luz,
Brilharão na praça onde está Jesus
E lá eu estarei o tempo inteiro
Adorando a beleza do Cordeiro.
Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

QUE TIPO DE CONSELHEIRO VOCÊ É?



Não sabemos como o evangelho chegou à cidade de  Colossos, mas pela leitura da carta descobrimos que Epafras foi quem levou as boas novas do evangelho, e ao visitar Paulo na prisão em Roma, participou-lhe alguns problemas que encontrou no seio da novel igreja. E ao voltar, foi o portador desta preciosa carta, que por certo encheu de gozo o coração daqueles cristãos.

Por certo necessitavam das exortações de Paulo, notadamente como proceder na igreja onde muitos convertidos tirados do paganismo traziam em si resquícios de influências danosas, e precisavam com urgência de instrução. Daí a necessidade de “aconselharem-se uns aos outros”. Mas para isto três requisitos indispensáveis precisavam possuir:

A Palavra de Cristo precisava habitar em cada coração. Uma vez convertidos ao cristianismo, levavam uma nova vida que fazia total diferença naquela sociedade tão depravada. Deveriam obedecer a Palavra que lhes foi ministrada, e viver uma vida compatível com a conduta cristã. Em seguida, deveriam ensinar uns aos outros, e em terceiro lugar, admoestar com toda a sabedoria, para em seguida oferecer louvores espirituais com gratidão a Deus, extraídos do fundo do coração.

Hoje não se dá o mesmo, via de regra, no meio evangélico. Há muitos que desejam ensinar e aconselhar outros cristãos, em áreas familiares, comportamentais, financeiras, entre tantas, mas que ainda precisam aprender e mudar sua própria vida. Não são exemplos e nem vivem o verdadeiro evangelho, pois são como os fariseus no tempo de Jesus, verdadeiros sepulcros caiados.

Quando houver sinceridade nos corações, obediência aos ensinos bíblicos, um coração contrito e totalmente inclinado às palavras de Jesus, as exortações e ensinos serão como águas frescas e cristalinas, que resultarão em verdadeiros mananciais de bênçãos. O meio evangélico clama por conselheiros deste tipo, afim de que muitas vidas  aconselhadas sejam abençoadas, com mudanças notáveis, trazendo nos lábios verdadeiros louvores e cânticos espirituais.


Que assim seja.

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

PARABÉNS!


                
                  



                Celebramos hoje o aniversário de minha esposa Fátima, que completa 68 anos, dos quais aproximadamente 50 ligados um ao outro. Com imensa alegria agradeço a Deus por sua vida, e pela bênção de tê-la conhecido ainda bem jovem. Os anos se passaram, os cabelos embranqueceram, mas as cores da vida permanecem verdejantes, regadas pelo amor um ao outro e que nascem do coração do Senhor Jesus.
                   
              Quero neste dia levantar minhas mãos aos céus, num preito de gratidão, por Deus tê-la conservado para o bem estar de nossa família, constituindo-se numa verdadeira âncora, com seus conselhos, orientações, e sobretudo pela constância de sua oração em favor de todos nós. Tudo isso devo a Deus, um Deus de amor e de bondade, a quem louvo, bendigo e rendo minha adoração. E junto minha alegre voz à do salmista neste dia:Tu és o meu Deus, e eu te darei graças; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei”.(Salmos 118:28).
                   
           Sinta-se abraçada por mim neste dia, e por toda nossa família que te ama bastante.

               Deus a abençoe com toda a sorte das bênçãos materiais e espirituais.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A PORTA AUTOMÁTICA DOS CÉUS

     





 “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.( João 3:3)
O movimento religioso em todos os lugares cresce de forma assustadora. Uma multidão lota as igrejas em busca de melhores condições para esta vida, desde as simples até as mais complexas. E nessa busca desenfreada, orientados por pregadores que se intitulam pastores, bispos, apóstolos, e dezenas de outros títulos, deixam de olhar com seriedade para as palavras de Jesus, e a passos largos se desviam do caminho que conduz aos céus.
Na conversa noturna de Jesus com Nicodemos, um intelectual, membro do sinédrio judaico, e, portanto, um profundo conhecedor das leis de Moisés, ficou bem claro a explicação dada por Jesus: “se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus”. Em princípio surgiram algumas dificuldades em seu entendimento, mas pelo seu procedimento mais tarde, junto à cruz de Jesus, pela sua dedicação e amor demonstrados, não restam dúvidas que ele entendeu a mensagem naquela noite.
Milhares de anos se passaram e a mensagem de Jesus em nada mudou. Há necessidade de um novo nascimento, que não é produzido pela vontade do ser humano, mas por Deus. Um nascimento de outra qualidade, e que é só privativo de Deus, que tem a patente e ninguém reúne condições para copiá-la, embora muitos tentem.  
A Bíblia nos ensina que sem a nova vida dada por Deus, estamos mortos em delitos e pecados,(Efes. 2) e neste estado somente o poder de Deus realiza o milagre do novo nascimento. Ele  fala com mortos e os tais ressuscitam,  como aconteceu com Lázaro morto há quatro dias (João 11).  
A “porta automática” de entrada nos céus  só abre para os que possuem esta nova vida.
Quando as pessoas deixarem de buscar recursos materiais, vantagens e benefícios para esta vida, e ouvirem a voz de Deus, terão uma nova vida que está escondida com Cristo em Deus (Colos.3:3)
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

RECURSOS INESGOTÁVEIS




“Nada tenho cozido; somente
 um punhado de farinha numa panela, 
e um pouco de azeite numa botija...
e dois gravetos”... (I Reis 17: 8 a16)

 A vida do profeta Elias é repleta de instrução. Depois de ter sido sustentado por uma ave repugnante, saciado sua sede num ribeiro que depois secou, recebe novas instruções da parte de Deus.

Deverá viajar para uma cidade chamada Sarepta onde encontrará uma viúva, que providenciará sua alimentação. Por certo ela já havia recebido essa ordem da parte de Deus, talvez por um sonho ou uma visão.

Mais uma vez a fé do profeta vai ser provada por Deus, não mais através do corvo, mas por uma viúva com um filho, extremamente pobres.

Elias não questiona tal ordem nem apresenta uma saída melhor, mas simplesmente obedece. Diz o texto: “Levantou-se e foi para Sarepta”.

Quantas vezes sou levado a impor minhas condições, diante das determinações divinas reveladas por Deus em sua Palavra. As minhas “razões” vão à frente e minha lógica barata quer vencer.

Talvez eu argumentasse com Deus: “Senhor, como uma pobre viúva vai me sustentar?” E se soubesse de antemão que tinha um filho, por certo seria mais incisivo: “Senhor, viúva, pobre e com um filho para me sustentar, como”?

Que lição extraordinária podemos tirar, tanto da pobre viúva, como do profeta de Deus. 
         
Da viúva que poderia ter respondido: “Senhor, o pouco que tenho mal dá para mim e meu filho, quanto mais para uma terceira pessoa?  Entretanto, ao amanhecer lá vai ela à procura de lenha para sua derradeira provisão.  

Ambos, o profeta e a mulher, obedeceram sem reservas, sem argumentações frívolas e foram tremendamente abençoados.
         
Certa vez Jesus ensinou aos seus discípulos sobre o galardão daqueles que recebem um profeta: “Quem recebe um profeta no caráter de profeta, receberá o galardão de profeta”(Mateus 10:41).

Precioso galardão recebeu a mulher em obedecer a ordem de Deus e cumprir as exigências do profeta: “Foi ela e fez segundo a palavra de Elias, assim comeram ele, ela e a sua casa muitos dias”.
         
Que esta lição tão majestosa sirva para me instruir e tornar minha fé forte e valorosa, e que ao receber a ordem de Deus que me vem através da sua Palavra, não me atreva a argumentá-la, mas obedecê-la prontamente.
         
Somente sob uma obediência sem reservas, Jesus Cristo que é o pão da vida será alimento farto ao meu coração, e a unção do Espírito Santo será uma fonte inesgotável de alegria.

Que assim seja.


Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O DIA DA ANGÚSTIA






Nunca se falou com tanta frequência sobre o câncer nestes últimos tempos.  Quer seja pela mídia falada ou escrita, ou entre as famílias. Por certo, há alguém que já perdeu um parente, um amigo, ou um conhecido, vítima desta terrível enfermidade.

