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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

IRA - UM CAMINHO ESPINHOSO



“Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos retribuiu segundo as nossas iniquidades” (Salmo 103:10)



Todos nós somos facilmente levados a revidar quando alguém nos trata mal. Há algo dentro de cada um que é acionado imediatamente quando isso acontece. Muitas vezes ocorre entre familiares, marido e mulher, pais e filhos, onde as trocas de acusações são frequentes. Embora lastimável, deveria ser evitado ao máximo, especialmente no lar conhecedor da Palavra de Deus.

Claro que já deve ter ocorrido com muitos de nós. Uns em maior ou menor medida. Dizem que o ideal seria contar até cem antes de qualquer resposta, mas ainda melhor é lembrar que é mandamento do Senhor: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem ”(Rom.12:21), ou “amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam”(Mat.5:44), ou “ a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Prov.15:1).

Ainda há outro recurso para calarmos nossa boca e fugirmos da má retribuição: lembrar o que seria de nós se Deus agisse da mesma forma conosco, pois como pecadores indignos “não nos tratou segundo os nossos pecados”.  E assim, Deus mostra o seu coração amoroso, uma vez que é compassivo para com os que o temem, como um pai que se compadece de seus filhos.


Quantas vezes temos respondido duramente ao Senhor nos tempos da nossa ignorância, e o que colhemos foi um grandioso amor.

Portanto, diante da situação mais difícil, mesmo que tenhamos a melhor das razões, lembremo-nos do tratamento de Deus para conosco.

E por último, sigamos o exemplo do Senhor Jesus, “... o qual, (Jesus) quando o injuriavam, não injuriava; e quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se aquele que julga justamente...” (I Pedro 2:23).

A ira, proveniente de uma resposta áspera, além de fazer mal para a saúde, enfraquece a alma e entristece o Espírito Santo.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz