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São Bernardo do Campo, São Paulo, Brazil

domingo, 28 de junho de 2020

CONSOLAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA


  
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!
É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação,
para podermos consolar os que estiverem
em qualquer angústia, com a consolação
com que nós mesmos somos
 contemplados por Deus. (II Coríntios 1:3,4)
 


 
A epidemia tão avassaladora que atravessamos nos traz momentos de profunda tristeza, com cenas deveras comoventes e notícias que facilmente nos enchem os olhos de lágrimas. Talvez tenha atingido alguns de nossos familiares, irmãos fraternos, amigos, conhecidos, e assim, ficamos sem palavras. O que falar em situações como essas?

Por certo, além de pedirmos a Deus que derrame em seus corações toda consolação, e traga momentos de refrigério, cumpre-nos apresentar as misericórdias de Deus que um dia nos alcançaram. Fomos objetos de seu amor, pois estávamos condenados à morte eterna, e em Cristo nos perdoou, e seu amor foi derramado em nossos corações.

Podemos testemunhar através de nossas experiências que é Deus quem nos conforta em toda situação. Foi ele que se manteve ao nosso lado em momentos de dor, e veio pressuroso enxugar nossas lágrimas. Que um dia descemos ao vale profundo da dor, e sua mão poderosa nos alcançou e nos trouxe à tona, e nos abençoou com sua presença.

O apóstolo Paulo ao escrever sua segunda carta aos Coríntios, expressa neste texto de nossa meditação, que o Deus que o alcançou na estrada de Damasco, é o Pai de Misericórdias e o Deus de toda consolação. Quando perseguia os cristãos com ódio cruel, a luz do céu atravessou-lhe o coração, com sua mensagem da mais profunda misericórdia. E nós, também, conhecedores das misericórdias de Deus, devemos “consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”. 

Um dia o amor de Deus foi derramado em nossos corações, como lemos na sua Palavra: “E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu” (Romanos 5:5)

Então, mesmo sem palavras, mostremos nossa compaixão suprindo suas necessidades, quer sejam materiais ou espirituais, e sem dúvida se sentirão amados e tocados pelo Espírito Santo.

Assim, sentirão o amor de Deus que foi derramado de forma abundante em nossos corações, fluindo nas suas vidas.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 19 de junho de 2020

NA PANDEMIA HÁ UM DEUS QUE CONSOLA


“ As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite,
porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?” (Salmos 42:3).

Em meio à tanta tristeza causada pelo “covid”, cenas que não impedem nossas lágrimas, com testemunhos dados por parentes de pessoas falecidas, que até tão pouco viviam felizes, tudo isso nos envolve, e muitas vezes ouvimos expressões pondo em dúvida o amor de Deus. Proferem palavras impróprias, exigem respostas, e admitem a injustiça de Deus em permitir tanta dor.
Entretanto, quem é o ser humano para apontar o dedo para Deus, e levantar sua voz contra ele? Não temos respostas para tanto sofrimento, mas uma coisa é certa: Deus continua amando as pessoas.

Deus também sofreu perdas. Com ele na eternidade sempre esteve presente seu amado filho. Juntos criaram os céus e a terra e todas as suas belezas. Criaram o homem e a mulher, e se alegraram ao concluírem sua obra.   Mas no tempo certo renunciou à companhia de seu filho amado e o enviou a este mundo para ter uma morte horrenda – morte de cruz. Tal foi o seu sofrimento, que na cruz o abandonou por causa do nosso pecado, levando seu filho a clamar: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”?
O evangelista e apóstolo João, ao escrever sua primeira carta, assim afirma: “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (I João 4:9)

Certa vez o salmista se encontrava em profunda tristeza, e seus amigos colocavam em dúvida a existência e o auxílio de Deus: “ As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?” (Salmos 42:3). É exatamente o que está acontecendo a tantas pessoas feridas pelo “Covid”, assaltadas pelas dúvidas da existência e do amor de Deus. Em tempo, o salmista em meio à tantas lágrimas, descobriu: “Contudo, o Senhor mandará de dia a sua misericórdia, e de noite a sua canção estará comigo: a oração ao Deus da minha vida” (Salmos 42:8)
Quando o homem descobrir a profundeza do amor de Deus, os sofrimentos causados nesta vida perdem sua intensidade. Deus consola o coração e enxuga todas as lágrimas. E ao invés de questionar exigindo respostas, clame por seu amor, e sua misericórdia virá durante o dia e sua canção virá durante a noite.

Creia nesta verdade preciosa e lance mão deste recurso inigualável.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 6 de junho de 2020

PACIÊNCIA ESGOTADA? HÁ SOLUÇÃO



“Esperei com paciência no Senhor,

e ele se inclinou para mim,

e ouviu o meu clamor” (Salmo 40:1)




A paciência é uma palavra que está escapando de nosso linguajar nestes dias, ameaçados pelo “novo corona vírus”. Embora o medo tenha tomado conta de todos, há uma queixa comum de que se torna difícil o confinamento nas casas. Muitos já perderam a paciência e estão saindo para diversas atividades, outros caminhando com seus animais de estimação,expondo ao perigo suas vidas e as dos que passam por eles. 


Entretanto, para os que conhecem a Jesus como Salvador, cuja paciência esteja se esgotando, cansados do confinamento, é tempo de observar a Palavra de Deus com seus ensinos sobre a paciência.


Na Bíblia há muitas citações e exemplos de pessoas que exercitaram a paciência e alcançaram excelentes resultados.  O apóstolo Tiago escreve sobre a paciência de Jó mergulhado na mais terrível enfermidade: “Eis que temos por bem aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (Tiago 5:11). Claro que o nosso confinamento não se compara com a enfermidade de Jó, entretanto, sua paciência e fé devem servir de exemplo a todos nós. Abraão é outro exemplo, embora negativo, daquele que perdeu a paciência, aceitando a sugestão de sua mulher para unir-se com sua escrava, Hagar, para ter um filho com ela. Não esperou o cumprimento da promessa, embora nunca tenha duvidado. Mas sua precipitação até hoje tem trazido inúmeros conflitos entre árabes e judeus.


Nossa perda de paciência devido ao confinamento dentro de nossas casas, poderá trazer resultados negativos e muita tristeza.


Deus recompensa a nossa paciência, intervindo com frutos desejáveis. Nosso dever é confiar e aguardar o tempo de Deus. Como o lavrador esperava pelas bênçãos das chuvas, assim devemos esperar pela cura total desta pandemia, com o surgimento da vacina produzida no laboratório de Deus. É Ele quem dá a inteligência aos nossos pesquisadores.


Que possamos buscar a misericórdia de Deus, entregar-lhe a nossa falta de paciência, e confiar que no seu tempo cessarão os transtornos causados por esta pandemia.


Façamos nossas as palavras do salmista: “Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” (Salmo 40:1)


Que assim seja


Orlando Arraz Maz©