“Quando iam pelo caminho, disse-lhe um
homem:
Seguir-te-ei para onde quer que fores’.( Lucas 9: 57)
O novo ano ainda
repercute dentro de nós. Lembramos dos cumprimentos dos amigos e familiares, do
almoço farto, das conversas desperdiçadas, e também dos presentes ganhos no
Natal. São agradáveis tais recordações.
E das promessas feitas
na passagem do ano? Elas estão sendo
cumpridas ou já foram esquecidas? Promessas de mudanças de atitudes na família,
reconciliação acompanhada de perdão, refazer a amizade perdida, esclarecer
algum mal entendido, enfim, tanta coisa prometida. Sem dúvida, se foram
cumpridas o novo ano se descortina na maior felicidade.
Mas há ainda promessas
no campo religioso. Iniciar o novo ano lendo regularmente a Bíblia, assistir
aos cultos da igreja, amar com mais intensidade seus irmãos na fé e estreitar
os laços fraternos, enfim, ser mais cuidadoso nos assuntos espirituais. E essas
promessas, estão sendo observadas?
No texto que se
destaca nesta meditação há uma promessa que chama nossa atenção. Por sinal
muito semelhante às que muitos fazem em nossos dias. Um homem ficou maravilhado com o ensino de
Cristo e de seus milagres relatados neste capítulo do evangelista Lucas. A
multiplicação dos pães e peixes, a bendita confissão do apóstolo Pedro, depois
da transfiguração de Jesus, a cura do jovem lunático, em seguida o exemplo de
humildade abençoando uma criança, e por fim o amor pelo povo samaritano. Todas
essas manifestações impactaram aquele homem, e no calor do seu coração, disse a
Jesus: “Seguir-te-ei para onde quer que fores”. E Jesus percebendo que não
passava de mera emoção, respondeu-lhe: “As raposas têm covis, e as aves do céu
têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Nada sabemos
sobre a atitude deste homem depois de ouvir Jesus. Seu entusiasmo estava longe
de ser uma conversão genuína, pois seguir a Jesus é decisão da alma que não
mede as circunstâncias.
Talvez suas promessas tenham
sido feitas no calor das emoções, daí a razão de não serem cumpridas. Entretanto,
ainda há tempo para correr após elas.
Já as promessas de
caráter espirituais devem ser levadas a sério, mesmo. Devem partir do fundo do
coração, proveniente de uma convicção extraída da Palavra de Deus. Não devem
ser feitas movidas pela emoção, pois estas são como águas agitadas que depois
voltam à normalidade. Renove suas promessas ainda hoje, e peça ao Senhor Jesus
que te ajude a cumpri-las, pois, sem dúvida, seu desejo é andar pelos seus caminhos e fazer
a sua vontade.
Só assim este ano será excepcional
para você, concedendo-lhe uma nova experiência da graça de Deus sobre sua vida.
Não desanime, pois se nossas promessas são fracas e falhas, as de Jesus são
incomparavelmente fiéis e verdadeiras. Jesus cumpre o que nos promete. Esta
certeza nos dá o apóstolo Paulo: “Pois,
tantas quantas forem as promessas de Deus, todas têm em Cristo o “sim”. Por
isso, por intermédio dele, o “Amém” é proclamado por nós para a glória de Deus. (II
Cor.1:21)
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz©