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sexta-feira, 23 de março de 2018

EVANGELHO - O PODER DE DEUS






O tema da carta de Paulo aos Romanos é "O Evangelho de Deus". E com este tema no coração, Paulo inicia uma das cartas mais profundas do Novo Testamento. Ela é diferente de todas as demais, pois trata de verdades fundamentais à fé cristã, originadas na pregação do Evangelho.

O começo de tudo é o Evangelho. Quando a boa semente da Palavra - o Evangelho - é lançada no coração e frutifica, o poder de Deus se manifesta e uma nova vida desponta.

Paulo conhecia muito bem tal processo. A voz de Cristo glorificado ecoou em seus ouvidos e calou fundo em seu coração na estrada de Damasco e, ao levantar-se, era um novo homem. O poder de Deus se instalara em sua vida, e a partir daquele dia Paulo tornou-se um verdadeiro arauto do Senhor Jesus.

Conhecia, finalmente, o poder de Deus revelado no Evangelho. Só o poder de Deus podia implodir aquele coração, reduzi-lo a escombros, e num piscar de olhos, colocar em seu lugar um coração de carne. O milagre do Evangelho!

Até então, Paulo conhecia o poder da religião, das autoridades, da   violência, da calúnia, da maldade, enfim, conhecia o poder das trevas!

Uma vez prostrado na estrada de Damasco, conheceu o poder que vinha do céu e que o transformou em um novo homem.

E ninguém melhor do que Paulo para falar deste Evangelho, que é poder de Deus.

Ao escrever sua carta aos cristãos de Roma, muitos dos quais conhecia apenas por   nomes, deseja escrever-lhes sobre o Evangelho de Deus, contar-lhes porque não se envergonha deste Evangelho, uma vez que nele encontrara a paz para o seu coração.

Talvez muitos novos cristãos se envergonhassem da cruz, considerada loucura para muitos, Paulo desejava animá-los contando-lhes sua própria experiência. Não me envergonho do Evangelho, pois tenho motivos para tanto. Querem saber por que? : ele é o poder de Deus para salvação e não há limites nesse poder. Aquele que fez este universo, o sol, a lua, as estrelas, também preparou uma tão grande salvação (Hebreus 2.3).

A obra prima de Deus - a salvação – teve seu planejamento na eternidade e, porque é "poder", desceu dos céus e se concretizou aqui na terra cumprindo seu propósito de restaurar o homem perdido. E Paulo podia escrever-lhes com bastante conhecimento, pois este poder o restaurou por toda a eternidade.

Paulo, ainda pode contar-lhes que este poder não discrimina as pessoas. Não as seleciona como fazemos com as frutas — boas e ruins -, esse poder atinge "todo aquele que crê", não vê raça, cor, posição social. Vê tão somente um coração carente, empedernido.

Como é confortador saber que há um Evangelho que deseja alcançar toda a raça humana, sem qualquer discriminação. Tanto na sociedade corrupta do primeiro século,   como na sociedade do século 21, onde a discriminação permanece (brancos e negros, ricos e pobres).

O Evangelho anunciado por Paulo é poder. É vida. É dinâmico. Enquanto que outros “evangelhos” são anunciados como verdadeiras mensagens mortas, desprovidas de poder, Paulo declara com entusiasmo que seu Evangelho é do céu, que chama os homens das trevas para a luz, do poder de Satanás para o "reino do Filho de Deus".

E, desta forma, Paulo envia sua carta aos cristãos de Roma com a finalidade de encorajá-los a propagarem esse Evangelho, apresentando a justiça de Deus segundo o princípio da fé.

Diante de tanto empenho da parte de Paulo e de toda a sua coragem em desfraldar a bandeira do Evangelho, resta-nos um exame introspectivo: Como tem sido nossa atuação para com o Evangelho? Temo-lo encarado com certa leviandade, uma vez que já nos apropriamos dele, somos salvos e isto nos basta? Quedamo-nos em nossas igrejas e nos limitamos a anunciá-lo aos perdidos do alto da plataforma?

Muitas vezes o fracasso ronda as mensagens evangelísticas porque falta convicção plena de que o Evangelho é "poder". Outros se escondem e se omitem, como que envergonhados e desanimados.  A mensagem que pregam já sai sem vida!

Que tal nos inspirar nas lições do apóstolo? Transformar nossas mensagens em verdadeiros desafios ao pecador? Falar de Cristo com plena convicção em todos os lugares (não só do púlpito) e sem qualquer constrangimento?

Quando o pecador ouvir a mensagem do Evangelho pregado com intrepidez, com convicção e, sobretudo, com a unção do alto, o poder de Deus para a salvação vai agir eficazmente, tal qual naquele dia agiu no coração de Paulo.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 16 de março de 2018

O DIA MAU


O texto acima nos dá a direção certeira para vencermos todas as circunstancias, e em especial as que vêm no “dia mau”.

Precisamos estar atentos no uso da armadura de Deus, como um militar em seu serviço nos tempos remotos, que dela não se descuidava. Qualquer falha ou distração, o inimigo levaria vantagem.

O “dia mau” vem sem nos dar prévio aviso. Portanto, toda atenção e cuidado são deveras importante.

E quando o “dia mau” chegar para nossos filhos, que hoje são pequenos, e que dependem de nós, seus pais? Talvez muitos pais já tenham partido, e qual o suporte que deixaremos para eles enfrentarem o “dia mau”?

Sem dúvida, conduzi-los aos pés do Salvador, e com muito amor falar das Escrituras para eles, e apresentar-lhes aqueles que enfrentaram os “dias maus” nas suas vidas, e saíram vencedores. Lembro-me de alguns, e desejo que suas vidas influenciem nossos filhos, a fim de que vençam os dias maus.

As Escrituras contam a história verdadeira de Daniel e seus três companheiros. Viviam em Jerusalém sob o conforto de suas famílias, foram instruídos nos ensinos das Escrituras do Antigo Testamento, por certo eram assíduos às cerimonias do Templo, e viviam no temor ao Deus de seus antepassados. Mas o “dia mau” chegou para eles. Nabucodonozor invadiu Jerusalém, saqueou a cidade e os levou cativos para a Babilônia. De uma só guinada, tudo mudou: sem amigos, sem o templo, uma língua estranha, costumes terríveis e deuses por todos os lados com adoração obrigatória pelo rei.

Para eles este foi o “dia mau” que se prolongou por longos anos. Embora tudo tenha mudado, o Deus que conheciam e amavam, para eles era o mesmo na terra pagã e estranha.

Daniel e seus companheiros rejeitaram a idolatria que dominava o rei e seus moradores, bem como as iguarias da mesa do rei. Os legumes e água foram suficientes, e Deus os abençoou neste projeto de não se contaminarem. (Daniel 1:12)  

Mais tarde, os três companheiros foram jogados na fornalha ardente, em defesa da fé que professavam, depois de terem presenciado um quarto companheiro com eles na fornalha. De lá saíram ilesos sem quaisquer queimaduras. (Daniel 3). Anos mais tarde, Daniel pelos mesmos princípios de fé, foi jogado na cova de leões, e de lá saiu sem qualquer arranhão. (Daniel 6). Nada os demoveu da fé cultivada na distante Jerusalém, e o amor que nutriam a Deus.

Assim serão nossos amados filhinhos quando o dia “mau” chegar. Sairão da fornalha, o lugar das provas e dificuldades, dos ataques e perseguições, mas com a alegria de que caminharam ao lado do Salvador e foram vencedores. Daí a necessidade de instrui-los aos pés de Jesus.

O “dia mau” também chegou para uma menina educada sob as leis de Deus, e que vivia em Israel. Pouco sabemos sobre ela, mas com certeza conhecia o profeta de Deus, Eliseu e seus milagres. Numa das guerras foi levada cativa para a Síria, como empregada da mulher de um chefe militar do rei. Tudo mudou em sua vida: língua, costumes, adoração, mas não o Deus de Israel que trazia no coração.

Ao tomar conhecimento da lepra de seu senhor, imediatamente recomendou o profeta de sua terra, na certeza de que seria curado deste mal terrível. E o desfecho milagroso de uma cura plena  está   registrado nas Escrituras. .(II Reis 5)

A menina, não trazia vingança em seu coração por se tornar uma cativa, mas demonstrou o amor de Deus. Apontou para o profeta de sua terra.

Quando o “dia mau” chegar para nossos filhinhos, já transformados pelo sangue do Senhor Jesus, eles demonstrarão amor e sem titubear apontarão para a cruz de Cristo, e dirão: “Lá morreu meu Salvador. Só ele traz cura e garante a vida eterna”.

Portanto, estejamos em paz quanto ao futuro de nossos filhos frente ao “dia mau”. Façamos a nossa parte em instrui-los aos pés do Salvador e eles sairão vitoriosos.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 9 de março de 2018

DIABO: MITO OU VERDADE?





Há muitos que não acreditam na existência do diabo, e afirmam que é invenção da religião para reprimir os impulsos das pessoas, que com medo deixam de praticar atos maléficos reprovados por Deus e pela sociedade.

O diabo aprecia essa mentira, pois ele é o seu pai. É real, sim, e que o diga Jó,   e muito mais o Senhor Jesus Cristo ao ser tentado por ele.


O diabo desejava ser igual a Deus, e, portanto, foi expulso do céu, e passou a ser inimigo de Deus. Assim, torna-se inimigo dos homens quando estes se voltam para Deus.


Portanto, o diabo é amigo dos homens, que por sua vez são inimigos de Deus.


No texto desta meditação, o apóstolo Pedro escreve para os cristãos que sofriam nas mãos do diabo, e os alerta que ele "anda em derredor bramando como leão, buscando a quem possa devorar". É uma imagem assustadora que nos leva a atacá-lo, não com as armas de nossa inteligência, mas  com as armas da fé, da mesma forma como fez o Senhor Jesus.


O cristão verdadeiro está em foco neste precioso texto.  Ele o  ataca em todas as áreas de sua vida, e prefere exatamente aquelas que um dia a poderosa mão de Deus abençoou e transformou.

Ele é inimigo número um das pessoas recuperadas, salvas e  libertas de suas garras e artifícios. Famílias foram recuperadas, filhos se tornaram obedientes, empregados produtivos, pais e mães amorosos, e por aí uma infinidade de melhoras. O diabo não deseja nada disso e ataca sem parar. 

Como leão, busca sua presa.


Como, então, resisti-lo? De onde buscar forças? Com os recursos da Palavra de Deus, tal qual o Senhor Jesus.  O apóstolo tem a receita:



“E o Deus de toda graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes sofrido um pouco, ele mesmo vos haverá de reabilitar, confirmar, fortalecer e alicerçar”.

  
Se o diabo é o deus deste século e cegou o entendimento dos homens, DEUS é o DEUS de toda a graça que cobrirá cada filho com seu manto purificador, abrirá seus olhos com a luz de Cristo, e não permitirá sua queda ante as investidas do diabo.


Que assim seja.


Orlando Arraz Maz®


sexta-feira, 2 de março de 2018

UM LADRÃO NO CÉU





Há muitas promessas na Bíblia, mas esta se destaca de forma surpreendente.

A história de um dos ladroes crucificados ao lado de Jesus nos apresenta muitas lições, e derruba muitos mitos criados pela religião.

O ladrão creu que Jesus tinha um reino, e que voltaria, ressuscitando dos mortos, e que um dia viria para reinar neste mundo. Daí seu pedido: “lembra-te de mim”. Uma fé digna de ser destacada. Jesus, respondendo prontamente, a recompensou: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.

Que esplendida companhia “comigo”; que rapidez magnifica: “hoje”, e que lugar deslumbrante: “no paraíso”.

A salvação está condicionada ao arrependimento e a fé, e, portanto, exclui os ritos como a purificação através de novas vidas, ao purgatório, batismo, à ceia do Senhor, às boas obras, dentre outros.

