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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

MUDA O ANO, MAS DEUS NÃO MUDA

 

         Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. (Hebreus 13:8) 

 

Em breve, em poucas horas, o calendário será mudado – 2021 para 2022, e assim, tantas outras coisas vão mudar: planos novos, sonhos reestruturados, melhores conquistas, novas amizades, novos compromissos.

Nosso humor também muda a cada instante, e nossa alegria um dia está lá no alto, outro dia lá embaixo.

Mudanças e mais mudanças. Enfim, tudo muda, e assim mudamos também.

Entretanto, só há um que não muda: “Eu, o Senhor, não mudo” (Mal.3:1)

Jesus Cristo não muda:  Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hebreus 13:8)

O amor de Deus não muda: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

A sua compaixão não muda: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. (Hebreus 4:15)

O seu cuidado não muda: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. (I Pedro 5:7)

O seu poder não muda: “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” (Efésios 3:20)

Então, queridos amigos, que possamos enfrentar este novo ano com mais ânimo e fervor, certos de que enquanto tudo muda ao nosso redor, Deus não muda.

 Feliz e abençoado 2022.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 25 de dezembro de 2021

O VERDADEIRO NATAL


                                                                      “ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS;

porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. (Mateus 1:21).

 

Falar ou escrever sobre o Natal cada ano fica mais difícil. Poucos sabem sobre ele, sua origem e seus benefícios para a humanidade, pois gastam seu tempo para fazer suas compras nos grandes shoppings, onde os pais se divertem com os filhos, e estes se alegram com a presença do papai Noel.

 O verdadeiro natal perdeu seu brilho, e por certo bem poucos conhecem sua história, e as crianças que conhecem bem o papai Noel, não conhecem a história do nascimento de Jesus.

 Não há nada de errado apreciar as luzes do Natal, levar nossos filhos para ver o papai Noel, e trocar presentes. O errado consiste em não os ensinar sobre a origem do Natal, a vinda de Jesus ao mundo, sua vida preciosa entre os homens, e os milagres feitos por Ele. Dizer-lhes, sim, que papai Noel jamais existiu, que é fruto da imaginação dos homens.

O verdadeiro natal nasceu no coração de Deus, quando olhou para este mundo imerso na escuridão, e viu que o ser humano precisava de um Salvador. Viu com compaixão a miséria causada pelo pecado, que afastava cada vez mais as pessoas do seu coração. E assim, concretizou sua ideia na eternidade, e enviou seu filho para nascer em Belém, com a seguinte mensagem dada pelos anjos à Maria: “ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”.

Então, fica bem fácil descobrir por que Jesus nasceu? Nasceu para conquistar e limpar o coração de todos, como o melhor e inigualável presente de Deus ao mundo.

 O verdadeiro natal nasceu, sim, no coração de Deus, “que amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16)

 Que tal mudar seu foco a partir de hoje? Concentre seu olhar e seus pensamentos para o verdadeiro Natal, e ensine seus filhos sobre o amor de Deus em permitir o nascimento de Jesus, torná-lo homem para mais tarde morrer numa cruz. E só assim ele salvaria seu povo dos seus pecados. Quando isso acontecer dentro de cada um, o verdadeiro Natal será uma fonte perene de bênçãos e alegria.

Que este Natal seja de muita paz, comemorado na certeza de que Jesus veio ao   mundo, transmitiu seu ensino por quase três anos, morreu entre malfeitores numa cruz, e ao terceiro dia ressuscitou. Hoje Ele está vivo nos céus para um dia receber aqueles que creram nele.

Comemore o Natal de Jesus não só hoje, mas todos os dias de sua vida com Ele   assentado dentro do seu coração. Só assim será um Feliz Natal.  

 Que assim seja.

 Orlando Arraz Maz©

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

ESPERANÇA INABALÁVEL

    

Alegrem-se na esperança,

sejam pacientes na tribulação,

perseverem na oração.

Romanos 12:12

 

Durante a guerra civil americana, num determinado dia houve um momento de trégua, em que os dois exércitos inimigos se achavam em certo lugar, postados um diante do outro. Entre eles havia uma campina. De repente, um pequeno pássaro marrom saiu voando de uma moita, subindo para o céu. No alto, distante, mais parecendo um pontinho escuro no azul celeste, ele se pôs a entoar uma linda melodia. Era um canto belíssimo, cujo segredo somente a cotovia conhece. E os olhos daqueles homens calejados se encheram de lágrimas.

Os corações endurecidos se tornaram ternos e compassivos. Havia um Deus que cuidava deles. .Ainda poderia haver esperança para a humanidade.

A esperança é como uma cotovia num campo de batalha. Se estiver presa numa gaiola, ainda que dourada, ela não canta. Se estiver cercada por uma atmosfera de luxo religioso, ela não ganha as alturas.

Todavia, as almas fortes, que destemidamente se expõe ao perigo no campo de batalha da vida, seja por causa de Deus ou do próximo, ouvem a música da esperança. E com isso elas se alegram e se fortalecem. (E.Hermann). 

“Então a nossa boca se encheu de riso, ficamos como quem sonha”.

 A maré pode mudar; o vento pode se tornar favorável. Sempre estamos ouvindo falar que as coisas mudam. Isso já aconteceu no passado.

Esperando contra a esperança”, Senhor, aguardo. Mesmo diante de portões fortemente gradeados. A esperança nunca diz: “É tarde demais”. Por isso, Senhor, em ti espero.

Espero, Senhor, embora a noite seja longa. Espero o raiar de um novo dia.

A manhã deve chegar com um cântico, pois “na esperança fomos salvos”.

“Espera, pois, pelo Senhor”.

 Que assim seja.

 

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

 



UMA PRESENÇA CONFORTADORA

“...E assim, eu estarei permanentemente convosco até o fim dos tempos”

Mateus 28: 19,20)

 

Que bendita promessa deixada por nosso Amado Salvador, pouco antes de retirar-se para o lugar de onde Ele veio – os céus -. Os discípulos ainda sentiam o sofrimento de Jesus, mas, sem dúvida, suas palavras encheram de ânimo seus corações. Deixava-lhes uma tarefa de grande responsabilidade: fazer discípulos, batizar e ensinar. Eles foram instruídos por Jesus durante seu abençoado ministério, e agora deveriam colocar em prática o que aprenderam.

A presença de Jesus logo não mais seria possível, mas sua promessa tirava-lhes o medo de fracasso. “Eu estarei permanentemente convosco até o fim dos tempos”. Não apenas em ocasiões especiais, ou em dias tenebrosos, mas “permanentemente”. E assim aconteceu. Ao ser elevado às alturas, “o adoraram e voltaram para Jerusalém plenos de felicidade” (Lucas 24:52).

Tal promessa surtiu tamanho efeito na vida de cada um dos discípulos, que destemidos saíram proclamando a mensagem de Jesus e sua vitória sobre a morte, cujos resultados o livro de Atos nos revelam.

É maravilhoso contarmos com igual promessa nos dias de hoje. Em nada foi modificada, e seus resultados têm animado muitos corações com vidas transformadas.

Estamos já num novo ano – 2022 – e até aqui a presença de Jesus tem sido um estímulo para todos os seus filhos. Apesar das lutas e contratempos, de dias sombrios, onde o inimigo tenta nos abater, devemos nos apegar à sua promessa ““Eu estarei permanentemente convosco até o fim dos tempos”.

Que cada dia deste ano nosso coração seja igual ao dos discípulos “plenos de felicidade” levando-nos a adorá-lo com forças renovadas, produzindo alegria e poder.

Que assim seja

domingo, 31 de outubro de 2021

AFLIÇÕES QUE PASSAM


 

Porque para mim tenho por certo que

as aflições deste tempo presente não são para comparar

 com a glória que em nós há de ser revelada”. (Rom.8:18)

 

 

Aflição é uma palavra que não gostamos de pronunciar, pois nos lembra momentos de tristeza em nossas vidas, quer sejam passados ou presentes. As aflições que se foram deixaram marcam profundas, e as que estamos passando, paralisados. Um exemplo bem marcante é a crise de pandemia que assola o universo. Por todos os lados somos atingidos, ora com a perda de familiares e amigos que tanto amamos, outros em hospitais ou confinados em suas casas. E assim, a aflição tira toda a tranquilidade.

 A aflição ainda pode ser mental que leva muitos à depressão, definhando-se a cada dia, sem ânimo para as mínimas coisas.

Entretanto, para os que confiam na Palavra de Deus, há lenitivo para as aflições, pois Deus tem suas misericórdias, e estas não têm fim, pois a cada manhã se renovam. (Lam. 3:22) Basta confiarmos de todo o coração e por certo Deus cuidará de cada aflição que pesa sobre seus filhos.

Atentando para a vida do apóstolo Paulo descobrimos suas aflições, conforme lemos na sua segunda carta aos Coríntios capítulo 11: abundantes trabalhos que não poupavam seu corpo cansado; crueldade e perseguições; perigos marítimos e terrestres; cansaço e necessidades; ansiedade pelas igrejas; humilhação ao ser baixado num cesto, e ainda pelo espinho na carne que o incomodava, e por fim sua morte bárbara ainda oculta aos seus olhos.

Em face de tantas dificuldades, ele escreve aos cristãos de Corinto e dá seu testemunho: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”. Ele sabia que suas tribulações eram como gotas no oceano da glória de Deus e assim se tornavam em algo momentâneo, passageiro. E em sua carta aos irmãos de Roma, escreve: Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”. (Rom.8:18). A perspectiva da glória enchia seus olhos e coração.

Suas palavras deveriam transbordar de ânimo todos os que passam por aflições, sabendo que o socorro vem da parte de Deus, e elas se tornam tão insignificantes diante do seu grande amor.

Que possamos voltar nossos olhos para Jesus nestes tempos tão difíceis, pois da mesma forma que um dia chorou em frente ao sepulcro de Lázaro, ele compreende perfeitamente as aflições e lágrimas de seus filhos.

Nas aflições do apóstolo João na ilha de Patmos, a revelação de Cristo trouxe paz ao seu coração:” E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. (Apoc. 21:4)

As aflições são passageiras, enquanto a glória reservada aos seus filhos é eterna.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 9 de outubro de 2021

SONO DE CRIANÇA

    

Senhor, como se têm multiplicado os meus adversários!

São muitos os que se levantam contra mim.

Muitos dizem da minha alma: Não há salvação para ele em Deus. (Selá)
Mas tu, Senhor, és um escudo para mim,

a minha glória e o que exalta a minha cabeça.
Com a minha voz clamei ao Senhor;

ele ouviu-me desde o seu santo monte. (Selá)
Eu me deitei e dormi; acordei,

porque o Senhor me sustentou. (Salmos 3:1 a 5)
 

Quantas vezes a tristeza nos abate e nos derruba de tal forma que rouba nosso sono e tira-nos a paz. São tantas as adversidades que se tornam verdadeiros adversários. Talvez uma doença que chegou de repente, uma dor insuportável, a morte de um parente ou amigo, um mal entendido no ambiente familiar, enfim, grandes e pequenas mazelas, enormes gigantes.

A meditação deste salmo nos apresenta Davi totalmente derrotado em vista da insurreição de seu filho Absalão. O segundo livro de Samuel descreve seu estado deplorável: “E subiu Davi pela subida das Oliveiras, subindo e chorando, e com a cabeça coberta; e caminhava com os pés descalços; e todo o povo que ia com ele cobria cada um a sua cabeça, e subiam chorando sem cessar” (II Sam.15:30). A que ponto lastimável chegou o rei que no passado enfrentou o gigante Golias, que ganhou inúmeras batalhas, e agora foge apavorado pela revolta de seu filho, desejoso em tomar o reino de suas mãos.

Daí sua oração: “Senhor, como se tem multiplicado meus adversários! São muitos os que se levantam contra mim” (vers.1). De fato, foi rejeitado pelo povo, e é alvo de zombaria e insinuações maldosas. Bem antes de ser constituído rei, um dia as mulheres cantavam sua vitória contra os filisteus: “E as mulheres, tangendo, respondiam umas às outras e diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares” (I Sam. 18:7). E durante quarenta anos reinou com sabedoria e retidão o povo de Israel, mas agora é totalmente rejeitado pelo mesmo povo, e se torna um fugitivo com medo de seu próprio filho Absalão. Além do mais, em seu desespero, é insultado sob a afirmação de que não há para si salvação em Deus.

Igual situação pode ocorrer a cada um de nós em meio às profundezas de uma crise, algo insuportável que nos deixa sem rumo. Aqueles que um dia nos serviam de estímulo e que muitas vezes vinham nos socorrer, hoje são inimigos e afrontam a nossa fé em Deus.

O que fazer, então? Olhemos para Davi e sigamos os seus passos. Ele busca a Deus em oração, sem pensar em recorrer a outros meios, ou buscar conselhos entre os seus comandantes. Reconhece que “O Senhor é um escudo para mim”. Uma arma defensiva e bastante usada por Davi em suas batalhas. Assim, é Deus para ele. Seu escudo, sua fonte de glória e aquele que exalta sua cabeça. Assim, Deus lhe concede dignidade e justiça, anima e acalma seu coração.

Davi estava certo de que seria atendido em seu clamor: “Com a minha voz clamei ao Senhor, ele ouviu-me desde o seu santo Monte”. Tal era sua convicção que ele pode dormir em perfeita paz: “Eu me deitei e dormi; acordei, porque o Senhor me sustentou”. Assim escreve W. MacDonald em sua obra “Comentário Bíblico Popular do Antigo Testamento”: “O sono tranquilo é uma dádiva de Deus para aqueles que confiam nele em meios às circunstâncias mais desoladoras da vida”. E continua o ilustre comentarista: Depois de uma noite de repouso, Davi desperta consciente de que o Senhor acalmou seus nervos tensos de medo e maus pensamentos. Agora tem coragem para encarar os inimigos sem receio, mesmo que se encontre cercado por milhares deles”.

Depositemos, por fim, nossa fé em Deus no meio da tempestade, e nosso sono será inigualável, como o sono de criança.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

 

 

terça-feira, 7 de setembro de 2021

BANDEIRA DA ESPERANÇA

 Nossa esperança está no Senhor; ele é o nosso auxílio  
e a nossa proteção. Nele se alegra o nosso coração,
pois confiamos no seu santo nome. 
Esteja sobre nós o teu amor, Senhor,
como está em ti a nossa esperança. (Salmos 33:20-22)

 A esperança nas instituições ou nos governantes, cedo ou tarde trará tristeza e muita frustração. Bem escreveu o profeta Jeremias: “Assim diz o Senhor: Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor” (Jer. 17:5).

A esperança sempre esteve presente em nosso coração, e muitas vezes é ela quem comanda nossos passos trazendo-nos confiança. Ela nos leva a acreditar que algo muito bom deve acontecer e dar um novo sentido à vida.

Em dias agitados como estes que vivemos, ela se faz presente sendo depositada ora em objetos ou pessoas, e muitos se alimentam dela e de maneira cega caminham confiantes. Ora pode trazer sonhos planejados, ou frustações sem conta.

No texto desta meditação o salmista nos dá uma ideia de esperança que não falha: “Nossa esperança está no Senhor; ele é o nosso auxílio e a nossa proteção”. Quando nossa esperança repousar no Senhor que é uma base firme e bastante sólida, só nos pode trazer alegria e paz ao nosso coração.

 Quando depositamos nossa esperança em pessoas, geralmente será falha trazendo-nos muita decepção e tristeza.

O apóstolo Paulo ao escrever aos cristãos de Roma, deixa-lhes uma mensagem de ânimo em meio às suas inúmeras tribulações: “Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração”.

Alegrar-se na esperança! 

Mas que tipo de esperança? A esperança da vida eterna, pois ela é garantida a todos os que depositam sua fé em Jesus Cristo. Esperança de contemplar sua face e adorá-lo por toda a eternidade. Esperança em saber que no meio do caos e da desordem, há um que nunca nos deixa e sempre vem nos socorrer com seu braço forte. Esta esperança nos conduz à paciência levando-nos a perseverar na oração.

Vamos levantar a bandeira da esperança para que todos possam vê-la e saber que temos um Deus que jamais nos deixa ou nos cause frustrações.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

domingo, 22 de agosto de 2021

TORRE FORTE E INABALÁVEL

 


Uma homenagem à Casa de Oração de Jardim Botucatu pelos seus 48 anos de atividade.

1973 - 2021

 

As torres construídas ao longo da história têm demonstrado quão frágeis foram. Levantadas com todo cuidado e farto material, visavam proteger territórios contra os inimigos. 

Na Bíblia, a mais famosa foi a Torre de Babel, sendo impedida sua conclusão por Deus. O salmista descreve muitas torres, em seus salmos: “Percorram Sião, contornando-a, contem as suas torres” (Salmos 48:12). E em Juízes lemos: “Mas dentro da cidade havia uma torre bastante forte, para a qual fugiram todos os homens e mulheres, todo o povo da cidade. Trancaram-se por dentro e subiram para o telhado da torre”. (Juízes 9:51).

