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sexta-feira, 26 de junho de 2015

"FOME ZERO" DE VERDADE









“ Trabalhai não pela comida que perece, 

mas pela que subsiste para a vida eterna, 
a qual o Filho do homem vos dará; porque Deus, 
o pai, o confirmou com   o seu selo” (Ev. João 6:27) . 

              
               O milagre dos pães ainda estava presente na memória do povo. Algo extraordinário sem precedentes na história havia acontecido. Creio que todos se espantaram, inclusive o rapaz que ofertou sua refeição. A alimentação foi tão boa que comeram até se fartarem.
              Após este milagre Jesus foi orar, e no monte passou boa parte da noite em comunhão com seu Pai. De madrugada foi ao encontro dos discípulos em pleno mar, e lá os livrou do vendaval que se abatia na embarcação.
             Pela manhã as pessoas que foram alimentadas iniciaram buscas a fim de encontrá-lo, desejosos de nova alimentação. E não mediram esforços, pois usaram seus barcos para uma viagem até Cafarnaum, onde o encontraram. Estavam tão curiosas que desejavam saber como Jesus chegara até aquele lugar sem que elas soubessem.            
              Esta busca leva-me a pensar no interesse do ser humano, que quer de Jesus somente bênçãos materiais e se esquecem das prioridades da alma. E Jesus conhecia bem o intento de cada um deles, ao responder-lhes “Vós me procurais não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes”.              
              Quantos estão desejosos por uma vida tranquila, farta, sem preocupações, e desejam Jesus somente para tais necessidades. Quantos se esforçam para alimentar o corpo cujo destino é a sepultura, onde voltará a ser pó. E Jesus apresenta-lhes a verdadeira sabedoria: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna”. Com isto Jesus não queria dizer que o trabalho para o sustento devia ser abandonado, mas que a prioridade para as coisas da alma, como crer nele, deveria ocupar o primeiro lugar.              
              Vale a pena todo desejo para receber uma nutrição espiritual, pois é o único alimento que não perece, e que não se desfaz na sepultura, e que nos leva à presença de Deus, sadios, fortes e bem nutridos. Com este precioso alimento, a fome deixará de existir, e o slogan tão falado hoje se tornará uma realidade “Fome Zero" de verdade”. 
Que assim seja

Orlando Arraz Maz

               

sexta-feira, 19 de junho de 2015

COM CRISTO SEM TOCHAS E LANTERNAS





Então Judas foi para o olival, levando consigo
um destacamento de soldados e alguns guardas
 enviados pelos chefes dos sacerdotes e fariseus,
levando tochas, lanternas e armas.(João 18:3)



Quando leio estes versículos vêm à minha mente uma cena bastante estranha, principalmente por ser Judas o protagonista. Ele vai à frente do comando romano, dos guardas dos sacerdotes e fariseus, munidos de tochas, lanternas e armas.

Nestes quase três anos Judas conhecia bem a Jesus, e sabia que nele não havia periculosidade, para munir-se  de todo este arsenal, como se fosse prender um bandido nos moldes de Barrabás ou outro qualquer.

Judas esteve tão próximo de Jesus nestes anos sem nunca ouvir dos seus lábios qualquer ameaça, nem tampouco vê-lo portando qualquer arma, portanto, sua atitude chama nossa atenção – quão longe estava de conhecer o coração do Mestre.

Entretanto, não só o armamento chama nossa atenção, mas também as tochas e lanternas usadas para iluminar o jardim. O evangelista Mateus afirma que era “noite”, e entre as árvores do jardim as trevas seriam densas. As lanternas eram abastecidas com óleo cuja durabilidade era bastante reduzida. 

Lanternas e tochas usadas para buscar aquele que era e é a Luz do mundo, algo estranho e sem sentido.

A luz de Cristo é abundante e nunca acaba. Ele é a fonte de luz, e não depende de ninguém. Ele é a luz do mundo e quem o segue não andará mergulhado nas trevas. Judas jamais descobriu esta verdade deslumbrante e muniu-se de míseras tochas e lanternas. E permaneceu na mais triste escuridão de sua alma, perdendo-se por toda a eternidade.

Muitos que estão entre as árvores nos lugares mais escuros da vida, e recebem uma iluminação bruxuleante e precária, que mal lhes aponta o caminho, não conseguem enxergar a face iluminada de Jesus.

Hoje Cristo deseja iluminar vidas daqueles que não querem largar tochas e lanternas.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz

quinta-feira, 11 de junho de 2015

ORAÇÃO - A VOZ DO CORAÇÃO








“De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando”. (Salmo 5:3)







A melhor hora para entrarmos na presença do Senhor é pela manhã. Quando nossa casa está silenciosa, quando as crianças estão dormindo, quando não há barulho nos vizinhos, quando a rua está deserta, sem carros ou motos roncando os seus motores, quando os amigos raramente ligam, esse é o momento ideal.

O salmista, sem dúvida, gozava desse ambiente calmo e tranquilo. E confiante, entrava na presença do Senhor Deus.

Nessa atmosfera, chegamos até aos céus e os céus entram em nosso lar. Falamos com Deus, Ele nos ouve e nos conforta.

O salmista tinha esta certeza. Depois da oração, ele afirma: “e fico esperando”.

Muitas vezes aguardamos a visita de um amigo, quando o telefone toca, e do outro lado ouvimos: “hoje não será possível visitá-lo” E ficamos decepcionados.

O salmista sabia que podia esperar, pois Deus jamais o decepcionaria. Ele nunca cancela sua visita, não atrasa e nem adianta. Ele é fiel e pontual.

Que tal apresentarmos nossa oração e esperarmos pela resposta mesmo que seja demorada?

 Será que estamos agindo assim? Ou será que estamos  desconfiando  do Senhor?

“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele e ele tudo fará”  Salmo 37:5

Que assim seja

Orlando Arraz Maz


sexta-feira, 5 de junho de 2015

"CORPUS CHRISTI" -

“Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo".

Então os judeus começaram a discutir exaltadamente entre si: "Como pode este homem nos oferecer a sua carne para comermos? "

Jesus lhes disse: "Eu lhes digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos.

Todo o que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.

Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.

Todo o que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.




O que Jesus queria dizer com tais versículos? Significa que as pessoas vão comer dele física ou materialmente? 

Evidentemente esta ideia é impossível e repulsiva. 

Alguns creem que ele queria ensinar que na comunhão seria possível, pois de uma forma milagrosa o pão e o vinho seriam transformados no seu corpo e no seu sangue, e que para sermos salvos devemos participar destes elementos. 

Entretanto, não é o que Jesus disse. 

O contexto é bastante claro, pois “ comer” significa crer em Cristo. Quando confiamos em Jesus como nosso Salvador, nos apropriamos dele pela fé. Participamos dos benefícios de sua Pessoa e de sua obra. “Agostinho disse: Crê e o tens comido”. (W.MacDonald – Com.N.T.)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz