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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

TRAVESSIA SEM MEDO




CÂNTICO DO PEREGRINO

 Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro?
O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
Ele não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta,
sim, o protetor de Israel não dormirá, ele está sempre alerta!
O Senhor é o seu protetor; como sombra que o protege, ele está à sua direita.
De dia o sol não o ferirá, nem a lua, de noite.
O Senhor o protegerá de todo o mal, protegerá a sua vida.
O Senhor protegerá a sua saída e a sua chegada, desde agora e para sempre.
(Salmo 121)
 


 Este lindo salmo retrata o viajante que vem de longe com destino ao templo de Jerusalém, que ficava no alto de um monte cercado por montanhas. O cansaço da viagem era esquecido, pela alegria em saber que a presença de Deus era real naquele lugar. Deus sempre desejou caminhar entre o seu povo, ora iluminando o caminho, ora guardando de todo o mal.

Esta era a experiência do salmista: chegar salvo ao seu destino: “O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra”.

Eu e você somos viajantes por este mundo. Ao longo do caminho de nossa vida, Deus se faz presente em todos os momentos, inclusive naqueles mais sombrios, mesmo que não venhamos a admitir. O nosso protetor não dorme nem cochila.

Como temos chegado até aqui? Com passos lentos de desânimo, trôpegos de incertezas, vacilantes de medos, ou firmes, confiantes? Uma coisa é certa: os passos do Senhor são passos do guerreiro que vence as batalhas, que não desiste, e que com ele nos leva em segurança até o final.


Que ao passarmos pela porta do novo ano, estejamos certos de que Deus cuida de todos e que vai à nossa frente como “guarda de nossas vidas”. E para aqueles que são seus filhos, faz todas as coisas cooperarem “para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rom.8:28).

Ele vai à nossa frente! Que esta seja a sua inabalável confiança.

Feliz ano novo.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

NATAL VERDADEIRO








Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo.
Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria,
 que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi,
lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.
Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto
em panos e deitado numa manjedoura". Lucas 2:10-12



Um dos maiores e espetaculares acontecimentos já registrados na história da humanidade foi o nascimento do Senhor Jesus.

O evangelista Lucas, inspirado pelo Espírito Santo, como um artista usou as mais variadas tintas para descrever a cena do nascimento de Jesus. Desejou profundamente que seu “excelentíssimo” amigo Teófilo fosse inteirado das coisas que lhe foram ensinadas, e para tanto, empreendeu a mais profunda investigação.

Lucas destaca a participação angelical com as notícias do nascimento de Jesus. Os anjos são seres celestiais criados por Deus e servem como ministros para as mais diversas situações. Muitas vezes foram usados por Deus para executar suas ordens, e de maneira particular estiveram presentes durante a vida do Senhor Jesus neste mundo. Nesta oportunidade não vieram para executar os juízos de Deus, mas para dar conhecimento de sua graça salvadora aos homens a quem ele quer bem.

Naquela noite majestosa os anjos deram um duplo sinal aos pastores: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura”. Parece-nos à primeira vista que é um sinal óbvio, pois todas as crianças recém-nascidas são envolvidas em panos ou fraldas. Mas não. O que os pastores encontraram foi um bebê diferente de todos os demais: era o Menino Deus envolvido em panos, o Senhor, e este era um sinal maravilhoso. Outra pista extraordinária dada pelos anjos: “deitado numa manjedoura”, um estábulo onde os animais comiam. Um lugar incomum para bebês, e muito mais para “o Salvador que é Cristo, o Senhor”.

A encarnação do Filho foi o maior milagre de Deus em favor de toda a  raça humana. Os portais da eternidade se abriram, e de lá desceu o “Salvador, que é Cristo o Senhor”. Ele deixou sua morada na eternidade, cuja descrição foi maravilhosamente detalhada nas palavras do Apóstolo Paulo:

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”. (Filipenses 2:5-11)

Que este Natal possa tocar nosso coração, produzir uma alegria verdadeira, não efêmera, e nos levar a uma adoração ao Senhor Jesus, que deseja nascer em cada coração, não mais como nasceu em Belém, mas como Rei e Salvador de nossas vidas.

