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sexta-feira, 29 de junho de 2018

MUROS E MURALHAS



Muralha da China


Muros e muralhas sempre foram apreciados pelos povos da antiguidade, objetivando  sua proteção. As cidades eram cercadas por muros, e suas portas eram bem seguras. Uma delas, famosa nas Escrituras Sagradas, era a que protegia Jericó e que foi destruída pelo poder de Deus.

Outra muralha bem conhecida é a da China, que foi considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno, com 21.196 km e 7 metros de altura.

Ainda está bem gravado na lembrança o muro de Berlim, que separou famílias, e trouxe muita tensão e tristeza aos seus moradores. Em fins de 1989 foi demolido e possibilitou o ingresso livremente de pessoas que puderam rever familiares outrora separados.

Atualmente muito se fala na construção de um muro na divisa dos Estados Unidos e  México, impedindo a entrada de pessoas naquele país, ilegalmente. Tais atitudes somente acarretam revoltas.

Pensando nestes muros e muralhas, veio ao meu pensamento outro muro que a maldade humana construiu, separando-nos de Deus, por causa de nossos pecados. Um muro invisível, mas que produzia efeitos terríveis no coração das pessoas. Entretanto, Deus na sua suprema misericórdia, derrubou este muro, e a morte de Jesus  trouxe  paz e nos uniu a Ele.  E o melhor de tudo, nos reconciliou com Deus.

Hoje não há mais desculpas para nos aproximarmos de Deus, pois não há muros nem muralhas que nos impedem de chegarmos até Ele. Ao invés de tais construções, temos um “novo e vivo caminho” para nos achegarmos a Deus, aberto na cruz do calvário.

Sem dúvida ficamos contentes com as demolições de muros feitos pelos governantes, e torcemos para que outros não sejam construídos, mas a alegria maior é saber que o braço forte de nosso Deus derrubou um muro para nunca mais ser levantado, e com isto receber o pecador que confia em seu filho Jesus Cristo, e abraçá-lo com todo amor.

Dê este passo de fé e comece a andar por este caminho que conduz ao céu, pois Jesus diz: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim."(João 14:6)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©  


sábado, 23 de junho de 2018

VENCEDORES


Hoje conquistamos uma vitória nesta copa, que trouxe muita alegria a todos. De fato, as vitórias são gratificantes em todas as áreas, embora exijam esforços incansáveis e muita perseverança.

Um fato deveras incontestável é que as vitórias são passageiras, efêmeras, e com o passar dos anos são, muitas vezes, esquecidas.

Entretanto, as vitórias espirituais são mais importantes e totalmente diferentes, por diversas razões:

1 - Não dependem de nossos esforços ou méritos próprios;

2 - A vitória é concedida por Deus, como escreve o apóstolo Paulo:
"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo " -
(I Cor.15:57)

3 - Elas são eternas, irrevogáveis, e o prêmio é inigualável nas palavras do apóstolo João:
"O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus
anjos " (Após.3:5).

Por último, nada de errado em nos alegrarmos com a vitória de nosso País, sem levarmos em conta que a melhor vitoria é a que Jesus nos dá, conquistada por ele quando pagou na cruz pelos nossos pecados.

Então, vamos agitar a bandeira de nosso País, sem esquecer de outra bandeira levantada na cruz, que nos garante vida eterna e nos torna "mais que vencedores por meio daquele que nos amou".(Rom.8:37).

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 16 de junho de 2018

O OLHAR DE EVA


Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
nem se assenta na roda dos escarnecedores;
antes tem seu prazer na lei do Senhor,
e na sua lei medita de dia e noite.(Salmos 1:1,2)

Este salmo é considerado o prefácio dos salmos, pois apresenta o conteúdo de todo o livro. É desejo do salmista ensinar-nos o caminho para a bem-aventurança e avisar-nos sobre a destruição certa dos pecadores. Este, portanto, é o assunto do primeiro salmo, que em certo sentido pode ser visto como o texto sobre o qual todos os salmos compõe um sermão divino.

Gostaria de meditar nos dois primeiros versículos acima transcritos, onde se destacam os três passos para não trilhar pelo caminho dos pecadores: “não anda”, “não se detém” e não se “assenta”. Quando se anda há uma movimentação, e indica muitas vezes alguém que busca algo; quando se detém ocorre uma parada, quer para descanso ou contemplação; e quando se assenta é para sentir-se confortado ou prazeroso. O salmista destaca que este é o caminho que leva à destruição e afasta o homem de Deus. Em outras palavras interrompe sua comunhão com Ele.

Este texto leva-me a pensar na comunhão do primeiro casal no Jardim do Édem, quando Deus lhes aparecia à tardinha (Gên.3:8). Era uma comunhão deliciosa até que foi interrompida pelo aparecimento da serpente, que levou Eva a desobedecer a ordem de Deus: “Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais”.(Gen.3:2,3) E diante da sugestão da serpente, Eva teve seu olhar voltado para a árvore proibida: “Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal. Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu. (Gên.3:

Voltemos ao nosso salmo. Eva, ao olhar para a árvore proibida por Deus, “andou” por ela, apreciou sua folhagem e ficou encantada; depois, “deteve-se” diante da sua mais recente descoberta: a árvore. E por fim, “assentou-se” para confortavelmente comer seu fruto e compartilhá-lo com seu marido.

Assim, a tragédia ocorrida naquele jardim, resultando na quebra da comunhão com Deus, têm levado muitos a seguir por este caminho, “que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte” (Prov.14:12).

Entretanto, há esperança para aqueles que desejam os caminhos da vida: é meditar e ter prazer na lei do Senhor, ou em outras palavras, obedecer as instruções dadas por Deus registradas na sua Palavra, a Bíblia. Basta crer na pessoa de Jesus de todo o coração, e o Espírito Santo fará um milagre dentro de todos nós, despertando-nos para as melhores e benditas descobertas que são fáceis de serem obedecidas. 

Só assim, os nossos olhares serão direcionados para Deus levando-nos a não “andar”, não nos “deter”, e muito menos não nos “assentarmos” no caminho dos pecadores, mas daqueles que foram perdoados pelo Senhor Jesus, e agora têm o seu prazer na sua Palavra.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 8 de junho de 2018

DESABAMENTOS EVITADOS


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PAULO WHITAKER( REUTERS)

Os prédios que desabam trazem enorme transtorno na vida de seus ocupantes, e muitas vezes tristezas e lágrimas pela morte de muitos. Famílias são extintas ou divididas, e se perdem totalmente em novos rumos de vida. E este quadro ainda está bem vivo na memória do povo, na tragédia do Edifício Wilton Paes de Almeida, desabando em meio às chamas no centro de São Paulo.

Entretanto, desabamentos têm causas oriundas de diversos problemas: antiguidade da construção, má conservação, armazenamento de produtos de fáceis combustões, ligações elétricas mal feitas, e tantas outras.

Acompanhando as notícias do desabamento citado, e vendo as tristes imagens pela televisão, fui levado a pensar nos “desabamentos” familiares, casais, pais e filhos, que num determinado momento sofrem seus amargos efeitos, e em meio às chamas são atingidos por desabamentos.

Como as construções,sofrem as mesmas causas, especialmente na conservação, não na falta de novas pinturas com suas cores vibrantes, mas no amor, compreensão, paciência, bondade, fidelidade, e todos os demais abençoados tributos de uma convivência familiar. Hoje, muitas estruturas no casamento estão abaladas, e o amor já se esvaiu, e o lar que deveria ser um pequeno céu, transformou-se num inferno aterrorizante.

Muitas famílias estão em franco desabamento porque foram desviadas da rota divina. Pegaram atalhos duvidosos de conselheiros levianos, e não ouviram a voz dos céus, apontando-lhes a mensagem bíblica: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”.(Romanos 12:10). Quando o amor de Deus é excluído do coração não pode seguir seu curso irrigando o lar e trazendo a paz tão necessária. As famílias se tornaram verdadeiros desertos, e o sol escaldante tem causado profundas queimaduras.

Entretanto, embora o caos esteja presente, ainda há recursos disponíveis para evitar o iminente desabamento: buscar a misericórdia de Deus, clamar por socorro e obedecer suas diretrizes. Assim foi a experiência do salmista: “Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia; inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa”.(Salmos 102:2) . Deus está pronto para ouvir nosso clamor, pois ele tem interesse em manter os lares e famílias unidos, uma vez que foi ele quem instituiu o primeiro lar.

Que a presença de Deus seja uma realidade em todos os lares, não na teoria (Bíblia aberta, máximas afixadas na casa, pensamentos positivos), mas na prática, sentida dentro do coração, onde as suas instruções deverão ser cumpridas com perseverança, pois somente assim os desabamentos e incêndios, lágrimas e tristezas,serão evitados e  a paz será uma constante com reflexos nos filhos.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©



sexta-feira, 1 de junho de 2018

NOSSA FORÇA OU A FORÇA DO SENHOR?






As manifestações ocorridas nestes últimos dias têm mexido com nossas emoções, e nos levado a criticar as autoridades responsáveis. Nada mais do que natural, pois sofremos suas consequências e o temor se apossa de cada um, e como diz o ditado “perdemos as estribeiras”. Embora sejam inúmeras as criticas exacerbadas, não se justificam à luz da Palavra de Deus. Vejamos algumas considerações.

Como cristãos somos exortados a orar. O apóstolo Paulo em sua carta a Timóteo dá instruções  específicas: “súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens”, e aqui não vai uma classificação, como homem alto,  baixo, rico, pobre, culto, inculto, etc. ”todos”. Este é nosso compromisso, e confesso que tenho falhado. Em seguida o apóstolo acrescenta: “pelos reis e por todos os que exercem autoridade”. Hoje são poucos os países com reis e rainhas, mas há os presidentes e governadores. Assim, o texto é atualíssimo em nossos dias, como toda a Bíblia. E aqui novamente perdemos pontos!



E por fim nas suas instruções a Timóteo, o resultado dessas orações é obter “uma vida tranquila e sossegada em toda a piedade e honestidade, pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador”. (I Tim. 2)

Mas há cristãos admitindo que além das orações há necessidade de ação, como apoio nas passeatas, palavras de ordem contra o governo, e muitas vezes expressões chulas e ofensivas. Entretanto, não é este o caminho a ser seguido.

Deus não necessita de auxiliares. Nossa parte é orar, interceder e suplicar. Devemos pedir que Ele corrija os culpados, que venha punir os corruptos, desonestos, e que suscite homens tementes a Ele. 

Ao olharmos atentamente para as intervenções de Deus no passado, estas foram feitas milagrosamente, sem a colaboração humana. Batalhas contra grandes exércitos foram vencidas tão somente pelo poder de Deus. Assim escreve o profeta: “Eu sou Deus; também de hoje em diante, eu o sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá”? (Isaias 43:13).

Então, voltando aos escritos de Paulo e Pedro, suas instruções foram claras no sentido de oração, intercessão e suplica, e jamais de métodos e ações próprias diante de governantes insólitos, maus, perseguidores e muitos assassinos. Eles não incitavam os cristãos a se revoltarem com atitudes e palavras que desonrassem a fé que professavam.

Quando orarmos com fé o Senhor agirá de forma milagrosa e extraordinária, sem o mover de um simples dedo de nossas mãos. Deixar com o Senhor não é covardia, muito menos apatia frente à situação, mas é próprio dos fortes no Senhor.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©