“Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos retribuiu segundo as nossas iniquidades” (Salmo 103:10)
Todos nós somos facilmente
levados a revidar quando alguém nos trata mal. Há algo dentro de cada um que é
acionado imediatamente quando isso acontece. Muitas vezes ocorre entre
familiares, marido e mulher, pais e filhos, onde as trocas de acusações são frequentes.
Embora lastimável, deveria ser evitado ao máximo, especialmente no lar
conhecedor da Palavra de Deus.
Claro que já deve ter ocorrido
com muitos de nós. Uns em maior ou menor medida. Dizem que o ideal seria contar
até cem antes de qualquer resposta, mas ainda melhor é lembrar que é mandamento
do Senhor: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem ”(Rom.12:21),
ou “amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam”(Mat.5:44), ou “ a
resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Prov.15:1).
Ainda há outro recurso para
calarmos nossa boca e fugirmos da má retribuição: lembrar o que seria de nós se
Deus agisse da mesma forma conosco, pois como pecadores indignos “não nos
tratou segundo os nossos pecados”. E
assim, Deus mostra o seu coração amoroso, uma vez que é compassivo para com os que
o temem, como um pai que se compadece de seus filhos.
Quantas vezes temos respondido
duramente ao Senhor nos tempos da nossa ignorância, e o que colhemos foi um grandioso
amor.
Portanto, diante da situação mais
difícil, mesmo que tenhamos a melhor das razões, lembremo-nos do tratamento de
Deus para conosco.
E por último, sigamos o exemplo
do Senhor Jesus, “... o qual, (Jesus) quando o injuriavam, não injuriava; e
quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se aquele que julga justamente...”
(I Pedro 2:23).
A ira, proveniente de uma resposta
áspera, além de fazer mal para a saúde, enfraquece a alma e entristece o
Espírito Santo.
Que assim seja
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