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sexta-feira, 8 de junho de 2018

DESABAMENTOS EVITADOS


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PAULO WHITAKER( REUTERS)

Os prédios que desabam trazem enorme transtorno na vida de seus ocupantes, e muitas vezes tristezas e lágrimas pela morte de muitos. Famílias são extintas ou divididas, e se perdem totalmente em novos rumos de vida. E este quadro ainda está bem vivo na memória do povo, na tragédia do Edifício Wilton Paes de Almeida, desabando em meio às chamas no centro de São Paulo.

Entretanto, desabamentos têm causas oriundas de diversos problemas: antiguidade da construção, má conservação, armazenamento de produtos de fáceis combustões, ligações elétricas mal feitas, e tantas outras.

Acompanhando as notícias do desabamento citado, e vendo as tristes imagens pela televisão, fui levado a pensar nos “desabamentos” familiares, casais, pais e filhos, que num determinado momento sofrem seus amargos efeitos, e em meio às chamas são atingidos por desabamentos.

Como as construções,sofrem as mesmas causas, especialmente na conservação, não na falta de novas pinturas com suas cores vibrantes, mas no amor, compreensão, paciência, bondade, fidelidade, e todos os demais abençoados tributos de uma convivência familiar. Hoje, muitas estruturas no casamento estão abaladas, e o amor já se esvaiu, e o lar que deveria ser um pequeno céu, transformou-se num inferno aterrorizante.

Muitas famílias estão em franco desabamento porque foram desviadas da rota divina. Pegaram atalhos duvidosos de conselheiros levianos, e não ouviram a voz dos céus, apontando-lhes a mensagem bíblica: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”.(Romanos 12:10). Quando o amor de Deus é excluído do coração não pode seguir seu curso irrigando o lar e trazendo a paz tão necessária. As famílias se tornaram verdadeiros desertos, e o sol escaldante tem causado profundas queimaduras.

Entretanto, embora o caos esteja presente, ainda há recursos disponíveis para evitar o iminente desabamento: buscar a misericórdia de Deus, clamar por socorro e obedecer suas diretrizes. Assim foi a experiência do salmista: “Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia; inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa”.(Salmos 102:2) . Deus está pronto para ouvir nosso clamor, pois ele tem interesse em manter os lares e famílias unidos, uma vez que foi ele quem instituiu o primeiro lar.

Que a presença de Deus seja uma realidade em todos os lares, não na teoria (Bíblia aberta, máximas afixadas na casa, pensamentos positivos), mas na prática, sentida dentro do coração, onde as suas instruções deverão ser cumpridas com perseverança, pois somente assim os desabamentos e incêndios, lágrimas e tristezas,serão evitados e  a paz será uma constante com reflexos nos filhos.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©