Põe-me à salvo
na rocha mais alta do que eu”
(Salmo 61:2)
Este é mais um salmo de Davi. Tanto a
letra como a música é de sua autoria. Portanto, o compôs e cantou com
instrumento de cordas que tanto amava. É interessante notar que o salmo em si é
uma oração muito pessoal, e que serve como incentivo às nossas orações em
tempos de tristeza.
Quantas vezes as circunstâncias amargas
desta vida nos atingem, e não conseguimos estancar nossas lágrimas. Uma doença
que nos surpreende, um litígio conjugal, uma demissão inesperada, e o mais
triste, a morte de quem tanto amamos. Quantos buscam consolo em um ombro amigo,
nas práticas religiosas, nas mais diversas crendices, ou na ajuda de remédios,
e enfim, nos mais diversos caminhos muitas
vezes ineficazes.
O salmista nos dá todos os meios para
vencermos tais circunstâncias, pois deseja procurar a Deus através de sua
oração. Ele sabe que Deus ouve seu clamor e o atende prontamente. Em outro
salmo de sua autoria, escreve: “O Senhor está perto dos que tem o coração
quebrantado e salva os de espírito abatido” (Salmo 34:8). O salmista confia sem
reservas nos braços poderosos de seu Deus - “leva-me para a rocha que é mais
alta do que eu”-. Há urgente necessidade de sentirmos nossa pequenez diante da
grandiosidade de Deus.
Quando lemos sobre rocha nas Escrituras,
somos levados a pensar no Senhor Jesus, que é a rocha da nossa fé. Nele há
plena segurança para todos os momentos, até nas crises mais profundas. Pela fé
nele precisamos descansar e permitir que nos leve bem seguros. Devemos orar para que Deus aumente nossa fé, e
nos revele o Senhor Jesus, que tem poder para nos levantar, fazer aquilo que não podemos e nos sustentar
sobre seus ombros.
Que tal buscar e confiar em Jesus, “pois
no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no recôndito do seu
tabernáculo me esconderá; sobre uma rocha me elevará” (Salmo 27:5) E lá na
frente “cantaremos louvores perpetuamente”.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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