Outra lição que aprendemos, é que não há o sono da alma como muitos erroneamente ensinam, mas, sim, plena consciência na morte. O malfeitor assim que expirou, entrou num estado de bênção e descanso no paraíso.

Também aprendemos que a salvação não é algo universal, ou seja, que Deus terá compaixão de todos. Absolutamente, não. São somente salvos os que se arrependerem de seus pecados e depositarem sua fé no Senhor Jesus. E lamentavelmente, o outro malfeitor deixou de crer em Jesus, e, portanto, não entrou com  Cristo no paraíso.

Por último, não deixemos para crer em nossos últimos instantes de vida, uma vez que desconhecemos totalmente, mas hoje mesmo, confessemos a Cristo como nosso Salvador e Senhor, e por certo faremos companhia ao malfeitor que está com Jesus.

Mesmo pertinho de Jesus, sem crer, alguém pode ir para o inferno.

De que lado da cruz você está? Perto, crendo e o paraíso garantido!

Que assim seja.


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

DANIEL NA COVA DOS LEÕES







Uma historia da minha infância:

Meu olhar estava atento para o flanelógrafo da professora. As figuras eram revestidas por uma flanela que aderiam ao quadro, e iam formando a história. Hoje as histórias são contadas nos modernos “data show”, e basta um click para mudar as imagens. Entretanto, nos tempos de minha infância as figuras eram coloridas, de papel com fundo enflanelado.


Neste dia a história era de Daniel na cova dos leões. Ainda moço  foi levado preso de Jerusalém para a Babilônia, e entre os jovens cativos se destacou por seu temor a Deus, que lhe deu enorme sabedoria. E a professora colocou a figura do jovem Daniel com sua mala de viagem nas suas costas. Os anos se passaram e Daniel tornou-se um presidente respeitado de uma das províncias, cujo rei chamava-se Dario.   

As crianças, como eu, estavam curiosas pelo desfecho da história. E a professora, segurando a próxima figura, mostrou Daniel ajoelhado em seu quarto orando a Deus. Ele não se curvava aos deuses daquela terra, e nem observava os decretos do rei que proibiam tal prática. A outra figura mostrava um grupo de homens movidos pela inveja. Eram os conselheiros do rei informando que Daniel desobedecia deliberadamente suas leis, e pediam sua punição, que era ser jogado na cova dos leões. Logo em seguida, a professora colocou mais uma figura no quadro, mostrando Daniel andando no meio dos leões. Notei que seu semblante era calmo, e nós, crianças, estávamos mais assustadas do que ele. A professora, neste ponto da história parece ter lido meu pensamento, e contou-nos que Deus estava com ele, animando e confortando seu coração.

Quase no fim da história, mais uma figura: o rei no alto da cova, com as mãos em forma de funil, gritando: “Daniel, servo de Elah, o Deus Vivo! Será que o teu Deus, a quem tu serves diariamente, pôde livrá-lo dos leões?”. E a nova figura nos mostrava Daniel respondendo lá do fundo da cova: “Ó caro rei! Vive para sempre! Eis que o meu Deus enviou o seu anjo, e este fechou a boca dos leões para que não me ferissem. Pois Elah, Deus, considerou-me inocente aos seus olhos...” Em seguida, a próxima figura nos mostrava um Daniel sorridente ao lado do rei.

Os anos se passaram e as crianças desta história envelheceram. Porém, “Daniel na cova dos leões” é sempre nova e continua a encantar crianças e adultos de hoje. Ela nos deixa uma lição preciosa: que nossa obediência a Deus esteja sempre em primeiro lugar sob quaisquer circunstâncias, por mais adversas que estas sejam. E Deus fará sempre o melhor, pois seu cuidado não falha. O salmista em um dos salmos, afirma:

O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia” (Salmo 34:7-8)

Daniel provou a fidelidade de Deus, viu de perto a morte, mas saiu ileso daquela cova. O impossível acontece quando obedecemos e confiamos nas providências de Deus.

Daniel honrou a Deus, e Deus por sua vez honra aqueles que lhe são fiéis.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz

sábado, 17 de fevereiro de 2018

CAMINHO SEGURO




“Mostra-me o teu amor fiel já pela manhã, porque confio em ti.
Mostra-me o caminho por onde devo andar
porque minha oração é sincera” .
(Salmo 143:8 Bíblia Viva).


 É bastante difícil destacar um versículo dentre os doze deste salmo.
É como tentar separar fragrâncias de um perfume ou, ainda, tentar decifrá-las.

O salmista sabe que há um Deus pronto a ouvi-lo, e esta é a razão porque ele começa com a expressão: “Atende Senhor, a minha oração; dá ouvidos às minhas súplicas”.

Como é animador ter um Deus à disposição dos seus filhos. Um Deus que ouve e responde segundo a sua fidelidade e justiça.

O salmista deseja ouvir sua voz pela manhã, manifestação sublime da sua graça.

Desejamos ouvi-lo pela manhã? Então que tal convidá-lo a sentar-se ao nosso lado e deixar que Ele nos fale.

Quanto barulho há durante o dia, muitos afazeres e compromissos.
Mas pela manhã é o melhor tempo para nossa alma envolver-se com o clima celestial.

E o salmista queria ouvir sua voz pela manhã. Longe das correrias do palácio, dos problemas do reino. Queria estar a sós com seu Deus Maravilhoso.

“Mostra-me o caminho...” Somente o Deus da graça pode conduzir-nos por um caminho seguro.

No decorrer do dia podemos ficar assustados com os caminhos que aparecem. Quantas encruzilhadas difíceis!

Ele quer conduzir nossos pés de forma segura pelo caminho da paz, da proteção, do conforto, da bênção, da vitória.

Não deixemos para procurá-lo somente à noite, mas que à noite possamos agradecer-lhe pelos cuidados e proteção durante o dia, fruto da nossa oração pela manhã.

Que assim seja.

De Meditações nos Salmos

Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

FICA, SENHOR, COMIGO.



“Fica conosco, pois é tarde, e o dia já está chegando ao fim!”
Então, Ele entrou para ficar com eles. (Lucas 24:29) 

Fica, Senhor, comigo. A noite se aproxima, já é tarde.
A escuridão é densa, não há estrelas no firmamento.
Tudo é sombrio à minha volta.

Fica, Senhor, comigo. Toma lugar à mesa e reparte o pão.
Abençoe a minha casa e faça parte dela.
Sua presença ilumina a mais medonha escuridão,
Pois és a própria luz que tudo e todos resplandece.

Fica, Senhor, comigo. A estrada é pedregosa,
É abrigo de bandidos que espreitam no caminho.
Tenho medo, Senhor.

 Fica, Senhor, comigo. Prossiga tua fala mansa, mas cheia de poder,
Que mantiveste ao longo da jornada,
E só assim, Senhor,  encontro a calma e a paz tão desejadas.

Fica, Senhor, comigo. Lá fora a noite é fria.
O vento grita bem alto, assusta, e eu perco toda paz.

Fica, Senhor, comigo.

Por certo, ao raiar de um novo dia,
O sol terá um brilho redobrado,
E a vida fluirá mais bela e radiante.


Fica, Senhor, comigo.

OAM

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

ISMÁLIA COM CRISTO




04/02/1952 - 30/01/2018


Então ouvi uma voz do céu, que dizia: 
Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. 
Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanham”. (Apoc.14:13)

Este blog deseja homenagear com todo o carinho,

Ismália, que foi casada com meu irmão José, caçula dos cinco irmãos, já com Cristo desde 24 de outubro de 1991. Neste último trinta de janeiro nos deixou, para desfrutar do descanso que Cristo lhe conquistou na cruz do calvário.

Deixou o filho Estêvão, casado com Angélica, e os netos Victoria e José; Marília, casada com Anderson e o neto Gustavo, e a caminho a bisneta Lorena.

Na vida cristã desceu às águas do batismo em 28 de janeiro de 1979, confessando a Jesus Cristo como seu único Salvador e Senhor, até sua partida. Sempre animada, deu tudo de si para seus filhos e netos, e aos amigos nunca negou seus favores.

Ismália deixa uma lacuna no meio cristão e familiar, sem dúvida difícil de ser preenchida, mas deixa, ao mesmo tempo, um exemplo de guerreira destemida, e mãe devotada. Quando nestes dias há carência de pessoas com tais nobrezas,
quando famílias estão se esfacelando, o alento nos vem olhando para vidas como de Ismália.

Resta-nos agradecer a Deus pela sua vida, embora relativamente curta, mas com raízes profundas e fortes. Que seus filhos, herança do Senhor, e que foi admiravelmente administrada por ela, colham e valorizem seus frutos, desejando que seus descendentes os saboreiem com alegria.

E como nos escreveu o apóstolo do amor, “Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor”.


A Deus toda a honra e glória pela vida de Ismália.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

NAS ASAS DE DEUS

  

Como a águia que desperta sua ninhada paira sobre seus filhotes,
e em seguida estende as asas para apanhá-los,
carregando-os sobre elas, o Eterno sozinho o levou;
nenhuma divindade estrangeira o ajudou!” (Deut. 29:11,12)

Muitos rejeitam a leitura do Velho Testamento, e apresentam uma série de argumentos, dentre os quais que Deus é vingativo, que pune as pessoas sem piedade, e se alongam em uma infinidade de lamentáveis razões. Pelo contrário, Deus é bondoso e compassivo com as pessoas, e sua graça se estende por toda a Bíblia, e consequentemente inicia pelo Velho Testamento.

Os versículos que norteiam esta meditação nos dão uma agradável ideia da maneira carinhosa de como Deus tratava o povo de Israel. Na libertação do jugo egípcio, ele se apresenta ao povo como águia – o pássaro gigantesco – que cuida de sua ninhada. Deus os carregou sobre suas asas, livrando-os dos perigos existentes pelos caminhos ardentes e pedregosos do deserto. 

Mais tarde, Moisés em seu último canto, como se despedindo do povo de Israel, realça novamente a bondade e o amor de Deus, e usa a figura da águia. O povo foi encontrado à mercê de animais bravios, sofrendo as agruras de um deserto, quando foi protegido por Deus. Como a águia, despertou o povo com as forças exauridas, estendeu suas asas gigantescas, e os carregou amorosamente.

Sim, Deus no Velho Testamento revela sua graça e vale a pena descobri-la em cada página. Quando chegamos ao Novo Testamento encontramos a graça personificada em Jesus Cristo, e o apóstolo João assim escreve: “E da sua plenitude todos nós temos recebido, graça sobre graça. Porquanto, a Lei foi dada por intermédio de Moisés; mas a graça e a verdade vieram através de Jesus Cristo”.(Ev. João 1:16,17). E o evangelista Lucas escreve: E Jesus se desenvolvia em sabedoria, estatura e graça na presença de Deus e de todas as pessoas”.(Ev.Lucas 2:52) 

A graça de Deus nos alcançou nas profundezas de nosso pecado, estávamos nas mãos de satanás sendo por ele atacados, “mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),  e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus”(Efes. 2:5,6)   

Com toda urgência devemos reavaliar nossa leitura da Bíblia como um todo, e descobrir nela o Deus de toda a graça, que na bendita pessoa de seu Filho deu sua vida por nós na cruz, e como a águia que protege seus filhotes, nos cobre com seu sangue, e nos purifica de todos  os nossos pecados.

Que tal  confiarmos nele de todo o coração, e repousar debaixo de suas asas?.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A CASA DA MOEDA DE DEUS






“... Nós realmente não sabemos quem colocou nosso dinheiro nas sacas de trigo!”  
Contudo, o servo administrador simplesmente lhes assegurou: “Ficai em paz, e não tenhais medo!
Foi o vosso Deus e o Deus de vosso pai quem vos colocou um tesouro nas sacas de cereal,
pois recebi em minhas mãos toda a prata que pagastes”. (Gên.43:22,23)

Há várias histórias comoventes registradas na Bíblia, que por certo nos levam às lágrimas. Esta é uma delas que tão profundamente fala aos corações. José do Egito, como é conhecido, revela um jovem compromissado com Deus, que marcou seu caminho, e que o levou a ser uma bênção para sua família e para a nação do Egito.

Em cada passo vemos o poder de Deus agindo. No começo, em meio a tanto sofrimento, parece que Deus se esqueceu do jovem, que o abandonou no cárcere vítima de calúnia, amargando uma longa prisão. Entretanto, Deus vai iluminando sua vida, como os primeiros raios de sol numa manhã fria, e que logo aquece tudo e todos.

Entre as múltiplas manifestações divinas, há uma que muitas vezes nos escapam. Quando seus irmãos voltavam para sua terra, ao abrirem os sacos de cereais, se depararam com o valor pago por eles. Era exatamente o mesmo valor restituído sem que soubessem. Ao voltarem com Benjamin, além do dinheiro necessário para a nova aquisição de cereais, levaram o dinheiro encontrado para ser devolvido. E temerosos, contaram ao administrador de José, mas este apresenta a seguinte informação: “Ficai em paz, e não tenhais medo! Foi o vosso Deus e o Deus de vosso pai quem vos colocou um tesouro nas sacas de cereal, pois recebi em minhas mãos toda a prata que pagastes”. Notaram que milagre esplêndido? O valor do cereal foi recebido pelo administrador, que afirmou ser Deus quem colocou o dinheiro em cada saco – um tesouro -. Deus sempre está nos surpreendendo com seus milagres.

Noutra ocasião, milhares de anos após, novamente Deus abriu sua “Casa da Moeda”, e mandou que Pedro apanhasse um peixe e tirasse de sua boca uma moeda para pagar o tributo do templo: Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti.”(Mat.17:27). Outro milagre maravilhoso – a certeza de encontrar o peixe com um moeda dentro de sua boca -!

A história de José do Egito, nos aponta cores fortes para o Senhor Jesus, e nos deve levar a entender todos os seus detalhes, pois assim como José, Jesus foi maltratado, odiado, rejeitado, mas depois foi exaltado e recebido na glória. Ele quer que façamos a melhor descoberta, encontrando dentro do nosso coração um tesouro precioso, que é a sua Palavra, que nos garante vida eterna.

Que o milagre da salvação surpreenda a todos, e que jamais seja despercebido, mas   abraçado e recebido com a maior alegria.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©












sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

JESUS, O AMIGO INSEPARÁVEL

  



Este é um Salmo encantador. Os dez primeiros versículos apresentam um poema de louvor e de ações de graças pela fidelidade do Senhor que ouve o clamor dos aflitos. “Clamou este aflito e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações” (v.6). O restante do salmo nos transmite uma lição de sabedoria, ensinando-nos que quem deseja ser feliz deve temer ao Senhor.

É Davi o seu autor. Nada sabemos sobre sua idade ao escrevê-lo, mas sabemos de sua triste recordação do acontecimento relatado no livro de  primeira  Samuel 21:10 a 22:11, quando perseguido pelo rei Saul foi buscar ajuda de Abimeleque, o sacerdote,  e refúgio na casa do Senhor, onde  encontrou  libertação de todos os seus temores.

Quantas vezes as circunstâncias nos cercam e nos afligem, levando-nos à atitudes covardes e vergonhosas.

E Davi tem uma fórmula ideal para mim e para você: Buscar ao Senhor.

Lamentavelmente o Senhor é sempre o último que procuramos. Armamos nossos planos, elaboramos nossos cálculos, colocamos nossa vontade à frente... e levamos tudo pronto numa bandeja ao Senhor. Davi aprendeu que o Senhor deve ser consultado e informado  com antecedência.

Outra experiência que Davi compartilha é o fato de ser acolhido pelo Senhor: “Ele me acolheu”. Nos apresenta a figura é de uma mãe carinhosa que acolhe o filho nos braços e ouve seus problemas. É nos braços do Senhor que ele quer nos ensinar.

Por fim, declara: “Livrou-me de todos os meus temores”.  Como consequência, houve uma libertação emocional.

Quantas decepções e lágrimas poderiam ser poupadas e quantos amigos deixariam de sofrer as nossas dores!

 Temos algum plano em mente? Uma aflição nos perturba? Uma amizade desfeita? Uma dor física? Busquemos ao Senhor como Davi. Ele sempre está presente querendo manifestar-se a todos nós. “Perto está o Senhor dos que tem o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido” (v.18).

Muitas vezes as nuvens escuras encobrem o sol no firmamento, mas lá está ele sempre presente, mesmo na forte tempestade.

O Senhor quer nos acolher como fez com Davi, para depois ouvir de seus lábios:
“Provai e vede que o Senhor é bom”.


 Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

SUAS PROMESSAS ESTÃO SENDO CUMPRIDAS? OU NÃO?










 “Quando iam pelo caminho, disse-lhe um homem: 
Seguir-te-ei para onde quer que fores’.(Lucas 9: 57)






O novo ano ainda repercute dentro de nós. Lembramos dos cumprimentos dos amigos e familiares, do almoço farto, das conversas desperdiçadas, e também dos presentes ganhos no Natal. São agradáveis tais recordações.

E das promessas feitas na passagem do ano?  Elas estão sendo cumpridas ou já foram esquecidas? Promessas de mudanças de atitudes na família, reconciliação acompanhada de perdão, refazer a amizade perdida, esclarecer algum mal entendido, enfim, tanta coisa prometida. Sem dúvida, se foram cumpridas o novo ano se descortina na maior felicidade.

Mas há ainda promessas no campo religioso. Iniciar o novo ano lendo regularmente a Bíblia, assistir aos cultos da igreja, amar com mais intensidade seus irmãos na fé e estreitar os laços fraternos, enfim, ser mais cuidadoso nos assuntos espirituais. E essas promessas, estão sendo observadas?

No texto que se destaca nesta meditação há uma promessa que chama nossa atenção. Por sinal muito semelhante às que muitos fazem em nossos dias.  Um homem ficou maravilhado com o ensino de Cristo e de seus milagres relatados neste capítulo do evangelista Lucas. A multiplicação dos pães e peixes, a bendita confissão do apóstolo Pedro, depois da transfiguração de Jesus, a cura do jovem lunático, em seguida o exemplo de humildade abençoando uma criança, e por fim o amor pelo povo samaritano. Todas essas manifestações impactaram aquele homem, e no calor do seu coração, disse a Jesus: “Seguir-te-ei para onde quer que fores”. E Jesus percebendo que não passava de mera emoção, respondeu-lhe: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Nada sabemos sobre a atitude deste homem depois de ouvir Jesus. Seu entusiasmo estava longe de ser uma conversão genuína, pois seguir a Jesus é decisão da alma que não mede as circunstâncias.

Talvez suas promessas tenham sido feitas no calor das emoções, daí a razão de não serem cumpridas. Entretanto, ainda há tempo para correr após elas.

Já as promessas de caráter espirituais devem ser levadas a sério, mesmo. Devem partir do fundo do coração, proveniente de uma convicção extraída da Palavra de Deus. Não devem ser feitas movidas pela emoção, pois estas são como águas agitadas que depois voltam à normalidade. Renove suas promessas ainda hoje, e peça ao Senhor Jesus que te ajude a cumpri-las, pois, sem dúvida,  seu desejo é andar pelos seus caminhos e fazer a sua vontade.

Só assim este ano será excepcional para você, concedendo-lhe uma nova experiência da graça de Deus sobre sua vida. Não desanime, pois se nossas promessas são fracas e falhas, as de Jesus são incomparavelmente fiéis e verdadeiras. Jesus cumpre o que nos promete. Esta certeza nos dá o apóstolo Paulo: “Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, todas têm em Cristo o “sim”. Por isso, por intermédio dele, o “Amém” é proclamado por nós para a glória de Deus. (II Cor.1:21)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©