Só assim teremos um Feliz Natal.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©





sábado, 19 de dezembro de 2015

O CAMINHO DE GÊNESIS À LUCAS DOIS




“Disse então Maria:  A minha alma engrandece ao Senhor,
e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador” (Lucas 1: 46,47)

Em Gênesis três encontramos um dos diálogos mais impactantes relatados na Bíblia: Deus, a serpente, Adão e Eva.
Após a transgressão cada um foi questionado por Deus. A serpente teve sua punição e foi ”amaldiçoada“:
Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. (3:14)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

MÉDICO E ENFERMEIRO - ESSE É O NOSSO SALVADOR








Todas as vezes que medito na palavra de Deus, mais me alegro em confiar num Deus tão gracioso. Enquanto há os que desprezam suas palavras e apresentam suas teses sem quaisquer fundamentos, há os que bebem suas palavras e são dirigidos por elas.

Neste salmo Deus é médico e um terno enfermeiro. Ele cura os quebrantados e cuida de suas feridas. Ao mesmo tempo em que determina o número de estrelas, conhecendo-as por seus nomes, conhece todas as minhas dificuldades. Nada escapa ao seu entendimento que é impossível de ser medido.

Na parábola do bom samaritano Jesus é o modelo exemplar do médico e enfermeiro. Enquanto todos os demais passam de largo sem notarem a presença do homem assaltado, ferido e bem machucado, o bom samaritano é movido de compaixão, e o socorre prontamente. “Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão; e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele”.(Lucas 10:33,34)

Aquele que criou os luminares e embelezou os céus com as estrelas que ele mesmo criou,(Gên.1:16),  assim como “todas as coisas  foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez”(João 1: 3), cuida de seres humanos prostrados à beira do caminho. Foi assim que o Pai nos viu lá da eternidade, e no devido tempo enviou seu Unigênito filho, que morreu em uma cruz, e pelas suas pisaduras, curou a cada um de nós.

Assim como o salmista, eu e você temos muitos motivos para exclamar do fundo do coração: “Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; não há limite ao seu entendimento”. Jesus merece ser louvado com as palavras deste lindo cântico: “O bom pastor buscou-me bem longe do redil, e com ternura achou-me caído, triste, vil. As chagas com amor pensou e ao lar nos braços me levou”.(HC 341).

Que Salvador maravilhoso! Aquele que conta as estrelas e as conhece por seus nomes, desceu dos céus, se fez homem, e nos socorreu dos ataques do salteador dos nossos corações, pensou nossas feridas, nos aconchegou em seus braços, e um dia certamente virá nos buscar. Bendito seja nosso Salvador – Médico e Enfermeiro.

A Ele nossa eterna gratidão.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©



sábado, 5 de dezembro de 2015

QUAL O TAMANHO DO SEU PASSO?


  

 Por isso, meu senhor, vai à frente do teu servo,
e eu sigo atrás, devagar, no passo dos rebanhos e das crianças,
até que eu chegue ao meu senhor em Seir".(Gênesis 33:14)

Quem diria Jacó andando no passo dos rebanhos e das crianças!  

Desde que saíra de casa há vinte longos anos, sua vida fora bastante agitada. Trabalhara arduamente para seu sogro durante quatorze anos em troca de suas duas mulheres, e mais seis anos cuidando do rebanho. Agora é um homem envelhecido, experiente, com uma família numerosa e uma grande riqueza.

Apesar de suas conquistas era um homem cuja consciência o perturbava noite e dia, pois o engano praticado contra o seu irmão o perseguia constantemente. Agora, a caminho de uma reconciliação, lá estava ele tentando aplacar sua ira com a dádiva de rebanhos.

Como muitos de nós somos parecidos com Jacó!  

Envolvemos-nos  profundamente em nossas ocupações, trabalhamos arduamente, frequentamos cursos de aperfeiçoamentos, e o mês se torna pequenino para tanta atividade. E no meio de toda essa correria, deixamos para trás deveres superiores, relacionamentos quebrados, amizades desfeitas que precisam ser consertadas, perdão que precisamos liberar, e dar assim o alívio necessário para nossa consciência. E qual a solução? Diminuir a velocidade de nossos passos, buscar a reconciliação e dar o abraço restaurador.

Jacó levou muito tempo carregando suas culpas, pelo menos longos vinte anos, mas conseguiu o abraço de seu irmão, cujo relato ainda hoje nos emociona:

“Mas Jacó insistiu: Não! Se te agradaste de mim, aceita este presente de minha parte, porque ver a tua face é como contemplar a face de Deus; além disso, tu me recebeste tão bem!” (Gen. 33:10).

