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São Bernardo do Campo, São Paulo, Brazil

sexta-feira, 31 de março de 2017

QUANDO A GLÓRIA DE DEUS NOS ENCHE

  
“...e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, 
se humilhar, orar e buscar a minha presença, 
e se desviar dos seus maus caminhos, 
então ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”
2ª Crônicas 7:14

Para que a Glória de Deus se manifeste:

Em sua resposta a Salomão, Deus estabelece as condições para que sua glória nos alcance. Elas estão sintetizadas magistralmente em 2ª Crônicas 7.14. Ser povo de Deus não nos deve encher de orgulho, mas de esperança.

Como suas ovelhas, estamos guardados na palma da sua mão. Como nosso Pastor, ele cuida de nós. Orar é travar com Deus um diálogo desigual, em que nós pedimos e esperamos, louvamos e descansamos. Orar é pedir por nós mesmos e pelos outros. Orar não é impor nossa vontade à de Deus. Antes, é esperar que o Espírito Santo transforme nossa vontade à semelhança da vontade do Pai. (Rom.8:27)       

Buscar a face de Deus é ter prazer em estar em sua presença. A festa da inauguração do templo tinha um sentido bem diferente do nosso: naquela época, se acreditava que Deus morava no santuário preparado para ele. Agora, sabemos que cada um de nós é santuário do Senhor. O apóstolo Paulo solidifica essa doutrina: Não sabeis que sais santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós? (I Cor.3:16)

O santuário  hoje é todo espaço que se abre para a celebração da presença de Deus. Pode ser um templo, uma casa, um auditório. O Senhor nele está quando seus filhos nele estão. Não devemos valorizar demais o templo, nem menosprezá-lo como uma mistura de pedra e barro. Estar no templo significa que temos interesse em separar uma parte do nosso tempo para nos dedicar exclusivamente a Deus. Estar no templo dedicado à adoração e ao estudo da sua Palavra mostra que somos individualmente sua habitação e que queremos ampliar dentro de nós o espaço para sua  morada. Em meio a tantas possibilidades, alegremo-nos em estar na casa separada para a adoração a Deus, para a compreensão da sua graça, para a experiência da sua glória. Busquemos ao Senhor no santuário do nosso corpo e no santuário de terra.

(Transcrito da Bíblia Brasileira de Estudos)

sexta-feira, 24 de março de 2017

ABSOLUTAMENTE NADA



É muito duro este discurso: nada trazemos ao chegar e nada levamos ao sair!
O primeiro a discursar sobre o assunto é o patriarca Jó. Depois de perder todos os bens que possuía e todos os filhos, o homem da terra de Ur ajoelha-se diante de Deus e diz: "Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer" (Jó 1.21)

O segundo é o salmista. Depois de lembrar que ninguém escapa da morte, o profeta afirma: "Não se preocupem quando alguém fica rico, e a sua riqueza aumenta cada vez mais. Pois, quando morrer, ele não poderá levar nada; a sua riqueza não irá com ele para a sepultura" (SI 4916-17).

O terceiro é o autor do livro de Eclesiastes. Depois de mencionar algumas das ilusões da vida, o sábio escreveu: "Como entramos neste mundo, assim também saímos, isto é, sem nada. Apesar de todo o nosso trabalho, não podemos levar nada desta vida. Isso também é muito triste! Nós vamos embora deste mundo do mesmo jeito que viemos. Trabalhamos tanto, tentando pegar o vento, e o que é que ganhamos com isso? O que ganhamos é passar a vida na escuridão e na tristeza, preocupados, doentes e amargurados" (Ec 5.15-17).

O quarto é Paulo de Tarso. Depois de afirmar que a religião ou a espiritualidade é uma fonte de muita riqueza, o apóstolo pergunta e responde: "O que foi que trouxemos para o mundo? Nada!" (1Tm 6.7).

É sempre nada! Nada! Absolutamente nada! Fatidicamente nada! Horrivelmente nada!  Decepcionantemente nada!

A roupa do corpo e o corpo. A casa da cidade, a casa da montanha e a casa da praia. O carro e o celular. O RG, o CPF, os cartões de crédito, o seguro de saúde e a aposentadoria. A academia e o SPA. O computador e a televisão. As estantes cheias de livros e o álbum cheio de fotografias A família e os amigos. O patrimônio histórico e a fama. Os diplomas e as medalhas. Os amores e as amarguras. E tudo mais que possa existir divorciado da espiritual idade. É por isso que Paulo aconselha a Timóteo nesta mesma epístola "Para progredir na vida cristã, faça sempre exercícios espirituais. Pois os exercícios físicos têm alguma utilidade [temporal], mas o exercício espiritual tem valor para tudo porque o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro" (Tim. 4.7-8).

O patrimônio temporal é patrimônio temporal. Ele fica, não acompanha a pessoa que morre. Mas a riqueza da alma – as convicções, a fé, a comunhão com Deus, a certeza da salvação, a esperança - não apodrece com o corpo nem vira pó. Ela atravessa a morte e segue em frente. Sai do tempo e entra na eternidade. Por ser uma rica bagagem, agregada à alma e não ao corpo, ela não vai para a tumba.

