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sábado, 29 de janeiro de 2011

OS OLHARES DO SERVO APRESENTADOS POR MARCOS

Jesus levantou os olhos aos céus. Marcos enfatiza os olhares do Servo. É uma das características distintas deste Evangelho. Era costume do Senhor olhar em redor, às multidões que o cercavam, às pessoas que iriam ser curadas, aos seus discípulos, à lugares, e também à face de Deus, nos céus.


Seu rosto demonstrou Sua indignação, quando Ele olhou em redor e viu aqueles que não queriam que o homem da mão ressequida fosse curado no sábado (3:5).

Grande afeição pelos Seus discípulos foi demonstrada através de Seu olhar, aos que estavam junto dele na casa em Cafarnaum, quando Sua mãe e Seus irmãos vieram procurá-lo (3:34).

Um terno interesse se encontra na expressão, "olhava em redor", para ver quem tinha tocado a orla da Sua veste (5:32).


Em duas ocasiões Ele olhou aos céus. Seu espírito de gratidão foi visto ao agradecer a Deus pelos pães (6:41), enquanto que, na segunda ocasião, Ele demonstrou ao surdo que o poder para curá-lo viria do alto.


Havia um olhar de amor no Seu rosto enquanto Ele conversava com o jovem rico: "E Jesus olhando para ele o amou" (10:21), mas também um olhar de desapontamento, quando o jovem retirou-se triste da Sua presença, sem a vida eterna.

O olhar mais significativo ocorreu no Templo, depois da Sua entrada triunfal em Jerusalém; “Tendo visto tudo em redor, como fosse já tarde, saiu para Betânia com os doze” (11:11).


O Servo perfeito de Jeová, o Messias de Israel, veio aos Seus, mas os Seus não O receberam, por isso Ele retirou-Se, com tristeza estampada no Seu rosto.
Transcrito de “Comentário Ritchie” –Vol.2
O olhar de Jesus

Pela fé vi seu olhar naquela cruz
Quando minha dívida era liquidada.
Prostrei-me reverente e submisso,
E minha carga foi aliviada.

Aquele olhar de compaixão e graça
Acompanha-me por onde vou.
É meu conforto, meu gozo e alegria,
Saber que por Ele salvo estou.

Por onde quer que vá, caminharei
Confiante até findar meus dias.
Na eternidade sem reservas falarei,

Como Jó, com toda convicção:
“Ve-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos”,
“E não outros o comtemplarão”.

Orlando Arraz Maz







quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

QUANDO O COLESTEROL É UMA AMEAÇA

27/01/2011

Nunca se falou tanto nestes dias sobre a saúde do ser humano. Em toda a parte encontramos pessoas se esforçando através de exercícios, nas academias, nos parques públicos, e ainda outras contratando profissionais, os chamados “trainings”.

Ainda encontramos aqueles que se esforçam através de regimes, com uma alimentação bem balanceada, e não abandonam a balança, conferindo diariamente seu peso.

 

Por um lado poderíamos afirmar que a vaidade às vezes tem seu lugar, entretanto, outro fator deve ser levado em conta: o temor de doenças e de morte. O ser humano se esforça para adiar esse fantasma que o assombra desde que nasce.

No meio de tudo isto, há os que controlam os níveis do colesterol e triglicérides, e se assustam quando os índices são altos. Além de exercícios, fazem uso de medicações apropriadas, sempre de olho nas batidas do coração.
 
As estatísticas apontam para um grande número de indivíduos, na maior parte obesos e avessos aos exercícios físicos e inimigos de uma alimentação sadia, sem contar aqueles que levam uma vida sedentária.
 
Assim, como os efeitos do colesterol e triglicérides assustam e preocupam os indivíduos, os membros do corpo de Cristo, a igreja, também podem ser vítimas de tais sintomas no âmbito espiritual, e o que é mais lamentável, a preocupação passa de largo.

Sedentarismo: O dicionário assim define este termo: “que vive ordinariamente sentado; que quase não anda nem faz exercício; inativo”.
 
Nunca se viu tanto movimento na igreja, com longas programações, com um louvor exagerado, à base de instrumentos barulhentos, e, pior ainda, com uma mensagem sem qualquer conteúdo espiritual. O ponto alto nesses ajuntamentos é a elevação da voz do pregador, que visa levar os ouvintes a uma histeria total.
 
Entretanto, todo esse movimento não ajuda o corpo de Cristo, a igreja, e assim, o “colesterol” aumenta vertiginosamente. Esse exercício espiritual é totalmente insuficiente, e traz acúmulos de “gorduras espirituais” no organismo da igreja.
 
Um organismo que pretende ser sadio deve praticar o exercício espiritual nos moldes apresentados na Palavra de Deus.
 
O apóstolo Paulo ensina seu filho na fé, Timoteo, a exercitar-se para ser um bom ministro (servo). Na sua primeira carta, (4: 6 a 16), dá instruções precisas: “expondo estas cousas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”.
 
Paulo deseja que Timoteo saiba que o serviço cristão é uma forma de esforço atlético. E todo atleta deve ter uma comida balanceada, equilibrada, muitas vezes com o acompanhamento de um nutricionista. O versículo 6 apresenta a dieta perfeita para quem quer servir a Cristo – ser nutrido nas palavras de fé e da boa doutrina. O versículo seguinte fala de um exercício, não para modelar o corpo, para torná-lo atraente, mas para desenvolver a piedade, o que é proveitoso para o espírito, alma e corpo, com reflexos para a eternidade.

Uma das causas dos elevados índices de colesterol espiritual é a falta de uma boa doutrina nas igrejas.

Há interpretações erradas das Escrituras favorecendo idéias para um culto agitado, com danças e manifestações da carne, com promessas de uma vida sem traumas e doenças, ou com abundância de bens materiais. É a doutrina despida da unção do Espírito, sem qualquer supedâneo nas Escrituras.

Uma doutrina fraca, ou melhor, uma doutrina totalmente divorciada da revelação divina, produz homens e mulheres fracos, que frente à qualquer prova, caem em depressão profunda e chegam a renegar a fé que professam. É o colesterol elevado que transforma tais pessoas em pobres e miseráveis que mal podem carregar seus fardos.

É tempo de abandonar idéias de que movimentos corporais, quaisquer que sejam eles (danças, quedas ao chão, gargalhadas, vômitos) e milhares de manifestações diabólicas, sejam exercícios de fé e direcionadas pelo Espírito Santo. Não passam de um sedentarismo receitado por Satanás, que ilude suas vítimas supondo sejam eles exercícios espirituais.

O alimento com as palavras da fé e da boa doutrina dá ao colesterol espiritual níveis satisfatórios, eliminando aqueles riscos acidentais e fracassos vergonhosos.

O apóstolo conclui o capítulo (4:16), assim: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina”. A ordem estabelecida aqui em primeiro lugar é o cuidado de si mesmo e em seguida da doutrina. A vida pessoal de Timoteo era importante e útil em seu ministério; a doutrina, os preceitos de Deus e não de homens, para ser observada e obedecida com fidelidade.

Portanto, há uma saída para os males do colesterol espiritual: eliminar o sedentarismo e abandonar idéias de doutrinas humanas, que alimentam a carne e ativam a circulação espiritual da igreja, e por extensão de seus membros.

Enquanto a agitação predomina dentro das igrejas, Satanás se regozija porque muitas pessoas estão sendo iludidas, acreditando que esta prática é um exercício espiritual, o que não passa de um sedentarismo confortável onde permanecem assentadas e descansando em seus braços.

Que tal uma dieta extraída da Palavra de Deus, uma doutrina sadia e um exercício constante na prática da piedade?

Sem dúvida, o Médico dos Médicos, examinando o coração de cada paciente, humilde, sincero e obediente à luz de sua Palavra, pronunciará seu parecer confortador: índices satisfatórios, sem riscos de ataques ou frustrações.

Orlando Arraz Maz



























terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CINCO VIDAS USADAS PELO MESTRE PARA BÊNÇÃO DE MUITOS

2501/2011

Recebi há alguns dias uma foto enviada pelo querido irmão em Cristo, Ricardo Jones, da Inglaterra.



Confesso-lhes que ao recebê-la fiquei emocionado.


Uma foto tirada em 3 de dezembro de 1925, ainda quando o século 20 era um jovem de 25 anos.


E ela retrata cinco jovens com essa idade aproximadamente.


Uma foto tirada graças à tecnologia da época, talvez uma máquina tipo caixão, um artigo de primeira grandeza.


Envio-lhes essa foto como foi tirada. Sem retoques. Porque os retoques são como cirurgias plásticas – aquelas por simples vaidade - , não as necessárias.E que sempre escondem aquilo que é real.


Essa foto não passou pelas hábeis mãos dos mestres em “fotoshoping”.


Bem, vamos à foto, uma verdadeira relíquia.






 O primeiro casal, Sr. Ricardo e D. Maria Jones; o segundo casal Sr. Frederico e esposa, e o jovem, ao centro, Sr. Eduardo Hollywell, ao desembarcarem no Rio de Janeiro, vindos da Inglaterra.


Quero homenageá-los neste blog contando-lhes suas histórias de vida, tão inspiradoras para todos nós que já estamos em pleno século 21.


Aguardem.










segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


                        
 

24/01/1970
                                           
 




                  24/01/2011



Olá queridos amigos, a data de hoje é muito especial para mim.


Deus me concedeu a graça de comemorar 41 anos de um casamento feliz e abençoado.


Alegrem-se comigo.


Eu e Fátima não vimos o tempo passar, nem tampouco o surgimento dos cabelos brancos. Eles foram chegando de mansinho, mas a felicidade nesses anos todos veio a galope.

As pedras no caminho na verdade foram pedregulhos.


E assim vencemos todos os obstáculos.


Aos filhos, genro e neta, nosso carinho, pois além de Deus, vocês fazem parte de nossa história de vida.


A Deus nossa eterna gratidão!







domingo, 23 de janeiro de 2011

HELGA PASSOLD - CHAMADA PARA SERVIR



23/01/2011

Estava na cidade e Deus me chamou para o campo.
Deixei meus afazeres. Como eram tantos,
No campo, pensei: que solidão tamanha,
Mal pensei, Deus me mostrou um grupo de crianças:
“Vai e cuide delas”
“Lance a semente do Evangelho, conta-lhes do meu amor”,
“Pois minha mensagem muda o coração”.

E sem pensar atirei-me com alegria,
Nesta incumbência que me foi dada por Jesus.
Logo surgiram outras crianças
Pois fui ao seu encontro nas creches da cidade.
E cada dia surgia uma experiência nova,
Uma conversão aqui, outra acolá.
E assim, quando me dava conta,
Já findara o dia, já era noite.


Deus me mostrou as creches da cidade,
E Ele mesmo abria suas portas,
E vinham crianças e vinham professoras,
Aos poucos no chão se acomodando,
E eu, montando os painéis,
Com as lindas histórias de Jesus.


Os anos se passaram, e cada dia Deus falando,
Sussurrando ao meu ouvido:
“Continue no campo. Vou abençoá-la com um lugar maior”,
“Um acampamento, um lugar de plantas e de flores”,
“De frutos sazonais”.
“Mas é no campo que tenho outros frutos,”
“Cujas sementes serão lançadas,”
“Com frutos que virão para minha glória”.


E Deus cumpriu sua Palavra, e me tornei bem feliz.


Crianças nas creches, crianças no acampamento,
Vidas salvas, “plantinhas crescendo,“ ”árvores” dando frutos.:
As maravilhas do amor de Deus.


Mas de repente, o Deus que me mandou para o campo,
Mandou-me parar. Minhas forças aos poucos se esvaíram.
Sentia-me cansada. O físico já não ajudava,
Mas Ele mesmo, o Deus que me levou para o campo,
Cuidava e cuida de mim.


E no campo, mesmo afastada por Deus,
Sou grata e sou feliz.
Orlando Arraz Maz

Helga Passold, missionária radicada na cidade de Cascavel -PR,
exercendo abençoado ministério entre crianças e senhoras.
Está em tratamento para combater um câncer, e afastada totalmente de suas atividades.
Atualmente se encontra na cidade de Videiras-SC em companhia de sua irmã Gertrudes e seu cunhado Rubens.

Conclamamos ao povo de Deus que intercedam em seu favor com suas orações.

sábado, 22 de janeiro de 2011

CRESCIMENTO SEM PODER


22/01/2011

Os cristãos de nossos dias assistem com espanto as preferências religiosas que se apresentam em toda parte. Há movimentos que crescem com rapidez espantosa, com seguidores “fiéis” dispostos a defenderem seus líderes, envidando todos os esforços para atraírem mais adeptos.


Hoje não são seitas que nos espantam. São cristãos, aqueles que têm as mesmas Bíblias como os demais; são os que comparecem todos os domingos nas igrejas, que lotam os estádios,que comparecem às passeatas empunhando suas bíblias e ostentando cartazes.

Sim, são estes que são conduzidos e “ensinados” por homens descritos pelo apóstolo Paulo em sua 2ª carta a Timoteo (3:5): “tendo forma de piedade, negando-lhes, entretanto, o poder. Foge também destes”.

Assim, está surgindo nesse meio babilônico, um evangelho que apresenta uma “graça barata” e não aquela graça bendita manifestada pelo Senhor Jesus.

O movimento cresce, sim, porque basta alguém levantar sua mão e decidir-se por Cristo. O céu já está garantido. A apólice já está adquirida. Não há qualquer risco de parar no inferno. E foi exatamente essa inverdade que lhes foi pregada. Nada se falou do custo do discipulado, da renúncia, do sepultamento com Cristo, da nova vida que nasce da obra da cruz, do pecado enraizado no coração de todos e da realidade do inferno.


Eis a razão desse crescimento anômalo composto de homens e mulheres que não sabem nem conhecem o verdadeiro evangelho.

São iguais ou piores dos que nunca entraram em uma igreja evangélica, pois neles não houve mudança que os identifique como discípulos de Cristo.

Daí o descrédito do evangelho, que na vida deles deixou de ser poder para se transformar num talismã bem guardado, e que é para ser usado em determinadas situações.


Hoje prega-se uma mensagem adocicada de acordo com o desejo do ouvinte. Uma mensagem “a la carte”. E há interesse nesse tipo de pregação, pois o retorno é garantido na coleta dos dízimos e ofertas.

E nesse cenário medonho, tudo vale para atrair os ouvintes: músicas copiadas de movimentos profanos, palcos com holofotes de luzes de
diversas cores, sistemas sofisticados de som que em nada perdem para os trios elétricos carnavalescos. Não há uma mensagem de confronto, aquela que caracterizou a pregação dos apóstolos nos primeiros dias da igreja: “tomai conhecimento vós todos e todo o povo de Israel de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós”(Atos 4:10). Tais palavras foram dirigidas, talvez,  às pessoas que assistiram sua crucificação,ou mesmo autoridades  responsáveis, e não havia qualquer temor em esconder tais verdades.

O crescimento da igreja em seus primórdios foi fruto de uma mensagem sadia, impactante, transformadora e cheia de esperança. A ninguém os apóstolos ocultavam os efeitos do pecado, e muito menos davam outro nome para pecado, como hoje se faz, afirmando que se trata de desvio de conduta; a mensagem da cruz, o derramamento do sangue de Cristo era o foco das pregações de Pedro e dos demais apóstolos.

Hoje não se fala em sangue vertido porque é algo repugnante e assusta os ouvintes, e como consequência, nada se fala da cruz do calvário e do caminho vivo que lá foi aberto. E para tristeza dos verdadeiros cristãos, essa é a mensagem que lota as mega igrejas – igrejas cheias e vidas vazias.


Diante desse quadro que marca nosso século, o verdadeiro cristão, aquele que frequenta uma pequena igreja, que já foi realmente transformado pela obra da cruz e lavado pelo sangue do Senhor Jesus, deve prosseguir com alegria, sem se deixar impressionar por tais movimentos extravagantes.


Que jamais haja qualquer transação em nossa mensagem com vistas a um número maior de ouvintes; que as tecnologias usadas pelo mundo que jaz no maligno não sejam trazidas para dentro de nossas igrejas, e que nossa pregação seja de confronto, sem qualquer omissão.


Quando a verdadeira mensagem do evangelho for anunciada com poder, muitas vidas serão transformadas com o entendimento perfeito do convite do Senhor Jesus: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23).


Que o crescimento sem poder não seja nossa atração.


Mas, sim, o verdadeiro crescimento, mesmo sendo lento e muitas vezes imperceptível  seja alvo de nossa aspiração, a ponto daqueles que nos conhecem sentirem e se maravilharem que fomos transformados pelo Senhor Jesus (Atos 4:13)


Quando permanecemos aos pés de Jesus e aprendemos dele mesmo, outros verão cunhadas em nós as marcas da cruz e serão atraídos a Cristo.


A Ele seja toda a glória.
 
ORLANDO ARRAZ MAZ
Há bem pouco tempo quem nos assustavam eram as seitas, que arrastavam para seu meio cristãos inexperientes na Palavra de Deus e que se deixavam seduzir por elas.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

DESCANSO PARA A ALMA




Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. (Ev. Mateus 11:28-30)

Este é mais um dos sublimes convites de Jesus, revelando seu coração de terno amor.

Muitos se chegaram a Ele durante sua vida neste mundo e encontraram tudo o que precisavam: a mulher samaritana encontrou a água que precisava e que matou sua sede de Deus; a mulher que tocou no manto de Jesus e que por sua fé alcançou a cura de sua hemorragia; a sogra do apóstolo Pedro que foi tocada pelas mãos de Jesus, com a cura instantânea de sua febre, e tantos outros cuja lista seria infindável.

Com a idade aproximada de 33 anos ele foi assunto aos céus, e está vivo junto ao Pai.

Cerca de dois mil anos se passaram e ele continua convidando homens e mulheres para receberem descanso.

Seu convite é para que venham a Ele. Não para que corram para uma igreja, um pastor, uma religião, mas para Sua Pessoa.

O objeto da fé de qualquer um reside na Pessoa bendita de Jesus.

O convite, entretanto, é dirigido para pessoas que estão “cansadas e sobrecarregadas”.

No plano espiritual todos se encontram sob esta rubrica, pois o pecado é um fardo que somente Cristo pode carregar. E Ele levou sobre si o nosso “fardo” ao morrer na cruz. Poucos admitem o cansaço espiritual, e tentam carregar seus fardos sem sucesso. Daí, uma infinidade de pessoas “sobrecarregadas”.

Seu convite parte de um coração manso (diferente das autoridades romanas), e humilde (diferente dos arrogantes fariseus).

Para receber o descanso oferecido por Jesus, necessário se faz admitir o cansaço e a total impossibilidade de aliviá-lo.

Quando essa declaração de incompetência ocorre, sua promessa se cumpre: “encontrarão descanso para suas almas”.

É um descanso que ninguém merece, mas que é dado por graça.

Somente Jesus pode dar descanso para a alma, perdoando todos os pecados e nos conduzindo seguros ao seu lado.

Somente os que buscaram descanso em Cristo descansarão com Ele por toda a eternidade.

“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar (enquanto há vida); invocai-O enquanto está perto” (Isaias 55:6)

Orlando Arraz Maz





terça-feira, 18 de janeiro de 2011

CANTINHO DA BIOGRAFIA - JOSÉ ILIDIO FREIRE




A CHEGADA DO SENHOR


Há tremor em toda a terra, há geral inquietação,
E rumor de nova guerra de nação contra nação.
São sinais de estar bem perto a chegada do Senhor,
Pode o crente estar mui certo
De ver breve o Salvador.

Vamos ver o bem amado, sua glória partilhar;
Quem aqui foi rejeitado há de vir enfim reinar.
Oh que dia tão glorioso em que os povos hão de ver
Um Rei justo e poderoso, a quem hão de obedecer.

E, se o dia não sabemos em que Cristo há de voltar,
Vigiar, então, devemos, e viver pra lhe agradar.
Bem merece que O sirvamos trabalhando com amor.
Sim, irmãos, irmãos, digamos"Vem, oh vem, Jesus Senhor.

O autor dessa maravilhosa letra é José Ilídio Freire, cujos dados biográficos queremos destacar neste blog.


15/10/ 1892 - 19/06/1987



José Ilídio Freire, nascido no século passado, enquanto transcorria o ano de 1892, é justamente considerado um dos maiores pioneiros portugueses no trabalho evangelístico em Portugal.

Ainda jovem iniciou-se no aprofundamento da vida cristã aceitando o Senhor Jesus Cristo como Seu Salvador aos 17 anos de idade.

Nesse ano de conversão, 1909, José Ilídio Freire, assistiu a algumas conferências evangélicas dirigidas pelo Ir. Rodolfo Horner, diretor da Associação Cristã da Mocidade, na sede desta organização, localizada na Rua das Gaivotas em Lisboa e foi precisamente numa dessas conferências que Freire sentiu a chamada do Senhor.

A mensagem exposta pelo Ir. Horner sobre a ovelha perdida de Lucas 15: 4-7 tocou profundamente o seu coração de maneira tal que se sentiu espiritualmente perdido se não obedecesse à chamada Divina. Quando chegou a casa, ajoelhou-se junto da sua cama e começou a falar com Deus pedindo-lhe a salvação da sua alma e confessando-Lhe os seus pecados.

O período político e religioso do inicio do século não era o melhor para aqueles que verdadeiramente se dedicassem a seguir Cristo.

No ano de 1910, um ano após a sua conversão, eclodiu a revolução republicana que depôs o Rei D. Manuel II por um lado, por outro a Igreja Católica controlava religiosamente o povo, sendo proibido distribuir e ler as escrituras.

Em 1920, Freire toma uma difícil mas também muito importante decisão na sua vida: dedica-se completamente ao Ministério empenhando-se ativamente na evangelização itinerante, na distribuição de literatura e no evangelismo dos reclusos. A sua decisão era difícil porque cinco anos antes tinha contraído matrimônio, e sendo pai dc uma menina necessitava de consolidar a estrutura familiar através do bom emprego de guarda-livros que possuía na firma "Casa Strcet".

A sua decisão era muito importante porque desejava obedecer ao mandamento do Senhor "Ide, ensinai... (Marc. 16: 15). Mas Freire decidiu-se pelo melhor e produziu nos anos seguintes "frutos" visíveis na obra do Senhor. Apesar de sofrer perseguições devido ao fanatismo de alguns adeptos do catolicismo romanista, desde apedrejamentos a incitações dos próprios padres para com os populares, (alguns chegaram a gritar frases como: "Mata-o que é protestante"), nunca desanimou no seu empenho porque sabia que a causa que servia era nobre e para Cristo, seu Redentor (Rom. 1:16-1 Ped. 4:15-16).

Freire nunca temeu as dificuldades humanas. Ele percorria cidades e aldeias, a pé ou de carroca, sempre pregando o Evangelho de Cristo como o Poder de Deus para a Salvação. Muitas vezes necessitou de descanso e a melhor maneira de o conseguir era dormir na sua própria carroça, apesar de muitas vezes ser incomodado pelos lobos.

Mas, em resultado do seu Ministério muitas almas encontraram o Salvador e várias Igrejas foram fundadas (entre elas: Bucelas, Sines, Carregado, Carrascal, e em colaboração com o Ir. Ernesto Holden, Castelo, Salvaterra dos Magos, Alvaiade, Maria Pia, etc.).

Também se preocupou com a realização de Escolas Dominicais procurando chamar as crianças para o conhecimento da Bíblia e de Jesus Cristo como Salvador. Do mesmo modo visitou encarcerados falando-lhes do Justo Redentor, e teve o prazer de contatar com o maior burlão da História Portuguesa, Alves dos Reis, o qual, segundo pessoas intimas confirmaram, aceitou Jesus no fim dos seus dias.

Freire foi um destacado escritor. Ele é autor de muita literatura evangelistica e tradutor de vários folhetos do inglês para o português. Foi um dos responsáveis pela criação da revista "Alimento Espiritual" e tem o seu nome referido no nosso hinário "Hinos e Cânticos" como autor de 19 belos hinos e coros (veja-se os números: 221-365-379-388-422-558-559-580-593-596-650-677-678-687-692-694-703-742-747) alguns dos quais são cantados com entusiasmo, graças à maravilhosa letra e música apropriada.

Freire foi também um dos fundadores da "Convenção Beira-Vouga", que há mais de 50 anos se realiza anualmente.

José Ilidio Freire foi um homem temente a Deus, consagrado a Deus e exemplo para todos os cristãos. Foi um homem de oração e por isso a obra que realizou deu os seus frutos. Freire era um amigo de Deus, por isso todas as noites se levantava ás 4.30 horas para passar duas horas na meditação das Escrituras e em oração com Deus.

Fonte: O Refrigério
Hinos e Cânticos


















segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O GESTO EXEMPLAR DE MEFIBOSETE



17/01/2011


A vida de Mefibosete é marcada por infortúnios. Nasceu aleijado dos pés, e com cinco anos de idade sua ama o deixou cair quando fugia da batalha. E na guerra travada contra os filisteus morreram seu pai Jônatas e seu avô Saul.

Os anos se passaram e mais tarde vamos encontrar Mefibosete na cidade de Lo-Debar, morando em companhia de Maquir.

Davi, o rei recentemente empossado, logo manifestou seu desejo em descobrir descendentes de Saul, pois desejava exercer bondade por amor a Jônatas seu amado amigo. E para tanto, descobriu um antigo escravo que se tornara servo de Saul por nome Ziba que lhe deu todas as informações de Mefibosete.

E como desfecho de tal descoberta, Mefibosete foi convidado pelo rei a comer pão com ele à mesa, e a ter de volta todas as terras de seu avô Saul e seu pai Jônatas.

Mas seu nobre caráter será revelado ante o engano e a falsidade de Ziba.

Este foi encontrar-se com Davi para apoiá-lo na revolta de Absalão, levando presentes ao rei e seus soldados. Indagado sobre a ausência de Mefibosete, informou ao rei que o mesmo aproveitou a oportunidade da revolta para aliar-se a Absalão, a fim de reconquistar o reino de seu avô. E magoado, Davi, pela ingratidão de Mefibosete, tirou tudo que lhe deu, dando a totalidade de seus bens a Ziba.

Mas a mentira é como o dito popular: tem pernas curtas. E a palavra de Deus com maior propriedade afirma “o vosso pecado vos achará”.

Após a batalha e a morte de Absalão, o povo reuniu-se à porta da cidade de Jerusalém para saudar o rei Davi ,e muitos vieram manifestar seu carinho. Entre eles, Mefibosete, cuja presença causou espanto ao rei, perguntando-lhe: “Por que não foste comigo, Mefibosete”? E sua resposta trás à tona a mentira: “Ziba me enganou , e como sou coxo, não pude subir no jumento”. “Além do mais, ele agiu com falsidade acusando-me perante o rei que para mim é como um anjo de Deus. Que o senhor faça o que melhor lhe parecer”.

E Davi voltou atrás de sua decisão, ordenando que a totalidade dos bens em poder de Ziba fossem repartidos com ele.

Há duas lições nesta narrativa : não devemos julgar ninguém sem ouvir a outra parte. Davi, sem ouvir Mefibosete, tirou-lhe tudo, num gesto de vingança por sua total “ingratidão”. Cometeu um julgamento errado.

A outra, vem da resposta de Mefibosete: “Fique ele (Ziba) com tudo, pois já voltou o rei meu senhor em paz à sua casa”.

Neste gesto, vemos o caráter de Jônatas estampado em seu filho Mefibosete, sua amabilidade,sua cortesia,seu coração.

O amor de Mefibosete para com o homem que lhe trouxe de uma casa distante e que o colocou diante de sua mesa farta, era o suficiente para ele. Com a volta do seu senhor em paz ele possuia tudo.

Mais tarde, Davi, quem sabe, se redimindo de sua injustiça, poupou a vida de Mefibosete em face do juramento feito ao Senhor entre ele e Jônatas.

Que lição majestosa para os que agem na base do “olho por olho, dente por dente”.

Eu e você fomos trazidos de um país de miséria e dor, coxos de ambos os pés, sem paz e sem perdão, o que mais nos falta?

Quantas vezes cobramos nossos direitos, perdemos a paz, esquecendo-nos de que temos um Salvador vitorioso, cuja  recompensa está em suas mãos. Nele não há injustiça. Nele temos uma mesa farta. Nele temos sua presença constante e vitoriosa.

Orlando Arraz Maz

Textos bíblicos:
II Samuel 4:4; 9:1 a 13; 16:1 a 4; 19: 24 a 30; 21:7

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

DU E RITINHA: P A R A B É N S


15/01/2011


Quero fazer uma menção especial desse casal jóia,

Professor Rubens e Professora Rita.
 
Tenho alegria em considerá-los assim, e poder, carinhosamente, chamá-los de Du e Ritinha.
 
São professores, mas em primeiro lugar são meus irmãos pelos laços da cruz.

Hoje eles comemoram onze anos de um feliz casamento.

 

Posso dizer-lhes, queridos amigos, que o casamento, sendo uma instituição plenamente divina, só redunda em bênçãos quando contraído sob o temor de Deus.

Pois Deus é a fonte inesgotável de amor. E esse amor é derramado no coração daqueles que submetem suas vidas ao seu comando.

E assim é com vocês.

O amor de Deus está espalhado em suas vidas, em seus corações, e essa é a razão de um casamento feliz.

Minha oração é que prossigam felizes tendo Deus como participante de suas vidas, de suas vontades, de seus sonhos e de seus ideais.

Que muitos outros onze anos venham brilhar em suas vidas de tal modo que todos os que têm a felicidade de conhecê-los, possam exclamar:

Puxa! Que casal feliz.






quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

HAITI – UM ANO DA TRAGÉDIA. SERÁ QUE FOI A MAIOR?


12/01/2011


Como passou tão depressa a tragédia que abalou o mundo! Ao depararmos as cenas que nos foram transmitidas pela televisão, era impossível não se emocionar: crianças, idosos, homens, mulheres, sob os escombros em meio aos ferros retorcidos. E o lamento de cada um ainda parece ecoar em nossos ouvidos.

Os terremotos sempre trouxeram em seu bojo uma história de desespero, de dor, de abandono, de impotência. E este, de maneira especial, foi apresentado ao mundo em tempo recorde com todos os seus detalhes, graças à tecnologia tão avançada do século 21.

Através dos anos muitos outros ocorreram, com vítimas sem conta, e que não chegou às nossas salas. Quase nada ficamos sabendo, e muitas histórias tristes não pudemos acompanhar.

Dois profetas relataram um grande terremoto: Amós e Zacarias. E segundo os entendidos, foi um terremoto de grandes proporções.

Voltando ao terremoto ocorrido no Haiti, muitos se questionaram: “Onde estava Deus”? “Ou, por que Deus não evitou tamanha tragédia”? “Envelheceu e caducou?”. “Ou não conseguiu “prever” a tempo, e o terremoto o pegou de surpresa?

Tais questionamentos são terríveis e beiram à loucura de quem assim pensa. Por certo, ainda, não entendeu o caráter de Deus e muito menos seu amor imutável, perfeito em todas as situações.

Tiago, o escritor da carta, assim escreve aos seus leitores: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”. A maior dádiva é o amor de Deus. O amor que entregou seu único Filho para morrer em uma cruz, para nos oferecer uma salvação eterna.

A tragédia do Haiti não foi a maior. A tragédia da cruz, cujas imagens chegam ao coração sem a necessidade da tecnologia, essa sim, foi a maior. Imagens do filho de Deus morrendo em uma cruz e que só podem chegar ao coração e convencer  o homem pecador por obra e graça do Espírito Santo. As imagens de um Pai entregando seu Filho para morrer em uma cruz.

Sim, Deus estava presente durante o terremoto no Haiti. E quantos puderam sentir sua presença salvando, curando, livrando, confortando.

Mas na cruz, a maior tragédia de todos os tempos, Deus se fez ausente abandonando seu amado Filho, a ponto dele exclamar: “Deus meu, Deus meu por que me desamparaste”? Desviou seu rosto para não contemplar o  meu e o teu pecado, que na morte de seu Filho caia sobre Ele.

E hoje, por causa dessa tragédia que atravessa os tempos, Deus se manifesta presente em cada coração de todo o que  aceita seu filho como Salvador e Senhor, e nas situações mais tristes da história permanece ao nosso lado para nos confortar.
Assim foi com o povo do Haiti e assim será com todos que o amam e jamais duvidam da sua presença bendita e consoladora.
A Ele toda a glória.

Orlando Arraz Maz

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A CASA CONSTRUIDA SOBRE A ROCHA




11 de janeiro de 2011

Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. Ev.Mateus 7:24,25

Esta noite fui dormir sob forte temporal. Uma chuva pesada, intermitente, sem sinais de que fosse parar bem logo. Não consegui conciliar o sono, e comecei a pensar em pessoas aflitas com o temporal, deixando suas casas e pertences, levando nos braços filhos pequenos, pessoas idosas acamadas, outros sem condições de andar, e ainda, muitas casas sendo levadas pelas enchentes e deslizamentos de terra. E aí, orei ao Senhor para que protegesse tais pessoas e amenisasse seus sofrimentos.

Pela madrugada, acordei. O barulho da chuva havia parado. Um silêncio total. Próximo à minha casa ouvia somente o miado tristonho de uma gata, e logo descobri que se tratava de Sofia, a gata de minha neta. Por certo queria passear pela casa. Não levou muito tempo, ela ficou calada e o silêncio tomou conta da madrugada.

Voltei a pensar na chuva, nos estragos, nas mortes, nas pessoas desesperadas, tristes, e aí me veio a parábola do sábio construtor que edificou sua casa sobre a rocha.

O Senhor Jesus no ensino do Sermão do Monte apresentou vários contrastes, sendo este o último deles: o homem prudente e o insensato.

O homem prudente construiu sua casa sobre a rocha. Sem dúvida foi um trabalho difícil e cansativo, pois abrir alicerces em rochas exige bastante força, ferramentas adequadas e, sem contar, persistência, pois o desânimo pode interferir nos trabalhos.

O esforço valeu a pena, pois as chuvas torrenciais, os ventos fortes e os rios transbordando, foram os testes para provar a resistência da construção. E Jesus conclui ensinando que “aquela casa não caiu, porque estava edificada sobre a rocha”.

O contrário aconteceu com o homem chamado por Jesus de insensato, pois construiu sua casa sobre a areia. Tudo para ele foi mais fácil: o solo bem fofo, sem exigência de qualquer sacrifício, sem ferramentas adequadas; a rapidez na construção, gastos bem menores, e, consequentemente, sua mudança para a casa foi o mais rápido possível. Quem sabe começou depois da construção do homem prudente e terminou bem antes dele. Sua casa, talvez muito bonita, não resistiu ao temporal, e grande foi a sua queda. Prejuízo total.

Há um hino traduzido por Stuart Edmund Mac Nair (1867-1959) que expressa bem este ensino de Jesus:

“Que alicerce tens para construir uma casa que possa resistir;
“Essa tempestade que assoprará, e a mal fundada casa abaterá?”
“Nossa morada na Rocha está, firme e segura sempre ficará.
“Quando o temporal sobre ela der, há de resistir bem ao seu poder.”
Pensei, ainda, que pela manhã as notícias viriam em abundância narrando os estragos da chuva. E de fato isso aconteceu. Mortes, prejuízos, casas destruídas e muitas pessoas em pranto.

As ruínas causadas pelas chuvas são de ordem material. Muitos podem reiniciar suas vidas, e mesmo aqueles que perderam seus queridos podem encontrar o consolo que precisam  da parte  do Senhor Jesus.

Entretanto, a ruína espiritual pode ser fatal. Uma vida construída sem os alicerces do ensino de Jesus, sem a sua direção e sem a sua bênção, está fadada à perdição eterna. Por isso, enquanto há vida, há condições para se edificar sobre a rocha, recebendo a Cristo como verdadeiro Salvador, e quando vierem os temporais, as chuvas fortes, sua vida estará bem segura sobre a rocha que é Jesus Cristo.
Com tais pensamentos, louvei ao Senhor porque a minha vida está construída sobre a Rocha.
E peguei no sono novamente.












domingo, 9 de janeiro de 2011

MATRICULE-SE JÁ. NÃO DEIXE PARA AMANHÃ

O Ano Novo traz algumas preocupações, notadamente para os estudantes: matrículas nas escolas e faculdades ou cursos de aperfeiçoamento, mestrado e tantos outros.

A matrícula garante a vaga e dá a certeza de que o curso será realizado. Seu objetivo, por fim, foi conquistado.

Há uma matrícula que poucos se preocupam, pois a escola aparentemente é pouco atrativa, sem resultados imediatos, e o professor para muitos está “desatualizado”. Puro engano.

Entretanto, há muitos que já se matricularam e estão contentes nessa Escola. Admiram o Professor pela sua sabedoria e atualização, pelos seus métodos e pela sua paciência. E muito mais, pelo amor que dedica aos alunos.

Desejo apresentar-lhes a Escola e o Professor, e contar minha alegria em participar dessa Escola abençoada:

Sou matriculado na escola de Deus, e posso dizer que não há outra que possa se comparar.É incomparável.

Na escola de Deus não pago matrícula nem qualquer taxa. Pelo contrário, ganhei o curso de forma gratuita, e foi Ele quem pagou em troca de seu único filho chamado Jesus Cristo, que morreu na cruz para garantir minha frequencia às aulas.

Nessa escola não sou perseguido pela cor da minha pele, ou por não contar com recursos materiais.

Não há hora determinada para assistir as aulas, e isso não quer dizer que posso relaxar.Pelo contrário, quanto mais permaneço aos seus pés aprendendo, menos vontade tenho de parar.

Não tenho medo de ser reprovado, pois nessa escola o Professor tem muita paciência comigo, e não se queixa em voltar às primeiras lições.

Há laços profundos entre aluno e professor. Cada tempo passado em aula além de crescer meu conhecimento, cresce o meu amor e minha admiração pelo Professor.

Quando chego à aula trazendo alguma preocupação, logo nos primeiros minutos vai embora, pois o Professor conhece tudo e começa a me ensinar como resolver aquele problema. E lá por dentro, sorrio e digo: “que Professor maravilhoso que conhece tão bem meus pensamentos”. E ao final da aula, saio cantando e bastante entusiasmado.

Ah, outro traço marcante nessa escola: não há um tempo para a conclusão do curso. Quando iniciei , o Professor me disse que pelo método ser à distância, haverá somente uma pequena interrupção, que ao final Ele se fará presente para continuar minhas aulas.Então elas serão presenciais e ele estará para sempre me ensinando.

E eu, alegre, estarei para sempre agradecendo sua paciência e louvando seu amor.

Matriculem-se enquanto há tempo.

 
Orlando Arraz Maz



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Um Verdadeira Confraternização Universal

  Primeiro de janeiro é conhecido como um dia especial. Marca o início de uma nova jornada no tempo.

As famílias se reúnem, os amigos se encontram, e há um clima festivo em todos os lares.

Muitas vezes há exageros nas comidas e principalmente nas bebidas, e o que deveria ser alegria plena se transforma em tristeza e lágrimas.

Como foi seu primeiro dia? Foi um dia festivo que começou e terminou bem?

O meu foi exatamente assim.

Os queridos irmãos em Jesus Cristo, Sara e Euclides, que são amorosamente chamados de Sarinha e Quim, abriram a porta de sua casa, e eu, minha família e muitos outros irmãos foram recebidos com braços abertos e muita alegria.

Que festa maravilhosa. Uma verdadeira fraternidade. Começamos e terminamos com alegria e louvores ao nosso Deus.

Sarinha e Quim tiveram suas vidas transformadas pelo poder de Jesus, e manifestam claramente as marcas do amor de Jesus em suas vidas. O prazer desses queridos irmãos é servir com alegria, sem medir esforços ou sacrifícios.

E nesse primeiro dia, mais uma vez, receberam com muito amor seus irmãos em Cristo.

Quero registrar neste blog meu contentamento, e orar ao nosso Pai para que o amor desses amados irmãos cresça a cada dia, e dessa forma engrandeça  a pessoa de Jesus Cristo.

Ao me despedir do Quim, recebi um gostoso abraço,  e  um convite: o ano que vem espero o irmão em minha casa. Confesso que fiquei comovido e retribui seu abraço fraternal.

Essa foi uma verdadeira confraternização.