A TI, SENHOR
Se eu tivesse
todas as flores da terra
Para adornar
e agradar a minha vida,
E o canto de
muitas aves
Em melodias
suaves,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como meu Mestre e Salvador,
De nada me serviria.
Como meu Mestre e Salvador,
De nada me serviria.
Se eu tivesse
um reino e fosse poderosa,
Se até anjos
eu tivesse às minhas ordens,
Se fosse minha a grandeza,
Se fosse minha a grandeza,
Do sol, da
luz, a beleza,
E não
conhecesse a Tí, Senhor,
Como o meu Amigo melhor,
Pobre, mui pobre eu seria.
Como o meu Amigo melhor,
Pobre, mui pobre eu seria.
Se eu
possuísse aqui a eterna juventude
E aclamada fosse
a bela entre as mais belas,
A melhor entre as bondosas,
A melhor entre as bondosas,
A mais sábia
das venturosas,
E não
conhecesse a Tí, Senhor,
Como o meu
grande Redentor,
Muito infeliz
eu seria.
Mas se eu
nada possuísse aqui na
terra,
Nada, sim, senão a cruz de cada dia;
Se os espinhos me ferissem,
Nada, sim, senão a cruz de cada dia;
Se os espinhos me ferissem,
E todos me
repelissem;
Porém,
Senhor, se em Tí vivendo
E a Tí muito conhecendo,
E a Tí muito conhecendo,
A mais feliz
eu seria.
Pois flores murcham e caem por terra,
A beleza se
apaga e a riqueza acaba,
Os pássaros emudecem,
Os pássaros emudecem,
Os reinos
todos perecem,
Tudo no mundo desvanece.
Só Tu és
eterno meu Rei
E em Ti eu eterno serei!
E em Ti eu eterno serei!
Maria Luíza de Araujo.
Maio, 1961
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