As cenas da abertura do Mar
Vermelho nestes últimos dias têm causado muita curiosidade nas pessoas, mesmo
naquelas que dão pouco valor às Escrituras Sagradas. Muitos se admiraram dos recursos da
tecnologia, e nem sequer atentaram para as verdades espirituais contidas neste
e em todos os demais milagres. Deus sempre quis ensinar lições para todos
visando o benefício espiritual.
O milagre do Mar Vermelho tinha
uma lição para Faraó e seu exército, que confrontavam as ordens de Deus. Podiam
ter obedecido desde a primeira vez e por certo ficariam livres de tantas aflições
e por fim a morte.
Quando Jesus multiplicou os pães,
um milagre notável, naquela madrugada andou sobre o mar, e seus discípulos
ficaram assombrados. Jesus observa que eles não compreenderam o milagre dos
pães e tinham o coração endurecido.
Os discípulos esqueceram rapidamente
que andar sobre as águas ou multiplicar pães, deveriam levá-los a um pleno
conhecimento da grandiosidade de Jesus. Mas não foi isto que Ele viu em seus
corações, e sim a falta de fé. (Marcos 6:51,52)
Em cada milagre Deus tem algo
para nos ensinar, mas necessário se faz que tenhamos corações desejosos para
aprender, e prontos para obedecer.
Na abertura do Mar, o poder de
Deus e sua soberania devem ser aceitos sem reservas. Na multiplicação dos pães
descobrimos em Cristo sua capacidade para nos alimentar e saciar nossa fome por
sua pessoa de forma abundante. Em andar sobre as águas, um que pode nos tirar
das profundezas dos nossos pecados e nos dar a vida eterna.
Entretanto, o maior milagre de
todos os tempos, inigualável a todos os demais, foi Jesus vir ao mundo,
encarnar-se no ventre de Maria, viver como homem, santo e sem pecado, morrer em
uma cruz e ao terceiro dia ressuscitar. Quer maior milagre do que este? “Mas
Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores,
Cristo morreu por nós”.(Romanos 8:5)
Que os milagres da Bíblia possam
nos impactar e abrir nossos olhos para os avisos de Deus, que desejam avivar
nossa fé em seu poder, a fim de que creiamos neles.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz ©
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