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sábado, 16 de novembro de 2019

CRISTO, A ROCHA INSUPERÁVEL



Põe-me à salvo na rocha mais alta do que eu”
(Salmo 61:2)


Este é mais um salmo de Davi. Tanto a letra como a música é de sua autoria. Portanto, o compôs e cantou com instrumento de cordas que tanto amava. É interessante notar que o salmo em si é uma oração muito pessoal, e que serve como incentivo às nossas orações em tempos de tristeza.

Quantas vezes as circunstâncias amargas desta vida nos atingem, e não conseguimos estancar nossas lágrimas. Uma doença que nos surpreende, um litígio conjugal, uma demissão inesperada, e o mais triste, a morte de quem tanto amamos. Quantos buscam consolo em um ombro amigo, nas práticas religiosas, nas mais diversas crendices, ou na ajuda de remédios, e enfim, nos mais diversos caminhos  muitas vezes  ineficazes.

O salmista nos dá todos os meios para vencermos tais circunstâncias, pois deseja procurar a Deus através de sua oração. Ele sabe que Deus ouve seu clamor e o atende prontamente. Em outro salmo de sua autoria, escreve: “O Senhor está perto dos que tem o coração quebrantado e salva os de espírito abatido” (Salmo 34:8). O salmista confia sem reservas nos braços poderosos de seu Deus - “leva-me para a rocha que é mais alta do que eu”-. Há urgente necessidade de sentirmos nossa pequenez diante da grandiosidade de Deus.

Quando lemos sobre rocha nas Escrituras, somos levados a pensar no Senhor Jesus, que é a rocha da nossa fé. Nele há plena segurança para todos os momentos, até nas crises mais profundas. Pela fé nele precisamos descansar e permitir que nos leve bem seguros.  Devemos orar para que Deus aumente nossa fé, e nos revele o Senhor Jesus, que tem poder para nos levantar,  fazer aquilo que não podemos e nos sustentar sobre seus ombros.

Que tal buscar e confiar em Jesus, “pois no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo me esconderá; sobre uma rocha me elevará” (Salmo 27:5) E lá na frente “cantaremos louvores perpetuamente”.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©