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sábado, 28 de dezembro de 2019

MEUS PROJETOS PARA 2020 OU OS PROJETOS DE DEUS?




"Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; 
planos de paz, e não de mal, 
para vos dar um futuro e uma esperança".(Jeremias 29:11)


Logo as luzes deste ano serão apagadas, e um novo ano se aproxima totalmente encoberto aos nossos olhos, cujas portas serão abertas aos poucos, impedindo nossa visão total. É Deus com suas mãos na maçaneta e só ele, mais ninguém, que vai abri-las para todos nós.

Talvez muitos projetos ficaram ao longo do caminho, e não conseguimos realizá-los, e chegamos ao final do ano totalmente frustrados. Pode ter sido uma corrida todos os dias, um curso bastante sugestivo, uma leitura bíblica diária, e assim, uma lista imensa poderíamos fazer, onde quase nada concluímos.

Deus, também, tem projetos para todos nós, e jamais deixou de executá-los. O profeta Jeremias recebeu de Deus uma profecia ao povo de Israel, para o final dos anos de cativeiro, demonstrando seu cuidado que se aplica a todos nós. Havia planos excelentes para eles, e os mesmos são concedidos a cada um de nós.

Os projetos de Deus não ficam pelo caminho ou são esquecidos, pois ele é fiel em executá-los. Estaríamos perdidos se Deus agisse como nós.

Quais são seus projetos? Notem o que Ele mesmo diz:  ”Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança”.(Jer. 29:11)

São planos de paz. Não a paz que tanto falam os governantes, que mal começa e logo acaba, ou que fica somente nas intenções. A paz de Deus é possível porque Ele enviou seu filho, o Príncipe da paz, que caminhou entre nós e declarou: “ Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se turbem os seus corações, nem tenham medo” (João 14:27).

Planos onde o mal não existe, pois Deus nos ama. E seu amado filho é a prova do seu amor para com todos, pois por amor morreu na cruz e apagou todos os nossos pecados.

Planos que nos garantem um futuro. Jesus prometeu preparar moradas no céu, e um dia buscar aqueles que o confessaram e creram nele como Senhor e Salvador. E esse projeto será cumprido, pois Ele é fiel.

Planos que nos transmitem esperança. Nada de tristeza, de desânimo, pois nossa fé está depositada num Deus de esperança. O apóstolo Paulo ao escrever sua carta aos cristãos romanos, assim se expressa: “Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo” (Rom. 15:13)

Então, temos ou não temos razões para enfrentar o novo ano, confiando nesse Deus que tem planos perfeitos para todos os que o amam?  Nossos planos e projetos são fadados ao abandono e esquecimento, mas os planos de Deus são perfeitos e visam o nosso bem estar.

Que tal buscarmos agora mesmo a face de Deus, pois é ele quem nos aconselha: “Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei” (Jer. 29:12). E ainda nos garante: “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração”(Jer. 29:13)

Só assim nosso ano novo será abençoado e feliz.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 21 de dezembro de 2019

O VERDADEIRO NATAL


 
 Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo.
Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria,
que são para todo o povo:
Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador,
que é Cristo o Senhor” (Lucas 2:10,11)

Natal é tempo de alegria. Mas que tipo de alegria? É euforia pelas festas, pela reunião com amigos festejando, pelo recebimento de presentes, pelo Papai Noel ou pelas comidas especiais?

Quando lemos sobre o nascimento de Jesus, descobrimos uma alegria totalmente diferente. A alegria do anjo escolhido para transmitir aos pastores  “novas de grande alegria”, dirigidas a todo o povo. Tratava-se do nascimento de um menino descrito como: Salvador, Cristo, Senhor.

Em seguida, com a mesma alegria, “de repente, apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor” (Lucas 2:14)

Ante a majestosa contemplação, os pastores não perderam tempo e encontraram o menino deitado na manjedoura, e os que ouviram a história da anunciação contada por eles, ficaram admirados. A alegria dos pastores foi tão grande que passaram a glorificar e louvar a Deus pela notícia abençoadora. (Lucas 2:20).

Assim, esta deveria ser a alegria do natal, mas lamentavelmente não é a mesma do anjo, da milícia celestial e dos pastores. Há muito se perdeu o verdadeiro sentido do natal, e o Cristo, Senhor e Salvador, relegado a um plano inferior. O Papai Noel e sua história ganha destaque entre as famílias, e muitas crianças se alegram com ele, e desconhecem o verdadeiro natal.

O Natal de Jesus Cristo deve ser comemorado com muita alegria, pois Ele veio para ser o Salvador, Cristo e Senhor. Não há nada de errado nas comemorações, desde que sejam voltadas para o verdadeiro sentido do Natal, pois Jesus veio para morrer e dar a sua vida na cruz, para tornar-se o Salvador de todos os que creem. E aí reside toda a nossa alegria.

Que este Natal seja diferente de todos os que já passaram, e que a alegria seja contagiante em todos os corações. Jesus nasceu!

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 14 de dezembro de 2019

MILAGRE? SORTE? COINCIDÊNCIA?




“Coragem.! Sou eu! Não tenham medo” (Marcos 6: 45-52)

A multiplicação dos pães e peixes foi um milagre extraordinário, e, entre tantos outros, vem provar o poder do Senhor Jesus. Os discípulos, presentes neste dia, apenas apresentaram suas desculpas, sugerindo que para alimentar a multidão deveriam gastar muito dinheiro. A solução que encontraram era despachar o povo  para que comprassem alimentos nos campos e povoados vizinhos. E Jesus, mostrando compaixão, realizou o milagre, e com cinco pães e dois peixes alimentou a multidão. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e ainda sobraram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe.

O evangelista Marcos relata que em seguida os discípulos foram para Betsaida, pelo mar, e Jesus permaneceu despedindo a multidão, e mais tarde subiu ao monte para orar. Ao descer, vendo a dificuldade dos discípulos em remar devido aos ventos contrários, foi ao encontro deles andando sobre as águas.   Pensaram que fosse um fantasma, ficaram aterrorizados e gritaram.  E Jesus lhes disse: “Coragem, sou eu, não tenham medo”. E o vento se acalmou.

Devemos notar que são relatados três milagres extraordinários: a multiplicação dos pães, Jesus andando sobre as águas e a calmaria dos ventos. E Jesus bem observou: não entenderam o milagre dos pães e seus corações estavam endurecidos.

O milagre dos pães seria a chave para os discípulos entenderem que não era um fantasma andando sobre as águas, mas sim, aquele que alimentou mais de cinco mil pessoas, com a pequena provisão. O Deus manifesto em carne entre eles.

Quantas vezes incorremos no mesmo erro dos discípulos. Somos abençoados com milagres todos os dias, ora nos afazeres domésticos, ora no trânsito, no trabalho, na escola ou na faculdade, e não descobrimos a presença de Jesus.  Daí, como eles, temos nossos corações endurecidos.

Que possamos nos apropriar das lições deixadas por Jesus, e aprender com os erros dos discípulos. Esqueceram-se do milagre dos pães  rapidamente, e que em outra ocasião acalmou a tempestade, e agora, andando sobre as águas.

Que não tenhamos corações endurecidos, mas, sim, receptivos para atribuir ao nosso Salvador todos os milagres. Não são meras coincidências ou sorte, mas  sim, manifestações reais do poder e do amor de Jesus.  

Que nossa oração seja igual ao pedido feito pelo pai do menino possesso, curado por Jesus: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade” (Marcos 9:22-24)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

JESUS É SEU PASTOR?


  O Senhor é o meu pastor;
                                                                de nada terei falta (Salmos 23:1)

Este é um salmo bem conhecido, aberto em muitas Bíblias e exposto nos mais diversos lugares. Serve mais como um talismã e não reflete ao seu possuidor um conhecimento real ou fruto da própria experiência.  Chega perto do salmo 91, também exposto, e com o mesmo objetivo.

O autor desta joia preciosa da literatura bíblica, Davi, que foi um pastor de ovelhas, conhecia bem o serviço de um pastor: ele governa, guia, alimenta e protege; as ovelhas o seguem, o obedecem, o amam e confiam nele.  

Não sabemos qual sua idade ao escrevê-lo. É bem provável que seja fruto de seus anos avançados, onde sob as lembranças dos pastos verdejantes e das águas tranquilas, pastoreava, ainda moço, as ovelhas de seu pai.

Davi, neste salmo, pensa em Deus, que é o seu Pastor. Ao longo dos anos desfrutou seus cuidados, muitas vezes foi liberto das garras do inimigo, e permitiu que seu Pastor o conduzisse às águas tranquilas, depois de noites tenebrosas. E com o coração transbordando de alegria, declara: “e nada me 
faltará”.

Seria maravilhoso que todos os que conhecem este salmo  conhecessem o Bom Pastor, que é Jesus Cristo. Ele mesmo afirmou quando aqui esteve: “Eu sou o Bom Pastor; conheço as minhas ovelhas; e elas me conhecem; assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas” (João 10:14,15).

A experiência de Davi pode ser a mesma de todos nós: desfrutar dos cuidados do bom Pastor, crer que Ele supre todas as nossas necessidades, e não duvidar nunca do seu amor, e que sua morte na cruz nos garante a vida eterna.

Só assim podemos dizer: “Nada me faltará”. Pois ele vai segurar firme nossa mão, e sem medo atravessar conosco os vales sombrios e os rios profundos, e estancar nossas lágrimas de aflição.

O escritor da carta aos Hebreus dá brilho a esta vibrante realidade: “O Deus da paz, que pelo sangue da aliança eterna trouxe de volta dentre os mortos a nosso Senhor Jesus, o grande Pastor das Ovelhas” (Hebreus 13:20)

Não basta deixar sua Bíblia aberta no Salmo 23. Guarde-o em seu coração, e seja você mesmo um livro aberto onde muitos possam ler em você o Salmo 23, e conhecer o Bom Pastor.

Que assim seja.


Orlando Arraz Maz©