Foi pensando nestas torres que o texto de nossa meditação veio à mente. “O nome do Senhor é uma torre forte”. Ao longo da história da Igreja homenageada, o nome do Senhor tem sido comparado a uma torre forte, pois há 48 anos que o nome maravilhoso de Jesus tem sido anunciado trazendo bênçãos a muitos corações, e tornando pessoas fracas em verdadeiras fortalezas. Mas o versículo continua: “os justos correm para ela e estão seguros”. Nestes longos anos os crentes que foram abrigados nesta torre, tornaram-se justos pela morte de Jesus e se sentem seguros, pois correram para os seus braços.

Em todas as situações o nome do Senhor sustentou sua igreja. Desde os primeiros dias, naqueles idos de agosto de 1973 até o presente, sua bênçãos têm sido o combustível para a vida espiritual de seus membros. Mesmo em tempos tristes de pandemia, onde os cultos foram suspensos, a graça do Senhor se fez presente, reanimando e fortalecendo todos os seus filhos. 

A Ele rendemos toda a glória, por ser uma torre forte que jamais se abate e onde nada poderá destrui-la.

Que Jesus aumente nossa alegria e confiança,  e que sustentados por este nome sem igual, permaneçamos inabaláveis. 

Vale a pena ouvir o hino "O nome do Salvador" cantado por Feliciano Amaral, clicando aqui e abrindo este link:  O nome do Salvador.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

 


quinta-feira, 12 de agosto de 2021

BOAS OBRAS NA PANDEMIA


                                                                                 Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo

e entregue o meu corpo para ser queimado,

mas não tiver amor, nada disso me valerá. (I Coríntios 13:3))

 

A pandemia trouxe inúmeros reflexos negativos a muitas pessoas espalhadas pelo mundo. O Brasil não escapou nem saiu ileso, e as consequências são vistas em todos os lugares. O desemprego, a miséria, a fome e tantos outros malefícios chegaram em grande medida à cada porta.

Assim, surgiram as entidades sociais, as Ongs e tantas outras com o objetivo de arrecadarem alimentos e agasalhos aos necessitados. Uma corrente enorme surgiu em todas as partes, e muitos se mobilizaram em ajudar com suas doações.

Todo esse movimento me faz pensar na carta do apóstolo Paulo aos Coríntios, aos escrever o majestoso capítulo sobre o amor: “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá” (I Cor. 13:3).

Então, quais são os motivos que levam muitos a se envolverem em doações? Talvez um sentimento do dever cumprido? Um gesto de solidariedade? Uma demonstração de carinho?

Sem dúvida são motivos nobres, pois trazem o bem-estar e alivia o sofrimento daqueles necessitados. Mas, o que ganham os doadores? Perante Deus, caso suas ações não sejam movidas por amor, são como folhas ao vento e de nada valem.  O amor é o termômetro de todas e são estas, sim, apreciadas e aprovadas por Deus.

Ao mesmo tempo pensam muitos que tais ações lhes dão um passaporte  para os céus, uma salvação maravilhosa, mas há um aviso dado por Deus registrado em sua palavra: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8,9). Caso fossem pelas obras os que têm mais posses e por isso podem doar mais, teriam vantagens em detrimentos dos menos favorecidos, e dessa forma Deus seria injusto. Daí, nada valem para a salvação.

Assim, as doações que tanto vemos espalhadas em muitos lugares, além de não servirem para entrada nos céus, bem como sem o amor derramado nos corações dos que creem em Cristo, também de nada valem.

Quando há amor no coração, não o amor tão cantado em versos e prosas, mas aquele que é plantado no coração através da fé em Jesus Cristo, as obras que o acompanham são aprovadas por Deus e nos remetem aos galardões que um dia serão distribuídos na eternidade.

Portanto, bem-vindas são as doações e todas as Ongs, mas os que as promovem não se iludam como pontos ganhos para os céus, pois a salvação é presente de Deus, e como tal, sem qualquer preço. E que ninguém se esqueça: sem amor, o amor de Cristo no coração, perdem o seu valor.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

UM NOVO VIGOR

 

UM NOVO VIGOR 

 

Senhor, traga de novo ao coração do crente

A comunhão da igreja dos primeiros dias.

A conversão sincera, novo andar e mente,

Vida nova de paz e doces alegrias.

 

Traga de volta a fé hoje fraca e perdida,

E o poder da oração que o chão estremecia.

Que a porta da prisão, segura, guarnecida,

A mão de Deus de pronto com poder abria.

 

Traga o poder real que transformava vidas,

Como naqueles dias, hoje já esquecidos,

Mensagens de esperança, santas, não fingidas,

De cristãos com Jesus todos comprometidos.

