Por isso, meu
senhor, vai à frente do teu servo,
e eu sigo atrás, devagar, no passo dos rebanhos e das
crianças,
até que eu chegue ao meu senhor em Seir".(Gênesis 33:14)
Quem diria Jacó andando no passo dos rebanhos e das crianças!
Desde que saíra de casa há vinte longos
anos, sua vida fora bastante agitada. Trabalhara arduamente para seu sogro durante
quatorze anos em troca de suas duas mulheres, e mais seis anos cuidando do rebanho.
Agora é um homem envelhecido, experiente, com uma família numerosa e uma grande
riqueza.
Apesar de suas conquistas era um homem cuja consciência o
perturbava noite e dia, pois o engano praticado contra o seu irmão o perseguia
constantemente. Agora, a caminho de uma reconciliação, lá estava ele tentando
aplacar sua ira com a dádiva de rebanhos.
Como muitos de nós somos parecidos com Jacó!
Envolvemos-nos profundamente em nossas ocupações, trabalhamos
arduamente, frequentamos cursos de aperfeiçoamentos, e o mês se torna pequenino
para tanta atividade. E no meio de toda essa correria, deixamos para trás
deveres superiores, relacionamentos quebrados, amizades desfeitas que precisam
ser consertadas, perdão que precisamos liberar, e dar assim o alívio necessário
para nossa consciência. E qual a solução? Diminuir a velocidade de nossos
passos, buscar a reconciliação e dar o abraço restaurador.
Jacó levou muito tempo carregando suas culpas, pelo menos
longos vinte anos, mas conseguiu o abraço de seu irmão, cujo relato ainda hoje
nos emociona:
“Mas Jacó insistiu: Não! Se te
agradaste de mim, aceita este presente de minha parte, porque ver a tua face é
como contemplar a face de Deus; além disso, tu me recebeste tão bem!”
(Gen. 33:10).
Não precisamos levar tanto tempo como levou
Jacó. Hoje mesmo devemos buscar a amizade que ficou distante, consertar ou
apagar as palavras usadas que magoaram, e seguir em paz com o nosso coração.
Ao findar sua viagem Jacó
edificou um altar e o chamou: “El Elohe
Israel” O Deus de Israel, seu novo nome.
Quando eu e você andarmos “no
passo das crianças”, consertarmos todas as diferenças, aliviados, podemos imitar
Jacó, edificando um altar de adoração em nosso coração declarando que Deus é
o nosso Deus.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
Um comentário:
Caro irmão pastor Orlando Arraz Maz:
Mas que meditação bela, aqui nos deixou...
Li-a ao meu marido pastor Jorge Leal, e ele gostou muito.
Levei comigo e publiquei mo meu cantinho.
Sei de várias pessoas que a virão ler, e lhes fará bem.
Obrigada irmão pastor.
Rogo ao Pai, as suas bênçõs, para o estimado irmão pastor e o seu ministério e família.
Receba o meu abraço fraterno
No amor de Cristo, nosso Mestre e Senhor
Viviana
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