O tema sobre o arrebatamento tem
mexido com muitas pessoas, de um lado estudiosos com suas teorias e sugestões,
e de outro lado àqueles que ouvem ou leem sobre este assunto. Há muitas
especulações que lamentavelmente têm causado mais confusão do que
esclarecimento.
E neste emaranhado de informações
muitos chegaram a marcar uma data específica, causando apreensões e desesperos
nas pessoas, sem contar a humilhação pelo erro cometido, usando isto como
deboche às Sagradas Escrituras. O próprio Senhor Jesus afirmou aos seus
discípulos o desconhecimento do dia e da hora da sua vinda.
Devemos, sim nos preocupar com a
volta iminente do Senhor Jesus, mas sob o ponto de vista de um encontro com
plena tranquilidade e descanso de nossos corações. Devemos viver vidas
preparadas para esse dia faustoso, mesmo aqui neste vale de dor, mas com
perspectivas dos céus. Quantos que se preocupam com o dia de sua volta, mas
vivem e se esquecem de andar como cidadãos dos céus. São infiéis nos seus
negócios e relacionamentos, a vida familiar é cheia de altos e baixos, a
linguagem é asquerosa, e por aí uma lista infinda.
O arrebatamento deveria nos levar
a um viver tão santo, que ao chegar à eternidade pouco estranharíamos. O aposto
Paulo escreve a seu filho na fé, Timoteo, “Diante de Deus, que a tudo dá vida, e
de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos fez a boa confissão, eu lhe
recomendo:
Guarde este mandamento imaculado,
irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Tim. 6:13,14). A fidelidade do discípulo seria recompensada no
tribunal de Cristo que se seguirá ao arrebatamento da igreja.
Assim deve ser o viver de todo cristão
autêntico: cada dia longe do pecado e com o olhar nos céus de onde virá nosso
Salvador: “Assim também vós
considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo
Jesus nosso Senhor”(Rom.6:11).
Se adotarmos este procedimento, por certo viveremos vidas cristãs sadias,
esperando pelo arrebatamento a cada amanhecer.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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