Quem sou eu

Minha foto
São Bernardo do Campo, São Paulo, Brazil

domingo, 28 de março de 2021

UM DEUS QUE NOS CONHECE

 

 

Senhor, tu me sondas e me conheces.
Sabes quando me assento e quando me levanto;

de longe penetras os meus pensamentos.
Esquadrinhas o meu andar

e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.

 Salmos 139: 1 a 3

 

Um salmo do rei Davi que nos apresenta o conhecimento de Deus sobre cada um de nós. Muitas vezes pensamos que Deus está alheio ao que se passa no mundo, alheio às nossas ações e pensamentos. No entanto é exatamente o contrário como nos revela o salmista.

Deus nos conhece nas pequenas coisas como aquelas que não damos a mínima importância. Por exemplo, conhece quando nos assentamos para descansar, ou quando realizamos algum trabalho. Quantas vezes fazemos isto durante um dia, e muitas vezes nem percebemos. Mas Deus, sim. Da mesma forma conhece nosso andar, deitar e todos os nossos caminhos.

Ele é um Deus que se faz presente e deseja que todos sejam tocados por esta verdade preciosa, pois é através deste conhecimento que nos preparou uma grandiosa salvação na pessoa de seu filho, o Senhor Jesus Cristo. Por nos conhecer profundamente, viu o estado lastimável em que nos encontrávamos, buscando e nos amando na pessoa de seu filho.

Ele é um Deus que nos cerca por trás, pois conhece o nosso passado; pela frente, pois conhece nosso futuro, e sobre nós coloca sua mão. (Salmo 139:5). Conhece nossos pensamentos, e quantas vezes nos envergonhamos deles, e avalia cada palavra e as motivações atrás delas antes que sejam pronunciadas.

Portanto, temos um Deus que nos conhece profundamente, desde quando éramos formados no ventre de nossa mãe.

Resta-nos, portanto, entregarmos nossas vidas aos seus cuidados, e deixá-lo dirigir nossos passos, sabendo que somos amados por ele na pessoa de seu filho Jesus Cristo. E o salmista ressalta esse amor: “Mas o amor leal do Senhor, o seu amor eterno está com os que o temem, e sua justiça com os filhos dos seus filhos”. (Salmos 103:17).  

Que tal, então, entregar nossos corações aos seus cuidados, pois nada melhor do que ele para nos proporcionar tão grande salvação.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

 

domingo, 14 de março de 2021

UMA ROCHA NA PANDEMIA

     

 

UMA ROCHA NA PANDEMIA

“Desde o fim da terra clamo a ti, por estar abatido o meu coração; leva-me para a rocha que é mais alta do que eu” (Salmos 61:2)

 

Este salmo é de inestimável valor. É como uma joia rara superior às usadas nas coroas de reis e rainhas. Foi escrito por Davi e cantado por ele com seu instrumento de cordas que tanto amava, provavelmente à época da iminência de perder o trono para seu filho Absalão, um tempo de conturbação e medo. Seu coração estava abatido.

Assim se dá conosco em tempos de tristeza, quando somos açoitados por vendavais sem controle. Quando recebemos uma notícia de alguém que amamos e que nos deixou, ou do conhecimento de uma doença incurável que nos leva à morte prematura. Então, nos abatemos.

Estamos vivendo dias assustadores, onde as notícias nos chegam quais enxurradas, dando-nos conta de que a pandemia alcançou níveis estratosféricos. Hospitais lotados, carência de recursos, e pessoas de todas as classes e idades morrendo, umas bem adultas, outras na flor dos seus anos.

E com razão, trazem seus corações abatidos. Muitas se desesperam e buscam respostas para seus questionamentos, ora culpando a Deus ou as autoridades responsáveis.

Davi resolveu clamar ao Senhor “desde o fim da terra” , pois nada adiantaria procurar ajuda de seus conselheiros. Este deve ser o primeiro passo dado em tempos de corações abatidos. Ninguém, por melhor amigo que tenha, poderá receber alívio de um coração abatido a não ser Deus.