A simples notícia dada pelo médico, após a leitura dos exames realizados, é o suficiente para desestabilizar a pessoa. Alguns custam a acreditar, outros caem em profunda depressão, e ainda há aqueles, embora raros, que partem para a luta confiantes na vitória.

Pensando em muitos conhecidos ou amigos que estão passando por este vale profundo de dor, veio à mente o texto desta meditação, na esperança de que sejam ajudados em suas tristezas:

invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás”

O salmista apresenta um quadro bem nítido dado por Deus para confortar o coração daqueles que sofrem.

Primeiramente, a Ocasião: “O dia da angústia”. Para muitos é o dia da doença, um dia que jamais pensaram passar. Para outros, o dia que deixaram de seguir com seus passos, e agora precisam que outros os transportem. Entretanto, não há qualquer informação do que se refere o “dia da angústia”. Não menciona uma determinada doença, pois todas se encaixam perfeitamente no texto.

O dia da angústia pode ser atribuído, também, ao fracasso de um negócio, à pobreza extrema, à fome, à perda dos bens, e ainda da culpa pelos nossos pecados. Portanto, é de vasta e interminável aplicação ao termo.

Em segundo lugar temos a Ordem: “Invoca-me”.  Temos nesta ordem um duplo valor: falar com alguém sobre a nossa dor, abrir o nosso coração e derramar nossas lágrimas, num profundo desabafo. Mas há o outro lado: quem nos mandar invocar é Deus. Ele quer participar das nossas aflições e dores. Ele quer ouvir, melhor do que ninguém, a nossa fraca voz. “Invoca-me”. Ele não menciona quantas vezes, nem nos manda preparar  uma corrente de oração. Devemos, sim, invocá-lo, como um filho que chora nos braços da mãe, à espera que sua dor se vá. Quantos já se cansaram de “invocar” sem aparentes resultados, e se esquecem que a ordem é “invocar” sempre. De um jeito ou de outro a libertação virá, com certeza, e a bênção para o coração será imensa, pois quem nos manda invocar é Deus.

Em terceiro lugar vem a promessa: “Eu o livrarei”. Não “talvez”. Aqui não reside dúvida, tudo é positivo. Também não marca uma data específica. Nós, humanos, geralmente estabelecemos datas para nossos compromissos, lazer, férias etc. Deus não determina o tempo do livramento. Também a promessa de Deus não informa como virá a libertação, embora no nosso coração já tenhamos o seu perfil. É certo que Deus tenha algo melhor para nós. Entreguemo-nos a Ele que sabe perfeitamente “como” e “quando” dará sua libertação, restando-nos descansar na sua promessa: “eu o livrarei”.

Por último temos o plano. “Tu me glorificarás”. Quando Deus nos liberta ele o faz de tal forma que é glorificado  durante e depois do dia da angústia. Quando na nossa fraqueza pensávamos em estar abandonados, a libertação chegou e agora usamos os nossos lábios para glorificá-lo. Para todo o que crê, esse dia é cercado pelo cuidado, poder e graça de Deus: “Invoca-me”. “Eu te livrarei”. “Tu me glorificarás”.

Entretanto, para o que duvida do poder de Deus, o dia da angústia que virá mais cedo ou mais tarde,  pode ser um dia de cruel desespero. Portanto, o caminho é voltar-se para os braços de Jesus, confessar e arrepender-se dos seus pecados, e receber o seu perdão.

Encare, assim, o dia da angústia sem medo.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sábado, 22 de outubro de 2016

RECEITA DE DEUS - LEGIVEL PARA TODOS




Os receituários médicos muitas vezes são confusos, com letras difíceis de serem entendidas. Já soube de casos que nem o próprio médico, no dia seguinte, conseguiu decifra-las. Nesta semana recebi uma e não consegui lê-la. Para não dizer que estou exagerando, vai uma foto dela.


Logo veio à minha mente se Deus nos mandasse suas “cartas” cheias de garranchos, o que seria de nós para lê-las? Quanta confusão e quantos remédios mal prescritos?

Tudo isso não passa de conjectura, pois Deus escreve palavras de modo claro. Até hoje os recados de Deus podem ser lidos por todos, adultos e crianças, sem deixar qualquer dúvida.

