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quarta-feira, 30 de junho de 2010

O COMPUTADOR E O SERVO DE DEUS

Orlando Arraz Maz

O computador, como todo o invento, sendo bem usado e explorado será de grande valia.
Com ele, a vida do homem de Deus, torna-se mais produtiva.
Na internet, busca informações preciosas para suas mensagens e estudos; nos e-mails troca idéias com outros irmãos; nos cadastros dos membros da igreja pode visualizar prontamente dados importantes e necessários; para o tesoureiro, lançamentos corretos para o balancete e por aí afora teríamos uma listagem inesgotável de utilidades.
Mas o computador não supre outros afazeres do servo de Deus: saber das dificuldades daquele jovem arredio às coisas do Senhor, da irmã idosa que não pode comparecer ao culto por causa do seu reumatismo; do casal em desavença, do viúvo ou da viúva solitária e triste. Nem o telefone poderá ser útil nessas circunstâncias.
A presença do homem de Deus é a melhor ferramenta e sua palavra é o conforto certo na hora certa.
Zenas e Apolo precisavam do empenho de Tito (Tito 3:12)
Paulo precisava o conforto de Epafrodito (Filip.4:18);
Apolo precisava do esclarecimento de Priscila e Áquila (Atos 18:26)
Marta e Maria precisavam da presença de Jesus (João 11).

Que o Senhor cubra de sabedoria seus filhos para que saibam usar os recursos que a ciência disponibiliza, sem perder de vista sua presença na vida daqueles que o cercam, levando uma palavra de consolo, de instrução, um abraço amigo e carinhoso.

NELE ESPERAREI

“Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15)

Este versículo é como uma rolha dentro de uma bacia com água. Por mais que eu queira que ela permaneça no fundo, ela sobe à tona.

Quando Deus não responde a minha oração, quando os meus planos de repente ficam frustrados, como reage meu coração? Eu que esperava a cura que não veio da pessoa que tanto amo. O emprego tão sonhado que vinha suprir todas as minhas necessidades. O dinheiro tão esperado, mas que me foi negado com um simples "não posso emprestar".

Nessas ocasiões, me vem à mente o versículo mencionado por Jó. Fico imaginando Jó sentado na presença dos seus amigos, com um caco em sua mão para limpar as feridas, os tumores importunando aquele corpo frágil, em outros tempos tão hígido, expressando tais palavras para espanto de todos: “Ainda que ele me mate, nele esperarei".

Por certo teria clamado por sua saúde, pela recuperação dos bens que se perderam, pelo consolo da perda dos filhos, mas o que se via era uma forte e inabalável esperança.

"Ainda que ele me mate, nele esperarei". Vejo nesta expressão a fé sublime deste homem que não se encontra na galeria dos homens de fé, embora seja um daqueles que foram "desamparados, aflitos e maltratados" (Heb.11:37), e que foi citado por Tiago como um "bem-aventurado": (Tiago 5:11). “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso”.

Que lição posso tirar desta notável declaração de Jó? Continuar o meu lamento, ou crescer na minha fé? Sem dúvida, confiar naquele que é Soberano e que conhece todas as minhas necessidades, e que não está ausente da minha dor.

Jó entregou-se nas mãos daquele que julga retamente “O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.”(I Pedro 2:23)

Jó continuou esperando. "Ainda que ele me mate, nele esperarei". Se a cura da sua dor não chegasse a tempo, a esperança era qual chama viva em seu coração, afirmando que mesmo morto, Deus seria o seu redentor. “E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior”. (Jó 19:26, 27).

Embora não tenhamos a mesma paciência e fé deste homem valoroso, nem tampouco tenhamos a coragem de imitá-lo na expressão “ainda que ele me mate”, façamos nossa oração incluindo a expressão: “ainda que a cura não chegue, que o emprego sonhado não venha...ainda...ainda...nele esperarei”.

Que em face das circunstâncias sombrias que crescem à minha volta, das provações que tendem a me sufocar, todas querendo me desviar dos céus, que este versículo seja um estímulo à minha fé, e que eu, como uma rolha na bacia das provações, possa flutuar bem próximo do coração de Deus, pois nada conseguirá me deixar no fundo. “Ainda... nele esperarei”.

sábado, 26 de junho de 2010



A EUFORIA DA COPA





Estamos em pleno clima de copa. Não se fala em outra coisa que não seja
futebol. Em toda a parte há um clima de euforia, agitação, cada um dando o seu
palpite e criticando o técnico de sua seleção. Todos conhecem as regras do jogo
e são verdadeiros peritos no assunto. Só não sabem jogar bola.
Nessa hora o torcedor veste a camisa de seu país independente de
qualquer convicção religiosa, pois não há nada de errado que o proíba de torcer
pela vitória de sua seleção. É claro que os exageros não pegam bem e muito
menos discussões inflamadas com aqueles que não comungam com seus ideais
religiosos.
Entretanto, todo esse envolvimento de copa me leva a pensar seriamente
nos valores da fé e de meu comportamento perante outras situações que não
sejam essas. Vou ser mais claro. Sou eufórico no meu viver diante de situações
que me assustam? Fico abatido, resmungo de manhã à noite, e tudo o que vejo e
toco não tem qualquer valor para mim? Sinto-me contente e torço pela vitória
de Jesus no coração do meu vizinho, do meu colega? Grito e pulo de alegria
quando vejo alguém se voltando para Cristo? Quando o gol é marcado partindo-se
da trave que se chama cruz?
Ah! Se a mesma euforia da copa fosse vista nos ajuntamentos cristãos,
quando todos já alcançaram a maior vitória em Cristo, quando Ele entrou em
campo – diga-se o campo do adversário – e ganhou com pleno sucesso o jogo
contra Satanás, teríamos igrejas e vidas mais consagradas, mais animadas e
menos resmunguentas.
Entremos com alegria no clima da copa, mas não nos esqueçamos de
levantar a maior bandeira que nos cobre para toda a eternidade e que se chama
Jesus Cristo.
“São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá”(Apc.14:4)
No cristianismo, existem três classes de pessoas: as que têm asas, as do sofá e as que estão na estrada. O primeiro grupo é o daqueles que voam à frente dos outros: pioneiros do progresso. Acham-se adiante de seus contemporâneos.
O segundo é o dos que ficam parados, ou melhor, ficam deitados. São os "inválidos" da raça humana. Eles vêm para ser servidos, e não para servir.
O terceiro é o daqueles que seguem. São os “membros do grupo de salvamento e resgate" da humanidade. São os indivíduos que se sacrificam pelos outros e marcham na retaguarda.
Como João, acho que estes últimos são os mais belos de todos. Eles possuem um encanto próprio pelo fato de serem discretos. Não desejam comandar nada, preferindo antes ao final da fila. Só vão para a frente quando todos os outros são impelidos a ficar atrás. Não ambicionam as glórias da batalha, nem os louros da vitória, nem menções honrosas entre os famosos. Eles procuram os feridos, os moribundos e os mortos. Ungem os outros para o sepultamento da vida. Levam aromas para os crucificados. Dão a outros o copo de água fria. Lavam os pés empoeirados. Eles amortecem a queda de Adão e de Maria Madalena. Acolhem Saulo de Tarso quando este fica cego. Sentem-se atraídos para aqueles que apresentam defeitos, para todos os que apresentam alguma necessidade.
Eles vão ao encontro das sombras. Caminham na estrada, mas não na da cotovia, E sim na do rouxinol. Eles seguem o Cordeiro.
Senhor,quero as lutas sem as purpurinas.
Que outros liderem: eu me contento em seguir. Ajuda-me para que eu possa servir-te nos "bastidores”. Não está escrito que quem fica em casa reparte os despojos? Não posso travar tuas batalhas, mas posso cuidar dos teus feridos. Não posso rechaçar teus inimigos, mas posso consertar as brechas em tua fortaleza. Não posso marchar à frente do exército, mas posso socorrer os que desmaiam pelo caminho.
Escreve meu nome entre os daqueles que te seguem.
Ó Capitão da minha salvação, põe-me no grupo de "salvamento e resgate.
Que importa se teu lugar é na retaguarda,
E se és o último da fila?
Isso não deve causar-te peso ao coração,
Nem trazer lágrimas aos teus olhos.
O posto de dever é o lugar
Onde muitas vezes o Capitão aparece.
George Matheson

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Matriculado na Escola de Deus


Sou matriculado na escola de Deus, e posso dizer que não há outra que possa se
comparar.É incomparável.
Na escola de Deus não pago matrícula nem qualquer taxa. Pelo contrário, ganhei o
curso de forma gratuita, e foi Ele quem pagou em troca de seu único filho chamado Jesus
Cristo, que morreu na cruz para garantir minha frequencia às aulas.
Nessa escola não sou perseguido pela cor da minha pele, ou por não contar com
recursos materiais.
Não há hora determinada para assistir as aulas, e isso não quer dizer que posso
relaxar.Pelo contrário, quanto mais permaneço aos seus pés aprendendo, menos vontade
tenho de parar.
Não tenho medo de ser reprovado, pois nessa escola o Professor tem muita
paciência comigo, e não se queixa em voltar às primeiras lições.
Há laços profundos entre aluno e professor. Cada tempo passado em aula além de
crescer meu conhecimento, cresce o meu amor e minha admiração pelo Professor.
Quando chego à aula trazendo alguma preocupação, logo nos primeiros minutos
vai embora, pois o Professor conhece tudo e começa a me ensinar como resolver aquele
problema. E lá por dentro, sorrio e digo: “que professor maravilhoso que conhece tão bem
meus pensamentos”. E ao final da aula, saio cantando e bastante entusiasmado.
Ah, outro traço marcante nessa escola: não há um tempo para a conclusão do curso.
Quando iniciei , o professor me disse que pelo método ser à distância, haverá somente
uma pequena interrupção, que ao final ele se fará presente para continuar minhas
aulas.Então elas serão presenciais e ele estará para sempre me ensinando.
E eu, alegre, estarei para sempre agradecendo sua paciência e louvando seu amor.
Orlando Arraz Maz

quinta-feira, 24 de junho de 2010

VIVER BEM
O dia mais belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Errar.
O maior obstáculo? O medo.
O maior erro? O abandono.
A raiz de todos os males? O egoísmo.
A distração mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desânimo.
Os melhores professores? As crianças.
A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais lhe faz feliz? Ser útil aos demais.
O maior mistério? A morte.
O pior defeito? O mau humor.
A pessoa mais perigosa? A mentirosa.
O pior sentimento? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O mais imprescindível? O lar.
A rota mais rápida? O caminho certo.
A sensação mais agradável? A paz interior.
A proteção efetiva? O sorriso.
O melhor remédio? O otimismo.
A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo? A fé.
As pessoas mais necessárias? Os amigos.
A mais bela de todas as coisas??? O amor.