Não precisamos levar tanto tempo como levou Jacó. Hoje mesmo devemos buscar a amizade que ficou distante, consertar ou apagar as palavras usadas que magoaram, e seguir em paz com o nosso coração.

Ao findar sua viagem Jacó edificou um altar e o chamou: “El Elohe Israel” O Deus de Israel, seu novo nome.

Quando eu e você andarmos “no passo das crianças”, consertarmos todas as diferenças, aliviados, podemos imitar Jacó, edificando um altar de adoração em nosso coração declarando que Deus é o nosso Deus. 

Que assim seja

Orlando Arraz Maz© 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

FILHOS - PÁGINAS DE UM LIVRO




Nossos filhos são como livros que não foram concluídos. Escrevemos o prólogo com letras caprichadas e informamos com detalhes como eles vieram  ao mundo. A obra é concluída quando eles partem antes de nós, mas na maioria das vezes é inacabada, pois partiremos antes deles.

Como os livros onde os manuscritos são lidos várias vezes e em seguida cortamos aqui ou acolá, o mesmo não se dá com a página que escrevemos sobre nossos filhos. Não há retoques a fazer, pois elas expressam o que nosso coração sente, e devem dizer exatamente, sem floreios, o que eles são.

Na medida em que escrevemos partilhamos nossos escritos com as pessoas que amamos, e que tem paciência em ler, reler e opinar muitas vezes, e assim melhorarmos o texto. Os manuscritos sobre nossos filhos muitas vezes são compartilhados com pessoas muito próximas, mas não para serem corrigidos ou melhorados, mas para que nosso coração se tranquilize em ouvir suas ponderações, compreenda suas lágrimas ou se regozije pelo que leram.

Não desanimemos em redigir todos os dias os manuscritos, mesmo naqueles dias de sombras, ou mesmo quando nossas mãos tremerem ao escrevê-los. 

Entretanto, a melhor transcrição que podemos fazer no livro de suas vidas é relatar com detalhes sua experiência com Deus, seu dia a dia com Jesus e o amor que nutrem por ele. Sem dúvida estas páginas superam as páginas tristes, alegram o coração de Deus e de todos os que desejam compartilhar tais manuscritos.

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

OH! QUANTO ELE ME AMOU



  Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

1ª João 4:9






Oh ! Quanto Ele me amou

Da casa do Pai distante a vagar,
Minha alma sem paz um dia se achou,
E Cristo buscou-me com graça sem par
Por isso só eu sei o quanto me amou.

No fundo do poço à beira da morte,
Meu triste pecado ali me deixou,
De pronto mudou meu mal, minha sorte ,
Por isso só eu sei o quanto me amou

Com mão poderosa me leva seguro,
Não temo perigo, pois é meu futuro,
Não tenho mais medo, com ele eu vou.

É meu Salvador, é meu companheiro,
Por mim morreu no rude madeiro,
E tudo foi porque ele me amou.

     Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

MILAGRES BÍBLICOS – PARA QUE EXISTIRAM ?



As cenas da abertura do Mar Vermelho nestes últimos dias têm causado muita curiosidade nas pessoas, mesmo naquelas que dão pouco valor às Escrituras Sagradas.  Muitos se admiraram dos recursos da tecnologia, e nem sequer atentaram para as verdades espirituais contidas neste e em todos os demais milagres. Deus sempre quis ensinar lições para todos visando o benefício espiritual.

O milagre do Mar Vermelho tinha uma lição para Faraó e seu exército, que confrontavam as ordens de Deus. Podiam ter obedecido desde a primeira vez e por certo ficariam livres de tantas aflições e por fim a morte.

Quando Jesus multiplicou os pães, um milagre notável, naquela madrugada andou sobre o mar, e seus discípulos ficaram assombrados. Jesus observa que eles não compreenderam o milagre dos pães e tinham o coração endurecido.

Os discípulos esqueceram rapidamente que andar sobre as águas ou multiplicar pães, deveriam levá-los a um pleno conhecimento da grandiosidade de Jesus. Mas não foi isto que Ele viu em seus corações, e sim a falta de fé. (Marcos 6:51,52)

Em cada milagre Deus tem algo para nos ensinar, mas necessário se faz que tenhamos corações desejosos para aprender, e prontos para obedecer.
Na abertura do Mar, o poder de Deus e sua soberania devem ser aceitos sem reservas. Na multiplicação dos pães descobrimos em Cristo sua capacidade para nos alimentar e saciar nossa fome por sua pessoa de forma abundante. Em andar sobre as águas, um que pode nos tirar das profundezas dos nossos pecados e nos dar a vida eterna.  