 

Traga de volta, sim, o desejo de outrora,

De abrir o lar, partir o pão gostoso à mesa,

E sentir bem de perto como a luz da aurora,

O coração pulsar e com total firmeza.

 

Traga de volta, ó Pai ao coração do crente

A fé que a todos salva, o poder que abençoa,

A oração de fervor, sincera, reverente,

Que nova vida dá e que Jesus perdoa.

 

Faça, Senhor, agora, ressurgir na igreja

Toda consagração que ficou no passado,

E que o viver de cada crente sempre seja

A vida de Jesus vivida com agrado.

 

Orlando Arraz Maz

segunda-feira, 26 de julho de 2021

QUAL O TAMANHO DO SEU SOFRIMENTO?

 

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos

a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,
pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão

produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.
Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê,

mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório,

mas o que não se vê é eterno. (II Coríntios 4:16-18)

 

Quem aprecia o sofrimento? Sem dúvida nenhum de nós, pois nos tira a tranquilidade, nos causa tristeza, e nos deixa prostrados.

O apóstolo Paulo neste capítulo escreve que somos vasos de barro, os quais são tão frágeis que um leve descuido pode transformá-los em cacos. Entretanto, a luz do evangelho brilhou em nosso coração, e foi colocada dentro de nós, verdadeiros vasos de barro. Assim, a força que nos vem procede de Deus e nada existe de extraordinário em nós.

 Portanto, os sofrimentos do apóstolo Paulo, que não foram poucos, são vistos como “leves e momentâneos”. Entretanto, quando lemos o relato descrito em II Coríntios 11:23 e seguintes, ele menciona pelo menos vinte e duas situações de sofrimentos: encarcerado, açoitado cinco vezes, exposto à morte, três vezes golpeado, uma vez apedrejado, três vezes naufragou, uma noite e um dia no mar, perigos nos rios, de assaltantes, compatriotas, gentios, na cidade, no deserto, no mar, falsos irmãos, sem dormir, passando fome e sede, jejum, frio e nudez. Cada uma delas nos deixam perplexos: como uma pessoa pode suportar tanto sofrimento? Mas para Paulo eram leves e momentâneos, pois naquele corpo frágil de barro, residia o poder de Cristo.

Quanta lição para todos nós frente a sofrimentos, quer intensos ou moderados que nos tiram o sossego e que nem sequer podem ser comparados ao do apóstolo, que provavelmente foram suportados desde sua conversão até seu martírio, um período de vinte ou trinta anos aproximadamente.

Por certo o apóstolo Paulo recebeu a coroa da vida, nas palavras de Tiago: “Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam”. (Tiago 1:12)

Paulo nos dá a chave para abrir nosso entendimento: seus sofrimentos produziriam uma glória eterna superior a todos eles, e seu olhar que vem pela fé seria dirigido não para seus efeitos, mas para aquilo que é eterno, e que aponta para as bênçãos futuras. Assim, as aflições do presente não podem nos desanimar, tendo em vista a glória em nós a ser revelada.

F.B.Marsh, um comentarista bíblico, assim demonstrou o texto bíblico aqui comentado, como uma pirâmide:

Glória

Peso de glória

Eterno peso de glória

Excelente e eterno peso de glória

Mais excelente e eterno peso de glória

Cada vez mais excelente e eterno peso de glória

 

Que tenhamos a mesma lucidez de Paulo e sua firme convicção em admitir que nossos sofrimentos são leves e momentâneos e que produzem para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.

Que oremos ao Senhor a cada dia para que nossa fé seja fortalecida.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©


segunda-feira, 5 de julho de 2021

O SANGUE QUE ME PURIFICA

                 

  
 “sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”


1 Pedro 1:18,19

Há alguns anos circulava um jornal muito lido por suas notícias de crimes hediondos, assustadores. Daí ser conhecido com a seguinte expressão popular “se espremer sai sangue”.

Infelizmente muitos usam este pensamento referindo-se à Bíblia por seus relatos de guerras, mortandades de adultos e crianças, sem contar a morte de inúmeros animais sacrificados. Por certo, Satanás, o inimigo da Palavra de Deus se aproveita de tal pensamento para afastar as pessoas deste maravilhoso livro.

De fato, o sangue corre pelas páginas da Bíblia, desde o primeiro até seu último livro, e aponta para o sangue que foi derramado por Jesus ao morrer na cruz do calvário.

