Quem sou eu

Minha foto
São Bernardo do Campo, São Paulo, Brazil

sábado, 29 de fevereiro de 2020

HOMENS FRACOS, MAS REVESTIDOS DE PODER



Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados, 
Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; 
poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento.
Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, 
e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes.
Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas 
e as que nada são, para reduzir a nada as que são,
 para que ninguém se vanglorie diante dele.(I Coríntios 1:26-29)


Quando medito nas palavras do versículo acima, minha fé nas Escrituras fica mais forte, e não tenho dúvidas que todo o seu conteúdo foi e é inspirado por Deus.

Os discípulos de Cristo são verdadeiras provas, quando olhamos para suas vidas. Não eram pessoas sábias, segundo os padrões humanos, nem poderosas, e poucas de nobre nascimento.

Dentre eles, uns eram pescadores, Mateus coletor de impostos, serviço odiado pelos judeus, Simão, o Zelote, partidário de um grupo radical que desejava banir a força de Roma sobre os judeus.  Além do mais, vinham de uma cidade de pouca expressão.

Tais homens foram escolhidos por Cristo e se destacaram no grupo apostólico. Jesus, que já possuía uma multidão de seguidores, não se preocupou em escolher homens de destaque naquela sociedade: sacerdotes de renome ou escribas versados nas Escrituras. Escolheu  homens comuns e desprezados por suas origens. E por um período aproximado de dezoito meses, os instruiu da melhor forma possível. Foi paciente com todos eles, tolerou comportamentos explosivos, dificuldades no aprendizado, impulsividade de Pedro e sua negação, traição de Judas, e por fim, a debandada de todos por ocasião de sua prisão. Jesus, foi um verdadeiro Mestre, que os amou até o fim, inclusive Judas.

Dois mil anos se passaram e a influência dos discípulos ainda é notada em todos os lugares deste mundo. No limiar da igreja, os Atos dos Apóstolos, livro do médico Lucas, informa: “Vendo a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens comuns e sem instrução, ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus” (Atos 4:13). Os evangelhos narram suas vidas, e servem de inspiração, abençoando com a salvação de muitos até nossos dias.

Então, cumpre-se em todos os aspectos o versículo de nossa meditação: Deus usa coisas loucas para envergonhar os sábios; coisas fracas para envergonhar os fortes; coisas insignificantes do mundo, as desprezadas, e as que nada são, para reduzir a nada as que são. E o texto conclui: “Para que ninguém se vanglorie diante dele”.

A obra majestosa dos discípulos desde aqueles primeiros dias, até hoje tem produzido resultado que só a eternidade revelará. Os alicerces que eles lançaram estão inabaláveis, pois Jesus é a pedra angular. Assim lemos na carta aos Efésios: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor”. Efésios 2:20,21)

Que esta singela meditação possa mudar o pensamento de muitos, pois o poder do Evangelho não nasce de homens sábios ou poderosos, mas de fracos e incapazes que nas mãos de Deus se tornam verdadeiros gigantes. Eu e você podemos ser um deles.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 22 de fevereiro de 2020



ALEGRIA ARTIFICIAL OU VERDADEIRA?

“Mas agora vou para ti. E digo isso enquanto
 estou no mundo para que eles (os discípulos)
tenham a minha alegria em plenitude” (João 17:13)

A alegria destes dias de carnaval é artificial, ou seja, passageira e dolorida. Tudo o que é falso tem pouca durabilidade, assim ela é. É conhecida como festa popular, e muitos admitem consequências imprevisíveis que serão lamentadas por muito tempo.

A licenciosidade anda à solta, e em nome da festa tudo é admitido: sexo, drogas, vandalismos, brigas e confusões, assassinatos e mortes. Famílias são atingidas, lares perdem sua estrutura, e filhos não respeitam aos pais. Tudo vira de cabeça para baixo e a confusão se estabelece.

Os péssimos resultados são noticiados pelos veículos de comunicação, durante, ou logo após, com estatísticas assustadoras que tudo comprovam.  

Entretanto, há uma alegria que não é artificial, que não tem um prazo determinado, e cujos resultados produzem um bem estar duradouro. É a alegria que vem de Deus, portanto,  plena e perfeita.

Para alcançar essa alegria plena, não há um local específico, muito menos exigências intransponíveis, mas tão somente fé depositada na pessoa de Jesus Cristo. Na sua oração intercessória, pouco antes de caminhar para a cruz, assim falou com o Pai: “Mas agora vou para ti. E digo isso enquanto estou no mundo para que eles (os discípulos) tenham a minha alegria em plenitude” (João 17:13). Quando Jesus ocupar o coração das pessoas, as alegrias artificiais serão banidas e perderão o seu brilho, pois Jesus preencherá todos os espaços do coração.  

A Palavra de Deus nos ensina que a alegria é um dos gomos do fruto do espírito. Os demais são: amor, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, amabilidade e domínio próprio (Gálatas 5:22,23). As festividades carnavalescas e todas as demais que excluem a pessoa de Jesus são incapazes de produzir tal fruto com seus gomos deliciosos.

Ainda é tempo para buscar a alegria verdadeira e não artificial, cujo fim só produz desapontamentos. Faça a prova. Confesse a Jesus como Senhor e Salvador e ele perdoará seus pecados. Assim escreve o apóstolo João: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©.





sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

COMO DIMINUIR ATÉ ZERAR NOSSA ANSIEDADE



"Considerai os lírios, como crescem;
não trabalham, nem fiam;
contudo vos digo que nem mesmo Salomão,
em toda a sua glória, se vestiu como um deles". (Lucas 12:27)

O assunto sobre os lírios e os corvos, surgiu logo após um homem procurar Jesus para ajudá-lo na partilha de uma herança com seu irmão.   Em seguida, para ilustrar seu ensino, contou-lhes a parábola do rico insensato. Um homem que gastou sua vida em amealhar grande fortuna, construindo celeiros maiores para armazenar sua abundante colheita. Preocupou-se com o presente e nem sequer pensou na vida futura, com Deus.

Jesus, em seguida, dirige-se aos  discípulos para que tenham uma vida totalmente diferente destes dois homens, com preocupações para ganhos materiais, com tanta ansiedade que lhes tiravam  a paz. Jesus quer ensinar-lhes que Deus cuida dos seus filhos, suas necessidades, sua saúde, negócios, coisas que nos tornam ansiosos e que muitas vezes nos roubam a paz.

Com isto, Jesus não ensina que devemos cruzar os braços, esperar as providências divinas, mas, sim, entregar a Deus toda nossa ansiedade, pois ele cuidará de nós. E o apóstolo Pedro assim escreve em sua primeira carta: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.(I Pedro 5:7)

Quantas vezes falhamos no quesito “ansiedade”, pois vivemos dentro de um sistema que nos envolve nas vinte e quatro horas do dia. Desde as simples preocupações às maiores, quando menos esperamos, estamos ansiosos, perdemos o sono e nossa paz vai por água abaixo.

Daí vem o ensino de Jesus: os corvos, aves repugnantes, que nada fazem para seu sustento, são cuidados por Deus e não morrem de fome. (Lucas 12:24). E num outro extremo estão os lírios, flores delicadas e apreciadas, que também nada fazem para conservar sua beleza, e são ornamentadas por Deus. E Jesus conclui: “...nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles”.  “Se, pois, Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais vós, homens de pouca fé”, (Lucas 12:27,28);

A lição se aplica a mim e a você. Valemos mais que as aves, e como nascidos de novo refletimos a beleza de Cristo. Então, descansemos na certeza de que Deus, assim, cuidará de cada um de nós. 

Oremos para que Ele aumente nossa fé e que abra os nossos olhos para tais verdades. Só assim teremos reduzidas nossas ansiedades até zerá-las. Assim escreve o autor deste belo hino: “Mesmo como os lírios crescem aos cuidados do Senhor, eu descanso em Jesus Cristo e no seu imenso amor” (Aubrey W.Price – Hinos e Cânticos 366).

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 8 de fevereiro de 2020

COMO VOCÊ OFERTA AO SENHOR?


   
Receberam de Moisés todas as ofertas que os israelitas
tinham trazido para a obra de construção do santuário.
E o povo continuava a trazer voluntariamente ofertas,
manhã após manhã.(Êxodo 36:3)
 
Os versículos desta meditação são notáveis, pois informam com todos os detalhes a disposição dos israelitas em atender ao pedido de Moisés. Deus lhe dera todas as instruções necessárias para a construção do tabernáculo que foi prontamente obedecida.  E então, passou a seguinte ordem a toda a comunidade: “Foi isto que o Senhor ordenou”.( Êxodo 35:4). Portanto, todo o material necessário foi ofertado pelo povo. O texto nos diz que o povo trazia suas ofertas voluntariamente, “manhã após manhã”.


Lições preciosas podemos extrair deste povo, que podem ser aplicadas a cada um de nós. Devemos contribuir para a obra do Senhor com nossas ofertas, e com alegria, pois o Senhor ama a quem assim dá, conforme escreve o apóstolo Paulo: “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria” (II Cor.9:7).  Muitas vezes somos mesquinhos e entregamos a Deus aquilo que sobra de nossos ganhos, e que muitas vezes são verdadeiras esmolas.

Paulo, escrevendo aos crentes de Corinto, ressalta a alegria deles em contribuir para ajudar seus irmãos empobrecidos de Jerusalém. “No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade”.(II Cor.8:2) .

Voltando ao nosso texto, descobrimos algo extraordinário: Os que estavam envolvidos na obra informaram a Moises que “o povo está trazendo mais do que o suficiente para realizar a obra que o Senhor ordenou”. Assim, o povo foi impedido de trazer mais, pois o que já haviam recebido era mais que suficiente para realizar toda a obra que o Senhor ordenou.

Para Deus que criou o universo do nada, bem poderia ter construído o tabernáculo e seus utensílio tão somente pela sua palavra. Mas, não. Deus se alegra em ver o interesse do seu povo em cooperar com a obra. Assim, o mesmo se dá em nossos dias, pois Ele usa os recursos de seus filhos para abençoar sua obra. Seria bom que todos contribuíssem de maneira liberal, com abundância e generosidade, à exemplo dos israelitas e dos cristãos das igrejas da Macedônia.

Somos instruídos pela sua Palavra a contribuir: “No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar” (I Cor.16:2).Não há qualquer porcentagem determinada para que ninguém fique limitado à mesma, mas que seja generosa, e assim, abundante será a obra do Senhor.

Então, que tal rever nossa atitude para com as ofertas que separamos para o Senhor? São dignas dele? Exaltam o seu nome? Abençoam sua obra?

Não estamos mais construindo “tabernáculos”, mas alcançando vidas que serão salvas pela mensagem do Evangelho, levada pelos pés dos mensageiros do Senhor que devem ser sustentados por nossas ofertas.  É tempo de mudar.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©