Entretanto, o maior milagre de todos os tempos, inigualável a todos os demais, foi Jesus vir ao mundo, encarnar-se no ventre de Maria, viver como homem, santo e sem pecado, morrer em uma cruz e ao terceiro dia ressuscitar. Quer maior milagre do que este? “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”.(Romanos 8:5)

Que os milagres da Bíblia possam nos impactar e abrir nossos olhos para os avisos de Deus, que desejam avivar nossa fé em seu poder, a fim de que creiamos neles.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz ©

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

LEPROSO NUNCA MAIS




Por todos os dias em que a praga estiver nele,
será imundo; imundo é; habitará só;
 a sua habitação será fora do arraial. (Lev. 13:46)








Nos tempos bíblicos a lepra era uma doença incurável e ao mesmo tempo temida por todos. Hoje, com os avanços médicos, conhecida como Hanseníase, já é possível sua cura.

No livro de Levítico encontramos todos os detalhes que deveriam ser observados pelos sacerdotes, a fim de que o doente não contagiasse outras pessoas. Aqui no Brasil há relatos de enfermos que conviveram com amigos ou parentes, totalmente segregados, sem quaisquer chances de recuperação, definhando a cada dia.

Entre os textos bíblicos que tratam da lepra, este prendeu minha atenção: “imundo é; habitará só; a sua habitação será fora do arraial”. Uma vez constatada a lepra a pessoa tornava-se imunda, e em seguida isolada. O convívio com familiares e amigos era proibido e seu destino era viver sem qualquer companhia.

O sacerdote por mais compaixão que tivesse do enfermo nada podia fazer. Ao mesmo tempo as lágrimas dos familiares e amigos também nada podiam fazer, restando-lhe somente a expectativa de um triste fim.

Durante o ministério de Jesus alguns leprosos foram curados, e o evangelista Lucas descreve um que buscou a Jesus totalmente coberto de lepra, e ajoelhou-se a seus pés, e humildemente lhe rogou ”Senhor, se quiseres, bem podes tornar-me limpo. Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero; sê limpo. No mesmo instante desapareceu dele a lepra”.
(Lucas 5:12,13).

Há uma correlação entre a lepra e o pecado. Duas enfermidades trágicas que trazem lições importantes:

A lepra é uma das enfermidades mais antigas já relatadas nos papiros egípcios.

O pecado também é antigo, e na carta de Paulo aos Romanos lemos: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram”.

A lepra corrompe o corpo, compromete os nervos e tira a sensibilidade da pele. Muitas vezes o leproso desconhece ser portador da mesma.

O pecado corrompe o ser humano, e o torna insensível. No princípio nada percebe, mas lá está enraizado e aos poucos manifesta seus efeitos. O profeta Isaías assim o descreve: Por que seríeis ainda castigados, que persistis na rebeldia? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã; há só feridas, contusões e chagas vivas; não foram espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo; e. ainda: ”Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos arrebatam” (Isaías 1:5.6;64:6)

O pecado nos coloca fora da presença de Deus, e nos isola de suas bênçãos e de sua salvação. O destino do ser humano é a morte eterna. Resta-nos, porém, esperança de cura. Jesus veio para nos tirar a lepra mortal, e se condói com nossa enfermidade.

Entretanto, precisamos admitir que nosso coração está enfermo da cabeça aos pés, e buscar socorro em Jesus e confessá-lo como nosso Senhor e Salvador. A lepra do pecado será removida imediatamente, pois o “sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado” (I João 1:7).

Hoje, ainda, leprosos são restaurados e se tornam filhos de Deus. Olhe para os efeitos do pecado em sua vida, e busque a cura no Senhor Jesus.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©






sexta-feira, 30 de outubro de 2015

SOBRECARREGADO,MAS SUSTENTADO

                                               



                “Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá;
                                          nunca permitirá que o justo seja abalado”. (Salmo 55:22)








Um homem perplexo e sobrecarregado, mas sustentado por Deus. E o rei Davi era este homem, passando por um momento bastante tumultuado.

Depois de expor vários pensamentos alinhados neste salmo, todos carregados de ressentimentos, ele chega à última parte nos versículos 16 a 23, mostrando a sua fé para com Deus. “Mas eu invocarei a Deus e o Senhor me salvará” (16).