Quando o povo de Israel estava saindo do Egito, Deus instituiu a Páscoa. Aquela seria uma noite especial, pois seria a última na terra da escravidão. Um cordeiro deveria ser morto e seu sangue aspergido na porta de entrada da tenda: “Passem, então, um pouco do sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas nas quais vocês comerão o animal” (Êxodo 12:7). E em seguida Deus esclarece tal ordenança: “O sangue será por sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito” (Êxodo 12:13).

O sangue do cordeiro sem defeito tipificava o sangue de Jesus, e deveria ser aspergido nas laterais e vigas superiores. Não na soleira da porta, mas longe dos pés dos que entravam por ela para não ser pisado, pois era o sangue da nova aliança. (Hebreus 10:29). Outro detalhe precioso neste relato é que o sangue deveria ser visto por Deus e por mais ninguém. “Quando eu vir o sangue passarei adiante”. Deus na cruz viu o sangue derramado de seu Filho, e passa adiante, isto é, sem condenação sobre os que creem no seu valor.

Assim, escreve o apóstolo Pedro:” sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, (I Pedro 1:18-20)

Portanto, se espremermos as páginas da Bíblia elas vertem sangue, não de animais, mas do Senhor Jesus, o “Cordeiro que tira o pecado mundo”. E todos os que entram pela porta da salvação aspergida de sangue, passam por baixo dela e são abraçados pelo sangue de suas laterais. O apóstolo João, o discípulo amado pelo “Cordeiro de Deus”, assim escreve: “Se, porém, andamos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (I João 1:7). E ainda, o mesmo apóstolo ao escrever seu último livro, quando perguntado por um dos anciãos quem eram as pessoas vestidas de branco, respondeu: “Senhor, tu o sabes”. E ele disse: “Estes são os que vieram da grande tribulação e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro”. (Apoc. 7:14).

Então, que tal se juntar com os que amam e confiam no sangue de Jesus que tem poder para purificar e perdoar pecados? E passe a cantar de todo o coração este hino: “Oh que precioso sangue meu Senhor verteu quando, para resgatar-nos padeceu! Oh que precioso sangue, sangue de Jesus, que por nós foi derramado sobre a cruz! Oh que precioso sangue! Por ele entrarei, sem receio na presença do meu Rei.” (HC 529)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

segunda-feira, 28 de junho de 2021

O MILAGRE DA OBEDIÊNCIA

                                                                                                   

“Tendo acabado de falar, disse a Simão:

“Vá para onde as águas são mais fundas”,

e a todos: “Lancem as redes para a pesca”.

Simão respondeu: “Mestre, esforçamo-nos a noite inteira

e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está

dizendo isto, vou lançar as redes”. (Lucas 5:4) 


 
O relato desta pescaria é deveras fantástico, não somente sob o ponto de vista material, mas, sobretudo espiritual, com lições profundas para todo o verdadeiro cristão. Após uma noite no mar, sem qualquer sucesso na pescaria, ao amanhecer Pedro e seus companheiros aportam seus barcos na praia. Cansados, começam a limpeza das redes, e nisto se aproxima Jesus com muitos querendo ouvi-lo.

Jesus pede para Pedro afastar seu barco da praia, e inicia uma das mais impressionantes lições. Em seguida temos sua ordem destacada no texto. “Vá para onde as águas são mais fundas” Pedro imediatamente informa que lançaram as redes a noite inteira, e que nada encontraram.

Nada sabemos se Pedro teria pensado sobre a inabilidade de Jesus em pescaria, como muitos pescadores, já que era um carpinteiro. Lamentavelmente eu teria pensado assim.

Entretanto, a beleza de sua resposta salta aos nossos olhos. "Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”. Tais palavras falam com força ao nosso coração, e nos fornecem um entendimento melhor da pessoa de Pedro. Costumamos ouvir suas respostas imediatas, com atitudes rápidas e decisões precipitadas. Mas aqui vemos sua humildade e fé inabalável na pessoa de Jesus. Não era um companheiro qualquer nas lides da pescaria que lançava a sugestão para um novo ingresso no mar. Era seu Mestre, aquele que mais tarde receberia sua declaração de fé: “A quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna”. E foi apoiado nesta palavra que voltou ao mar e lançou suas redes.

