Irmãos, pensem no que vocês eram quando
foram chamados,
Poucos eram sábios segundo os padrões humanos;
poucos eram
poderosos; poucos eram de nobre nascimento.
Mas Deus escolheu as coisas loucas do
mundo para envergonhar os sábios,
e escolheu as coisas fracas do mundo para
envergonhar as fortes.
Ele escolheu as coisas insignificantes do
mundo, as desprezadas
e as que nada são, para reduzir a nada as que são,
para
que ninguém se vanglorie diante dele.(I Coríntios
1:26-29)
Quando medito nas palavras do versículo acima, minha
fé nas Escrituras fica mais forte, e não tenho dúvidas que todo o seu conteúdo
foi e é inspirado por Deus.
Os discípulos de Cristo
são verdadeiras provas, quando olhamos para suas vidas. Não eram pessoas
sábias, segundo os padrões humanos, nem poderosas, e poucas de nobre nascimento.
Dentre eles, uns eram
pescadores, Mateus coletor de impostos, serviço odiado pelos judeus, Simão, o
Zelote, partidário de um grupo radical que desejava banir a força de Roma sobre
os judeus. Além do mais, vinham de uma
cidade de pouca expressão.
Tais homens foram
escolhidos por Cristo e se destacaram no grupo apostólico. Jesus, que já possuía
uma multidão de seguidores, não se preocupou em escolher homens de destaque
naquela sociedade: sacerdotes de renome ou escribas versados nas Escrituras.
Escolheu homens comuns e desprezados por
suas origens. E por um período aproximado de dezoito meses, os instruiu da
melhor forma possível. Foi paciente com todos eles, tolerou comportamentos explosivos,
dificuldades no aprendizado, impulsividade de Pedro e sua negação, traição de
Judas, e por fim, a debandada de todos por ocasião de sua prisão. Jesus, foi um
verdadeiro Mestre, que os amou até o fim, inclusive Judas.
Dois mil anos se
passaram e a influência dos discípulos ainda é notada em todos os lugares deste
mundo. No limiar da igreja, os Atos dos Apóstolos, livro do médico Lucas,
informa: “Vendo a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens
comuns e sem instrução, ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado
com Jesus” (Atos 4:13). Os evangelhos narram suas vidas, e servem de inspiração,
abençoando com a salvação de muitos até nossos dias.
Então, cumpre-se em todos os aspectos o
versículo de nossa meditação: Deus usa coisas loucas para envergonhar os sábios;
coisas fracas para envergonhar os fortes; coisas insignificantes do mundo, as
desprezadas, e as que nada são, para reduzir a nada as que são. E o texto
conclui: “Para que ninguém se vanglorie diante dele”.
A obra majestosa dos
discípulos desde aqueles primeiros dias, até hoje tem produzido resultado que
só a eternidade revelará. Os alicerces que eles lançaram estão inabaláveis,
pois Jesus é a pedra angular. Assim lemos na carta aos Efésios: “Edificados
sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra
angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um
santuário santo no Senhor”. Efésios 2:20,21)
Que esta singela
meditação possa mudar o pensamento de muitos, pois o poder do Evangelho não
nasce de homens sábios ou poderosos, mas de fracos e incapazes que nas mãos de
Deus se tornam verdadeiros gigantes. Eu e você podemos ser um deles.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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