Como está o seu coração neste dia? Sobrecarregado, aflito, amargurado? Talvez tantas coisas têm acontecido que cooperaram para afugentar o riso dos seus lábios.

Todos nós passamos por momentos assim, não é? Quem se atreve a atirar a primeira pedra?

Precisamos estar a sós com Deus, e fazer o mesmo que Davi: “Mas eu invocarei a Deus e o Senhor me salvará”.

“Lança o teu cuidado”  Com  estas palavras  Deus falou ao coração de Davi: Onde lançar? Sobre o Senhor, e como resultado, sua sustentação virá sem qualquer abalo.

Esta lição foi dada por Jesus no sermão do monte (Mateus 6:25). Ele conhecia a personalidade de cada um dos seus discípulos, e como receberiam mais tarde as fortes provações, os vendavais do inimigo, e, portanto, desejava instruí-los neste sentido.

Pedro aprendeu a lição, pois já envelhecido, ao escrever aos crentes da Dispersão, ensinou-lhes a importância de lançar sobre Ele toda ansiedade: “Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”(I Pedro 5:7).

Que tal absorvermos a mesma lição? Deus a ensinou a Davi e este se apropriou dela. Jesus ensinou aos discípulos e Pedro em especial guardou-a em seu coração; os estrangeiros da Dispersão, por sua vez aprenderam a grandiosa lição dos lábios de Pedro, e assim por diante.

Estamos dispostos a aprendê-la? Deixar que nosso coração se aproprie dela? Só assim encontraremos a paz desejada e com entusiasmo poderemos ensiná-la. A quantos? Sem dúvida será uma quantidade muito expressiva de pessoas.

Deixemos com o Senhor nossas ansiedades. Seu ombro é forte e seu coração é sensível e amoroso às nossas apreensões.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz




sexta-feira, 23 de outubro de 2015

TALHAS VAZIAS.O QUE FAZER?






“Jesus lhes disse: Enchei as talhas. E eles as encheram totalmente.   João 2:7 :







Este foi o primeiro milagre do Senhor Jesus.
 
Convidado para um casamento, colocou à disposição o seu poder na transformação da água em vinho.
 
É bem desagradável faltar alimentos ou bebidas em uma festa. Quando isto ocorre é sinal de que alguma coisa foi mal planejada: ou houve excesso de convidados ou a previsão de compras falhou redondamente. De qualquer forma é bastante embaraçoso.      
 
Na festa relatada neste texto não temos notícias dos seus detalhes, mas o vinho, elemento fundamental naquela cultura, faltou à mesa dos convidados. E a mãe de Jesus, conhecendo bem seu filho, foi informá-lo do ocorrido.
 
Este milagre majestoso leva-me a pensar em vidas mal planejadas. Vidas que deveriam ser vividas em um ambiente festivo, alegre, mas que entraram por caminhos sombrios e tristes, afastando-se da rota divina. Abandonaram os conselhos de Deus, assumiram os riscos, e tornaram-se “talhas vazias”, sem o sabor que Deus se agrada. Totalmente secas.
 
O que fazer, então? O mesmo que Maria. Procurar a pessoa certa e contar-lhe o ocorrido. Maria nada podia fazer, mas sabia que seu filho tinha e tem poderes suficientes. Em seguida, obediência total.
 
“Enchei de água as talhas”. Tarefa fácil, mas necessária. Simples e objetiva. Nenhum dos serventes sugeriu a mistura de um pouco de vinho com água para enganar os convidados. Eles seguiram à risca tal ordem. Encheram de água as talhas até em cima e o milagre aconteceu: um excelente vinho.
 
É sempre assim. Quando procuramos Jesus e apresentamos nossa vida vazia, ele enche de gozo e bênção até em cima. Assim como não havia mais espaço para a água nas talhas, nossa vida deve ser cheia do amor de Cristo permitindo que ele ocupe todo espaço. E o resultado de nossa obediência é o sabor que produz em nossas vidas.
 
Jesus, ainda hoje, deseja transformar frustrações em sucessos. Água salobra de gosto repugnante em vinho saboroso. É só chegar-se confiante, crer nele de todo o coração, e recebê-lo como verdadeiro Senhor e Salvador, e sua vida se encherá de alegria.
 