Hoje, mais do que nunca, precisamos deixar de lado nossas “habilidades”, diante dos fracassos que se acumulam em nossas decisões. Apresentamos nossas razões ao Senhor Jesus, e qual motorista que pensa saber tudo, deixamos Jesus no banco do carona, e não permitimos que Ele assuma o volante. E daí vem as colisões que nos machucam. E se Pedro continuasse com sua argumentação, expondo o seu cansaço, seu desapontamento, suas frustrações, e não obedecesse às ordens dadas por Jesus? O prejuízo seria imenso, por certo. Em termos de pescaria, o que eles trouxeram no barco foi uma verdadeira fortuna. Quantas vezes temos perdido imensas “fortunas” em apresentar nossas razões. Quer sejam elas no campo familiar, no trato com nossa família, esposa e filhos; em nosso trabalho na relação com colegas; em nosso convívio na igreja local. Em cada uma dessas áreas precisamos permitir que nosso Mestre dê sua abençoada sugestão, tão esclarecedora em sua Palavra, e imitemos Pedro em sua magnifica resposta: “Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”.

O esplendido milagre foi pequeno diante da reação de Pedro, pois o milagre maior foi ter seus olhos abertos para contemplar em si a tragédia do pecado em sua vida. Pedro era um miserável pecador diante daquele “que não conheceu pecado, mas se fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. (II Cor.5:21)

Ao deixarmos nossas “habilidades” de lado, e passarmos a ouvir e obedecer as instruções de Jesus, os resultados serão extraordinários não somente em nossa vida, mas também na vida de todos os que estão conosco no mesmo barco.

Que este milagre nos lance aos pés de Jesus.

Que assim seja

 Orlando Arraz Maz©

domingo, 20 de junho de 2021

MORTOS QUE PODEM VIVER

 

“Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse:

“Não chore”.  

Depois, aproximou-se e tocou no caixão,

e os que o carregavam pararam. Jesus disse:

“Jovem, eu lhe digo, levante-se” (Lucas 7:13,14)

 

Se um velório em si já é um acontecimento triste, o que dizer de mãe viúva que leva para o túmulo seu único filho? Realmente o sofrimento é indescritível.

Assim, a narrativa de nossa meditação reflete a dor da mãe por suas lágrimas derramadas. Seguia para o cemitério acompanhada de muitas pessoas que manifestavam solidariedade à sua dor. Entretanto tudo vai ser mudado pela presença do Senhor Jesus.

Jesus, aproximando-se da cidade de Cafarnaum, onde curou o servo do centurião, em seguida dirigiu-se à cidade de Naim, cerca de 62 km. Um trajeto longo, que sem dúvida exigiu muitas horas de caminhada. Quando Jesus estava entrando pela porta da cidade, deparou-se com uma multidão que saia em direção ao local de sepultamento. À frente, Jesus viu a mãe chorando e compadeceu-se dela.

Chegou no momento certo. Não foi coincidência deparar-se com o cortejo. Como Deus-Homem conhece as necessidades e as dores de cada um. Assim, não somente viu as lágrimas da mãe, mas viu sua dor no mais profundo do seu coração. Não seguiu indiferente, mas deteve-se diante da mulher: aproximou-se, tocou no caixão e ordenou ao jovem para levantar-se. Daí o espanto de todos e a perplexidade da mãe.

Nossa meditação nos leva a ponderar na compaixão de Jesus, que se aproxima do homem e vê toda sua dor causada pelo pecado, resultando em morte. Ainda hoje Jesus vê o cortejo de homens e mulheres todos mortos e deseja tocá-los para lhes dar vida abundante e eterna. Sua morte na cruz não foi casual, embora executada pelo poder romano, estava nos planos eternos, e ao vir ao mundo Jesus já sabia de sua missão. A Bíblia afirma: “Ele se compadece dos fracos e dos pobres, e os salva da morte” (Salmos 72:13).

Jesus deseja tocar em vidas mortas porque se compadece delas. Ele mesmo diz: “Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10:11)

Voltando ao nosso texto, o filho foi devolvido à sua mãe. “Ele se levantou, sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe”. (Lucas 7:15). “Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus. “Um grande profeta se levantou entre nós”, diziam eles. “Deus interveio em favor do seu povo” (Lucas 7:16). Grandiosas verdades nestas palavras, pois Deus interveio em favor dos homens enviando seu Filho único para morrer na cruz, e dar nova vida aos que estão mortos em seus pecados.

Que esta meditação com suas lições possa levar alguém a confessar Jesus como Senhor e Salvador, recebendo o perdão de seus pecados, e sabendo que Jesus é a ressurreição e a vida. Assim, lemos nas Escrituras: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?” (João 11:25,26)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©