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sábado, 28 de maio de 2011

VASO RECUPERADO




O primeiro homem foi formado qual vaso perfeito,
Sem trincas, rachaduras ou ondulações.
Mãos de poder o fizeram. Mãos maravilhosas de Deus.
Mas não tardou que o lindo vaso fosse quebrado,
Perdendo toda graça, encanto e beleza.




Os cacos, antes um vaso, se esparramaram ao solo,
Já sem brilho, sem luz, sem fulgor.
O que fazer, então, para recuperá-lo,
Dar-lhe a graça e o encanto de outrora?
Quem seria o restaurador competente?


Mas Deus, o sábio criador, na sua divindade,
Sabia que tal acidente fatalmente aconteceria,
E para juntar os cacos espalhados,
Ao mundo seu amado filho enviaria.




E  mais tarde, na cruz,o vaso destruído,
Pelo sangue derramado encontrou restauração.
Os cacos foram juntados, as trincas removidas, e
A beleza, enfim, propiciada.


Hoje, o homem, qual vaso quebrado encontra em Deus
Todo seu poder restaurador.
Basta crer na morte de seu Filho
para que toda a beleza outrora perdida,
todo brilho apagado,
Sejam de pronto restaurados.


A decisão está em suas mãos:
continuar como cacos espalhados, sem alegria, sem paz,sem serventia,
Ou nas mãos de Deus ser um vaso perfeito, revestido de ouro ou de prata,
Pois só a  Divindade de Deus - o ouro - e da Redenção de Jesus - a prata -
São capazes para o bendito milagre.

Orlando Arraz Maz

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O PÃO DOS ANJOS



A caminhada pelo deserto trouxe ao povo de Israel variadas experiências e lições profundas. Uma delas é sobre o maná.

Mal começaram a viagem pelo deserto, a fome tomou conta de todos, com toda a sorte de murmurações e queixas contra Moisés e Arão.

Rapidamente se esqueceram das manifestações do poder de Deus na terra do Egito, com as pragas que Deus mandava sobre eles, livrando cada morador da cidade de Gozen. E por último, a travessia pelo mar Vermelho totalmente seco, deixando um rastro de egípcios mortos. Mas todas essas maravilhas foram esquecidas rapidamente, dando lugar à desconfiança da provisão de Deus.

Um comportamento tremendamente incoerente diante de tamanhas manifestações: se fora Deus quem os livrara com braço forte do poder de Faraó, como esse mesmo Deus agora os mataria de fome? “E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão”.(Êxodo 16:4)

Assim acontece com o ser humano, especialmente os que um dia provaram do poder de Deus e que foram libertos de uma escravidão maior. Que receberam o milagre do perdão e justificação e se tornaram filhos de Deus. Que antes marchavam a passos largos para a perdição e agora são cidadãos dos céus. Que antes não tinham a paz de Cristo, e que agora desfrutam do Deus da paz.

Quantos se esquecem rapidamente destas bênçãos ao passarem por provações que ocorrem no “deserto”. Passam a ter mais confiança em Satanás – o senhor de escravos – do que o Senhor dos seus corações. Lançam mão de recursos humanos, de tentativas inúteis, de projetos que já nascem com falhas, e mergulham de cabeça em experiências desastrosas.

Deus não trata seus filhos de modo vingativo. Assim se expressa o salmista:

“ Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniqüidades”. (Salmos 103:10)

Assim agiu com os filhos de Israel naquela ocasião: “Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não”.

Deus queria o bem do povo. Queria que continuassem com vida, e providenciou-lhes um alimento celestial. O pão dos anjos (Salmo 78:25). A porção que os israelitas tinham no Egito vinha da terra, do suor do rosto, da plantação, das abundâncias do rio Nilo. A que Deus iria providenciar vinha dos céus. E esta jamais falharia. Cada manhã lá estaria para suprir as necessidades de cada família. E assim aconteceu pelo espaço de 40 anos, sem falhar um só dia.

Cristo é o pão que veio do céu para alimentar a vida espiritual de seus filhos. “Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” (Ev. João 6:33,35)

Quando pararmos de nos queixar diante das aflições e buscar com pressa o alimento para nossas almas, obedecer sua Palavra e andar nos seus caminhos, Ele nos tornará pessoas fortes, saudáveis, mesmo caminhando pelas “areias quentes do deserto”.

É necessário deixar as murmurações de lado. Elas devem ficar no “Egito”.

Que assim seja.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

RECORDAÇÕES QUE VIVEM


Construímos uma casa no campo, e pedimos a orientação do Senhor para todos os passos.

Desejávamos mudar da cidade, fugir da poluição sonora e visual, e desfrutar um lugar onde pudéssemos ouvir os pássaros, descansar numa rede, e apreciar melhor as maravilhas de Deus.

E Deus nos ajudou neste desejo.

Era um lugar encantador, tão diferente de nossa casa na cidade grande. À tardinha sentávamos no jardim e apreciávamos os pássaros em bandos voltando para suas “casas”.

Pela manhã, o cantar deles nos despertavam.

Fora os pássaros, um silêncio total que às vezes era quebrado pelo barulho do trem de cargas.

Quando se aproximava o final de semana, uma expectativa de alegria e felicidade invadia nossos corações, e na viagem de quase duas horas falávamos, cantávamos, ouvíamos músicas, até chegar ao lugar que Deus nos preparara.

Alguns anos se passaram e nossas viagens diminuíram, ora por causa de compromissos assumidos com os trabalhos do Senhor, ora por causa do cansaço causado pela chegada da idade, e pelas poucas visitas que vinham nos ver nesses dias

Colocamos novamente o assunto nas mãos do Senhor e aguardamos a sua decisão. Afinal de contas foi Ele quem providenciou o melhor, e somente Ele saberia dar uma solução.

Algum tempo mais se passou. Os pássaros continuavam lá. O trem de cargas seguia lentamente. E Deus, por cima, trabalhava por nós.

Enquanto isso, nosso jardim da cidade florescia. Tornara-se um lugar aconchegante, apesar dos inconvenientes da cidade poluída.

E Deus que trabalhava por nós providenciou um comprador para a casa do campo. Do jeito que queríamos. Ele fez melhor do que havíamos pedido.

As viagens cessaram. Não mais teríamos as tardes suaves e os pássaros barulhentos; não mais ouviríamos o trem de cargas com seus vagões intermináveis. Ledo engano. Deus fez um milagre:

Trouxe os pássaros para a cidade, apesar de poluída. Ao amanhecer lá estão eles para nos acordar, e à tarde, em revoada, seguem cantando.

E ao ouvi-los ao romper do dia, lembramos satisfeitos:

“As misericórdias do Senhor são novas a cada manhã”

E o jardim de casa apesar da poluição tem florido. É uma beleza.

De Recordações que vivem.

Orlando Arraz Maz
























segunda-feira, 16 de maio de 2011

UM JANTAR INESQUECÍVEL

 



Durante o jantar oferecido ao Senhor Jesus por Simão, um fariseu,  surgiu um dos diálogos mais surpreendentes com lições profundas para todos.

O fariseu displicente abandonou as mais elementares regras de uma recepção, dando oportunidade a “uma mulher da cidade, pecadora”, de demonstrar de forma exemplar as belezas de uma recepção à altura do convidado, Jesus.

Tudo o que ela fez naquele jantar fugiu da normalidade. Ao contrário de Simão, que nada fez, e que se tivesse feito, faria tão somente por mera formalidade. Seria uma recepção formal e fria. Num certo sentido foi bom que ele nada tivesse feito, pois sua omissão serviu de lição para ele e para todos os que viriam a ler  o relato bíblico através dos anos.

Em uma recepção normal o visitante seria recebido com uma bacia de água à porta de entrada da casa, e dependendo das posses do anfitrião, um escravo lavaria os seus pés. Por certo Simão conhecia bem este procedimento, ora recebendo amigos em sua casa, ora sendo-lhe oferecido água para os seus pés em casas onde fora convidado.

Neste dia, portanto, sua recepção foi fria. Uma mulher da cidade, pecadora, foi o instrumento usado para apontar suas falhas.

Simão não ofereceu água. Embora fosse atencioso para com Jesus promovendo-lhe um jantar, descuidou-se em servi-lhe água para refrescar seus pés. A poeira das estradas, o desconforto do suor produzido pelo calor, não foram suficientes para mover o coração do fariseu. Tratou Jesus com desprezo.

O comportamento do fariseu nos leva a pensar no formalismo de muitas pessoas que desejam a presença de Jesus, mas que o tratam com desconfiança e desdém. Desejam extrair o máximo mas não querem lhe oferecer o mínimo. Desejam a Cristo, mas recusam ofertar-lhe as honrarias que merece.

A mulher pecadora, pela narrativa exclusiva de Lucas, por certo alcançara o perdão de seus pecados. Ouvira o convite terno de Jesus: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. (Mateus 11:28). 

Assim como o fariseu, muitos hoje desejam a companhia de Jesus sem passar pela experiência de uma nova vida, sem provar as belezas do perdão, sem conhecer as ternas misericórdias de um Deus Salvador.

A mulher pecadora não trazia um cântaro com água, e sim um coração profundamente agradecido. Entrou na casa do fariseu, e de mansinho aproximou-se de Jesus, bem perto dos seus pés que foram regados com suas lágrimas. A água do poço do fariseu que nem sequer fora tirada, perdeu sua utilidade. As lágrimas da mulher jorravam da fonte do seu coração e desciam aos pés de Jesus que eram beijados incessantemente.

Jamais alguém recepcionara um visitante trocando a água da cisterna pelas lágrimas dos olhos. O fariseu por certo nunca presenciara uma cena igual a esta. Bem à sua frente estava uma mulher desprezível segundo sua avaliação.

Entretanto, a água que Simão não oferecera a Jesus eram as lágrimas da mulher e a toalha de linho que o fariseu deixou bem guardada, eram seus cabelos .

O fariseu não saudou a Jesus com o beijo hospitaleiro tão comum naqueles tempos, e ainda usado por alguns povos em nossos dias. O beijo na face que o fariseu não deu, foi dado pela mulher nos pés de Jesus.

Mais uma vez a anormalidade em seus gestos nos espanta: lágrimas em lugar de água; cabelos em lugar de toalha, beijos nos pés em lugar do rosto.

Havia mais um ingrediente nesta manifestação de amor da mulher: a unção que o fariseu não fez. A unção com óleo servia para refrescar. Talvez esta fosse a última parte da saudação, quando os visitantes reclinavam-se à mesa para a refeição. O fariseu falhou em cada uma dessas atitudes cordiais, tratando o Senhor Jesus como qualquer pessoa de suas relações.

Em lugar do óleo extraído da oliveira, comum em todas as casas naqueles tempos, e na casa do fariseu, a mulher fez uso de unguento que fora guardado em um vaso de alabastro. O valor do óleo de oliveira para o fariseu seria insignificante, ao passo que o unguento usado pela mulher foi extremamente caro.

Enquanto a mulher se deliciava aos pés de Jesus, honrando-o com seus beijos e suas lágrimas e ungindo sua cabeça com o unguento precioso, o fariseu nutria seus pensamentos em desabono às qualidades de profeta do Senhor Jesus. “Se este fosse profeta, saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é pecadora”.

O fariseu viu tão somente o mal na mulher, sua vida de pecado, sua péssima reputação, julgando-se superior com um caráter sem qualquer nódoa. Mediu o comportamento da mulher usando sua vida como padrão, e aí resultou todo o seu engano.

À luz das palavras de Jesus, seu caráter foi exposto, e para sua vergonha precisou ouvir a história contada dos dois devedores. “Simão, uma coisa tenho a dizer-te. Dize-a Mestre”, replicou Simão. A história contada por Jesus é de uma profundidade sem par, que por certo falou ao coração do insensato fariseu.

Simão acertou em cheio a questão apresentada por Jesus, após contar-lhe a história dos dois devedores perdoados. “Qual deles, portanto, o amará mais”? “Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou”. “Replicou-lhe: Julgaste bem”.

E a partir do vers. 44 Simão entendeu o quanto seu comportamento denunciara a frieza do seu coração.

O escritor evangélico J.C.Ryle, assim comenta esta passagem: “Julgaste bem. Eis aí a razão do amor profundo que a penitente manifestou. As lágrimas copiosas, o afeto terno, a veneração pública, o ungir os pés do Senhor, tudo teve origem na mesma causa: muito lhe fora perdoado, portanto amava a quem a perdoara. O amor foi o efeito do perdão, e não a causa; a consequência e não a condição;o resultado e não o motivo; o fruto e não a raiz. Queria o fariseu saber por que a mulher manifestara tanto amor? Era porque a ela muito fora perdoado. Queria saber por que ele mostrara tão pouco amor ao convidado? Porque não devia nada ao convidado; não tinha convicção íntima de haver obtido perdão; não se julgava devedor a Cristo”. (Comentário.Ev.São Lucas).

Ao encerrarmos estes breves pensamentos, que nosso coração possa arder como o coração daquela mulher, pois fomos perdoados da multidão dos nossos pecados e fomos levantados com braço forte – o braço do Senhor. “... E a quem se manifestou o braço do SENHOR?” (Isaías 53:1).

Que possamos oferecer adoração àquele que nos perdoou da multidão dos nossos pecados, e que nossas vidas se prostrem aos seus pés, afim de   que o bom perfume de nossa gratidão e de nosso amor por Cristo exalem de nossos corações.


A Cristo seja toda honra e glória.
Orlando Arraz Maz
Leitura na Bíblia: Ev. de Lucas 7: vers. 36 a 50

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CANTINHO DA BIOGRAFIA

   



 Dominic Lipsi (Sr. Domingos)


10/09/1916 - 22/09/2002


Um obreiro notável


O autor deste Blog, ainda jovem, teve o privilégio de conhecê-lo e desfrutar de momentos preciosos em sua companhia. Momentos inesquecíveis e abençoados.


Nascimento:

Nascido em Philadelfia, Estados Unidos, um de seis filhos, de pais italianos. Seu pai, mesmo batizado católico romano, tornou-se um ateu. Sua mãe, católica romana, mais por medo do que convicção, desejou batizar todos os seus filhos como católicos.

Com a idade de 10 anos, Dominic deixou a igreja católica, e se declarou um ateu, como seu pai. Durante sua adolescência blasfemava e ofendia todos os seus companheiros quando tentavam convencê-lo da existência de um Deus.


Sua conversão:


Após envolver-se com o submundo por algum tempo, com 19 anos de idade o Espírito de Deus começou a trabalhar no seu coração.

Nascido com um defeito cardíaco na aorta, dos 20 aos 22 anos, ficou entre a vida e a morte. Durante este tempo procurou ardentemente a verdade sobre a vida pós morte. Dúvidas como: “Existe um Deus?” “Temos uma alma?” “Existe inferno e céu?”


Sua conversão a Deus finalmente aconteceu em um acampamento em Georgetown,Delawere, EU, em uma sexta-feira de abril de 1937, após ler dois folhetos que uma professora, Sra. Taylor havia colocado no bolso de seu casaco. Leu e releu os folhetos inúmeras vezes.


Seu preparo:


Após seis meses de sua conversão a Cristo, foi para uma Escola Bíblica na cidade de Canden, New Jersey. Sua sede pela Palavra de Deus era insaciável. Ao terminar o curso um ardente desejo começou a brotar em seu coração, para servir ao Senhor no Brasil.


Casamento e partida para o Brasil:


      
  Em 1947, quatro anos após seu casamento com a Sra.Margery Riecke Lipsi, com seus dois filhos Louise e David começaram uma nova vida no Brasil.


De São Paulo para Sousas - Campinas:


Após oito meses na cidade de São Paulo, a família mudou-se para Sousas, uma pequena cidade no interior de São Paulo, onde começou um trabalho pioneiro de evangelização.


O nascimento de uma igreja:


Como resultado dessa missão pioneira, a primeira igreja evangélica foi fundada nessa Cidade em 1948.

Hoje, ainda, permanece uma comunidade numerosa de fiéis que se reúnem em seu templo moderno à Rua Riachuelo, no centro de Sousas.


O nascimento do Acampamento Bíblico Betel:


Mais tarde adquiriu uma área próxima ao bairro Belmonte, onde construiu o Acampamento Bíblico Betel, onde muitos jovens, crianças e adultos encontraram paz, amizade e salvação em Cristo.


Sua influência na obra missionária:


Paralelo à esses esforços missionários, Sr. Domingos era também um pai espiritual de muitos filhos, devido ao seu dom nato de evangelista pessoal.


Sua vida foi uma vida de inspiração para muitas pessoas, bem como para outros obreiros e missionários, deixando um exemplo de fidelidade, consagração de vida e “garra”.


Na região de Campinas, ele com sua família cooperaram com a fundação e progresso de outras igrejas locais.


Centenas de pessoas foram influenciadas pelo seu testemunho, suas palavras, seu exemplo de vida , coragem e fidelidade ao Senhor Jesus.

Sua vida foi caracterizada pelas palavras do apóstolo Paulo que servem de inspiração para todos nós: “Pois não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder para a salvação de todo aquele que crê – primeiro do judeu e também do grego” (Romanos 1:16).


Outro aspecto interessante de sua vida foi a memorização da Palavra de Deus e o amor pelas Sagradas Escrituras.

Este amado irmão deixou a esposa D. Margery e os filhos:

Louise, David, Jonathan, Timoty (já com o Senhor) e Jeanne.



Que a vida deste notável servo do Senhor Jesus Cristo inspire a todos, para que vivam como ele, que amou até o fim seu Salvador bendito.


Que possamos seguir seu exemplo de vida e amor pela Palavra de Deus.

 
Orlando Arraz Maz
 
 
Há uma exposição detalhada do seu trabalho missionário, escrita por ele à época dos seus 22 anos no Brasil em 1969. Pode ser obtida mediante solicitação neste blog, ou pelo
e-mail:arrazmaz@uol.com.br 






























































































 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 






































































domingo, 8 de maio de 2011

PENSAMENTOS PARA UM VIVER FELIZ: MULHER VIRTUOSA

PENSAMENTOS PARA UM VIVER FELIZ: MULHER VIRTUOSA: "Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessita..."

MULHER VIRTUOSA




Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.

O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo.

Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.

Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.

Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão.

Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas.

Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.

Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.

Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.

Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.

Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.

Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata.

Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura.

Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra.

Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.

A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro.

Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.

Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.

Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva.

Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!

Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada.

Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.



Muito se tem escrito ao longo dos anos sobre mães.
Verdadeiras jóias têm produzido escritores, poetas, filósofos, cada um descrevendo o caráter da mãe.

Dentre eles, lembro-me agora de Gonçalves Dias exaltando a mãe na distante terra do exílio:

“Da pátria formosa distante e saudoso, chorando e gemendo meus cantos de dor, eu guardo no peito a imagem querida, do mais verdadeiro, do mais santo amor: minha mãe”.

Entretanto, a maior de todas as homenagens escritas a uma mãe se encontra no Livro de Provérbios. Entre todas, nenhuma delas sobrepuja a descrita no Livro de Deus.

Provavelmente trata-se da mãe de um príncipe, que deseja uma conduta exemplar ao filho na direção de seu governo. Deve ser um homem sensível à justiça e atento às classes menos favorecidas. São conselhos sábios de uma mãe cujo caráter é enobrecido e exaltado pelo sábio Salomão.

A mulher virtuosa que existiu nos tempos que se foram, tem surgido aqui e acolá, e é conhecida de todos nós.

Ela tem a mesma história, as mesmas lutas, a mesma disposição e o mesmo caráter. Luta pela família, é a primeira que levanta e a última que se deita; sofre por si e pelos filhos. E nas derrotas não se dá por vencida.

Essa mulher virtuosa é a mãe por excelência. Não aquelas que jogam seus filhos nos lagos e nas caçambas, mas que os acolhem mesmo em face da miséria e da pobreza.

Quero homenagear a mulher virtuosa não somente no mês de maio de cada ano, mas em cada dia de 24 horas durante o ano.

“Mulher virtuosa, quem a achará?” Por certo, eu já a achei. É a minha mulher e mãe virtuosa de meus filhos. E o seu valor tem excedido ao valor dos rubis.

Leitura no livro de Provérbios cap. 31

Orlando Arraz Maz












sexta-feira, 6 de maio de 2011

QUANDO O CÉU PARECE SOMBRIO




“Não temerá maus rumores; o seu coração está firme,confiando no Senhor” (Salmo 112:7)


Como as notícias ruins mexem conosco.Elas servem para nos tirar a calma e a tranquilidade.

Creio que nos tempos bíblicos ocorria o mesmo, como podemos aprender da vida do rei Davi.

Desde os primeiros anos, ainda jovem, as notícias sobre a opressão dos filisteus, o gigante Golias, tiravam a paz de muitos corações. E por certo, o lar de Jessé recebia tais influências negativas.

Anos mais tarde, rei em Israel, as apreensões ainda pairavam sobre sua vida. Lembram-se do incidente de Absalão, quando as notícias chegavam em plena velocidade, informando suas aspirações ao reino?

Mas Davi sabia trabalhar nesta área, e em cada situação saia vencedor. Deus era o seu segredo.

Neste salmo  temos a chave para afugentar as notícias ruins. E quantas rondam muitas pessoas ao longo de um dia.

Na família, o fantasma do desemprego, das doenças, das tragédias, das desavenças entre casais e filhos.

Na sociedade, a insatisfação com os governantes, com o custo de vida, com a máquina administrativa.

 

Na igreja, a preocupação quanto ao controle dos cultos evangélicos, proibições, restrições.

E todas essas notícias e muitas outras, visam a mexer com nossa cabeça e tirar a paz que tanto precisamos.

Em face destas circunstâncias, que tal nos apegarmos à Palavra de Deus?

“Não temerá maus rumores; o seu coração está firme confiando no Senhor”.

O diabo aprecia os maus rumores, pois sabe que os mesmos visam desestabilizar a harmonia tão desejada na nação, na família, na sociedade e na igreja.

Que tal exercitarmos o que Deus nos aconselha através deste salmo?

Urge confiar em Deus como nossos filhos confiam em nós. Basta um beijo da mãe ao colocá-lo na cama com as palavrinhas mágicas: “Mamãe ama você e tudo dará certo. Boa noite”. E logo  estará sob o sono mais profundo.

Deus quer fazer exatamente o mesmo comigo e com você.Basta confiarmos nele de todo o coração.E quando os maus rumores chegarem, Ele nos dará um beijo carinhoso, nos envolverá em seus braços e teremos um sono tranquilo.


De meditações nos Salmos
Orlando Arraz Maz