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São Bernardo do Campo, São Paulo, Brazil

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

NAS ASAS DE DEUS

  

Como a águia que desperta sua ninhada paira sobre seus filhotes,
e em seguida estende as asas para apanhá-los,
carregando-os sobre elas, o Eterno sozinho o levou;
nenhuma divindade estrangeira o ajudou!” (Deut. 29:11,12)

Muitos rejeitam a leitura do Velho Testamento, e apresentam uma série de argumentos, dentre os quais que Deus é vingativo, que pune as pessoas sem piedade, e se alongam em uma infinidade de lamentáveis razões. Pelo contrário, Deus é bondoso e compassivo com as pessoas, e sua graça se estende por toda a Bíblia, e consequentemente inicia pelo Velho Testamento.

Os versículos que norteiam esta meditação nos dão uma agradável ideia da maneira carinhosa de como Deus tratava o povo de Israel. Na libertação do jugo egípcio, ele se apresenta ao povo como águia – o pássaro gigantesco – que cuida de sua ninhada. Deus os carregou sobre suas asas, livrando-os dos perigos existentes pelos caminhos ardentes e pedregosos do deserto. 

Mais tarde, Moisés em seu último canto, como se despedindo do povo de Israel, realça novamente a bondade e o amor de Deus, e usa a figura da águia. O povo foi encontrado à mercê de animais bravios, sofrendo as agruras de um deserto, quando foi protegido por Deus. Como a águia, despertou o povo com as forças exauridas, estendeu suas asas gigantescas, e os carregou amorosamente.

Sim, Deus no Velho Testamento revela sua graça e vale a pena descobri-la em cada página. Quando chegamos ao Novo Testamento encontramos a graça personificada em Jesus Cristo, e o apóstolo João assim escreve: “E da sua plenitude todos nós temos recebido, graça sobre graça. Porquanto, a Lei foi dada por intermédio de Moisés; mas a graça e a verdade vieram através de Jesus Cristo”.(Ev. João 1:16,17). E o evangelista Lucas escreve: E Jesus se desenvolvia em sabedoria, estatura e graça na presença de Deus e de todas as pessoas”.(Ev.Lucas 2:52) 

A graça de Deus nos alcançou nas profundezas de nosso pecado, estávamos nas mãos de satanás sendo por ele atacados, “mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),  e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus”(Efes. 2:5,6)   

Com toda urgência devemos reavaliar nossa leitura da Bíblia como um todo, e descobrir nela o Deus de toda a graça, que na bendita pessoa de seu Filho deu sua vida por nós na cruz, e como a águia que protege seus filhotes, nos cobre com seu sangue, e nos purifica de todos  os nossos pecados.

Que tal  confiarmos nele de todo o coração, e repousar debaixo de suas asas?.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A CASA DA MOEDA DE DEUS






“... Nós realmente não sabemos quem colocou nosso dinheiro nas sacas de trigo!”  
Contudo, o servo administrador simplesmente lhes assegurou: “Ficai em paz, e não tenhais medo!
Foi o vosso Deus e o Deus de vosso pai quem vos colocou um tesouro nas sacas de cereal,
pois recebi em minhas mãos toda a prata que pagastes”. (Gên.43:22,23)

Há várias histórias comoventes registradas na Bíblia, que por certo nos levam às lágrimas. Esta é uma delas que tão profundamente fala aos corações. José do Egito, como é conhecido, revela um jovem compromissado com Deus, que marcou seu caminho, e que o levou a ser uma bênção para sua família e para a nação do Egito.

Em cada passo vemos o poder de Deus agindo. No começo, em meio a tanto sofrimento, parece que Deus se esqueceu do jovem, que o abandonou no cárcere vítima de calúnia, amargando uma longa prisão. Entretanto, Deus vai iluminando sua vida, como os primeiros raios de sol numa manhã fria, e que logo aquece tudo e todos.

Entre as múltiplas manifestações divinas, há uma que muitas vezes nos escapam. Quando seus irmãos voltavam para sua terra, ao abrirem os sacos de cereais, se depararam com o valor pago por eles. Era exatamente o mesmo valor restituído sem que soubessem. Ao voltarem com Benjamin, além do dinheiro necessário para a nova aquisição de cereais, levaram o dinheiro encontrado para ser devolvido. E temerosos, contaram ao administrador de José, mas este apresenta a seguinte informação: “Ficai em paz, e não tenhais medo! Foi o vosso Deus e o Deus de vosso pai quem vos colocou um tesouro nas sacas de cereal, pois recebi em minhas mãos toda a prata que pagastes”. Notaram que milagre esplêndido? O valor do cereal foi recebido pelo administrador, que afirmou ser Deus quem colocou o dinheiro em cada saco – um tesouro -. Deus sempre está nos surpreendendo com seus milagres.

Noutra ocasião, milhares de anos após, novamente Deus abriu sua “Casa da Moeda”, e mandou que Pedro apanhasse um peixe e tirasse de sua boca uma moeda para pagar o tributo do templo: Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti.”(Mat.17:27). Outro milagre maravilhoso – a certeza de encontrar o peixe com um moeda dentro de sua boca -!

A história de José do Egito, nos aponta cores fortes para o Senhor Jesus, e nos deve levar a entender todos os seus detalhes, pois assim como José, Jesus foi maltratado, odiado, rejeitado, mas depois foi exaltado e recebido na glória. Ele quer que façamos a melhor descoberta, encontrando dentro do nosso coração um tesouro precioso, que é a sua Palavra, que nos garante vida eterna.

