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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

QUE TIPO DE CONSELHEIRO VOCÊ É?



Não sabemos como o evangelho chegou à cidade de  Colossos, mas pela leitura da carta descobrimos que Epafras foi quem levou as boas novas do evangelho, e ao visitar Paulo na prisão em Roma, participou-lhe alguns problemas que encontrou no seio da novel igreja. E ao voltar, foi o portador desta preciosa carta, que por certo encheu de gozo o coração daqueles cristãos.

Por certo necessitavam das exortações de Paulo, notadamente como proceder na igreja onde muitos convertidos tirados do paganismo traziam em si resquícios de influências danosas, e precisavam com urgência de instrução. Daí a necessidade de “aconselharem-se uns aos outros”. Mas para isto três requisitos indispensáveis precisavam possuir:

A Palavra de Cristo precisava habitar em cada coração. Uma vez convertidos ao cristianismo, levavam uma nova vida que fazia total diferença naquela sociedade tão depravada. Deveriam obedecer a Palavra que lhes foi ministrada, e viver uma vida compatível com a conduta cristã. Em seguida, deveriam ensinar uns aos outros, e em terceiro lugar, admoestar com toda a sabedoria, para em seguida oferecer louvores espirituais com gratidão a Deus, extraídos do fundo do coração.

Hoje não se dá o mesmo, via de regra, no meio evangélico. Há muitos que desejam ensinar e aconselhar outros cristãos, em áreas familiares, comportamentais, financeiras, entre tantas, mas que ainda precisam aprender e mudar sua própria vida. Não são exemplos e nem vivem o verdadeiro evangelho, pois são como os fariseus no tempo de Jesus, verdadeiros sepulcros caiados.

Quando houver sinceridade nos corações, obediência aos ensinos bíblicos, um coração contrito e totalmente inclinado às palavras de Jesus, as exortações e ensinos serão como águas frescas e cristalinas, que resultarão em verdadeiros mananciais de bênçãos. O meio evangélico clama por conselheiros deste tipo, afim de que muitas vidas  aconselhadas sejam abençoadas, com mudanças notáveis, trazendo nos lábios verdadeiros louvores e cânticos espirituais.


Que assim seja.

Orlando Arraz Maz