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

GPS QUE NÃO FALHA



Há poucos dias um acontecimento bastante triste ocorreu em uma das ruas da cidade do Rio de Janeiro, quando um casal se orientava pelo GPS (sigla de “Global Positioning System”, posicionamento global em português).  O endereço foi digitado de forma incorreta, e ao entrarem em uma favela foram recebidos à bala.  Lamentavelmente, a mulher morreu.

Tais aparelhos são úteis e têm ajudado a muitos, embora não podem ser totalmente confiáveis. Há muitos relatos de pessoas que se perderam em seus trajetos, ou que encontraram ruas desconhecidas, atrasando seus compromissos e muitas vezes perdendo algum bom negócio.

Estes pensamentos me levaram ao “gps” espiritual, aquele não produzido pela inteligência humana, mas por Deus na eternidade. Toda vez que é consultado pelo homem, aponta um caminho que inicia na cruz de Cristo, e que parte diretamente ao céu. Com a morte de Jesus esse caminho que estava fechado pelo pecado, foi totalmente aberto, e por ser um “novo e vivo” caminho nos garante vida eterna. O “gps” espiritual está à disposição de todos, pois seu manuseio é fácil e seu custo é zero. E o melhor, ele nunca falha, pois Deus garante sua tecnologia. Todos os que confiam nele de todo o coração não podem se queixar.

Entretanto, quando se trata de boas invenções, há sempre os espertalhões que falsificam o produto. Assim é com o “gps” espiritual. Há muitos que o fabricam sem o selo de qualidade divina, e que indicam o caminho errado. Há um desvio da rota marcada com o sangue de Jesus na cruz, e uma vez distantes do caminho, encontram a morte eterna. Os prejuízos são inevitáveis.

Que tal adquirir ainda hoje, agora, o “gps” de Deus. Confiar nele de todo o  coração, e seguir as orientações divinas. Deus coloca a sua Palavra nas mãos e no coração de todos, como o mais precioso “gps”, que sempre nos apresenta a Cristo, como a verdadeira luz, pois ele mesmo afirma:Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida”.Ev. de João 12:8)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz ©


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

VITÓRIA QUE PERMANECE










Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo;
e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Quem é o que vence o mundo, senão aquele que
crê que Jesus é o Filho de Deus”? (I João 5:4,5)









Quem não deseja ser vitorioso em áreas importantes da vida? Queremos alcançar vitória nos estudos, no emprego, no casamento, e por aí adiante. A vitória traz um sabor de alegria.

Quando lemos das vitórias dos conquistadores, dos soldados do exército romano, e mais recentes das vitórias de Napoleão, há uma alegria peculiar em cada um, com distribuições de medalhas e honrarias, e promoções sonhadas por muitos.

Ao lermos das inúmeras vitórias registradas na Bíblia, especialmente aquelas onde cidades e todas as suas riquezas eram conquistadas, podemos sentir a euforia na vida dos invasores.

Entretanto, as vitórias são passageiras. O sabor que deixam logo se vai. Outras poderão vir e da mesma forma serão apagadas. Não há vitória humana que permaneça.

O apóstolo João ao escrever sua primeira carta, nos aponta para uma vitória totalmente diferente das que até aqui comentamos: a fé. Ela nos garante vencer o mundo com suas armadilhas e suas tentações. Apresenta-nos conquistas eternas e não temporais ou passageiras, e é característica de todo o que é nascido de Deus. E o apóstolo continua: “Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus”?

Crer é a palavra chave desta vitória que é ofertada por Deus – a fé. Somente os que creem que Jesus é o Filho de Deus são portadores dessa fé vitoriosa. Não basta ter conhecimento dos fatos, crer na história do nascimento de Jesus, sua vida, morte e ressurreição. Crer em Jesus é confiar nele como Salvador, que deu sua vida para nos salvar da perdição eterna, e que perdoa nossos pecados, isentando-nos de qualquer culpa perante Deus.

Quando crermos verdadeiramente em Jesus, nos tornamos vencedores não somente naquele momento, mas, sim, por toda a eternidade.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O QUE VOCÊ ENTERROU?


 Depois do grande milagre de Deus secando o rio Jordão e a conquista de Jericó com seus muros derrubados, o povo de Israel estava exultante diante de tamanhas vitórias. A próxima cidade a ser conquistada é Ai, que na visão dos espiões seria bem fácil demandando poucos homens, uns dois ou três mil para não cansar o exército. 