Quando o discurso religioso insiste na pergunta "o que vamos levar do mundo" e insiste na resposta "nada, absolutamente nada!", ele não está machucando ninguém. Está simplesmente reforçando o discurso de Jesus: "Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las" (Mt 6.19-20).
É um discurso amigo! E terapêutico!

Extraído de Ultimato Nov.Dez.2015

E. César

sexta-feira, 17 de março de 2017

REMÉDIO PARA FERIDAS




Só ele cura os de coração quebrantado
 e cuida das suas feridas.
Ele determina o número de estrelas
e chama cada uma pelo nome.
Salmos 147:3

Deus é o Deus da restauração. Ele cuida de nações, de homens e de mulheres. Ele exerce seu poder para abençoar, e deseja a cura completa de todos. Enquanto o homem, com toda a sua maldade lança mão do seu poder para o mal, matar, roubar e destruir, Deus usa o seu poder para o bem.

E de que forma o poder de Deus chega até ao ser humano? Sem dúvida, através do Evangelho, pois segundo o apóstolo Paulo, “... é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. (Rom. 1:16). Quando Deus salva pelo conhecimento e aceitação de Jesus como Salvador pessoal, seu poder vem ao coração, pois Ele veio para   “abrir os olhos aos cegos, para libertar da prisão os cativos e para livrar do calabouço os que habitam na escuridão. (Isaías 42:7). 
Daí Ele cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas.

O poder de Jesus é ilimitado, pois quem determina o número de estrelas e as conhece pelo seu nome, conhece de perto as nossas aflições. Ele, que foi ferido por nossas transgressões, cuida de nossas feridas, quando as que  foram infligidas em seu corpo, e que deixaram Tomé estarrecido, permanecerão com Ele por toda a eternidade; já as nossas feridas são curadas e não deixam cicatrizes. A cruz curou-as para sempre.

Assim se expressa o hino tão apreciado no meio cristão: “Lança o teu pesar em Jesus, Ele te guardará. Deixa os cuidados ao pé da cruz, perto Jesus está. Toda dor o Salvador vê, paz ao coração dá. Deixa os cuidados ao pé da cruz, perto Jesus está” (HC 41)

Que tal, a partir de agora, passarmos a dar crédito Àquele que pode nos ajudar, enxugar nossas lágrimas, curar nossas feridas, e colocar um novo cântico em nossas bocas?

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©




sexta-feira, 10 de março de 2017

A ALEGRIA DA CRUZ



Hebreus 1:9  - Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.  

Hebreus  10:34 - Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.

Hebreus  12:2 – “... tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.
 

Hebreus  12:11 -  
 Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.


Hebreus 13:17 -  
 Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês.           

Notaram nos versículos desta meditação a palavra "alegria"? No primeiro, "óleo de alegria "referindo-se ao Senhor Jesus; no segundo, alegria por parte daqueles que perderam seus bens em face de severas perseguições; no terceiro, alegria de Jesus em suportar a cruz. No quarto, alegria por parte daqueles que passaram pelo processo da  disciplina exercida por Deus, e no último, alegria dos pastores na prestação de contas de seus serviços.

Dos diversos tipos de alegria neles mencionados, a mais notável é a alegria de Jesus em passar pela morte de cruz.

Jamais o sofrimento, bem como a morte foram causas de alegria para qualquer pessoa. Uma simples dor de dente já é suficiente para entrarmos em desespero.

Entretanto, a alegria de Cristo em seguir pelo tenebroso caminho da cruz, um assunto de seu pleno e total conhecimento desde a eternidade, enchia seu coração de uma sublime alegria. A morte de cruz envolvia os mais horrendos sofrimentos, e era imposta aos piores criminosos, exceto cidadãos romanos. Jesus via os resultados de toda essa dor e humilhação, na conquista de homens e mulheres para sua glória. Nunca vacilou neste desejo, o que denota seu caráter santo, e seu amor para com os perdidos. Veio dos céus, e qual pastor foi à procura da ovelha que se perdeu, até encontrá-la. Essa sua busca só foi bem sucedida, porque passou pelo sofrimento da cruz. Daí sua alegria.


Assim profetizou o profeta Isaías: “Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniquidade deles”.(Isaias 53:11)

Quão fraco e mesquinho tem sido nosso amor, longe de ser correspondido a um amor tão imenso, que ultrapassa nosso entendimento. Hoje gozamos as bênçãos de uma vida eterna porque Jesus, em troca da alegria,  suportou a dor e a humilhação da cruz.

A alegria de Jesus será visível naquele dia, quando assentado no Trono à direita do Pai, nos apresentar como “Eis aí os filhos que me deste, alegria das afrontas da cruz"!

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©


quinta-feira, 2 de março de 2017

ELE SE FOi... .E O QUE RESTOU?





 O carnaval se foi levando fantasias,
E uma enxurrada de risos e ilusões.
Qual solitário viajante em terras frias,
Partiu silencioso sem explicações.

Levou na mala pesada o desencanto,
Decepções e promessas sem medida,
Deixou corações em meio a dor e pranto,
Murchos, abatidos, sem força e vida

Bem falou no passado o rei Salomão,
Com sabedoria e total certeza:
"Até no riso terá dor o coração,
E o fim da alegria é tristeza".

Busque em Cristo a alegria que permanece
E não deixa marcas e nem frustrações,
Nele a vida é feliz e sempre floresce
Sem sustos, mágoas ou desilusões.

Orlando Arraz  Maz©