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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

LEPROSO NUNCA MAIS




Por todos os dias em que a praga estiver nele,
será imundo; imundo é; habitará só;
 a sua habitação será fora do arraial. (Lev. 13:46)








Nos tempos bíblicos a lepra era uma doença incurável e ao mesmo tempo temida por todos. Hoje, com os avanços médicos, conhecida como Hanseníase, já é possível sua cura.

No livro de Levítico encontramos todos os detalhes que deveriam ser observados pelos sacerdotes, a fim de que o doente não contagiasse outras pessoas. Aqui no Brasil há relatos de enfermos que conviveram com amigos ou parentes, totalmente segregados, sem quaisquer chances de recuperação, definhando a cada dia.

Entre os textos bíblicos que tratam da lepra, este prendeu minha atenção: “imundo é; habitará só; a sua habitação será fora do arraial”. Uma vez constatada a lepra a pessoa tornava-se imunda, e em seguida isolada. O convívio com familiares e amigos era proibido e seu destino era viver sem qualquer companhia.

O sacerdote por mais compaixão que tivesse do enfermo nada podia fazer. Ao mesmo tempo as lágrimas dos familiares e amigos também nada podiam fazer, restando-lhe somente a expectativa de um triste fim.

Durante o ministério de Jesus alguns leprosos foram curados, e o evangelista Lucas descreve um que buscou a Jesus totalmente coberto de lepra, e ajoelhou-se a seus pés, e humildemente lhe rogou ”Senhor, se quiseres, bem podes tornar-me limpo. Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero; sê limpo. No mesmo instante desapareceu dele a lepra”.
(Lucas 5:12,13).

Há uma correlação entre a lepra e o pecado. Duas enfermidades trágicas que trazem lições importantes:

A lepra é uma das enfermidades mais antigas já relatadas nos papiros egípcios.

O pecado também é antigo, e na carta de Paulo aos Romanos lemos: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram”.

A lepra corrompe o corpo, compromete os nervos e tira a sensibilidade da pele. Muitas vezes o leproso desconhece ser portador da mesma.

O pecado corrompe o ser humano, e o torna insensível. No princípio nada percebe, mas lá está enraizado e aos poucos manifesta seus efeitos. O profeta Isaías assim o descreve: Por que seríeis ainda castigados, que persistis na rebeldia? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã; há só feridas, contusões e chagas vivas; não foram espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo; e. ainda: ”Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos arrebatam” (Isaías 1:5.6;64:6)

O pecado nos coloca fora da presença de Deus, e nos isola de suas bênçãos e de sua salvação. O destino do ser humano é a morte eterna. Resta-nos, porém, esperança de cura. Jesus veio para nos tirar a lepra mortal, e se condói com nossa enfermidade.

Entretanto, precisamos admitir que nosso coração está enfermo da cabeça aos pés, e buscar socorro em Jesus e confessá-lo como nosso Senhor e Salvador. A lepra do pecado será removida imediatamente, pois o “sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado” (I João 1:7).

Hoje, ainda, leprosos são restaurados e se tornam filhos de Deus. Olhe para os efeitos do pecado em sua vida, e busque a cura no Senhor Jesus.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©