E nesta confiança marcharam contra Ai e foram derrotados vergonhosamente. Nesta incursão, além de fugirem, perderam trinta e seis homens de guerra.  Até então não podiam entender a fragorosa derrota, diante da tomada da cidade de Jericó!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SEM CERCAS DE ARAMES E SEM MUROS




Os noticiários destes últimos dias são fartos de notícias dos refugiados que estão deixando o seu país, em busca de uma nova terra, onde não há guerra, morte e destruição. Desejam uma vida melhor, deixam seus bens para trás, e partem para uma aventura, e muitos morrem pelo caminho. Muitos países fecham suas portas, constroem cercas e colocam cães e guardas para impedirem todas as tentativas de entrada.



O panorama já é bastante triste por si só, mas toma grandes proporções quando envolvem idosos e crianças, dentre elas, uma que morreu nas águas do mar, e que por elas foi levada até a praia, e cuja imagem chocou profundamente todos os que a viram.

Os refugiados vivem momentos dolorosos, pois são enxotados pelos seus países beligerantes, e rejeitados pelos países em paz.

Esta situação vivida nestes últimos dias me transporta à Palavra de Deus, e leva-me a meditar que em Jesus não há barreiras nem cercas, como as criadas pelos governos, e que Nele todos são bem vindos. O apóstolo Paulo ao escrever aos cristãos de Éfeso afirma:
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, para criar, em si mesmo, dos dois um novo homem, assim fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um só corpo, tendo por ela matado a inimizade e, vindo, ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto, porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus”(Efésios 2:14-19).

Quando a esperança de alcançar uma nova terra para muitos já foi perdida, e quando a tristeza os abate, resta-nos clamar ao Senhor Jesus que ilumine seus corações com o consolo de sua Palavra, dando-lhes entendimento para que vejam que nem tudo está perdido. Há uma cerca mais forte com elos indestrutíveis que nos separa do amor de Deus, e que já foi quebrada na cruz do calvário. Basta levantar os olhos e confessar a Cristo como Salvador, Senhor e Libertador, e o caminho será aberto e as cercas não mais existirão.

As cercas levantadas pelas autoridades, as mortes, as violências contra grandes e pequenos sempre vão existir no coração do homem, enquanto não for moldado pelas mãos do oleiro. Vamos rogar pelos refugiados para que tenham forças para resistir e encontrem um lugar seguro onde viver, e ao mesmo tempo encontrem a paz no Senhor Jesus.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

JOSUÉ - UMA FÉ PARA SER IMITADA





Quando a morte bate à nossa porta e leva alguém que tanto amamos, e que dependíamos de seus sábios conselhos, via de regra nos sentimos totalmente desorientados.

Mas não foi o que aconteceu com Josué. Embora a morte tenha levado pessoas tão queridas para ele como Arão, Miriam, e por último seu líder bastante apreciado, Moisés, não ficou sem rumo.

O segredo de sua firmeza era uma fé inabalável em Deus, cultivada em seu coração desde sua mocidade e  aprendida da sabedoria de Moisés. Seu prazer era estar em sua companhia,  perto dele, e por isso "nunca se apartava do meio da tenda" (Êxodo 33:11)

Agora, com mais de 90 anos mantinha a mesma fé, desde aqueles dias tão difíceis na companhia de Calebe, ameaçados de apedrejamento, mas que se postaram firmes ante a incredulidade de mais de 600 mil israelitas.

Apesar da passagem dos anos, Josué estava preparado para receber a ordem de Deus que chegou aos seus ouvidos sem qualquer dúvida:

"Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel". Não era um sonho, uma quimera, um vislumbre. Era a voz de Deus tão amada e conhecida por ele, e como sempre fizera, seria obedecida sem reservas.

Algum tempo depois, com cerca de 110 anos, quando já podia desfrutar das belezas da terra que manava leite e mel, suas últimas palavras ecoam como o mais retumbante brado de vitória: 

"E eis que vou hoje pelo caminho de toda a terra; e vós bem sabeis, com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma, que nem uma só palavra falhou de todas as boas coisas que falou de vós o SENHOR vosso Deus; todas vos sobrevieram, nenhuma delas falhou".

Que a fé deste homem extraordinário fale ao nosso coração nestes dias de   incredulidade, onde tantas pessoas duvidam do poder de Deus, descrentes de que a salvação só é possível através da obra de Jesus realizada na cruz do calvário.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz