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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

FILHOS - PÁGINAS DE UM LIVRO




Nossos filhos são como livros que não foram concluídos. Escrevemos o prólogo com letras caprichadas e informamos com detalhes como eles vieram  ao mundo. A obra é concluída quando eles partem antes de nós, mas na maioria das vezes é inacabada, pois partiremos antes deles.

Como os livros onde os manuscritos são lidos várias vezes e em seguida cortamos aqui ou acolá, o mesmo não se dá com a página que escrevemos sobre nossos filhos. Não há retoques a fazer, pois elas expressam o que nosso coração sente, e devem dizer exatamente, sem floreios, o que eles são.

Na medida em que escrevemos partilhamos nossos escritos com as pessoas que amamos, e que tem paciência em ler, reler e opinar muitas vezes, e assim melhorarmos o texto. Os manuscritos sobre nossos filhos muitas vezes são compartilhados com pessoas muito próximas, mas não para serem corrigidos ou melhorados, mas para que nosso coração se tranquilize em ouvir suas ponderações, compreenda suas lágrimas ou se regozije pelo que leram.

Não desanimemos em redigir todos os dias os manuscritos, mesmo naqueles dias de sombras, ou mesmo quando nossas mãos tremerem ao escrevê-los. 

Entretanto, a melhor transcrição que podemos fazer no livro de suas vidas é relatar com detalhes sua experiência com Deus, seu dia a dia com Jesus e o amor que nutrem por ele. Sem dúvida estas páginas superam as páginas tristes, alegram o coração de Deus e de todos os que desejam compartilhar tais manuscritos.

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

OH! QUANTO ELE ME AMOU



  Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

1ª João 4:9






Oh ! Quanto Ele me amou

Da casa do Pai distante a vagar,
Minha alma sem paz um dia se achou,
E Cristo buscou-me com graça sem par
Por isso só eu sei o quanto me amou.

No fundo do poço à beira da morte,
Meu triste pecado ali me deixou,
De pronto mudou meu mal, minha sorte ,
Por isso só eu sei o quanto me amou

Com mão poderosa me leva seguro,
Não temo perigo, pois é meu futuro,
Não tenho mais medo, com ele eu vou.

É meu Salvador, é meu companheiro,
Por mim morreu no rude madeiro,
E tudo foi porque ele me amou.

     Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

MILAGRES BÍBLICOS – PARA QUE EXISTIRAM ?



As cenas da abertura do Mar Vermelho nestes últimos dias têm causado muita curiosidade nas pessoas, mesmo naquelas que dão pouco valor às Escrituras Sagradas.  Muitos se admiraram dos recursos da tecnologia, e nem sequer atentaram para as verdades espirituais contidas neste e em todos os demais milagres. Deus sempre quis ensinar lições para todos visando o benefício espiritual.

O milagre do Mar Vermelho tinha uma lição para Faraó e seu exército, que confrontavam as ordens de Deus. Podiam ter obedecido desde a primeira vez e por certo ficariam livres de tantas aflições e por fim a morte.

Quando Jesus multiplicou os pães, um milagre notável, naquela madrugada andou sobre o mar, e seus discípulos ficaram assombrados. Jesus observa que eles não compreenderam o milagre dos pães e tinham o coração endurecido.

Os discípulos esqueceram rapidamente que andar sobre as águas ou multiplicar pães, deveriam levá-los a um pleno conhecimento da grandiosidade de Jesus. Mas não foi isto que Ele viu em seus corações, e sim a falta de fé. (Marcos 6:51,52)

Em cada milagre Deus tem algo para nos ensinar, mas necessário se faz que tenhamos corações desejosos para aprender, e prontos para obedecer.
Na abertura do Mar, o poder de Deus e sua soberania devem ser aceitos sem reservas. Na multiplicação dos pães descobrimos em Cristo sua capacidade para nos alimentar e saciar nossa fome por sua pessoa de forma abundante. Em andar sobre as águas, um que pode nos tirar das profundezas dos nossos pecados e nos dar a vida eterna.  

Entretanto, o maior milagre de todos os tempos, inigualável a todos os demais, foi Jesus vir ao mundo, encarnar-se no ventre de Maria, viver como homem, santo e sem pecado, morrer em uma cruz e ao terceiro dia ressuscitar. Quer maior milagre do que este? “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”.(Romanos 8:5)

Que os milagres da Bíblia possam nos impactar e abrir nossos olhos para os avisos de Deus, que desejam avivar nossa fé em seu poder, a fim de que creiamos neles.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz ©

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

LEPROSO NUNCA MAIS




Por todos os dias em que a praga estiver nele,
será imundo; imundo é; habitará só;
 a sua habitação será fora do arraial. (Lev. 13:46)








Nos tempos bíblicos a lepra era uma doença incurável e ao mesmo tempo temida por todos. Hoje, com os avanços médicos, conhecida como Hanseníase, já é possível sua cura.

No livro de Levítico encontramos todos os detalhes que deveriam ser observados pelos sacerdotes, a fim de que o doente não contagiasse outras pessoas. Aqui no Brasil há relatos de enfermos que conviveram com amigos ou parentes, totalmente segregados, sem quaisquer chances de recuperação, definhando a cada dia.

Entre os textos bíblicos que tratam da lepra, este prendeu minha atenção: “imundo é; habitará só; a sua habitação será fora do arraial”. Uma vez constatada a lepra a pessoa tornava-se imunda, e em seguida isolada. O convívio com familiares e amigos era proibido e seu destino era viver sem qualquer companhia.

O sacerdote por mais compaixão que tivesse do enfermo nada podia fazer. Ao mesmo tempo as lágrimas dos familiares e amigos também nada podiam fazer, restando-lhe somente a expectativa de um triste fim.

Durante o ministério de Jesus alguns leprosos foram curados, e o evangelista Lucas descreve um que buscou a Jesus totalmente coberto de lepra, e ajoelhou-se a seus pés, e humildemente lhe rogou ”Senhor, se quiseres, bem podes tornar-me limpo. Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero; sê limpo. No mesmo instante desapareceu dele a lepra”.
(Lucas 5:12,13).

Há uma correlação entre a lepra e o pecado. Duas enfermidades trágicas que trazem lições importantes:

A lepra é uma das enfermidades mais antigas já relatadas nos papiros egípcios.

O pecado também é antigo, e na carta de Paulo aos Romanos lemos: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram”.

A lepra corrompe o corpo, compromete os nervos e tira a sensibilidade da pele. Muitas vezes o leproso desconhece ser portador da mesma.

O pecado corrompe o ser humano, e o torna insensível. No princípio nada percebe, mas lá está enraizado e aos poucos manifesta seus efeitos. O profeta Isaías assim o descreve: Por que seríeis ainda castigados, que persistis na rebeldia? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã; há só feridas, contusões e chagas vivas; não foram espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo; e. ainda: ”Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos arrebatam” (Isaías 1:5.6;64:6)

O pecado nos coloca fora da presença de Deus, e nos isola de suas bênçãos e de sua salvação. O destino do ser humano é a morte eterna. Resta-nos, porém, esperança de cura. Jesus veio para nos tirar a lepra mortal, e se condói com nossa enfermidade.

Entretanto, precisamos admitir que nosso coração está enfermo da cabeça aos pés, e buscar socorro em Jesus e confessá-lo como nosso Senhor e Salvador. A lepra do pecado será removida imediatamente, pois o “sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado” (I João 1:7).

Hoje, ainda, leprosos são restaurados e se tornam filhos de Deus. Olhe para os efeitos do pecado em sua vida, e busque a cura no Senhor Jesus.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©