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segunda-feira, 11 de julho de 2011

NAS PALMAS DAS MÃOS DE DEUS


“Mas Sião diz: O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei”.


Em face da queixa do povo da cidade de Sião, de que o Senhor se esqueceu dela, desponta uma das respostas mais eloquentes da parte de Deus, afirmando seu amor por ela.

Primeiramente, Deus usa uma figura tão conhecida de todos e ao mesmo tempo tão terna, de uma mãe que embala ao colo seu filho que ainda mama. Mesmo em tais circunstâncias, Deus afirma que ela poderá vir a esquecer seu filho.

E aí vem a melhor parte: Deus jamais se esquece do seu povo.

E para selar esta majestosa afirmativa, Deus oferece consolo de que nas palmas de suas mãos eles foram gravados.

Posso divisar as mãos de Deus como uma tela perfeita, onde eu e você estamos gravados, e onde é revelado o seu amor por nós.

E para provar o seu amor por nós, um dia essas mãos foram perfuradas na cruz. E todas as vezes que Deus-Filho as contempla, vê aqueles que por Ele  foram milagrosamente resgatados.

Podemos estar no vale da tristeza, surpreendidos pela doença incurável, sem amigos, aflitos, Ele nos vê gravados em suas mãos, e sabe que somos dele.

E jamais nos esquece.

Eu sei que estou gravado em suas mãos. E você?

“Mãos carinhosas, tão maltratadas, por mim cravadas em uma cruz;
És neste vale, com simpatia, meu vero guia, és minha luz “(HC 505)

Texto de Isaias 49: 15,16

Orlando Arraz Maz