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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

COMO ESTÁ SUA VISÃO?


Creio, Senhor! E o adorou.
(Ev. João 9)



Todos os milagres são extraordinários, mas quando se trata de cegueira reveste-se de grande importância.  Neste texto encontramos um homem que nasceu cego, incapaz de imaginar a forma das coisas à sua volta, a beleza do firmamento, a coloração das flores, o rosto dos pais, enfim uma vida coberta de trevas.

Mas este dia marcou sua vida.  Jesus, ao passar por ele, não o ignorou, e  após responder a pergunta dos discípulos, “cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo”.

Como gostaria de ver a reação deste homem. Antes, o rosto todo sujo, asqueroso, sendo conduzido por alguém em direção ao tanque onde lavou-se.  Depois, sozinho, sem qualquer ajuda, um olhar espantado, talvez até sorrindo, após confiar na ordem de Jesus, teve sua visão perfeita. Ele foi: não duvidou que aquela coisa feia pudesse mudar sua vida repentinamente, e voltou enxergando.

Quando viram o cego circulando pelas imediações, travou-se longo debate, se era a mesma pessoa a esmolar, envolvendo até as autoridades religiosas.

Creio que já cansado de tantas perguntas, ele encerra o assunto: “Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego, e agora vejo.

Magnifica resposta, que me leva a pensar num outro tipo de cegueira, que impede a todas as pessoas de contemplarem a cruz do calvário, onde Jesus deu nova visão para todos que crerem nele. Tal como o lodo, a cruz também foi horrível, sendo o único meio de restauração. O apóstolo Paulo ilustra bem: “O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.(II Cor.4:4)

Quando este milagre acontece passa a ser visível a todos, pois a nova visão dos céus nos dá um novo tipo de vida para seguirmos a Jesus. Os olhos do nosso entendimento são restaurados, e a beleza de Jesus em nós é vista por todos.

Assim, como o cego, somos inquiridos pelos amigos: “como se deu essa mudança extraordinária na sua vida”? Então respondemos com alegria: “fui à cruz, confessei a Jesus como Salvador e Senhor, e voltei salvo, com nova visão”.

E um cântico vem à nossa boca: “Oh! Quão cego eu andei e perdido vaguei longe, longe do meu Salvador! Mas da glória desceu e seu sangue verteu pra salvar a um tão pobre pecador”(HC 46)

Por fim, ao descobrir que quem o curou era Jesus, disse o homem: Creio, Senhor! E o adorou.

Que neste dia, quando muitos estão tateando por caminhos sombrios, buscando sua cura espiritual por métodos humanos, que imitem o cego na sua fé e obediência, e corram para os braços de Jesus, enquanto estiver vivo. Após a morte será impossível. Assim, como diz o Espírito Santo: “Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração” (Hebreus 3:7,8)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©