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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

ARREBATAMENTO - PARA QUANDO?








O tema sobre o arrebatamento tem mexido com muitas pessoas, de um lado estudiosos com suas teorias e sugestões, e de outro lado àqueles que ouvem ou leem sobre este assunto. Há muitas especulações que lamentavelmente têm causado mais confusão do que esclarecimento.

E neste emaranhado de informações muitos chegaram a marcar uma data específica, causando apreensões e desesperos nas pessoas, sem contar a humilhação pelo erro cometido, usando isto como deboche às Sagradas Escrituras. O próprio Senhor Jesus afirmou aos seus discípulos o desconhecimento do dia e da hora da sua vinda.

Devemos, sim nos preocupar com a volta iminente do Senhor Jesus, mas sob o ponto de vista de um encontro com plena tranquilidade e descanso de nossos corações. Devemos viver vidas preparadas para esse dia faustoso, mesmo aqui neste vale de dor, mas com perspectivas dos céus. Quantos que se preocupam com o dia de sua volta, mas vivem e se esquecem de andar como cidadãos dos céus. São infiéis nos seus negócios e relacionamentos, a vida familiar é cheia de altos e baixos, a linguagem é asquerosa, e por aí uma lista infinda.

O arrebatamento deveria nos levar a um viver tão santo, que ao chegar à eternidade pouco estranharíamos. O aposto Paulo escreve a seu filho na fé, Timoteo, “Diante de Deus, que a tudo dá vida, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos fez a boa confissão, eu lhe recomendo: Guarde este mandamento imaculado, irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Tim. 6:13,14). A fidelidade do discípulo seria recompensada no tribunal de Cristo que se seguirá ao arrebatamento da igreja.

Assim deve ser o viver de todo cristão autêntico: cada dia longe do pecado e com o olhar nos céus de onde virá nosso Salvador:   “Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor”(Rom.6:11). Se adotarmos este procedimento, por certo viveremos vidas cristãs sadias, esperando pelo arrebatamento a cada amanhecer.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A VISÃO QUE PRECISAMOS






Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! "
(Isaías 6:1 a 7)




A visão de Isaías nos leva a uma profunda reflexão, exigindo mudança radical em nossas ações, muitas das quais direcionadas para nosso bem estar e progresso, e distantes da linha traçada por Deus onde devemos andar.

Estamos sempre ocupados e nosso dia é bem pequeno para alcançarmos nossos objetivos. Nosso olhar está voltado para o chão onde pisamos, e facilmente esquecemos que há necessidade de levantarmos nossos olhos, e saber que há um Trono onde Deus deseja mudar e purificar nossas vidas.

Isaías, o profeta evangelístico, se encontrava no templo, e lá teve uma visão magnifica do Senhor Jesus, (Ev.João 12:39-41), onde serafins voavam, provocando uma série de abalos  na sua estrutura. Ficou apavorado e reconheceu que estava perdido, e confessou que era homem de lábios impuros, e que suas raízes estavam plantadas numa cidade da mesma forma, impura.

Como cristãos vivemos numa sociedade totalmente impura, inimiga de Deus, cujos caminhos são caminhos de morte. Muitos são engolidos por seus costumes e práticas pecaminosas, e seus lábios consequentemente se tornam impuros, reprováveis por Deus. E, pior de tudo, muitos se acomodam lotando igrejas e vibram na participação  de seus louvores. Há necessidade urgente de uma transformação.

Isaías teve uma reação positiva da visão dada por Deus, e caiu em si, e reconheceu seu estado pecaminoso: “Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!".

Deus deseja uma reação semelhante em cada vida que foi salva por ele, pois todos tiveram uma visão real e verdadeira da obra realizada na cruz do calvário, que sem dúvida está embaçada pelo pecado que tem tornado os lábios impuros e vidas inúteis.

A brasa viva que é a Palavra de Deus precisa tocar nossos lábios e queimar nosso coração, e só assim Deus vai receber nosso louvor e serviço.

Isaías tão logo foi tocado pela brasa do altar, curvou-se reverente e prontificou-se em servi-lo com toda integridade: Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: "Quem enviarei? Quem irá por nós? “E eu respondi:  Eis-me aqui. Envia-me!


Que assim seja


Orlando Arraz Maz©



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

ERVA QUE MORRE, AMOR QUE PERMANECE





 A vida do homem é semelhante à relva; 
ele floresce como a flor do campo,
que se vai quando sopra o vento 
e nem se sabe mais o lugar que ocupava.
Mas o amor leal do Senhor, o seu amor eterno 
está com os que o temem, e a sua justiça com os filhos dos seus filhos,
com os que guardam a sua aliança e se 
lembram de obedecer aos seus preceitos.Salmo (103:15-17)
                                                                                                                                

Este é um salmo onde as comparações saltam aos nossos olhos. De um lado apresenta a fragilidade do homem, e de outro a grandiosidade do amor de Deus.

Estes belos versículos nos transportam para um lindo parque repleto de árvores verdejantes, com uma fonte de água cristalina, e um gramado macio. Enfim, um pequeno Éden que nos leva à reflexão.

Nossos dias são como uma erva que por si só é deveras frágil que nasce pela manhã, depois floresce e à tarde murcha e morre. Perde todo vigor, e se alguém pisá-la inadvertidamente, antecipa a sua morte. Somos frágeis como a erva e um simples vento lá se vai.

Mas o amor de Deus é grande. E o salmista usa uma medida fácil de ser entendida e difícil de ser explicada: é de eternidade à eternidade.  Não há um dia determinado em que nasceu, pois sempre existiu e nunca morrerá.

Não sofre as intempéries do tempo e não se abala frente à força do vento. Seu amor é imutável. “Sim o amor de Deus é grande nem nele há variação...”.

Este amor é para aqueles que o temem e a melhor forma de temer a Deus é obedecê-lo e crer em seu Amado Filho como Salvador, pois ele é a expressão do amor do Pai, que o entregou como prova do seu amor por nós, para ser amado por nós.

Este amor imensurável nos acolhe em seus braços, e se estende aos “filhos dos filhos”. Podemos confiar sem reservas, pois nossos filhos e netos são amados e guardados por Deus neste mundo tão perverso. E assim sentimos que a sua misericórdia dura para sempre, em total contraste com a erva que mal dura um dia.

“Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. (Romanos 5:8)

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

LIBERDADE VERDADEIRA

A escravidão deixou marcas profundas e tristes nas vidas dos que já se foram, e a historia está repleta de informações desoladoras.

Basta uma leitura do clássico Navio Negreiro de Castro Alves, para termos uma vaga noção do que foi a escravidão no Brasil.

O povo judeu sofreu as agruras da escravidão nos fornos de tijolos nas terras egípcias. Soube, portanto, o que era padecer por mais de 400 anos.

Mais tarde aprenderam que não poderiam escravizar seus irmãos por mais de sete anos, devendo dar-lhes liberdade plena no sétimo ano. Era o chamado ano da libertação.

Hoje, felizmente a  escravidão não mais existe não somente em Israel, mas em grande parte do mundo; os povos são verdadeiramente livres.

Entretanto, há uma escravidão que não é física, e seus males ultrapassam os danos corporais. Exatamente dessa escravidão Jesus veio trazer libertação:

"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres"

Na Escritura sete é o número da plenitude ou perfeição. Assim como o judeu encontrava libertação ( no sétimo ano), na plenitude do tempo Deus enviou seu Filho, e por meio dele proclamou a remissão dos pecados não apenas para os judeus, mas para todos os homens (Com.Bibl.Pop. W.MacDonald).

A morte do Senhor Jesus na cruz do calvário trouxe plena libertação da escravidão imposta pelo pecado. Satanás saiu derrotado e perdeu totalmente a posse de sua vítima que buscou libertação nos braços de Jesus.

Hoje há muitos libertos, salvos por  Jesus, livres das penas do pecado e da condenação eterna, que podem cantar com vozes triunfantes:

"Eu pobre escravo fui, mas Tu, Senhor Jesus, do jugo que senti, livras-te-me na cruz.
E preso pelo teu amor, agora sirvo a ti Senhor"(HC 205)

Louvado seja o Salvador Jesus que na Cruz proclamou nossa libertação.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz