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sábado, 19 de dezembro de 2015

O CAMINHO DE GÊNESIS À LUCAS DOIS




“Disse então Maria:  A minha alma engrandece ao Senhor,
e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador” (Lucas 1: 46,47)

Em Gênesis três encontramos um dos diálogos mais impactantes relatados na Bíblia: Deus, a serpente, Adão e Eva.
Após a transgressão cada um foi questionado por Deus. A serpente teve sua punição e foi ”amaldiçoada“:
Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. (3:14)

A mulher também foi punida por Deus: “E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”.

E ao homem disse: “Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida”.(3:16,17)
O homem teve sua punição e por causa do seu pecado a terra se tornou maldita.
O que chama minha atenção é que tanto a serpente como a terra receberam a maldição da parte de Deus, mas a mulher, não. A mulher não recebeu maldição, pois sua descendência não podia ser maldita, pois uma mulher no futuro daria a luz a um filho que seria o Salvador do mundo, e que viria para esmagar a cabeça da serpente, o que Jesus fez na cruz.
Maria, a mãe do Salvador, foi bem aventurada, e através dela todos os que recebem a Cristo como Salvador, também são bem aventurados. Entretanto, ela jamais poderá ser mediadora entre Deus e os homens, conforme está escrito em I Tim. 2:5:
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”, pois foi seu filho quem morreu na cruz, e se tornou Salvador do mundo, inclusive de Maria, pois no seu “magnificat”, assim ela se expressa: “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador” (Lucas 1: 46,47)
Jesus chegou no momento certo, assinalado no calendário de Deus, para cumprir o que foi prometido em Gênesis dois: “mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei” (Gal.4:4).
Maria foi bem aventurada, mas seu amado Filho tornou-se maldito pelo nosso pecado, “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gálatas 3:13).
A bênção nos alcançou pela obra bendita e vencedora da cruz, a serpente e a terra foram amaldiçoados, e Deus nos dá uma rica e doce promessa:
“Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão, e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos”. (Apoc. 22:3,4,5)
Quem não deseja um lugar como esse, sem maldição, onde poderemos ver a face de nosso Salvador, que nos trouxe a bem aventurança da salvação, no instante em que cremos em sua morte substitutiva na cruz?  Basta confessá-lo de coração e exclamar como Maria:
”A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador”.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz


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