Davi se sente pequenino e olha ao seu redor e vê montanhas gigantescas. Tal era o cenário de Jerusalém, uma cidade de montes escarpados. Então, clama a Deus para levá-lo à rocha bem mais alta do que ele. Sabia da sua fragilidade, e assim, nada melhor deixar-se levar pelas mãos de Deus. Lá estava sua esperança. Em outro salmo expressa sua confiança: “Guarda-me, ó Deus, porque em ti confio. A minha alma disse ao Senhor: Tu és o meu Senhor; não tenho outro bem além de ti” (Salmos 16:1-2)

Davi reconhecia que a rocha era o lugar de segurança.

Então, essa rocha permanece à nossa frente em tempos de lágrimas, quando a nossa fraqueza é reconhecida. A Rocha é o Senhor Jesus, o lugar mais elevado e seguro. Assim, quando mais nada estiver ao alcance dos recursos humanos, Jesus é o lugar ideal onde seus braços nos sustentam. Nossa oração deve levar-nos à nossa total incapacidade, e clamar: “erga-me quando não puder andar; faça por mim o que está além do que posso fazer”. Mais elevado do que nossos esforços é o Senhor Jesus, a rocha daqueles que nele confiam.

Davi tem plena certeza de que Deus é sua rocha. Veja o que escreve em outro salmo: “Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente: deste um mandamento que me salva, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza”. (Salmos 71:3)

Por fim, diante do medo que esta pandemia nos causa, é tempo de buscarmos refúgio na Rocha que é o Senhor Jesus, e só ele trará calma e conforto aos nossos corações.

Davi buscou refúgio na rocha mais alta do que ele, mais alta do que seus problemas, mais altas que suas lágrimas, e lá permaneceu em segurança.

Que haja sinceridade em nosso coração e que o tenhamos aberto para clamar por socorro, pois ele está à disposição para nos abrigar em tempos de aflição, dor e lágrimas.

 Que assim seja.

 Orlando Arraz Maz©

 

segunda-feira, 8 de março de 2021

ALEGRIA QUE PERMANECE


 

 Assim acontece com vocês:

agora é hora de tristeza para vocês,

 mas eu os verei outra vez,

e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria.

(Ev.João 16:22)

 

O coronavírus atacou grande parte da humanidade e com ele vieram profundas modificações no comportamento das pessoas. Os governos estabeleceram sérias restrições, e uma delas foi a proibição do ajuntamento de pessoas em lugares fechados. Mesmo sabendo das consequências funestas, muitos não respeitam tal proibição e promovem festas, buscando alegria que certamente resulta em tragédia.

 Sem dúvida esta é uma alegria insana que custa bem caro. Dinheiro, tempo, horas de sono, cansaço, e ao final muitas frustrações, desenganos e tristezas nos corações que desprezam outro tipo de alegria.

 Quantas vidas serão perdidas com lágrimas derramadas por familiares e amigos. A alegria que buscaram teve um final infeliz, nas palavras do rei Salomão: “Mesmo no riso o coração pode sofrer, e a alegria pode terminar em tristeza” (Prov.14:13)

No texto de nossa meditação Jesus despede-se dos seus discípulos. Eles estão tristes, pois serão privados de sua presença. Jesus vai partir para o Pai e deseja acalmar seus corações, e confortá-los com estas palavras: “Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria”. (Ev.João 16:22)

 A alegria da presença de Cristo em nossos corações é uma alegria perene, que para ele custou sua vida, mas para nós é de graça. No dia que o conhecemos como Salvador ela se instala no coração, e nos tornamos filhos e amigos. Os dias se passam e a cada manhã essa alegria é renovada.

 A alegria de Cristo no coração nos dá tranquilidade, pois ele perdoa nossos pecados, nos garante vida eterna, nos dá paz constante e jamais frustrações. Tão diferente da alegria dos grandes “shows” e baladas que ao terminarem desaparecem. 

Então, que tal tomar posse dessa alegria que nos acompanha neste mundo, e prossegue na vida após a morte? É só dar um passo e aceitar a Cristo e confessá-lo como único Senhor e Salvador.

 Que assim seja

 Orlando Arraz Maz©