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sábado, 14 de dezembro de 2019

MILAGRE? SORTE? COINCIDÊNCIA?




“Coragem.! Sou eu! Não tenham medo” (Marcos 6: 45-52)

A multiplicação dos pães e peixes foi um milagre extraordinário, e, entre tantos outros, vem provar o poder do Senhor Jesus. Os discípulos, presentes neste dia, apenas apresentaram suas desculpas, sugerindo que para alimentar a multidão deveriam gastar muito dinheiro. A solução que encontraram era despachar o povo  para que comprassem alimentos nos campos e povoados vizinhos. E Jesus, mostrando compaixão, realizou o milagre, e com cinco pães e dois peixes alimentou a multidão. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e ainda sobraram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe.

O evangelista Marcos relata que em seguida os discípulos foram para Betsaida, pelo mar, e Jesus permaneceu despedindo a multidão, e mais tarde subiu ao monte para orar. Ao descer, vendo a dificuldade dos discípulos em remar devido aos ventos contrários, foi ao encontro deles andando sobre as águas.   Pensaram que fosse um fantasma, ficaram aterrorizados e gritaram.  E Jesus lhes disse: “Coragem, sou eu, não tenham medo”. E o vento se acalmou.

Devemos notar que são relatados três milagres extraordinários: a multiplicação dos pães, Jesus andando sobre as águas e a calmaria dos ventos. E Jesus bem observou: não entenderam o milagre dos pães e seus corações estavam endurecidos.

O milagre dos pães seria a chave para os discípulos entenderem que não era um fantasma andando sobre as águas, mas sim, aquele que alimentou mais de cinco mil pessoas, com a pequena provisão. O Deus manifesto em carne entre eles.

Quantas vezes incorremos no mesmo erro dos discípulos. Somos abençoados com milagres todos os dias, ora nos afazeres domésticos, ora no trânsito, no trabalho, na escola ou na faculdade, e não descobrimos a presença de Jesus.  Daí, como eles, temos nossos corações endurecidos.

Que possamos nos apropriar das lições deixadas por Jesus, e aprender com os erros dos discípulos. Esqueceram-se do milagre dos pães  rapidamente, e que em outra ocasião acalmou a tempestade, e agora, andando sobre as águas.

Que não tenhamos corações endurecidos, mas, sim, receptivos para atribuir ao nosso Salvador todos os milagres. Não são meras coincidências ou sorte, mas  sim, manifestações reais do poder e do amor de Jesus.  

Que nossa oração seja igual ao pedido feito pelo pai do menino possesso, curado por Jesus: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade” (Marcos 9:22-24)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©