Que o milagre da salvação surpreenda a todos, e que jamais seja despercebido, mas   abraçado e recebido com a maior alegria.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©












sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

JESUS, O AMIGO INSEPARÁVEL

  



Este é um Salmo encantador. Os dez primeiros versículos apresentam um poema de louvor e de ações de graças pela fidelidade do Senhor que ouve o clamor dos aflitos. “Clamou este aflito e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações” (v.6). O restante do salmo nos transmite uma lição de sabedoria, ensinando-nos que quem deseja ser feliz deve temer ao Senhor.

É Davi o seu autor. Nada sabemos sobre sua idade ao escrevê-lo, mas sabemos de sua triste recordação do acontecimento relatado no livro de  primeira  Samuel 21:10 a 22:11, quando perseguido pelo rei Saul foi buscar ajuda de Abimeleque, o sacerdote,  e refúgio na casa do Senhor, onde  encontrou  libertação de todos os seus temores.

Quantas vezes as circunstâncias nos cercam e nos afligem, levando-nos à atitudes covardes e vergonhosas.

E Davi tem uma fórmula ideal para mim e para você: Buscar ao Senhor.

Lamentavelmente o Senhor é sempre o último que procuramos. Armamos nossos planos, elaboramos nossos cálculos, colocamos nossa vontade à frente... e levamos tudo pronto numa bandeja ao Senhor. Davi aprendeu que o Senhor deve ser consultado e informado  com antecedência.

Outra experiência que Davi compartilha é o fato de ser acolhido pelo Senhor: “Ele me acolheu”. Nos apresenta a figura é de uma mãe carinhosa que acolhe o filho nos braços e ouve seus problemas. É nos braços do Senhor que ele quer nos ensinar.

Por fim, declara: “Livrou-me de todos os meus temores”.  Como consequência, houve uma libertação emocional.

Quantas decepções e lágrimas poderiam ser poupadas e quantos amigos deixariam de sofrer as nossas dores!

 Temos algum plano em mente? Uma aflição nos perturba? Uma amizade desfeita? Uma dor física? Busquemos ao Senhor como Davi. Ele sempre está presente querendo manifestar-se a todos nós. “Perto está o Senhor dos que tem o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido” (v.18).

Muitas vezes as nuvens escuras encobrem o sol no firmamento, mas lá está ele sempre presente, mesmo na forte tempestade.

O Senhor quer nos acolher como fez com Davi, para depois ouvir de seus lábios:
“Provai e vede que o Senhor é bom”.


 Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

SUAS PROMESSAS ESTÃO SENDO CUMPRIDAS? OU NÃO?










 “Quando iam pelo caminho, disse-lhe um homem: 
Seguir-te-ei para onde quer que fores’.(Lucas 9: 57)






O novo ano ainda repercute dentro de nós. Lembramos dos cumprimentos dos amigos e familiares, do almoço farto, das conversas desperdiçadas, e também dos presentes ganhos no Natal. São agradáveis tais recordações.

E das promessas feitas na passagem do ano?  Elas estão sendo cumpridas ou já foram esquecidas? Promessas de mudanças de atitudes na família, reconciliação acompanhada de perdão, refazer a amizade perdida, esclarecer algum mal entendido, enfim, tanta coisa prometida. Sem dúvida, se foram cumpridas o novo ano se descortina na maior felicidade.

Mas há ainda promessas no campo religioso. Iniciar o novo ano lendo regularmente a Bíblia, assistir aos cultos da igreja, amar com mais intensidade seus irmãos na fé e estreitar os laços fraternos, enfim, ser mais cuidadoso nos assuntos espirituais. E essas promessas, estão sendo observadas?

No texto que se destaca nesta meditação há uma promessa que chama nossa atenção. Por sinal muito semelhante às que muitos fazem em nossos dias.  Um homem ficou maravilhado com o ensino de Cristo e de seus milagres relatados neste capítulo do evangelista Lucas. A multiplicação dos pães e peixes, a bendita confissão do apóstolo Pedro, depois da transfiguração de Jesus, a cura do jovem lunático, em seguida o exemplo de humildade abençoando uma criança, e por fim o amor pelo povo samaritano. Todas essas manifestações impactaram aquele homem, e no calor do seu coração, disse a Jesus: “Seguir-te-ei para onde quer que fores”. E Jesus percebendo que não passava de mera emoção, respondeu-lhe: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Nada sabemos sobre a atitude deste homem depois de ouvir Jesus. Seu entusiasmo estava longe de ser uma conversão genuína, pois seguir a Jesus é decisão da alma que não mede as circunstâncias.

Talvez suas promessas tenham sido feitas no calor das emoções, daí a razão de não serem cumpridas. Entretanto, ainda há tempo para correr após elas.

Já as promessas de caráter espirituais devem ser levadas a sério, mesmo. Devem partir do fundo do coração, proveniente de uma convicção extraída da Palavra de Deus. Não devem ser feitas movidas pela emoção, pois estas são como águas agitadas que depois voltam à normalidade. Renove suas promessas ainda hoje, e peça ao Senhor Jesus que te ajude a cumpri-las, pois, sem dúvida,  seu desejo é andar pelos seus caminhos e fazer a sua vontade.

Só assim este ano será excepcional para você, concedendo-lhe uma nova experiência da graça de Deus sobre sua vida. Não desanime, pois se nossas promessas são fracas e falhas, as de Jesus são incomparavelmente fiéis e verdadeiras. Jesus cumpre o que nos promete. Esta certeza nos dá o apóstolo Paulo: “Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, todas têm em Cristo o “sim”. Por isso, por intermédio dele, o “Amém” é proclamado por nós para a glória de Deus. (II Cor.1:21)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©