Não sabemos como o evangelho chegou à cidade
de Colossos, mas pela leitura da carta
descobrimos que Epafras foi quem levou as boas novas do evangelho, e ao visitar
Paulo na prisão em Roma, participou-lhe alguns problemas que encontrou no seio
da novel igreja. E ao voltar, foi o portador desta preciosa carta, que por
certo encheu de gozo o coração daqueles cristãos.
Por certo necessitavam das exortações de Paulo,
notadamente como proceder na igreja onde muitos convertidos tirados do
paganismo traziam em si resquícios de influências danosas, e precisavam com
urgência de instrução. Daí a necessidade de “aconselharem-se uns aos outros”.
Mas para isto três requisitos indispensáveis precisavam possuir:
A Palavra de Cristo precisava habitar em cada
coração. Uma vez convertidos ao cristianismo, levavam uma nova vida que fazia
total diferença naquela sociedade tão depravada. Deveriam obedecer a Palavra
que lhes foi ministrada, e viver uma vida compatível com a conduta cristã. Em
seguida, deveriam ensinar uns aos outros, e em terceiro lugar, admoestar com
toda a sabedoria, para em seguida oferecer louvores espirituais com gratidão a
Deus, extraídos do fundo do coração.
Hoje não se dá o mesmo, via de regra, no meio
evangélico. Há muitos que desejam ensinar e aconselhar outros cristãos, em
áreas familiares, comportamentais, financeiras, entre tantas, mas que ainda
precisam aprender e mudar sua própria vida. Não são exemplos e nem vivem o
verdadeiro evangelho, pois são como os fariseus no tempo de Jesus, verdadeiros
sepulcros caiados.
Quando houver sinceridade nos corações,
obediência aos ensinos bíblicos, um coração contrito e totalmente inclinado às
palavras de Jesus, as exortações e ensinos serão como águas frescas e
cristalinas, que resultarão em verdadeiros mananciais de bênçãos. O meio
evangélico clama por conselheiros deste tipo, afim de que muitas vidas aconselhadas sejam abençoadas, com mudanças
notáveis, trazendo nos lábios verdadeiros louvores e cânticos espirituais.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz
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