Certa feita o profeta Habacuque recebeu uma mensagem de Deus, e nela vemos seu cuidado para que todos pudessem lê-la, mesmo os que passavam correndo, apressados. “Então o Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-se bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo”. Noutra versão “Escreve claramente a visão em tabuinhas, para que se leia facilmente” ”(Habacuque 2:2)

O Médico dos médicos escreve de forma bem legível, nos nossos corações, não com tinta, mas com o Espírito de Deus: “Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos.”(II Cor.2:3)

Já imaginaram se o texto a seguir transcrito, dentre todos os inseridos nas Escrituras, chegassem até nós incompreensíveis?  “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve”.(Mateus 11:28).

A “Carta de Deus” circula no mundo inteiro, conforme relatório abaixo, que achei bastante interessante, publicado pela “Ultimato” em 16/05/2013:

A Bíblia já pode ser lida em 2.544 idiomas

“O Relatório Mundial de Tradução de Escrituras, publicado pelas Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) informou que até 31 de dezembro de 2012 já foram registradas publicações do texto bíblico em 2.544 diferentes línguas: 1.249 Novos Testamentos, 810 porções bíblicas e 485 Bíblias completas. Em 2012, foram publicadas 27 edições inéditas do texto bíblico, entre as quais 15 edições do Novo Testamento em idiomas como o Balanta (Senegal) e o Paranan (Filipinas) e no dialeto Mardini (Turquia).

Louvado e engrandecido seja Deus, amoroso e terno, que nos faz entender suas palavras, para que tenhamos vida em abundância – vida eterna.

Que assim seja


Orlanfo Arraz Maz©

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O OLHAR DE JESUS




É notável a diferença entre o olhar de Jesus e o olhar dos homens.

Nós, nascidos em pecado, nos habituamos desde cedo ao pessimismo, ao desprezo e à desconfiança. Ajustamos o foco sobre as fraquezas, defeitos, explorando detidamente o lado mesquinho e hipócrita das pessoas.

Jesus Cristo, a expressão viva do amor de Deus, não segue este padrão, quando examinamos sua maneira de olhar nas páginas do Evangelho.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O COMPUTADOR E O SERVO DE DEUS

                                
O computador, como todo o invento, sendo bem usado será de grande utilidade, com benefícios incontáveis, facilitando o trabalho de muitos, especialmente os que se esforçam no serviço de Deus, nas igrejas.

Na internet há informações preciosas para mensagens e estudos, pesquisas diversas, dados geográficos, entre outras; nos e-mails e “whatsApp”,  troca de  ideias com outros irmãos, avisos urgentes, etc.; nos cadastros dos membros da igreja, visualizações de  dados importantes e necessários; para o tesoureiro, lançamentos corretos para o balancete e por aí afora  há uma listagem inesgotável de utilidades.

Mas o computador não supre outros afazeres do servo de Deus, como as dificuldades do jovem arredio às coisas do Senhor, da irmã idosa que não pode comparecer ao culto por causa do seu reumatismo; do casal em desavença, do viúvo ou da viúva solitária e triste. Nem o telefone poderá ser útil nessas circunstâncias. Somente a presença do homem de Deus é a melhor ferramenta, e sua Palavra o conforto certo na hora certa.

Nas Escrituras há notáveis exemplos de pessoas que foram usadas por Deus, tais como Zenas e Apolo que precisavam do empenho de Tito (Tito 3:12); Paulo do conforto de Epafrodito  (Filip.4:18);Apolo do esclarecimento de Priscila e Áquila (Atos 18:26), Marta e Maria precisavam da presença de Jesus (João 11).

Que o Senhor dê  sabedoria a seus filhos para que saibam usar os recursos que a ciência disponibiliza, sem perder de vista sua presença na vida daqueles que os cercam, levando uma palavra de consolo, de instrução, um abraço amigo e carinhoso.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

JÓ À PROCURA DE DEUS. E VOCÊ?


Ah! Se eu soubesse que o poderia achar!
Então me chegaria ao seu tribunal.
Com boa ordem exporia ante ele a minha causa
e a minha boca encheria de argumentos. ( 23:3-4)


Jó está no auge do seu sofrimento. Sua dor é indescritível, e quem somos nós para censurar suas palavras! Por muito menos, nos queixamos.

Jó lamenta o fato de desconhecer onde encontrar o seu Juiz e o lugar onde se assenta em seu tribunal. Ele desejava expor perante Ele sua queixa e descobrir a razão de tanto sofrimento.

Entretanto, somos mais privilegiados do que Jó, pois temos à nossa disposição recursos em abundância para encontrar o nosso Salvador, e abrir o nosso coração perante Ele. Embora não padecemos do mesmo sofrimento, a gravidade de nossa doença é incomparavelmente maior, pois sem dúvida nos levará à morte eterna.

Jesus nos abriu um novo e vivo caminho que inicia exatamente na Cruz onde morreu. A entrada está franqueada a todos que desejam encontrá-lo pela fé. Lá não precisamos apresentar nossos argumentos, tampouco nossas queixas, mas simplesmente confessar toda nossa incapacidade e o nosso pecado. Ele deixou bem claro para Tomé quando este lhe perguntou como descobrir o caminho: "Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim".(João 14:5,6).

Hoje não precisamos comparecer perante um Juiz em seu tribunal como pensava Jó. Jesus já se apresentou por nós neste tribunal e foi julgado pelo Pai, mesmo sem cometer pecado. Ele pagou um alto preço dando sua vida, morrendo na cruz. "Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos".(Marcos 10:45).

Então, não há mais desculpas em afirmar que não conseguimos encontrá-lo, pois Deus garante nossa busca: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.  E serei achado de vós, diz o Senhor...”(Jeremias 29:13,14).     

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sábado, 24 de setembro de 2016

A INTEGRIDADE DE JÓ



“Mas ele conhece o caminho por onde ando; se me puser à prova, aparecerei como o ouro. Meus pés seguiram de perto as suas pegadas; mantive-me no seu caminho, sem desviar-me. Não me afastei dos mandamentos dos seus lábios; dei mais valor às palavras de sua boca, do que ao meu pão de cada dia”.(Jó 23:10 a 12) 

Nas Escrituras Jó se tornou um homem bem conhecido devido à sua paciência, frente à perda de seus bens, de seus filhos e de sua saúde. Mas muitos se esquecem da sua integridade.

É bom ter sua paciência, mas melhor ainda é ter sua integridade. E Deus o conhecia muito bem, pois ao referir-se a ele afirma a Satanás: “Reparou em meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, integro, homem que teme a Deus e evita o mal”.

Elifaz, um de seus amigos, julga Jó sem conhecer seu coração, pois somente Deus vê o interior. Entre muitas alegações, tenta convencer Jó ao arrependimento, abandonar a injustiça e voltar-se para Deus.  E Jó, então, responde com estas palavras: “Mas ele conhece o caminho por onde ando; se me puser à prova, aparecerei como o ouro. Meus pés seguiram de perto as suas pegadas; mantive-me no seu caminho, sem desviar-me. Não me afastei dos mandamentos dos seus lábios; dei mais valor às palavras de sua boca, do que ao meu pão de cada dia. (Jó 23:10-12).

É assim que Deus vê a Jó. E de fato é um homem íntegro, que deveria ser imitado por todos. Ao chegarmos ao fim da narrativa bíblica sobre seu sofrimento, ele encontra plena libertação após perceber sua insignificância em contraste com a grandeza de Deus (Jó 42:1 a 6).

Entretanto, a integridade por si só não nos leva à presença de Deus, nem tão pouco apaga os nossos pecados. Somente após reconhecer a Jesus Cristo como Salvador, avaliarmos nossa mediocridade, e buscar socorro em seus braços, encontraremos alívio para os nossos corações.

As Escrituras Sagradas descrevem um homem chamado Cornélio, que possuía as mesmas qualidades de Jó. Era piedoso, temente a Deus, ofertava esmolas e de continuo orava a Deus. (Atos 10). Foi necessária a mensagem pregada pelo apóstolo Pedro, mostrando-lhe a salvação através de Cristo. E o apóstolo conclui com estas palavras: “A ele todos os profetas dão testemunho de que todo o que nele crê receberá a remissão dos pecados pelo seu nome”.(Atos 10:43).

Jó foi completamente restaurado por Deus, e hoje Jesus faz o mesmo, dando-nos uma salvação preciosa e restaurando a paz que foi roubada pelo inimigo das nossas almas.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©